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Somebody Else

Helloo, peoples! Como vocês estão?
Demorei muito? Acho que sim kkkkk

Alguns peersonagens que vão aparecer no cap:

Evelyn


Troye

Pedro


Anderson


Se vcs virem algum erro me avisem!
Até lá embaixo!
Boa leitura












26 de fevereiro, 2016



- Confesso que estou muito surpresa com a sua presença, tem um bom tempo que não aparece por aqui Sra. Gonçalves. - A doutora Emily parecia surpresa, mas sorriu gentilmente para a loira em sua frente.



- Pare com isso Emi, nos conhecemos há anos, me chame apenas de Brunna. - A Dra. assentiu.



- Sente-se, por favor. - Um pouco nervosa, a professora sentou-se na poltrona de frente à doutora.



Era uma tarde de terça-feira como outra qualquer. Mas não para Brunna. Normalmente depois de todas as aulas que dava no colégio ela iria para casa, faria seu chá de todas as tardes e tiraria um bom cochilo, acordaria mais tarde para tomar um banho e se arrumar para dar aula na faculdade em que trabalhava à noite. Era assim sua vida monótona. Nem ao menos via seu marido direito em casa, o mesmo ficava o dia todo dentro do escritório ou na empresa, e voltava apenas de noite.



- Parece nervosa, quer me contar o que aconteceu?



Brunna percebeu quando a doutora pegou seu óculos, uma caneta e um bloquinho de anotações. A loira suspirou antes de dizer:



- Eu... Queria mesmo era alguns conselhos, sabe, conversar com você... - Emily franziu o cenho, logo se dando conta das intenções de Brunna.



- Oh... Claro, uma conversa como velhas amigas certo? - A loira sorriu, assentindo.



Brunna não saberia dizer quando exatamente ela e Emily começaram uma amizade na faculdade. Emily tinha se formado em psicologia, se tornando uma excelente psicóloga anos depois, e Brunna algumas vezes se consultava com ela sobre seu relacionamento um pouco conturbado com os pais.



Acontece que antes de se casar, sua mãe se comportava de um jeito desagradável, e sempre tentando influenciar em sua vida. Mirian odiava o fato de Brunna não seguir seus passos como advogada, odiava mais ainda o fato de que a loira escolhera virar professora. Ela tem hoje 54 anos, e esteve com herpes zóster alguns anos atrás. Mirian gritava com Brunna todos os dias dizendo que queria morrer. Nessa época a professora ainda morava com seus pais, e quando enfim se formara na faculdade, finalmente pode ser mudar e morar com Christian, depois de todo o auxílio que prestara à sua mãe.



Mirian simplesmente amava Christian, para ela o homem foi a única escolha certa que Brunna fizera na vida. E a loira odiava o jeito que sua mãe desvalorizava seu trabalho e as coisas que ela própria conquistara com seu suor.



3 anos depois do seu casamento, seu pai ficou doente. Brunna cuidou dele no período da doença - aproximadamente 2 anos - prestando auxílio diário incansavelmente, dormindo com ele em hospitais, UTIs, de dia e de noite, trocando sondas, revezando-se com enfermeiros em casa. Até mesmo nessa época, seu casamento não tivera tanto problema como agora. E esse pensamento rasgava Brunna por dentro.



Ela sempre cuidou dos pais como sua própria vida, e tinha um irmão mais novo que jamais fizera coisa parecida. A carga física, de trabalho, e emocional, sempre foi despejada em cima dela. Foi ai que Brunna precisou de Emily.



Emily nunca cobrou uma consulta se quer. Mas a loira obviamente não aceitava isso de jeito algum. As consultas eram semanalmente, já que a loira mal tinha tempo para respirar, seu pai só piorava do câncer de próstata e ela ficava mais e mais cansada fisicamente e emocionalmente. Amava o pai, mesmo que ele fosse sempre manipulado pelas ideias de Mirian. Seu pai não morrera, mas logo depois da recuperação veio a depressão do homem. Após a cirurgia para tratar o câncer, ele teve mais problemas de incontinência e função sexual do que esperava.



- Estou ouvindo. - Emily disse, Brunna suspirou profundamente, estava com muito medo da onde essa conversa terminaria.



- É o meu marido... Não estamos nos dando bem, ele está afastado... - Emily entrelaçou os dedos, apoiando as mãos na mesa.



- Ok... Quer me contar onde isso tudo começou? - Brunna assentiu, respirando fundo.



- Bom, um ano e meio atrás decidi que já estava na hora de ter um filho. Sabe quando o reloginho biológico começa a pedir? - Emily assentiu rapidamente. - Parecia que todo mundo ao meu redor aparecia grávida, só via bebês pelas ruas, enfim, lembro que na época Christian fez um escândalo, disse que seu novo cargo não permitia a ele dar-se o luxo de ter um filho. Jogou na minha cara que meu emprego era um lixo e que se tivéssemos um filho iríamos morrer pobres.



A doutora arregalou um pouco os olhos, Brunna suspirou se sentindo completamente envergonhada pelo seu marido.



- Nunca fomos pobres Emi, tínhamos uma condição normal, hoje moramos muito melhor e temos alguns luxos a mais graças ao emprego dele, mas eu fiquei muito chateada com tudo aquilo que desisti temporariamente de ter um filho.



Emily assentiu, apoiou o cotovelo no braço da poltrona e a mão no queixo.



- Ok, Olha Brunna o casamento envolve um projeto de vida em comum, e isso envolve ter ou não filhos. Faz parte conversar sobre isso antes. É uma questão muito séria. Ser pai é um compromisso, é uma mudança no estilo de vida. Se o seu marido deixou claro que ele não quer, melhor repensar alguns pontos. - Brunna engoliu seco, assentindo lentamente. - Claro que às vezes, ele só não quer filhos imediatamente. Veja quais os motivos dele e se a paternidade faz parte dos planos, mesmo que a longo prazo.



Brunna suspirou triste, quase rindo de si mesma. Negou com a cabeça se ajeitando melhor na poltrona e encarou Emily.



- É ai que está... Voltei a conversar com Christian sobre isso, mas ele sempre me corta antes mesmo que eu termine de falar, normalmente brigamos. E então surgiram essas viagens mensalmente. Todo mês ele diz que tem uma ou até mais viagens de negócios, estamos brigados há três semanas e ele já vai para outra viajem, dizendo que essa é a última. - A doutora permanecia séria, mas nada dizia. - Christian só pensa nele, nas coisas dele e naquela empresa. Me sinto tão sozinha... E ainda tem o meu desejo de ser mãe que está sendo completamente ignorado e pisado por ele como se não fosse nada. Tem sido assim a uns 5 meses.



Brunna obviamente não iria tocar no assunto Ludmilla. Até porque estava tão chateada com a garota que não queria pensar nisso no momento.



- Essa história de eu querer ter filhos agora e ele não, vêm me magoando muito mesmo, e a cada conversa que temos a esse respeito ele fica mais reativo, a ponto de não saber nem se algum dia ele vai realmente querer ter um filho. Uma vez parei de tomar anticoncepcional e...



- Não, não! Por favor, nunca provoque uma gestação Brunna. Isso não dá certo. Se a mulher deixa de tomar pílula e engravida, o homem se sente usado. - Brunna arregalou os olhos, negando rapidamente com a cabeça.



- Eu não iria fazer isso... Eu contei pra ele e nós brigamos feio. Decidi voltar a tomar achando que ele apenas não queria no momento. Mas hoje vejo que não é isso. Ele realmente não quer ter um filho comigo, jogou isso na minha cara Emily. Ele me procura menos, nunca esquece da camisinha e passou a ser meio estúpido, tudo o que eu falo está errado, parece que não vê mais graça em mim... - Brunna suspirou se sentindo derrotada. - Não sei mais o que fazer. Ele não me dá atenção, não me dá carinho, não se preocupa comigo se estou bem ou não...



Brunna se encolheu na cadeira. Emily ficou alguns bons minutos absorvendo todas aquelas palavras da loira.



- É uma situação realmente complicada... Não é apenas uma crise na relação de vocês, envolvendo muitas outras coisas. Sendo bem sincera, você tem apenas três alternativas. - Brunna olhou-a atentamente. - Passar a vida toda frustrada, aceitar que de fato não vai ser mãe ou se separar.



A loira fechou os olhos e suspirou. Aquilo era tudo uma grande merda. Por que antes de se casarem ela nunca conversou com Christian sobre filhos? Talvez, hoje nem estaria mais com ele... Quer dizer, ela amava crianças, amava ainda mais o amor incondicional que um um filho e uma mãe podem ter. Mesmo que tivesse uma mãe que não fosse exatamente uma mãe de verdade. Ela queria ser diferente, ela iria ser diferente da sua própria mãe, tinha certeza disso. Mas... como?



- Viver casada e frustrada significa estar eternamente insatisfeita. Você vai acabar culpando ele por tudo, e sem razão alguma, afinal, você aceitou abrir mão da ser mãe. - Brunna voltou sua atenção a doutora, olhando fixamente. - Caso você esteja decidida a ficar com ele, mesmo sem filhos, deve aceitar, sinceramente, o fato de não engravidar. Mas, se você acha que é uma prioridade na sua vida ser mãe, sinto muito Bru, não tem jeito... a separação é o melhor caminho.



Aquelas palavras eram como armas apontas em direção a sua cabeça. Brunna tinha vontade de chorar, provavelmente faria isso quando chegasse em casa. Eram alternativas totalmente sem saídas. Como ela iria desistir de um casamento de 7 anos assim simplesmente? Não eram apenas 7 anos, eram 15 anos juntos. Além do que, ela era uma mulher velha de 32 anos, fora namorada e agora esposa de Christian por tanto tempo que era difícil e estranho ver-se como uma mulher livre e atraente outra vez. A opção de separação era completamente inválida.



- Você acha que essa aversão a ser pai tem a ver com o afastamento dele? - Brunna foi despertada por Emily, a encarando um pouco confusa e perdida, sua cabeça já doía e a única coisa que ela queria fazer era ir para casa.



- Como assim?



- Olha... Vou fazer uma pergunta um pouco pessoal. - Brunna assentiu, ainda confusa. - Já passou pela sua cabeça uma possível traição da parte dele?




***


Ludmilla chegava mais uma vez atrasada no estúdio de tatuagem em que trabalhava. Ruby trabalhava com ela e juntas pagavam o aluguel do estúdio, mas se continuasse chegando atrasada assim perderia clientes e consequentemente dinheiro. Tinha que parar com isso, mas depois de mais uma noite mal dormida ela precisou urgentemente tirar pelo menos um cochilo antes de ir trabalhar, então assim que deixou o colégio, correu pra casa para descansar um pouco. Já eram 15:30 da tarde e ela estava atrasada quarenta minutos.



- Boa tarde! - Exclamou um pouco ofegante quando encontrou a amiga atrás do balcão da recepção. - Desculpa, eu me atrasei de novo. - Falou preocupada, mas Ruby apenas soltou uma risada leve.



- Boa tarde. Não se preocupe com isso, não hoje. - Falou, dando de ombros. - Parece que a moça que viria agora desistiu da tatuagem.



- O que? Então... Eu vim praticamente correndo atoa? - Ludmilla perguntou incrédula, bufando sentou-se em uma dos bancos que ficavam ali para os clientes. - Poderia ter dormido um pouco mais.



- O que aconteceu? Parece estressada... Por um momento achei que o motivo do seu atraso seria o de sempre, mas pelo o que estou vendo... - Ludmilla revirou os olhos



- Ei, só me atrasei...



- Três vezes, quatro com essa. - Ruby interrompeu-a rindo.



- Oh...



- Mas tudo bem, eu perdoei. No seu lugar provavelmente eu faria o mesmo. - Sua amiga lhe sorriu com malícia, mas Ludmilla apenas revirou os olhos novamente. - Sua professora é gostosa demais, merece uma atenção especial.



- Não vejo ela faz três semanas. - Ludmilla franziu o cenho, imediatamente se corrigindo. - Quer dizer, vejo, na escola quando ela me da aula, mas... enfim, ela não me procurou até agora. Provavelmente fez as pazes com aquele babaca.



- E você se sente bastante incomodada com isso... - Ruby pontuou.



- Eu? Por favor, claro que não. Estou pouco me fodendo pra isso. - Ludmilla falou e Ruby apenas soltou uma risada.



- Huhum... Percebi.



A conversa foi encerrada quando elas ouviram o habitual sino no alto da porta e se viraram imediatamente para olharem quem entrava no estúdio.



- Lari? - Lauren abriu um sorriso lindo, indo até a mulher e lhe dando um abraço apertado. - O que faz aqui?



- Hey, lembra quando disse que traria minha namorada para fazer uma tatuagem com a melhor da cidade. - Ela disse dando um soquinho no ombro da morena. - Então, Evelyn, essa é a Ludmilla, Ludmilla essa é minha namorada Evelyn.



A garota era bonita. Tinha longas mechas castanhas e seus brilhantes olhos verdes. Ela vestia uma camisa florida, uma calça e sapatos pretos.



- Prazer em conhecê-la Evelyn. - Ludmilla apertou a mão do rapaz.



- Prazer é todo meu Ludmilla. - Retribuiu o aperto. - Larissa fala muito bem de você, principalmente das suas tatuagens.



- Ah que isso! Lari é suspeita em falar, você pretende fazer uma?



- Com toda certeza!



- Tem alguma ideia do que fazer...? - Ludmilla perguntou em dúvida.



- Sim. Na verdade estou com essa ideia a um bom tempo...



- É, uma âncora no punho. - Lari interrompeu, revirando os olhos.



- Você é tão insensível. Não entendeu a minha ideia.



- Ok... Olha, eu tenho alguns desenhos de âncoras lá dentro que eu mesma fiz. Posso trazê-las para você dar uma olhada. - Ludmilla disse.



- Seria ótimo! - Ela sorriu abertamente.



- Tudo bem, irei pegar. Ah, essa é a Ruby, Evelyn. Ela também faz tatuagem e coloca piercings . - A mesma deu um acenou para ela. - Já volto.



Ludmilla lembra muito bem quando conheceu Lari, foi em uma balada, nessa época ela ainda era menor e entrada com identidade falsa. Larissa estava completamente bêbada e só falava merda. Por um momento Ludmilla achou que a moça daria em cima dela, mas na verdade ela estava pedindo ajuda de como chegar em uma garota. Ela ajudou, elas ficaram - praticamente se comeram - na sua frente e Ludmilla apenas ria de tudo aquilo.



- Aqui está, tem esses desenhos que são meus e tem algumas revistas aqui também, mas caso você não goste de nada, posso fazer um outro desenho e te mostrar outro dia, ou você mesmo pode me trazer algo que você tenha gostado.



Ludmilla explicou tudo, mas Evelyn estava encantada demais com os desenhos para prestar atenção.



- Isso aqui... Uau... Isso realmente são seus? - Ludmilla assentiu orgulhosa dos seus desenhos. - Caramba... Muito bons, parabéns!



- Ludmilla não tem o dia todo amor... - Larissa chamou atenção da namorada.



- Na verdade não tenho ninguém para tatuar hoje, fique à vontade.



- Sério? Então você poderia fazer a minha hoje? - Evelyn perguntou com um sorriu nos lábios.



- Claro, se você preferir. - Evelyn assentiu e voltou a olhar os desenhos.



Alguns minutos depois e ela já estava decidido de qual faria. Era uma âncora simples, mas bonita. O mais engraçado era que Ludmilla se lembrava de quando tinha desenhado-a em sala de aula, claro que dando os retoques finais em casa.



Ludmilla guiou Evelyn até a sala com aparelhos e equipamentos de tatuagem. Evelyn analisou bem aquela sala. Tinha desenhos e mais desenhos de tatuagens espalhados pelas paredes cor vermelha.



- Uau... São todas suas? - Evelyn perguntou admirada.



- Minhas e da Ruby. Colocamos todos os desenhos que fazemos nas paredes.



- Que demais! E já fizeram todas essas?



- Sim. Ela fez bem mais, pois trabalha a muito mais tempo que eu aqui.



- Entendi. Muito legal o trabalho de vocês, Ludmilla.



- Obrigado mesmo. - Ludmilla agradeceu, sorrindo de orelha a orelha. Era sempre muito gratificante quando alguém elogiava seu trabalho. - Sente-se ai, por favor. - Ludmilla indicou a cadeira elétrica multifuncional.



Ludmilla tirou luvas novas de dentro da sua gaveta, colocando-as em seguida.



- Preciso remover os pelos, mesmo que eles sejam poucos. Prefere cera ou gilete? - Evelyn deu de ombros.



- Gilete mesmo.



- Certo. - Ludmilla passou a gilete esterilizada lentamente retirando todo e qualquer pelo. Limpou muito bem o local com álcool e logo passou a tatuagem para a pele da garota.



- O que acha? - Perguntou. Evelyn olhou para o punho e sorriu.



- Ótimo! Pode fazer. - Ludmilla apenas assentiu. Pegou máquina e colocou a tinta.


***


Evelyn segurou o rosto de Ludmilla lhe dando um beijo em cada bochecha.



- Eu amei garota, você arrasa! - Ela falou sorridente.



- Obrigado. - Disse um pouco constrangida. - Deixe-se cobrir isso.



- Certo, quanto deu?



- Isso é lá fora com a Ruby, ela já tomou conta de tudo. - Ela assentiu e Lauren passou o plástico em volta do meu punho.



Eles voltaram para a entrada do estúdio e assim que Lari viu Evelyn correu em sua direção.



- Ficou lindo! - Larissa tomou o punho da namorada em mãos, analisando a tatuagem por baixo do plástico transparente.



- Sim! Ludmilla arrasa, bem que você disse. - Evelyn diz animado.



As meninas logo se despediram, restando novamente apenas Ruby e Ludmilla dentro do estúdio.



- Sua amiga é bem louco.



- Larissa? - Pergunta e Ruby concorda com a cabeça. - Sim, ela é! Mas é uma ótima amiga quando preciso dela.



- Eu amei ela. - Ludmilla solta uma risada.



- Eu também, naquela boate anos atrás.



(...)



Traição. Brunna não poderia acreditar em como fora estúpida em nunca perceber isso. Era óbvio. Era tão óbvio, que chegava a ser patético.



É claro que acredita no fato de Christian estar viajando a trabalho, isso ela tinha certeza. Ele era um empresário eficaz, agora com certeza um bom chefe.



Ser presidente de uma empresa é uma tarefa a ser executada e depende, acima de tudo, de uma vontade pessoal. E essa sempre fora a vontade de Christian. Não era a maior, mas ainda sim, um passo grande na sua carreira. É preciso querer ser líder. É preciso querer assumir a responsabilidade pelos outros, definir alternativas, avaliar, fazer escolhas e controlar o trabalho de outras pessoas. Christian sempre fora ambicioso e faria de tudo para chegar ao topo.



Porém no momento o que martelava na cabeça da loira era o quanto Christian estava afastado, e nessas últimas semanas evitava-a constantemente. Ele parou de repente de mostrar o amor e afeto que costumava demostrar, não sempre, mas ainda sim demostrava. Não havia mais abraços tarde da noite, beijos, sem "eu te amo" a muito, muito tempo mesmo. Tudo, claramente tudo eram um sinal claro de que algo estava terrivelmente errado. Talvez Christian estive interessado em outra mulher até mesmo antes das viagens.



Brunna só conseguia se sentir mais e mais ridícula ao pensar e se dar conta de como seu marido não a procurava mais para sexo. Homens estão constantemente pesando em sexo. Então, Christian começou com qualquer desculpa esfarrapada para não fazê-lo, como quando, provavelmente, inventou que estava com dor de cabeça ou quando disse que simplesmente não está com vontade de transar. Ele não era aquele tipo de homem que a procurava para sexo o tempo todo, mas pelo menos uma ou duas vezes por semana. Na verdade se fosse analisar todos os anos de relacionamento, quem mais procurava era Brunna.



Emily ainda tentou convencê-la de que talvez o estresse do escritório pode tê-lo pego, talvez ele esteja sofrendo de uma libido baixa ou algum problema menos grave de desejo sexual, talvez outro problema pessoal - como a briga constante que estavam tendo sobre ter filhos - o esteja impedindo de ser íntimo com Brunna.



A loira suspirou nervosamente mais uma vez. Estava sentada no sofá da sala a horas, apenas pensando e pensando em como teria aquela conversa com Christian. Era estranho. Nunca na vida seu marido lhe deu motivo para desconfiar de traição. Suspirou de novo, tinha vontade de chorar desesperadamente. Não sabia nem mais o que pensar, seria capaz de perdoar sua traição até porque não era nenhuma santa, mas é tão ruim para uma mulher saber que não é o suficiente para o seu próprio marido.



Brunna ouviu um barulho na frente de casa, era o carro do seu marido sendo estacionado. Engoliu seco quando viu Christian entrar e fechar a porta de entrada. Era agora ou nunca.



- Boa noite. - Desejou ela. Suas mãos suavam frio, realmente estava ansiosa e com muito medo daquela conversa.



- Boa noite. - Ele disse sem ao menos olhar para ela, retirando sua blazer.



- Precisamos conversar. - Ele franziu o cenho em sua direção.



- Precisamos? - Ela assentiu rapidamente. - Certo, sobre o que exatamente?



- Tudo Christian. Exatamente tudo. - Brunna fez uma pausa, respirando fundo. - Não quero brigar, só...



- Tudo o que, Brunna? Olha, nem começa se for aquele papo de ter filhos outra vez. - Retirou a gravata. Brunna fechou os olhos com força tentando não se descontrolar e gritar.



- Por que está tão afastado de mim? - Falou de uma vez. Esfregou as mãos na calça que vestia, nervosa. - Por que tem me evitado desde a nossa última briga? Você só fica na empresa ou no escritório, parece que fica até mais tarde de propósito só para quando chegar em casa eu já estar dormindo e assim não precisar falar comigo.



- Isso não é verdade Brunna. Tem três semanas que eu fui promovido, você esperava o quê? - Christian perguntou em puro tédio.



- Esperava que dessa vez você fosse mais presente em casa! - Exclamou nervosa e um pouco irritada.



- Se você pensa que se eu ficar mais tempo em casa vai me convencer de ter um filho, está muito engana porque...



- Esquece isso! Estamos falando sobre o nosso casamento. - Interrompeu-o. - Você não para em casa, não atende minhas ligações e agora deu para me evitar dentro de casa... - Brunna se levantou do sofá fitando-o, suas pernas tremiam um pouco de nervoso. - Vamos lá, quem é a outra? - Disparou. Christian franziu o cenho.



- Outra? Você está louca? - Disse nervoso. - Isso é algum tipo de piada?



- Não é nenhum tipo de piada a partir do momento em que você não me procura mais para nada, nem para sexo! - Brunna cuspiu tudo para fora. - Você lembra a última vez que disse que me amava ou algo do tipo?



- O que...? - Perguntou um pouco incrédulo. - Você não tem nenhum tipo de noção mesmo de quanto trabalho eu estou tento que levar nas costas, não é?



- Nossa, realmente deve ter muitas secretárias para você comer, porque olha... - Brunna bateu palmas ironicamente. - Pra você chegar em casa tarde e cansado, evitando falar e transar com a sua própria mulher deve ser realmente cansativo, meu Deus!



Christian abriu e fechou a boca várias vezes, incrédulo. Levantou as mãos passando pelos seus cabelos. Brunna continuou encarando-o e esperando uma resposta.



- Eu realmente não acredito que estou ouvindo isso. Nunca te dei motivos para desconfiar de mim!



- Mas agora está dando, você não percebe Christian?! - Brunna gritou. Seu olhar deixava claro o quão irritada ela estava no momento.



- Olha me desculpa, ok? - Ele pressionou os lábios e depois suspirou. - Vou ignorar esses absurdos que você acabou de dizer na minha cara.



Brunna cruzou os braços, irritada. Não estava nem um pouco convencida e Christian percebeu.



- Brunna, eu nunca faria isso com você! Você está paranóica, desde quando está com essas ideias na cabeça?



- Tem um bom tempo... - Mentiu. Na verdade quem tinha aberto seus olhos fora Emily, mesmo essa nem sendo sua intenção.



- Bom, se você quiser posso levá-la um dia na empresa para você vê como eu fico o dia todo trabalho e não comendo alguém. - Christian disse e Brunna levantou as sobrancelhas. - E ainda por cima quando chego em casa minha mulher fica falando sobre ter filhos, isso é cansativo Brunna.



- Cansativo é ficar em casa sozinha Christian! - Reclamou, com um olhar triste. - Se quer saber a verdade, me sinto frustrada e deprimida com tudo isso.



Ele respirou pesado e não olhava nos olhos de Brunna, estava de cabeça baixa olhando para o chão.



- Eu sinto muito... - Negou com a cabeça e a encarou fixamente. - Você acha que eu não me sinto mal, mas eu me sinto, muito mesmo. Porque eu te amo e não quero perder você, mas também não quero parecer um cara que não cumpri com os compromissos. - Christian chegou mais perto de Brunna, segurou sua mão esquerda e entrelaçou seus dedos. - Tem algo que eu possa fazer para consertar isso? Por favor, me diga Bru.



- Me diga você Christian... Por que está se afastando?



- Eu não sei... Só... - Suspirou. - Tenho recebido ligações do meu pai diariamente, ele me cobra tanto dentro daquela empresa que me sinto preso. - Christian subiu seu polegar até a bochecha esquerda de Brunna, acariciando o local.



- Christian, você não deve nada para o seu pai. Ele está do outro lado do país...



- Mas ele é dono de tudo Bru, ele comanda e sabe de tudo. Eu sou apenas mais um dos seus empregados e ele não teria dó nenhuma de me demitir, você conhece ele.



- Sim, eu sei...



- Me desculpe por tudo isso. - Abraçou a loira apertado, depositando um beijo na sua testa. - Sou um idiota mesmo.



- É, mas eu te perdoou.



- Prometo que vou ser mais presente agora. Estamos bem? - Ele se afastou apenas um pouco para encara-lá.



Brunna engoliu em seco, é óbvio que ainda faltava muitas outras coisas a serem discutidas, mas por hora achou melhor ir com calma, talvez Christian estivesse recebendo muita pressão do pai, o melhor a ser fazer era tentar entendê-lo.



- Sim, estamos bem.



27 de fevereiro, 2016



Brunna levantou-se da cama para lavar o rosto e escovar os dentes. Aquele seria mais um dia que ela daria aulas, mais um dia como qualquer outro, porém com a esperança de que tudo melhorasse. Brunna só esperava que essa fase ruim, ou melhor, péssima, passasse logo. Aliás todo casal tem sua fase ruim, ainda mais um casal com tantos compromissos como eles.



Brunna respirou fundo, se olhou no espelho e por um mísero momento lembrou-se de Ludmilla. Não entendia por que a menina vinha evitando-a constantemente na escola. Brunna dava aula em sua sala três vezes por semana. Segunda, quarta e quinta. Sempre que a professora tentava se aproximar era completamente cortada pela mesma, as vezes ficava encarando-a sem que percebessem e quando Ludmilla lhe olhava de volta, desfiava o mesmo em questão de segundos.



"Será que ela já tinha arranjado outro alguém? Ou apenas tinha se cansado da professora mal comida que ela era?"



Brunna negou com a cabeça, por que diabos estava pensando nela essa hora da manhã? Ludmilla tinha o direito de ficar com quem quisesse e Brunna pouco se importava com isso.



Fez toda a sua higiene matinal e desceu as escadas rapidamente, sentindo o cheiro de café da manhã pronto. Sorriu.



- Bom dia! Fiz nosso café da manhã, espero ter acertado tudo o que você gosta.



- Bacon com ovos? - Perguntou com desgosto encarando o prato e logo depois Christian, o mesmo engoliu em seco, mas Brunna apenas riu. - Eu amo! - Disse animada, lhe dando um beijo rápido.



- Me deu um susto, Bru! - Colocou a mão no peito, fingindo-se abalado, logo sorriu para a esposa. - Pensei que não gostasse mais, vocês mulheres vivem de dieta.



- Até parece! Esse é o melhor café da manhã que poderia existir! - Disse ocupando uma das cadeiras.



- Sim, também acho. Você merece o melhor. - Os olhares se encontraram e Brunna não conseguia parar de sorrir. - Tenho uma ótima notícia para lhe dar.



- Sério? - Ele assentiu. - E qual seria?



- Eu já lhe disse que essa irá ser a minha última viajem certo? - Brunna concordou fechando a cara no mesmo instante ao lembrar-se que Christian viajaria hoje. - Ei, não faça essa cara! Eu vou voltar na sexta, serão apenas 2 dias e voltarei para comemorarmos o seu aniversário.



Brunna arregalou os olhos. Sábado era o seu aniversário e ela já estava se esquecendo desse, grande, detalhe. Então sorriu em seguida ao constatar que ele lembrara do seu aniversário. Isso quer dizer muita coisa, não é?



- Escuta, amor, você pode ir comigo. Nós podemos ir juntos nessa viagem.



- Você sabe que eu não posso faltar o trabalho Chris... E além de tudo ainda tenho algumas provas para corrigir.



- Tudo bem... - Ele suspirou. - Pode me levar no aeroporto pelo menos?



- Claro que sim! - Afirma animada. Percebendo o quanto Christian estava se esforçando.



Brunna nem lembrava da última vez em que isso havia acontecido, então por alguma razão, vê-lo assim, todo romântica e fazendo o café da manhã deles, deixou-a contente e de bom humor.



- Ótimo! Preciso ir agora. - Se aproximou dela lhe dando um beijo na cabeça.



- Já? - Perguntou ressentida e ele concordou. - Tudo bem. Promete voltar mesmo na sexta?



- Prometo. - Ri e lhe dá um beijo um pouco mais demorado dessa vez. - Coma devagar e se cuide.



***



- Você sabe, ai ele simplesmente me beijou! Ludmilla, foi o melhor beijo da minha vida! - Lauren revirou os olhos abrindo seu armário.



Marcos não parava de falar sobre a festa que rolou no fim de semana passado na casa de Isabelly, e sobre como tinha beijado mais um garoto. Mesmo que fosse escondido dos seus "amigos". Nesse caso Anderson e a própria Isabelly.



- Primeiro que você já me disse isso, e segundo que você sempre diz a mesma coisa depois de beijar algum garoto. - Ludmilla comentou baixinho, pois sabia como Marcos era inseguro em relação a beijar meninos.



- Foi louco... - Sussurrou olhando para o nada.



- Você não era hétero até outro dia?



- Não sei de mais nada. - Suspirou. Lauren franziu o cenho e negou com a cabeça.



- Lembra o nome do garoto pelo menos? - Marcos pareceu ficar pensativo.



- Ah sim, era.... aham... - Lauren soltou uma risada.



- Tão previsível.



Quando Marcos ia responder, elas ouviram um barulho do outro lado do corredor. Livros e folhas voaram para o chão enquanto Pedro segurava Troye pelos ombros e espremia o garoto contra o armário.



- Então seu boiola, cadê meu trabalho de biologia? Me entregue agora! - Ludmilla viu o medo nos olhos perdidos de Troye.



Troye era o menino nerd da sua aula de biologia, ele normalmente era calado e na dele. Não se metia com ninguém e não causava problemas a ninguém.



- Ludmilla, o que está fazendo? - Sussurrou Marcos quando viu a amiga caminhar em direção a confusão.



- Vamos viadinho, eu não tenho o dia todo! - Gritou Pedro, fazendo o pequeno Troye se encolher ainda mais.



- Chega Pedro, deixe ele!



Pedro virou-se rapidamente em direção a voz que o interrompia, encarou Ludmilla e sua íris castanha transbordava raiva. Cerrou seus olhos e sorriu com sarcasmo.



- Ah... - Olhou-a de cima a baixo. - A sapatona resolveu se juntar a nós?



- Deixe ele ir, ele nunca te fez nada. - Pedro riu como se aquilo fosse uma piada muito engraçada. Soltou os ombros de Troye devagar e se virou ficando frente a frente com Ludmilla.



- Assim você me ofende Oliveira. Eu não vou fazer nada, só quero o meu trabalho de biologia e vou deixá-lo em paz. - Deu de ombros. - Até porque não gosto de muito contato com pessoas como vocês...



Ludmilla trincou a mandíbula, girou o corpo e acertou com tudo o olho direito de Pedro. O movimento foi rápido. O grunhido de Pedro saiu embargado e ele caiu no chão desnorteado.



Mas foi questão de segundos para ele se levantar na mesma hora, seus punhos cerrados com força e seus olhos poderiam pegar fogo, do tanto que queimavam de ódio.


Algumas pessoas em volta incentivavam uma briga quando Pedro se levantou em direção a Ludmilla.



- Ei, ei, ei, ei. - Anderson surgiu de algum lugar, segurou os braços de Pedro com ajuda de Luis Felipe. Outro garoto completamente babaca, amigo de Anderson. - Você não vai querer bater em uma garota! - Disse Anderson segurando Pedro.



- Uma garota? Ela tem um pau! Não é uma garota, está mais para um travesti! - Se remexeu, tentando inutilidade se soltar. - Me solta Anderson! Eu vou acabar com ela!



Ludmilla o olhou em choque, a boca entreaberta e seus punhos se cerraram com força na mesma hora. Não era como se não recebesse esses tipos de xingamentos de pessoas idiotas que não entendiam suas condições. Mas aquilo de algum jeito lhe afetou.



- Sua namorada não reclamou quando eu fodi ela com força! - Anderson arregalou os olhos, ele sabia daquilo, mas era como um segredo de estado. Ludmilla pouco se importava com isso. - Na verdade, ela até falou que era melhor do que o seu, maior também.



As pessoas em volta ficaram em choque. Pedro e Brittany eram o típico casal popular da escola. Ele o melhor jogador de basquete e ela a melhor líder de torcida. O casal perfeito. Ops...



- Acha mesmo que eu vou acreditar em você Oliveira? - Pedro rosnou, seus olhos faiscavam e seus dentes estavam cerrados, ele se remexendo mais uma vez tentando escapar dos braços que lhe seguravam.



- Acredite no que quiser, você é o corno aqui, não eu. - Ludmilla deu de ombros. Ele aproveitou o choque de metade do corredor que prestavam atenção na briga e se soltou dos braços de Anderson.



Foi muito rápido, Pedro tentou socar seu rosto, mas Ludmilla foi muito mais rápida em desviar. Serrou o punho e lhe atingiu no estômago, fazendo o garoto caiu no chão gemendo de dor. Mas antes que Ludmilla pudesse continuar, parar, ou apenas assimilar o que tinha acabado e fazer, alguém lhe interrompeu.



- Mas o que está acontecendo aqui? - Gritou uma voz bem alta e autoritária. Ludmilla fechou os olhos com força. Olhou para frente encontrando os olhos raivosos da diretor Mário Jorge e, logo atrás dela, Renato, seu professor de física. Ela estava muito fodida.



***



- Certo, eu preciso que me entreguem o trabalho de vocês. - Brunna falou enquanto terminava de apagar o quadro. - Lembrem-se que isso irá valer apenas alguns pontos na prova, SE o trabalho merecer.



Brunna passou recolhendo todos trabalhos um por um. Mas parou no meio da terceira fileira de cadeiras quando viu Troye um pouco cabisbaixo. Seus olhos, atrás das grandes lentes do seu óculos, tinham um brilho triste e perdido.



- Seu trabalho? - Ela perguntou.



- Ah... Eu... Eu não fiz. - Suspirou.



- Esse trabalho foi dado há três semanas atrás. - Camila cruzou os braços e encarou o menino. - Troye... você nunca deixa de fazer meus trabalhos.



- Dessa vez eu esqueci professora. - Brunna estranhou, mas nada disse. Talvez o menino não quisesse fazer o seu trabalho, aliás não precisava de nota extra.



- É mentira! - Alguém gritou. Era Edgar. Troye o olhou nervoso, em um pedido para que o garoto ficasse calado. - É mentira professora Gonçalves. Pedro rasgou o trabalho de Troye, porque ele não queria entrega-lo.



Brunna franziu a testa e se virou para o garoto novamente em busca de uma resposta melhor.



- Isso é verdade? - Brunna percebeu que Troye tremia um pouco, apertou os lábios encolhendo minimamente os ombros.



- É sim, ainda por cima esse garoto ferrou a Ludmilla! - Anderson disse. Brunna o encarou rapidamente, não que ela prestasse atenção no que aquele moleque dizia, na verdade na maioria do tempo ignorava-o, mas ouvir algo relacionado a Ludmilla fazia seu corpo todo ficar em alerta.



- Como assim? - A professora perguntou curiosa e confusa.



- Ludmilla e Pedro tiveram uma briga feia hoje mais cedo professora, a Senhora não sabia? - Meghan, a maior fofoqueira da sala, disse. - Parece que eles foram suspensos. - Brunna quase arregalou os olhos, mas se conteve para não demostrar muita surpresa e procuração.



- E esse pateta ai é o motivo! - Anderson esbravejou e Brunna percebeu que ele referia-se a Troye.



- Não se dirija assim ao seu colega de classe ou você será o próximo a ser suspenso. - Com o seu tom de superioridade a loira voltou a recolher os trabalhos, dessa vez nervosa e apreensiva. Só queria que aquele aula termina-se o mais rápido possível.



Quando por fim terminou de recolher todos os trabalhos, o sinal tocou e todos saíram apressados. A loira respirou fundo, sentando-se na sua cadeira e massageando a têmpora.



- Troye espera! - Viu quando o menino era o último a deixar a sala. - Consegue fazer o trabalho de novo até amanhã e me entregar? - Ele apenas assentiu e sorriu para sua professora. - Ótimo, então vá!



O garoto saiu apressadamente e a loira reorganizou todos os trabalhos colocando-os em uma pasta transparente. Pegou sua bolsa e deixou a sala de aula pensando em como Ludmilla Oliveira era uma cretina!



Porra! Ela fazia de tudo para tentar ajudar aquela maldita a ter um bom desempenho dentro da sala de aula. Pelo menos na sua matéria. Agora Ludmilla se metia em mais um das suas diversas confusões. Essa não era sua primeira briga e com certeza não seria a última. Brunna tinha vontade de gritar com ela, e provavelmente o faria quando a encontrasse. Até tinha inventado todo aquele trabalho de hoje para ajudá-la na nota merda que a mesma tirou. E a idiota falta justo no dia da entrega!



Brunna estava tão irritante que caminhava em passos largos e nem percebera que já estava no estacionamento da escola. Abriu a porta do passageiro apenas para praticamente jogar sua bolsa e a pasta que continha todos os trabalhos entregues. Fechou o porta com força, se arrependendo no mesmo instante, mas enfim bufou. "Foda-se". Quando virou-se reprimiu um grito de susto ao dar de cara com Ludmilla lhe encarando.



- Idiota! Você ta maluca? Quer me matar de susto? - Brunna começou a estapear Ludmilla que apenas ria e desviava das mães da loira.



- Eu não penteei o cabelo hoje de manhã mas não sabia que estava tão ruim assim. - Ludmilla falou brincando, segurando os braços dela com firmeza.



- Você é uma vadia cretina mal agradecida! Você tem noção do quanto eu estou puta com você?! - A morena abriu a boca para falar algo, mas foi interrompida por Brunna - Não, você não tem! Nem um pouco Ludmilla!



- Posso pelo menos explicar o que aconteceu?



- Não! Não pode! - Se desvencilhou dos braços que lhe seguravam.



- Brunna... Eu preciso da sua ajudar, por favor. - Seus olhos praticamente suplicavam a trégua.



- Aah... Agora você precisa da minha ajuda, não é? Me ignorou durante três semanas inteiras e agora precisa da minha ajuda?



- Eu não te ignorei. - Ludmilla murmurou irritada.



- Não? Você mal olhou na minha cara e não respondeu nenhuma das minhas mensagens! Você é uma cretina Ludmilla! - Brunna estava praticamente gritando, mas sua sorte era que não havia um ser com vida se quer naquela estacionamento. - O que foi hein? Já arranjou outra pra foder? Ou não sente mais tesão por mim? - Ludmilla franziu o cenho.



- Você está brincando, não é? Eu não estou fodendo ninguém Brunna, já você... - Brunna olhou-a, seus olhos quase pulavam para fora querendo esganar a morena.



- O que você está insinuando Oliveira?



- Por que está me cobrando algo se você nem me procurou durante todo esse tempo? Esteve ocupada demais tentando gozar com o seu marido?



As duas idiotas nem percebiam o quão ressentidas estavam uma com a outra. O quanto sentiam a falta uma da outra. Mas eram orgulhosas demais para apenas para perceberem aquele fato.



- Se tivesse lido minhas mensagens, saberia que eu te procurei sim! - Exclamou nervosa e irritada.



- Eu perdi meu celular, ok? - Ludmilla disse, suspirando. Brunna no fundo se sentiu mais aliviada com aquilo, mas não conseguiu ceder tão facilmente.



- Eu não quero saber de desculpas esfarrapadas. - A loira falou dando a volta no carro até chegar a porta do motorista, mas Ludmilla foi mais rápida e correu até ela segurando seu braço impedindo que a mesma entrasse.



- Brunna, para com isso! - Pediu manhosa, segurando seus braços e pressionando seus corpos contra o carro. A loira apertou os lábios, enquanto olhava para a garota e inspirava seu cheiro. Fechou os olhos com força.



"Estava cedendo, merda ela estava cedendo muito facilmente!"



- Você é uma idiota! Eu te odeio Ludmilla Oliveira! - Vociferou, mas a morena apenas sorriu de lado.



- Isso não é verdade, você me adora. - Passou o polegar por toda extensão da bochecha da loira, se aproximando cada vez mais dos lábios dela.



- Aqui não. - Virou o rosto, recebendo um beijo de Ludmilla na bochecha, que bufou logo em seguida. - Entra no carro.



Sem hesitar Ludmilla entrou com pressa no carro da professora. Brunna entrou logo em seguida, colocando o cinto e dando partida no carro. Ludmilla conhecia aquela caminho, conhecia muito bem, conhecia como a palma da sua mão. Brunna estacionou em frente a sua casa na cor amarela clara e desceu. Ludmilla estava um pouco confusa, mas fez o mesmo.



Seguiu a loira por entre a bela entrada, e sentiu uma pontada firme no seu pau ao olhar para aquela bunda maravilhosa, coberta por uma justa saia branca. Brunna rebolava enquanto andava. Parecia até provocação. E bom, de fato era.



A professora esperou que Ludmilla passasse pela porta da entrada, e quando a morena estava dentro da bela casa, a trancou.



- Bru? - A loira nada disse, apenas retirou sua blusa azul marinho deixando amostra, apenas um sutiã de renda preto lhe cobria. - O que está fazendo?



- Você fala demais Lud... - Brunna chegou mais perto mordiscando seus lábios e sugando-os com lentidão. Ludmilla gemeu em rendição ao sentir a pele quente da loira em contato com a sua.



- Espera Brunna. - Ludmilla separou seus lábios, e a loira abriu os olhos irritada com a interrupção. - Eu preciso da sua ajuda.



- Ajuda com o que Ludmilla? - Cruzou os braços e se afastou um pouco.



- A diretora me suspendeu por 5 dias Bru! Você tem que me ajudar a convencê-la de que fiz aquilo para ajudar o Troye.



- E por que eu faria isso? - Ludmilla fechou os olhos e suspirou.



- Brunna...



- Não é porque transamos que eu te devo algo! Isso não é uma troca de favores Ludmilla!



- O que? Eu nunca vi desse jeito Brunna, você está me ofendendo!



Se encararam por longos segundos. Olhos excitados e irritados. Brunna respirou fundo antes de dizer:



- Desculpa.



- Tudo bem. - Chegou perto da loira e lhe roubou um beijo. - Tem como você me ajudar? Eu posso repetir por falta se tiver que ficar 5 dias em casa.



Os lábios de Brunna atacassem os seus furiosamente, deslizando sua língua sobre a língua macia e quente da morena, e mordeu a língua dela agressivamente, depois seu lábio inferior, sentindo um pouco o gosto de sangue, mas Brunna não parou. Empurrou seus ombros com o máximo de força da qual era capaz, fazendo o corpo dela se chocar contra a parede.



- Eu te odeio tanto Ludmilla! - Sugou os lábios dela com força. - Tenho vontade de espancar todo esse seu rostinho lindo. - Mordeu o lábio inferior dela trazendo-o para si. - E depois encher de beijos.



Cravou suas unhas nos braços de Lauren, descendo-as por sua pele e arranhando-a. Os lábios da loira ainda estavam presos contra os seus, em um beijo faminto, e talvez, só talvez, com um pouco de saudade.



- Eu vou ver o que posso fazer. - A loira murmurou contra seus lábios.



As mãos inquietas de Ludmilla passeavam por todo corpo da mais velha, até descerem e apertarem as nádegas de Brunnna, que gemeu prazerosamente em sua boca e puxou os cabelos da outra com força.



- Aonde é o escritório dele? - Ludmilla sussurrou, durante o pequeno intervalo que os lábios da loira deixaram os seus.



- Segunda porta à esquerda. - Disse ofegante. Bunna tomou impulso o suficiente para estar no colo de Ludmilla, com uma perna em cada lado do seu corpo e a morena agarrou suas nádegas com força, fazendo-a morder os lábios reprimindo um gemido.



Ludmilla continuou distribuindo beijos pelo maxilar da loira descendo até seu pescoço, antes de seguir a direção na qual Brunna lhe dissera. Caminhou apressadamente em direção ao final do corredor, conseguiu manter Brunna em seu colo com facilidade.



Abriu a porta com um pouco de dificuldade e entrou com Brunna em seu colo dentro do escritório de Christian. Tão bonito e luxuoso, mas que Ludmilla não fez nem questão de reparar em nada. Estava ocupada demais com a loira sugando seu pescoço e dando-lhe mordiscadas que faziam todo o seu corpo tremer e se arrepiar.



Ludmilla sentou Brunna na ponta da mesa de Christian e encaixou seus quadris contra o dela, fazendo-a sentir seu membro semi-ereto contra sua intimidade. Sua boceta estremeceu de desejo, sentindo uma espécie de vazio, uma necessidade de preenchimento.



De maneira obsessiva, Brunna abriu a calça da morena e deixou a mesma cair até os seus joelhos.



- Ele te satisfez esse tempo todo? - Ludmilla puxou os cabelos da loira com raiva, fazendo-a encarar seus olhos completamente escuros de luxuria. - Ele te fodeu gostoso como só eu sei fazer? - Perguntou perto o suficiente para sentir a respiração quente a loira entrando em sua boca e enchendo-a de desejo.



- N-Não, ele não é capaz... - O sorriso de Ludmilla foi o suficiente para Brunna saber que havia escolhido as palavras certas. A morena chupou toda extensão do seu pescoço da loira. - Hummm...



Brunna achava incrível o poder que conseguia ter sobre Ludmilla, e a professora só queria se aproveitar disso mais e mais. Era novo para ela, ter uma pessoa que se arriscasse e a desejasse tanto.



Brunna voltou a friccionar seu corpo ao de Ludmilla, movendo sua pélvis sobre o seu pau já completamente duro. A dor em sua boceta já era incomoda de tanto desejo reprimido.



Lauren levou suas mãos cheias de desejos até o fecho do sutiã da mais velha, deixando-o deslizar sobre o corpo da loira até cair no chão. Seus pequenos mamilos duros e pontudos faziam Ludmilla grunhir e imediatamente tocá-los com seus dedos delicadamente, fazendo uma doce carícia.



- Preciso te comer... mas quero tanto te chupar primeiro. - Ela disse ofegante, ficando de joelhos.



O coração de Brunna disparou no peito, Ludmilla arranhou sua pele, deixando uma onda lenta de excitação se expandir pelo seu ventre, ao levantar a saia da loira até a cintura e abaixar a calcinha de renda, depois lamber no meio das suas pernas, invadindo-a com sua língua macia, capturando toda a excitação que escorria de Brunna. Afastou seus lábios vaginais para chegar ao clitóris inchado da mais velha.



Brunna tremeu fechando os olhos. Maldita! O desejo que a professora sentia por Ludmilla era simplesmente o mesmo. Nada havia mudado. Nada. Absolutamente nada.



Quase se desequilibrou para trás com tanto que seu corpo tremia, sentindo a língua chupar toda a extensão da sua boceta e subir mais uma vez para o clítoris dela, sugando-o. Foi automático quando suas pernas se contraíram contra suas costas trazendo-a mais para perto.



Ludmilla lambia com delicadeza a pele extremamente deliciosa da boceta de Brunna, ela olhou para o rosto da loira e entrou em completo êxtase ao ver sua a expressão de prazer e seus lábios entreabertos soltando gemidos baixinhos. Deslizou sua língua até o vão entre seus lábios e chupou o local por um tempo, subiu para o clítoris mordendo o local delicadamente, fazendo Brunna remexer-se cada vez mais afoita. A loira deixou a cabeça pender para trás e suas mãos trêmulas agarraram os cabelos de Ludmilla com força, pressionado seu rosto contra sua boceta molhada.



A língua daquela vadia era simplesmente maravilhosa. E Ludmilla lhe chupava com tanto devoção que Brunna se sentia ainda mais quente e excitada. Era como ir do inferno ao céu em segundos.



- Que saudade dessa boceta! - Sua fala saiu abafada, mas o ar quente que saiu da sua boca e batendo contra sua boceta, foi capaz que fazer todo o corpo da loira se arrepiar. - Porra! Por que você tinha que ter a boceta tão deliciosa?



O corpo da professora tremeu, e seus olhos se fechavam de prazer, um prazer ilícito, mas tão bom que parece pecado não senti-lo. Ludmilla sabia como mexer com a loira, sabia do que ela gostava e de como gostosa. Sabia como todas aquelas palavras sujas faziam ela sentir picos de excitação e seu lubrificante natural escorrer mais e mais, como água.



Brunna rebolava sobre a língua de Ludmilla, enquanto a mesma deslizava sua língua por toda parte, subindo e descendo, indo e voltando nas partes mais sensíveis daquela boceta que ela conhecia bem.



- Assim... - Gemeu, arrancando alguns fios do cabelo da morena . Aquela raiva toda havia sumido. Agora só lhe restava tesão. - Me faça gozar, Ludmilla!!



Ludmilla retirou sua língua e massageou com o polegar, de maneira ritmada e movimentos circulares, o pequeno nervo hipersensível e pulsante da loira fazendo os quadris dela remexerem sem parar. Brunna se sentia entorpecida, sedenta. Abriu os olhos apenas para soltar um grito alto e segurar firme na cabeça de Ludmilla para se equilibrar, quando sentiu a cantora voltar a deslizar sua língua dessa vez até sua pequena entrada, invadindo-a.



As pernas de Brunna tremeram, ela se fechou em torno da língua de Ludmilla e então seu corpo se contraiu violentamente.



- Ludmilla! - Gemeu seu nome enquanto rebolava e sentia seu corpo ter pequenos espasmos dolorosos. O orgasmo lhe atingindo como uma onda grande de prazer.



Ludmilla a segurou quando seus joelhos ficaram bambos, enfiando a língua dentro dela e sugou tudo o que podia de Brunna, sentindo o seu gosto delicioso.



Ludmilla levou sua mão até seu membro e o apertou mesmo sobre a cueca. Tentando de alguma forma se aliviar. Ela estava dura, completamente dura pela loira.



Brunna respirava ofegante e ainda não havia se recuperado muito bem do orgasmo, quando viu Ludmilla se levantar e começou a abaixar sua cueca, deixando avista seu pau duro, Brunna arfou e sua pequena mão correu para tocar naquela carne quente e macia. Gemeu. Apenas por tocá-la e senti-la tão dura pra ela.



Subiu e desceu pelo membro da morena, masturbando-a bem devagar. Ludmilla gemeu e arfou, o polegar de Brunna deslizou sobre glande de pênis fazendo uma leve carícia.



Brunna levou o pau de Ludmilla até sua boceta, roçando a glande no seu clítoris, descendo e subindo. Gemeram juntas alto e sem pudor, com o prazer que sentiram com aquele contato. Brunna o guiou dessa vez até a sua entrada e subiu seu olhar encarando os olhos da morena. Seu coração disparou dentro do peito e ela sentiu cada músculo do seu corpo se retrair. O olhar de Ludmilla a desarmava completamente. Aqueles olhos escuros fitando-a com tanto desejo e, ela poderia dizer que, até com um pouco de carinho, faziam-na perder todos os seus vestígios de controle e enchiam-na de tesão.



- Fode... - Sussurrou, com um sorriso safado nos lábios. Todos os pelos do corpo de Ludmilla e arrepiaram, ela grunhiu ao sentir a respiração da loira contra o seu rosto sussurrando aquelas palavras. Era o inferno e o paraíso ao mesmo tempo.



Brunna fechou os olhos com força quando Ludmilla empurrou seu quadril para frente e então finalmente a penetrou.



Brunna abriu bem as pernas, quase sem fôlego, mordeu o lábio inferior quanto sentia o pau grosso deslizar suavemente pelas suas dobras apertadas enquanto a penetrava. Ludmilla arfou com a visão de seu pau completamente dentro da pequena boceta da sua professora.



- N-Não faz assim... - Brunna gemeu manhosa. Ludmilla fodia lentamente a loira que enlouquecia com a vagarosidade. Cruzou as pernas em seu quadril tentando sentir o pau da morena ir mais fundo dentro de si.



- Me come forte Ludmilla! - Brunna rosnou, Ludmilla sorriu pela súplica. Seu corpo também não aguentava mais, então ela meteu na loira sem cerimônia fazendo-a se segurar firme sobre a mesa.



Foi um gesto um tanto bruto, rápido, impaciente e selvagem, sem qualquer cuidado ou delicadeza, e a loira estava adorando.



Ludmilla cobriu sua boca com a dela, beijando-lhe deliciosamente e sugando seus lábios, agarrou os cabelo da loira com firmeza enquanto metia forte contra ela, de novo e de novo, entrando cada vez mais fundo e fazendo a mesa de Christian balançar pra frente e pra trás seguindo o mesmo ritmo das estocadas de Ludmilla dentro da professora.



Ludmilla manteve seu equilíbrio segurando com força a cintura de Brunna e metendo com toda a rapidez que conseguia enquanto a mais velha se agarrava com vontade no torso da morena.



- Escute uma coisa Brunna... - Estocou forte, tocando a parte sensível dentro da loira. - Eu nunca vou perder meu tesão por você... - Mas uma estoca lasciva. - Nunca... - Brunna sentiu seu corpo se derreter em alívio por estar finalmente nos braços da garota que entendia e satisfazia seus desejos mais intensos e perversos.



Sua aluna. Era tão errado mas tão gostoso, que fazia parecer certo.



- P-Preciso de você. - A boca de Brjnna deslizava pelo rosto e pescoço da morena, soltando gemidos baixinhos em seu ouvido ao sentir cada estocada forte e funda dentro de si. - Venha Lud, goze dentro de mim.



Ludmilla grunhiu quando tirou seu pau completamente melado de dentro da loira. Porra, ela iria enlouquecer de tanto tesão que aquela loira dos infernos fazia-a sentir. Respirou fundo, sentindo um tremor nas pernas.



- Você fode tão bem... - Brunna sussurrou no seu ouvido, enquanto cravava a unha na bunda de Ludmilla e empurrava-a contra a sua boceta, fazendo o pau dela penetrá-la.



- N-Não me provoca sua puta! - Brunna gemeu com um sorriso malicioso quanto Ludmilla voltou a fode-la com força.



Brunna se agarrou em seu corpo quando o pau dela tocou o fundo da sua boceta, fazendo-a soltar um gemido auditivo.



A loira sentiu um arrepio pelo corpo e um tremor na barriga, sua pulsação e seus batimentos cardíacos aumentaram, sua boceta ficou cada vez mais apertada conforme a excitação crescia. Puxou os cabelos de Ludmilla, beijando sua boca com vontade e mordendo seu lábio inferior com força, soltando um gemido longo quando começou a gozar no pau da morena, estremecendo dos pés à cabeça. Agarrou-a quando chegou ao clímax, acariciando seu rosto e beijando-a.



- Eu vou... - Um gemido saiu rouco da sua garganta, sentindo um arrepio na sua nuca quando Brunna mordeu seu pescoço e sugou sua pele com força. - Vadia! Eu vou gozar... Porra! - Rosnou e aumentou sua força nas estocadas.



Ludmilla continuou fodendo-a deliciosamente e então Brunna sentiu o líquido quente no fundo da sua boceta. Mordeu os lábios sentindo Ludmilla derramar toda sua porra dentro dela.



A loira respirava ofegante e seu coração disparava contra seu peito. Ela acariciou o rosto de Ludmilla e arrumou o cabelo bagunçado da morena, sorrindo cansada e satisfeita.



Ludmilla saiu de dentro da loira lentamente, ouvindo um gemido de reprovação. Levantou suas calças rapidamente e viu como Brunna agarrou-se em seu corpo toda mole e manhosa, então pegou-a no colo e a levou até seu quarto. Subiu as escadas, fazendo o caminho tão conhecido por ela, com a loira praticamente adormecida em seus braços, colocou ela na cama e cobriu todo seu corpo com a coberta grossa, vendo Brunna se encolher e adormecer como um gato manhoso.



Ludmilla sorriu, mas preferiu ir embora.
















Oque acharam??
Espero que tenham gostado
Até o próximo!

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