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The Hills

Oioi! Voltei e dessa vez realmente não demorei!
Bom galera eu comecei uma fic, de minha autoria, gostaria que vocês dessem uma olhada.
Não é a que eu falei no cap anterior que postaria! É outra, uma que eu tive a idéia essa semana aí.
Pliss, vão no meu perfil e dêem uma olhada na fic nova, okay?? Se vocês gostarem, votem e cometem para eu continuar
Ela é Brumilla também gente só não é intersexual.

Ps.: A data do niver da Brunna não é esse, mas pra mudar a data teria que mudar as outras datas na história e dar muito trabalho, então ficou essa mesmo okay? Bjos!

Boa leitura!






3 de março, 2016

O relógio pendurado na parede fazia o seu habitual tic tac enquanto Ludmilla encarava o teto sentada no pequeno sofá daquele cômodo. Ela tinha vontade de socar a parede cada vez mais que sua mente martelava-a e viajava em pensamentos da conversa que tivera há minutos antes.

- Menina Ludmilla! Arrasando como sempre.

Assim que a sua banda se despediu do público e desceu do palco, Ludmilla foi recepcionada por Paul, dono do pub. Estranhou a princípio, mas sorriu em sua direção.

- Ei, Paul. Como vai? – Falou um pouco sem graça. Era impressionante como ele apenas a cumprimentava, como se o resto da banda não existisse.

- Estou ótimo! Queria lhe apresentar o Manuel. – Ludmilla nem tinha percebido a presença do outro homem ao lado de Paul.

- Prazer, Ludmilla. – Ela apertou a mão do homem mais velho.

- Manuel veio exclusivamente para ver sua apresentação. Graças a mim, que insisti para que ele viesse. – Paul disse e Ludmilla franziu o cenho um pouco confusa.

- Estou procurando alguém para cantar na 19ª edição do baile anual de caridade. – Manuel se explicou. – Ele reúne mais de 500 pessoas e é realizado com a finalidade de recolha de fundos para uma variedade de organizações de apoio a crianças. Andei por Miami inteira e não achei voz que me agradasse melhor que a sua.

- Ah...

- Manuel tem uma proposta para você que...

- Para mim? Olha, acho que você confundiu algo. – Ela interrompeu Paul e Manuel franzi o cenho em sua direção. – Somos uma banda, não sou cantora solo.

- Eu... Bom, achei que, talvez, você pudesse fazer uma apresentação só...

- Não, isso não vai acontecer. – Disse antes que Manuel terminasse de falar.

- Ludmilla. – Paul fez uma pausa, segurou seus ombros, se afastando um pouco de Manuel para que assim pudesse conversar a sós com a garota. – Você não tem que carregar aquelas pessoas nas costas.

- Paul...

- Não. Me deixe terminar, por favor. – Paul interrompeu-a de modo gentil, e ela apenas assentiu engolindo seco. – Manuel é dono de uma empresa multinacional, tem uma boa proposta em dinheiro e você precisa, Ludmilla. Mas ele não quer uma banda de rock, ele quer apenas o seu talento, a sua voz. – Ele respirou fundo. – Convenhamos que você é o único talento dessa banda.

Ludmilla o olhou incrédula.

- Então por que ainda nos deixa tocar aqui? – Cruzou os braços, irritada com as palavras do homem.

- Ludmilla... Não vamos discutir sobre isso agora, apenas aceite a proposta que ele lhe fizer.

- Não vou aceitar nada! Me fale porquê nos deixa tocar aqui se nos acha sem talento?

- Eu não disse isso...

- É claro que disse! Você acabou...

- Tá! Se quer tanto saber, estou fazendo um favor para o seu pai! Um favor que devo a ele de anos. –  Ludmilla arregalou os olhos, incrédula demais para dizer qualquer palavra.  – E como eu disse Ludmilla, te acho extremamente talentosa. Mas é apenas você! – Paul desviou seu olhar para mesa em que Marcos, Cacau e Yris estavam sentados conversando e bebendo. – Eles são ruins, você os salva, não estrague isso.

Se retirou, deixando a menina ali, em pé e completamente chocada.

- Toc, toc! – Ludmilla deu um pequeno sorriso quando viu sua amiga colocar apenas a cabeça para dentro do pequeno camarim. Cacau viu como sua amiga parecia aflita e entrou, aproximando-se. – O que houve? – Sentou-se ao seu lado.

- Não é nada... – Ela respondeu forçando um sorriso.

- Ah vamos lá, você sabe que pode me contar. – Ludmilla estava pensativa, encarando Cacau.  – É seu pai? Ele piorou?

- Não, ele está bem, na medida do possível, é claro... – Respondeu ainda alheia aquela conversa.

- Então... O que é? – Ela perguntou, acomodando-se contra o encosto do sofá. – É a professora?

- O quê? Não! Claro que não! – Exclamou mais alto, fazendo-a levantar uma das sobrancelhas. – Cacau eu estou bem, é sério.

- Sei... – Cacau lhe lançou um olhar desconfiado.  – Bom, a Yris topou ir pra LIV, e o Romin vai tocar lá hoje.

- Sério?

- Sim! Mas ele deve entrar lá pelas 2 horas. Se você quiser ir... – Deixou a pergunta no ar.

- Sua namorada vai colocar pra dentro? – Ele deu um sorriso e balanço a cabeça positivamente.

- De graça e com open bar.

- Eu topo! – Ludmilla falou, um pouco mais animada.

- Ótimo! – Ela deu um risinho antes de prosseguir.  – Será bom pra você, sabe... Beijar uma boca diferente que não seja a da sua professora. – Cacau zombou e Ludmilla revirou os olhos.

- Você é ridículo! – Cacau soltou uma gargalhada gostosa que foi impossível para Ludmilla não sorrir também. Mas seu sorriso morreu aos poucos ao se lembrar de algo. – Espera... Cacau, que dia é hoje? – Ela olhou confuso.

- Sei lá, dia 3? – Respondeu, dando de ombros.

- Oh... Merda!

***

Renatinho estacionou o carro em frente a casa amarela. Naquela tarde, Brunna foi completamente surpreendida por seus dois amigos batendo na porta da sua casa. Eles carregaram-na para o shopping assim que a loira disse que passaria seu aniversário enfurnada dentro de casa. Mário Jorge obviamente não aceitou, Renatinho muito menos. Eles fizeram compras, foram no cinema, passaram a tarde juntas como velhos amigos.

- Obrigado meninos, vocês salvaram o meu aniversário!

- Você deveria ter feito uma festa, Bru. – Mário Jorge, que estava no banco de trás, disse.

- E chamar quem? Vocês dois e meus pais? – Riu sem humor.

- Deveria sair mais, conhecer pessoas novas. – Renatinho falou desligando o carro. – Ainda mais agora que seu marido está viajando muito.

- Ele disse que essa é a última vez. – Diz com a voz enfadada. Renatinho revirou os olhos.

- De qualquer forma, sua vida está muito monótona.

- Obrigada, Renato! – Falou de forma irônica.

- Só estou comentando a verdade...  – Murmurou.

- Tem certeza que não quer que a gente fique? Podemos lhe fazer companhia... – Mário Jorge interrompeu antes que Renatinho falasse mais alguma besteira.

- Não precisa, eu vou ficar bem. Sério!

- Podemos aproveitar o resto da noite, já faz um tempo que não saímos. – Renato falou com um sorriso.

- Eu...

- Ou você prefere passar a noite assistindo série?

- Como sabe que vou fazer isso? – Renatinho soltou uma risada.

- Eu conheço você, Gonçalves. – Sorriu de forma cínica. – Você tem uma vida extremamente desinteressante.

- Certo. – Ela lançou um olhar debochado. Se Renatinho ao menos soubesse o quanto interessantes suas noites quentes estavam sendo. – Mas agora, a única coisa que eu quero é relaxar na minha cama.

- Você é chata. – Renatinho resmungou, recebendo um beijo na bochecha de Brunna.

- Obrigada por hoje. – A loira murmurou lhe dando um abraço apertado.

- Não foi nada. – Ela sorriu de volta e apertou-a contra seu corpo.

Brunna se despediu de Mário Jorge lhe dando também um abraço forte e desceu do carro.

A loira entrou em casa e não deu praticamente um passo quando seu celular começou a tocar novamente. Revirou os olhos e ignorou a chamada ao ver de quem se tratava.

O pacote com o presente de Christian estava sobre a mesa, ela havia recebido logo pela manhã, mas não fez questão nenhuma de abrir. Também continha um bilhete parabenizando-a, declarando todo o seu amor pela loira e o quanto estava mal por não poder estar com ela hoje.

Seguiu o seu caminho até o banheiro, precisava de um banho relaxante. Encheu a banheira com água morna e acrescentou algumas gotas de óleos essenciais. Retirou as peças que lhe cobriam, prendendo o cabelo em um coque alto, para cuidadosamente, entrar na banheira e relaxa na água morna. Fechou os olhos soltando um longo suspirou de satisfação. Tinha tempo que não tomava um banho quente e gostoso como aquele. Era seu dia, ela merecia.

Mas foi questão de minutos para que aquele barulho irritante do seu celular trouxesse seu mal humor à tona. Já tinha recebido ligações de todas as pessoas possíveis. Seus pais, colegas do trabalho, seu irmão, sua cunhada, seus sogros. Sua manhã e até mesmo sua tarde foram lotados de ligações, mas uma em especial ela fez questão de ignorar o dia todo. E era justamente quem estava ligando-a nesse exato momento.

- Alô. – Diz de forma amarga.

- Brunna? Finalmente! Por que você não me atendeu o dia todo?

- Não estava em casa.

- E estava aonde?

- Sai com a Renatinho e Mário Jorge.

- Perguntei pra onde?

- Não interessa, Christian! – Esbravejou.

- Claro que inte...

- Foi só para isso que me ligou? Então, me desculpa mas irei desligar, pois você está interrompendo um momento valioso.

- Bru, espera.

Brunna esperou alguns segundos antes de responder:

- Sim? – Ele suspirou.

- Parabéns meu amor, queria poder ter lhe parabenizado mais cedo, mas você não atendeu, eu lhe mandei entregar um presente, espero que tenha gos...

- Obrigada Christian, era só isso? – Cortou-o de forma rude. Queria fazê-lo sentir na pele sua indiferença.

- Era, mas...

- Ok, tchau. – E desligou.

Brunna respirou pesadamente e continuou a encarar o Iphone 6s por longos segundos até por fim desliga-lo.

Quando a loira saiu da banheira, enxugou-se suavemente com uma toalha de algodão e aplicou em seu corpo uma loção corporal demoradamente. Sentiu um calafrio percorrer por todo seu corpo quente ao sair do banheiro. Seguiu em direção ao seu quarto, secou-se brevemente e vestiu um short de algodão e uma blusa de mangas compridas. Quando finalmente deitou-se na sua cama quentinha, o barulho incessante da campainha se fez presente.

Brunna mordeu o lábio inferior. Ela não estava esperando por ninguém, mas sabia muito bem quem  poderia ser. Se levantou, descendo as escadas rápido. Quando abriu a porta um sopro de vento frio envolveu-a e ela estremeceu, mas não foi exatamente pelo vento. Seu coração deu um salto quando seu corpo foi literalmente arrancado do chão, LudmillaR envolveu seus braços ao redor da cintura da professora, juntando seu corpo quente ao dela em um abraço caloroso.

- FELIZ ANIVERSÁRIO BRU! – Ludmilla pegou a loira completamente de surpresa quando lhe deu um beijo.

Brunna sentiu algo diferente dentro do peito, não pode deixar de suspirar ansiosa quando a língua de Ludmilla percorreu seus lábios deslizando lentamente, para logo depois sugar o mesmo, lhe deixando tonta com aquele contato.

Quando as línguas finalmente se encontraram, os dedos de Brunna apertaram com força os cabelos da outra, fazendo-a sorrir contra seus lábios e aprofundar mais ainda aquele beijo delicioso. A professora deslizou as mãos por dentro da camisa de Ludmilla, arranhando suas costa de cima para baixo, unindo seus corpos mais ainda. Seus dentes puxaram o lábio inferior da morena e por fim terminou aquele beijo com um selinho longo.

- Obrigada. – Agradeceu ofegante e com um sorriso tímido, fitando-a nos olhos sem parar. –  Vem, entra.

Ludmilla entrou e olhou em volta, parando seu olhar sobre algo em cima da mesa. Um presente, provavelmente do marido dela.

- Oh, droga... – Murmurou para si mesma. – Eu esqueci o seu presente, Bru. – Brunna observou-a, antes de sorrir brevemente.

- Não precisa. – A loira aproximou-se da morena com um sorriso que Ludmilla conhecia bem. – Por que a gente não sobe e você me dá uma ótima noite de presente? –   Brunna sussurrou, Ludmilla sorriu e fechou os olhos por um momento. Quando os abriu, seus olhos brilhavam, iluminando o rosto bronzeado.

Ludmilla esticou os braços envolvendo a cintura da mais velha.

-  Eu tenho uma ideia melhor... – Brunna franziu o cenho.

- O que é melhor do que uma boa foda? – A loira murmurou, puxando-a de encontro ao seu peito. – O que é melhor do que eu e você na minha cama, Ludmilla? – A loira provocou, dando-lhe um beijo na mandíbula. Ludmilla estremeceu, incapaz de disfarçar o efeito que o calor da boca dela lhe provocava.

- Porra, você... – Ludmilla fechou os olhos. – Eu odeio quando você faz isso.

- Isso o quê? Mas eu não fiz nada... – Brunna riu. – Vem, vamos subir.

Brunna a puxou pela mão e virou-se de costas para subir as escadas. Ludmilla foi mais rápido e agarrou sua cintura, trazendo-a contra seu peito e encostando seu membro contra a bunda dela.

- Nós ainda vamos fazer isso... Ah se vamos. – O corpo bronzeado estremeceu com voz rouca e o hálito quente em seu rosto. – Mas não agora.

- Não? – Brunna soltou um gemido abafado com o beijo molhado que recebera em seu pescoço.

- Não. Agora você vai subir, colocar uma roupa linda pra mim e nós vamos sair para comemorar o seu aniversário. – Ludmilla falou, mas Brunna franziu o cenho e virou seu corpo para encarar a mais nova.

- Sair? – Ludmilla suspirou levemente, enquanto via a loira lhe encarar com certa cautela. – Sair pra onde Ludmilla?

- Vou te levar para a melhor boate de Miami. – Seu sorriso era brilhante, diferente de Brunna que apenas a encarava séria.

- Boate? – A loira riu com sarcasmo. – Enlouqueceu?

- Bruu...

- Não, Ludmilla. – Desvencilhou-se. – Por acaso tenho cara de quem frequência boate? – Ludmilla revirou os olhos em puro tédio. – E pior, já pensou algum aluno me vê com você em uma boate? Ou algum amigo do meu marido?

- Blá, blá, blá. Você se preocupa demais, por que apenas não confia em mim? – Brunna levantou uma das sobrancelhas.

- Confiar em você?

- Sim, eu quero fazer algo por você Brunna. - Ludmilla pega sua mão. – Está na hora de mudar essa rotina, eu quero trazer para você as coisas novas que passam pela sua frente mas que seus olhos não querem ver. Você precisa mudar esses seus costumes, precisa correr atrás das novidades, precisa começar a enxergar o mundo do próximo também e ver que tudo, tudo aquilo que passa por você pode sim ser uma novidade. Você precisa principalmente parar de deixar seu marido controlar sua vida. – Brunna engoliu seco. – Já percebeu que, mesmo estando longe, ele ainda controla sua vida?

- Isso não é verdade... – Murmurou, abaixando a cabeça.

- É sim! É sim, olha como você não se permite. Você tem medo, e foi aquele babaca que colocou dentro de você. – Ludmilla disse. – Aposto que você faz tudo que ele manda, como se a opinião dele fosse a sua também, por obrigação.

Brunna quase bufou de frustração, Ludmilla estava completamente certa. Tinha que reconhecer que, apesar de sempre acreditar que o casamento deles era perfeito, nunca existia a parceria e cumplicidade que deveria existir entre um casal. Durante anos, foi ele quem sempre tomava todas as decisões, e ela raramente protestava.

- Merda, Oliveira! Você tem razão. Idiota! Eu te odeio! – Brunna lhe deu um soco fraco no ombro e Ludmilla riu.

- Quero poder comemorar seu aniversário junto a você, Bru. Vou fazer ser único. – A morena acariciou sua nuca e a loira mordeu o lábio, ansiosa.

- Você não acha que estou muito velha pra isso não? – Perguntou e Ludmilla percebeu um pouco de insegurança em seu Ludmilla tom de voz.

- Não Bru... Você não é velha. – Brunna deu um sorriso de lado. – Vá lá se vestir.

- Eu não faço a mínima ideia do que vestir para ir numa boate...

- Não se preocupe com isso, vista o que lhe fizer se sentir confortável. – Ludmilla beijou a lateral do pescoço dela. Ao se encararem, a morena sorriu dando-lhe um beijo nos seus lábios. – Tenho certeza que qualquer roupa fica linda em você.

Brunna se derreteu toda.
O perfume dela, o toque, o olhar, o beijo molhado. Tudo nela era um atrativo que deixava a loira com as pernas bambas.

- Certo, eu já volto. – Sua voz saiu baixa, seu corpo todo tremia.

- Não se atrase, Bru. – Brunna arrancou até seu quarto, quase caindo no meio da escada.

A loira sentia algo estranho dentro de si, ela não saberia dizer o que exatamente. Era bom, mas algo lhe dizia que era ruim. Estava confusa enquanto procurava no seu armário algo para vestir, só pensava em como queria conhece-la a fundo, conhecer cada mínimo detalhe da morena, não importava quanto tempo levasse. Ludmilla parecia ter uma mente tão brilhante, um coração tão grande. Brunna internamente achava-a adorável.

A professora ficou em dúvida entre duas peças, optando por colocar um vestido cinza bem clarinho quase como um branco, bem colado ao corpo. Suas costas eram abertas e suas mangas passavam um pouco do cotovelo. Brunna fixou os olhos no próprio reflexo e sorriu quando viu que Ludmilla olhava-a através do espelho, parada na entrada do seu quarto.

- O que acha? – A professora perguntou.

A loira se encarou mais uma vez no espelho e se deu conta de que precisava de uma maquiagem básica, pelo menos. Focou seu olhar novamente em Ludmilla e percebeu como a mais nova encarava sua bunda descaradamente. Brunna segurou uma risada, sabendo como ela ficaria maluca vendo-a naquele vestido a noite inteira.

- Ludmilla? – Chamou novamente, a morena piscou os olhos algumas vezes antes que encara-lá através do espelho.

- Oh... me desculpa, estava distraída. – Diz se aproximando.

- Eu percebi. – Brunna soltou uma risada baixa.

No momento seguinte, Ludmilla estava atrás da loira, cruzando os braços em sua cintura.

- Eu estava aqui pensando... Quando é que você vai deixar eu comer essa bunda maravilhosa hein?

- Ludmilla!

- O que? – Encarou os olhos castanhos pelo espelho. Brunna tinha as bochechas coradas. – Você nunca fez anal?

- Não. – Sussurrou tímida.

- Meu Deus, o seu marido já te comeu de quatro pelo menos?  – Brunna mordeu o lábio e abaixou a cabeça. – Quanto mais eu conheço desse cara mais certeza eu tenho que ele dá o cu!

- Ludmilla! – A loirs se desvencilhou dos braços da morena. – Christian não é gay.

- Eu não teria teria tanto certeza disso. – A professora bufou.

Brunna não respondeu, entrou no banheiro e trancou-se. E enquanto passava uma maquiagem rápida, pensava em como Ludmilla às vezes passava do limite. Pensar em seu marido gay era o cúmulo. Tudo bem que Christian era um homem muito difícil de lhe dar, sempre fora um homem metódico, egoísta, com o comportamento explosivo sem razão, atitudes muito egocêntricas muito centrado nele mesmo, preocupado só com os seus objetivos. Além do fato de ignorar seu desejo de ser mãe.

Desde o começo do namoro a loira notara que o sexo não era bom, mas Brunna achava que era normal e que sexo em si talvez não fosse isso tudo que as pessoas falavam, afinal, ela nunca teve outras experiências com outros homens. Christian era um pouco frio às vezes, o sexo entre eles nunca foi muito frequente e sempre foi feito da mesma maneira. Ele também era muito egoísta na cama, queria que só ela fizesse oral nele e praticamente não fazia nela, e quando fazia era uma chupada tão seca, sem graça e sem tesão. Voltando ao passado, a loira não pôde deixar de perceber o quanto aquilo tudo era horrível olhando agora. O quanto o sexo com seu marido durante não só o namoro como no casamento, era horrível e sem qualquer tesão comparado ao com Ludmilla. Talvez...

Brunna respirou fundo negando com a cabeça. Não, Christian não era gay. Aquilo era loucura, ela realmente estava cogitando essa possibilidade? Que tipo de gay se casaria com um mulher e continuaria com ela por 7 anos? Pior que isso, que tipo de homem, sendo gay ou não, fica com uma mulher durante 15 anos apenas para se esconder ou iludi-la? Aquilo era totalmente sem caráter, Christian não era assim.

Brunna colocou alguns acessórios como brincos, bracelete, anéis, e uma maquiagem leve que ressaltava seus olhos. Saiu do banheiro já completamente pronta, mas não viu Ludmilla. Desceu as escadas e sorriu com a imagem de uma morena um pouca emburrada sentada no sofá, a loira pigarreou chamando a atenção dela.

- Estou pronta, podemos ir? – Brunna soube disfarçar bem, mas a verdade é que suas pernas estavam moles com o olhar faminto de Ludmilla em seu corpo.

- Ah... Sim, claro. – Ludmilla desviou o olhar e limpou a garganta. – Você está linda...

- Obrigada. – A loira sorriu tímida. – Você também está linda.

Ludmilla vestia um short preto que chegava até metade de suas coxas, nos pés usava seus inseparáveis coturnos e na parte de cima tinha uma camiseta regata com listras horizontais brancas e pretas junto a sua famosa jaqueta de couro. Seus cabelos estavam soltos e um pouco bagunçados, mas o que mais deixava Brunna boba era como Ludmilla conseguia ser tão quente sem usar uma grama ser quer de maquiagem. Ela não queria nem imaginar o estrago que a morena faria se o viesse.

- Bom, vamos. – Ludmilla segurou sua  mão e elas caminharam para fora da casa.

No carro estavam Cacau e Yris à espera das duas. Cacau batucava seus dedos no volante e murmurava uma música qualquer, quando viu Ludmilla sair pela porta sussurrou um "Amém" e desceu do carro.

Brunna parou imediatamente e encarou Ludmilla assustada.

- Você não me disse que tinha mais gente. – Falou baixo o suficiente para que só a morena pudesse escutar.

- Relaxa, Bru. São meus amigos, eles são de total confiança.

- Ludmilla, eu pensei que ninguém soubesse sobre nós. Não era esse o nosso trato? – Brunnq puxou seu braço para que assim ela lhe encarasse.

- Acontece que eu tive que dar uma boa explicação para eles, você sempre aparecia lá no pub e me arrastava pra sua casa ou para um motel Bru. – Brunna soltou um suspiro. – Eu tive que falar a verdade já que eu sempre sumia depois da nossa apresentação. – Ela engoliu seco assentido. Ludmilla segurou sua mão novamente, caminhando até os dois amigos que estavam encostados na lateral do carro.

- Ahm... Bru, esse é a Cacau, baterista da nossa banda. –  A morena o apresentou e ele estendeu a mão.

- Ah sim, prazer, sou Brunna. – disse, retribuindo o aperto de mão de Cacau.

- Então você é a famosa Brunna? – Yris perguntou se metendo, sorrindo para a loira que tinha uma expressão confusa em seu rosto. – Finalmente te conheci, Ludmilla fala muito de você.

- Ah é? – Brunna cruzou os braços e fitou Ludmilla com um sorriso. – Coisas boas eu espero.

- Sim, ela...

- Acho que é melhor irmos, está ficando tarde, não é? – Ludmilla interrompeu. – A propósito Bru, essa é a Yris, nossa baixista.

Ludmilla puxou Brunna pela mão, dando a volta no carro e abriu a porta para a loira entrando junto com a mesma no banco de trás, logo todos entraram também e Cacau ligou o rádio enquanto dirigia para o extremo oposto da cidade.

Brunna permanecia em silêncio por todo o caminho enquanto os três amigos conversavam como se estivessem apenas dando um passeio de carro, como se de fato a cada rua que eles viravam não estivesse mais deserta do que a anterior. A professora se sentia um pouco ansiosa e com medo, por nunca ter ido para aqueles lados de Miami.

Quando Cacau entrou em uma rua bem mais movimentada onde haviam vários barzinhos e boates ao longo da mesma, Brunna reprimiu um suspiro de alívio.

- Está tudo bem? – Ludmilla percebeu a apreensão da mais velha.

- Estou nervosa. – A loira respondeu enquanto mordia levemente o lábio inferior, o que não passou despercebido pelo olhar de Ludmilla e fez a garota alargar o sorriso que tinha no rosto. 

- Será que um beijo te deixaria mais calma? – Ela levou uma das mãos até o rosto bronzeado, para gentilmente colocar uma fina mecha do seu cabelo atrás de sua orelha. Brunna suspirou e fitou a morena que esperava uma resposta.

- Você pode tentar. – Sussurrou em um fio de voz.

Ludmilla se aproximou o suficiente para sentir os lábios macios e carnudos da loira entraram em contato com os seus, Brunna segurou o rosto da morena com suas pequenas mãos, enquanto sua língua quente adentrava a boca da mais nova, explorando e deslizando uma pela outra. Ludmilla apertou o corpo magro da professora contra si enquanto descia os lábios para o pescoço dela, mas três batida no janela do carro fizeram Brunna saltar no banco e imediatamente parar o beijo.

- Estão esperando o que para descer? – O coração da loira se acalmou um pouco quando ela viu o amigo da morena rindo do outro lado do vidro.

Ludmilla deu um beijo em uma das bochechas coradas de Brunna.

- Não ligue para eles, ok? – Ela disse e Brunna assentiu timidamente. Ela desceu do carro ajeitando seu vestido com Ludmilla logo atrás.

- Assustei vocês? – Cacau perguntou com um sorriso debochado, enquanto trancava o carro.

- Vai se foder! – Ludmilla respondeu, mostrando a língua para o garoto que lhe devolveu o mesmo gesto.

***

A música alta ecoava pelo local repleto de pessoas animados. As luzes e lasers piscavam freneticamente e Brunna tinha em sua frente 5 copinhos de tequila em fileira horizontal.

- Lud, eu não sei se é uma boa ideia. – Brunna disse no ouvido de Ludmilla devido a música alta do lugar.

- Ei, viemos aqui para nos divertir e esquecer os problemas, lembra? – Brunna levantou uma sobrancelha.

- Na verdade não, você não me disse isso.

- Não?

- Não. – Brunna deu uma risada e Ludmilla franziu o cenho.

- Bom, então estou dizendo agora. – Virou uma dose de tequila e sorriu quando Brunna pegou uma da ponta, virando-a também.

- Porra, isso é forte! – A loira fez uma careta.

- Na quinta você se acostuma! – Ludmilla pegou outra e engoliu-a, Brunna fez o mesmo.

- Agora todos juntos! – Cacau disse quando o barman recolocou mais 5 doses no balcão. Brunna inclinou a cabeça para trás e deixou a tequila cair garganta abaixo.

A sexta dose de tequila desceu queimando, a sétima desceu com dificuldade.

- Eu não acredito que vocês já estão ficando bêbedos! –  Brunna franziu o cenho quando um homem gritou e abraçou Ludmilla rapidamente. Ele era muito bonito, tinha um sorriso fofo. – Então resolveu aparecer?

- Obvio! Soube que você vai tocar hoje, não poderia faltar!

- Ai Lud, é a minha grande chance! Estou nervoso demais...

- Vai dar tudo certo viado, só relaxa. – O homem sorriu e então o seu olhar finalmente pousou sobre a loira.

- Opa, quem é a gata?

- Essa é Brunna. Brunna, esse Rômulo o nosso mais novo Dj prodígio, e o melhor amigo do mundo. – Ela riu enquanto estendia a mão a Brunna.

- Pode me chamar de Romin. – Brunna retribuiu.

- Prazer, Romin. – Sorriu e o homem lhe sorriu simpático.

- Bom, eu preciso ir agora, mas eu volto. Não ousem ir embora antes da minha apresentação. - Ele disse antes de seguir para dentro da boate.

Brunna começou a mover seu corpo discretamente ao som da música que tocava. Os olhos das duas se encontraram, enquanto a loira pressionava o lábio inferior.

Suas mãos agarraram a da morena, entrelaçando seus dedos, puxando-a para o meio de todas aquelas pessoas que dançavam. Assim que chegaram quase no meio da pista, Brunna tinha um largo sorriso no rosto, seus quadris começaram a se movimentar e Ludmilla sentiu todo o corpo esquentar com a visão da sua professora.

Em um movimento ágil, Ludmilla colou seus corpos deixando uma de suas pernas entre as dela, as mãos da morena foram até a cintura loira e subiram um pouco o vestido. Balançaram seus corpos de acordo com o ritmo da música, e era como se ninguém mais estivesse em volta, apenas as duas. Ludmilla se aproximou beijando o queixo e o pescoço da loira. Adorava sentir seu perfume junto com a textura da pele suada que se arrepiava sob seu toque.

- Eu preciso do seu beijo. – A voz de Brunna saiu arrastada e Ludmilla sorriu, beijando a loira e apertando seu corpo no dela, sem se importar com mais nada. Brunna a deixava embriagada.

As línguas logo se encontraram e Ludmilla a segurou pela nuca aprofundando ainda mais o beijo, fazendo-a sentir a ardência da tequila ainda na sua boca. Enfiou uma de suas mãos pelos cabelos da loira, enquanto a outra mão repousava sobre as coxas descobertas dela, apertando o lugar.

A professora mordeu o lábio inferior da morena o arrastando para si, mantendo contato visual com a Ludmilla.

Brunna cortou o contado dos lábios e virou o corpo fazendo Ludmilla encoxar sua bunda. Moveu seu quadril de um lado para o outro, causando um atrito gostoso entre os corpos. Ludmilla fechou os olhos e automaticamente suas mãos repousavam sobre a cintura magra da mais velha, guiando seus movimentos.

- Você está me provocando... – Ludmilla roçando a ponta de meu nariz em seu pescoço, inalando seu cheiro delicioso.

- Estou mesmo! Cuidado para não ficar dura. – Brunna levou sua bunda até o pênis da morena, rebolando lentamente. Ludmilla sentiu um arrepio estranho percorrer pelo seu corpo, então se afastou.

- Para quem não queria vir, você está bem ousada! – Brunna virou-se de frente para Ludmilla. Seus braços repousaram ao redor do pescoço dela, enquanto a morena agarrava sua cintura.

- Você sabe que causa isso em mim. – A loira sorriu safada umedecendo os lábios carnudos, obrigando Ludmilla a olha-los. – Preciso de álcool, vem!

Brunna arrastou Ludmilla de volta ao bar que já se encontrava lotado. Desviaram de algumas pessoas até chegarem no balcão com 3 homens. Um barman brincava com as bebidas, copos e coqueteleiras tudo conforme a música e sem deixar que nada caísse, os outros faziam as bebidas conforme era pedido.

- Me dá a bebida mais forte que você tiver! – A loira gritou para um deles que assentiu em sua direção.

Ludmilla apenas observa a loira dançar enquanto espera sua bebida ficar pronta.

- Se importa se eu for no banheiro rapidinho? – Brunna negou com a cabeça selando seus lábios rapidamente. – Me espere aqui, ok?

- Ok, mamãe. – Riu debochada.

Ludmilla deu um tapa na sua bunda antes de ir em passos apressados rumo ao banheiro escrito  "Feminino" em luzes neon.

Brunna pegou o líquido azul no balcão. Levou o copo até a boca, inclinando-o para que o mesmo descesse. O contato do álcool com sua língua era ardente, esquentando todo o seu interior. A loira quase gemeu de prazer.

- Você parece detonada, Brunna. Acho que está na hora de parar. - Disse o moreno, aproximando-se. – Uma tequila, por favor! – Pediu Cacau e o barman trouxe as doses.

- Eu aposto que consigo mais do que você! – Desafiou-o.

A loiea rapidamente pegou uma e virou garganta abaixo. Cacau riu e virou uma também. Brunna sorriu em sua direção enquanto o barman colocava 5 copinhos enfileirados e enchia-os até a boca.

- Tem certeza? – Ele perguntou, porém a loira já tinha a nona tequila na boca.

A décima primeira dose da noite desceu arrastada, e a professora sentiu-se meio tonta. Cambaleou pra trás quase caindo, mas as mãos de Ludmilla instantaneamente seguraram-a pela cintura.

- Porra, o que você fez? – Tirou a bebida azul da mão de Brunna e fuzilou Cacau com o olhar que apenas deu de ombros.

- Ludmilla! Você demorou. – Resmungou abraçando o pescoço da morena.

- Bru, vem, vamos lá pro outro andar.

- O que? Aqui tem outro andar? – Seus pequenos olhos castanhos brilhavam de animação.

- Tem sim. Vamos lá, Romin vai entrar agora.

Ludmilla praticamente carregou Brunna pelas enormes escadas que davam para o andar de cima.

O ambiente era definitivamente diferente do outro, o lugar era relativamente escuro, fechado e abafado, com muitas luzes em neon. Ludmilla a guiou passando por meio da multidão para então ficarem em um determinado canto da boate.

Algumas luzes começaram a piscar  fortemente na grande na cabine do Dj e as pessoas ao redor começaram a gritar em excitação. Junto as batidas de uma nova música um homem surgiu e Brunna a reconheceu imediatamente, o homem tinha alguns desenhos em tinta neon por seu rosto e sua pele. As pessoas aplaudiam e gritavam em êxtase enquanto ele ficava apenas remixando as músicas, sem deixar de dançar um minuto sequer.

Brunna sentiu seu o coração disparado, levantou os braços e gritou, energizada pela animação das pessoas e a batida pesada.

Enquanto dançava entre os braços de Ludmilla, afastou seus cabelos para o lado, deixando sua nuca livre. A morena passou um de seus braços possessivamente pela cintura da loira, mantendo-a firme ao seu corpo. Deu um pequeno beijo no pescoço macio, sentindo a pele da professora se arrepiar. O corpo de Ludmilla estava quente, ela sentiu a música alta se misturar com as batidas do seu coração e percebeu que não conseguia piscar ou respirar, estava hipnotizada e muito excitada com aquela mulher rebolando sobre seu pau.

Num gesto rápido, de gratidão por aquela noite, de alegria e pelo álcool que circulavam seu sangue, Brunna se virou ficando de frente para a morena. Os olhares das duas se cruzaram e de repente não havia mais música alta, vozes ou risadas desconhecidas ao redor.

*Play – The Hills - The Weeknd

Os lábios se encontraram desesperados  uma pela outra. A língua de Ludmilla ia fundo dentro da loira, em movimentos rápidos e profundos, como se estivesse fazendo sexo com a boca carnuda da professora.

Brunna lambia e sentia o gosto da morena, recebendo sua língua com muito prazer e deixando gemidos escaparem da sua boca diante daquele desejo tão insaciável. Ludmilla sugou a língua dela, deslizando os lábios sobre a mesma, logo em seguida deixando uma mordida.

Brumna virou-se para a frente sentindo um tremendo frio na barriga quando o pau de Ludmilla roçou na sua bunda. A loira estava molhada e louca para ter a morena dentro de si. Ludmilla voltou a beijar o seu pescoço com a boca colada no seu ouvido para que a mais velha pudesse ouvi-lá sussurrar.

- Abra bem as pernas, Brunna. – Aquilo não era um pedido, sua voz áspera estava carregada de ordem. As pernas bronzeadas estremeceram.

As pessoas dançavam ao ritmo da música, alguns se beijavam, outras riam e outras apenas conversavam.  Brunna viu tudo rodar enquanto tentava captar alguém que prestasse atenção nelas, mas todos estavam entretidos demais em sua bolha particular para olharem para o fundo da boate onde as duas estavam.

Seu vestido já tinha sido subido, a mão de Ludmilla estava na bunda da loira enquanto uma das suas mãos segurava a sua coxa esquerda e Brunna se mexia ao som da música. O desejo se espalhava por todo seu corpo e uma onda quente fez o pau de Ludmilla pulsar sobre o short, quando lentamente a loira provocou-a rebolando sobre ele.

Ludmilla estava louca de tesão, Brunna deitou a cabeça sobre o ombro direito da morena e fechou os olhos, sentindo a mão de Ludmilla já debaixo do seu vestido.

- Ludmilla... - A loira gemeu quando a mão a morena tocou sua boceta por cima da calcinha.

- Porra Brunna! –  Ludmilla rosnou no seu ouvido quando descobriu o quanto ela estava molhada. – Está pingando pra mim sua vadia!

Ludmilla afastou a calcinha da loira para o lado e seu dedo encontrou-se com a boceta quente, fazendo as duas gemerem com aquele contato gostoso.

Ludmilla massageou seu clítoris, em movimentos circulares que depois tomaram o sentido vertical. O corpo de Brunna estremecia e sua boceta latejava, contraindo-se. Ela desejava o pau da mais nova dentro de si, mas só os dedos da morena serviam no momento.

A loira se contorcia, abrindo mais as pernas e entregando-se a ela, implorando internamente para que Ludmilla a fodesse. O ambiente parecia ainda mais abafado e seus corpos suavam, suas mentes rodavam e o álcool parecia fazer um efeito fodido sobre a professora, mas nada mais importava quando ela sentia os toques da cantora em sua boceta quente e úmida.

Ludmilla desceu um dedo até a entrega da loira sentindo-a pulsar, esfregou seu polegar contra o clítoris e afundou o dedo indicador contra sua pequena entrada. A professora mordeu o lábio inferior, reprimindo um gemido. A música ressoando no ar, as pessoas dançavam e bebiam, Brunna abriu e fechou os olhos vendo Rômulo pular incentivando todos a fazerem o mesmo na batida da música. Ludmilla enfiou ainda mais profundamente os dedos nela e a loira gritou de prazer. Seus quadris começaram a se remexer, não mais pela música e sim sobre dedos da morena em busca do orgasmo que ela tanto precisava, enquanto sua bunda se esfregava sem parar no pau totalmente duro de Ludmilla.

Ludmilla enterrou mais um dedo dentro da loira, que contorceu-se em seus braços. Ludmilla começou a fodê-la, seus dedos deslizavam pra dentro e pra fora lentamente, apenas aproveitando as dobras úmidas engolirem seus dedos, vez ou outra parando e movendo os dedos para tocar Brunna em todos os lugares, atingindo pontos sensíveis que faziam a loira enlouquecer de tesão.

Sua aluna era simplesmente tão boa que Ludmilla não conseguia segurar seus gemidos cada vez que a morena empurrava seus dedos contra ela. A professora era só murmuros e gemidos incoerentes, tentava beijar os lábios de Ludmilla sem qualquer sucesso já que o prazer era entorpecedor.

Ludmilla a deixava louca, completamente louca de desejo, isso era assustador.

L levou longos minutos fodendo a loira, já que a quantidade de álcool consumido por ela dificultava bastante o alcance do orgasmo. Mas quando ela voltou a massagear seu clitóris com o polegar, Brunna veio forte, conseguindo finalmente gozar em meio a tantas pessoas. Gritou, sentindo-se trêmula nos braços da morena, ela respirava profundamente enquanto sua mente parecia voltar para a terra, para a boate.

Ludmilla segurou firme o corpo magro e suado, retirando seus dedos de dentro da loira e levando-os até sua boca que estava entre aberta ofegando.

- Chupa. – Brunna ainda sentia seu coração palpitar e sua respiração estava pesada. Mesmo assim, abocanhou os dois dedos, chupando e deliciando-se com seu próprio gozo. Ludmilla sorriu e apertou seu pau com a outra mão livre, tentando fazer a dor latejante em suas bolas diminuir. Retirou os dedos de dentro da boca da outra, trazendo os lábios dela ao encontro dos seus.

A loira virou seu corpo de frente para Ludmilla e agarrou a cintura dela, sentindo-se fraca.

Ludmilla levou as mãos até a nuca da loira e a puxou mais para si, pressionando mais ainda seus lábios. Não se importava se estava sendo intensa demais, ela queria aquilo tanto quando Brunna. Chupou o lábio inferior da mulher devagar, ouvindo-a soltar um pequeno gemido contra sua boca. Sorriu. A morena pediu passagem com a língua e Brunna rapidamente cedeu, iniciando uma troca de carícias com suas línguas. Ludmilla explorou cada canto da sua boca, sentindo seu gosto natural misturado com o de bebida. Era um beijo lento, porém muito intenso.

Diferente para a loira, mas ela estava gostando.

Ludmilla puxo o lábio inferior de Brunna com seus dentes e deu alguns selinhos na mulher. Seus olhares se encontraram e nenhuma das duas sabia como quebrar o contato visual.

Ludmilla usou seus dedos para afastar um pouco a franja de Brunna do seus olhos e beijou com carinho sua testa, abraçando seu corpo logo em seguida, chegou bem perto da sua orelha e sussurrou.

- Feliz aniversário, Bru. – Ludmilla sentiu seu corpo ser abraçado com mais força. Talvez um sorriso estive se formando nos lábios da loira naquele exato momento.

(...)

- Me deixe abrir, Brunna.

- Não! Eu consigo. –  Depois de ter ficado bons minutos na porta tentando enfiar a chave na fechadura, Brunna finalmente conseguiu abri-la. – Yes! Consegui, viu?! – Deu um grito de vitória.

- Vi, nossa... Sensacional. – Ludmilla sussurrou revirando os olhos e recebendo um soco forte no ombro. – Ai! Mas que porra...

- Deixa de ser insensível! – Brunna resmungou cruzando os braços. O bico gigante nos lábios da loira fez Ludmilla querer beija-los.

E foi exatamente o que ela fez. Ludmilla juntou seus lábios num beijo calmo, carinhoso e saudoso. Logo as mãos da morena estavam em sua cintura enquanto sua língua pedia passagem entre os lábios de Brunna, que soltou um suspiro com o contato entre suas línguas, ela relaxou seu corpo inteiro nos braços da mais nova. O beijo era quente e acolhedor, parecia até a primeira vez que elas se beijavam. E se estamos falando de um beijo de verdade, definitivamente era. Mas elas não percebiam. Brunna sentia tantas sensações que não conseguia distinguir todas elas. Sentia, definitivamente, todas as borboletas circularem pelo seu estômago. Mas estava muito bêbada e muito tonta, para pensar nisso. Apenas uma coisa passava pela mente da loira naquele momento: Não deixar a morena ir embora, em hipótese alguma.

- Ludmilla... Eu... – A loira quase engasgou quando os olhos dela fixaram-se nos seus. – Eu quero que você fique...

- E eu quero ficar. – Sussurrou embriagada pelo cheiro de Brunna, naquele momento, se a loira lhe pedisse qualquer coisa ela faria.

Brunna sorriu maravilhada com a morena. A mulher beijo seus lábios ferozmente enquanto puxava o corpo de Ludmilla para dentro da sua casa, a morena empurrou a porta atrás de si com o pé, e andou em passos desajeitados com Brunna presa em seu corpo. Aquela noite seria um pouco longa.



Oque acharam?? Cometem aí e votem!
Vão lá olhar a fic!
Bjos e até a próximaaa!

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