Pillowtalk
Essa aqui é uma adaptação de uma fic Camren. Todos os créditos são da outora original pikachu32
Galera sobre a fic, vou deixar claro uma coisa aqui:
Ela é intersexual!!!!!
A intersexualidade pode aparecer de varias maneiras diferentes. Em uma das situações que ocorrem, o Intersexual ele pode nascer com a aparência física feminina (com seios, características faciais femininas etc..) e com a genitália masculina, que é o caso da Lud na fic. O contrário pode ocorrer também.
Óbvio que quem escreve esse tipo de fanfic faz adaptações, pois na maioria dos casos o órgão não completamente formado, e no caso das personagens das fanfics o órgão é perfeitamente estruturado. Espero que tenho entendido mais ou menos.
Se não gostarem desse tipo de fic, peço que não leiam!
Boa leitura!
3 de fevereiro, 2016
Dois corpos suados, cama desarrumada, respirações ofegantes após mais um orgasmo arrebatador, mentes embriagadas de tanto prazer. Os corações batiam quase em sincronia de tão rápidos, e Brunna ainda se sentia extasiada quando fazia círculos aleatórios com as pontas dos dedos, no braço de Ludmilla coberto por tatuagens, enquanto a mesma tinha o rosto enfiado em seu pescoço, lançado lufadas de ar quentes que faziam o corpo da latina estremecer.
Brunna sabia, nossa, como ela sabia, não deveria estar fazendo aquilo ali, na sua cama, cama onde costumava dormir com seu marido, mas deveria ser o que, a terceira vez na semana em que se encontrava nessa mesma situação? Deitada na cama, exausta, depois de ter fodido por toda a casa com aquela morena. Sinceramente ela já tinha perdido as contas, nunca pensou que seu libido pudesse ser tão grande ao ponto de fazer sexo tantas vezes no dia. Mas lá estava ela, com Ludmilla dentro de si, lhe tomando como nem mesmo seu marido um dia poderia fazer.
Ah seu marido... Cody Christian, o homem com quem se casou a 7 anos atrás, agora só vivia viajando a trabalho. Poderia culpa-lo o quanto quisesse pelo seu casamento sem graça, mas esse não era e nunca seria um motivo plausível para justificar sua traição, Brunna sabia que na verdade, apenas uma pessoa poderia ser a culpada pelas suas traições. E era apenas ela mesma, por ter se deixado cair nos encantos da linda jovem de olhos castanhos intensos, naquela noite onde tudo começou.
16 de janeiro, 2016
Brunna não poderia acreditar, como seu marido, o homem com quem se casara e dedicara tantos anos da sua vida, simplesmente não queria ter filhos com ela. "Olha pra mim Brunna, estou atolado de trabalho, acha mesmo que eu quero uma criança chata reclamando no meu ouvido? Não insista mais nisso, eu não quero filhos com você, nem com ninguém". E aquelas foram suas últimas palavras antes de fazer suas malas e partir para mais uma de suas viagens de negócios. Malditas viagens!
Poderia não ser nada demais para qualquer outra pessoa, mas aquelas palavras grossas e estúpidas de Christian eram o que ele realmente pensava e aquilo tudo ainda rondavam a cabeça de Brunna. Quer dizer, ela era mulher, uma mulher de 32 anos para ser mais exata, como não iria ter filhos? Logo ela que sempre sonhou com crianças rondando sua casa, fazendo bagunça, quem sabe até um cachorrinho para alegrar ainda mais aquele lugar que era tão... vazio. Vazio. Nunca pensou que sua casa seria um lugar vazio. Mas era. E como era. De uns 5 meses pra cá Christian só fazia viajar a trabalho, e quando voltava ficava enfurnado naquela merda daquele escritório. Porra, desde quando sua vida ficou tão monótona? Nem uma boa foda ela tinha, nem lembrava da última vez que gozou direito, tudo porque seu marido era um grande banana que agora tinha dado uma de evitar sexo, sempre com uma desculpinha aqui, outra ali. Não que ele fosse o rei dos orgasmos, mas era melhor que nada.
Não queria, mais as lágrimas já estavam descendo pelo seu rosto e deixando sua visão embaçada, então resolveu parar o carro. Grande erro, foi como se o pecado a chamasse. Do outro lado da rua, um pub.
"Porque não?" Brunna pensou depois de limpar as lágrimas. Beber um drink não mataria ninguém, tanto tempo que ela não fazia isso. Sempre evitava sair com suas amigas, Renatinho vivia dizendo o quando tediosa era a sua vida. E bom, ela tinha toda a razão. Brunna era o tédio em pessoa. Havia se afastado da maioria dos seus amigos e agora quem estava se afastando dela era seu marido, como a vida é irônica, nem mesmo seus pais ligavam mais com tanta frequência. Brunna riu de si mesma ao constatar que não fazia falta a ninguém, realmente.
Saiu do carro e atravessou a rua. Poderia dizer que se sentia estranha naquele lugar, a última vez que pisou em um lugar parecido foi a mais ou menos um ano atrás, no aniversário de Mário Jorge. Mas, mesmo se sentindo um peixe fora d'água, resolveu ficar. Outro erro. Brunna caminhou até o bar mais próximo e analisou os drinks no cardápio. Se sentiu tão ridícula que quase riu de si mesma novamente. Nunca experimentou aquelas bebidas, tinha esquecido que as únicas bebidas alcoólicas que tomou na vida foram vinho e cerveja. Resolveu tomar então um uísque. Seria muito forte? Não importava, ela não passaria de um copo de qualquer forma.
- Manda uma tequila ai, brother!
Brunna sentiu um corpo se sentar ao seu lado. Sentiu dois olhos lhe queimarem em seguida, mas não virou-se para identificar quem era. Não importava, afinal.
- Professora? Uau... - As últimas palavras não passaram de um sussurro, mas Brunna ouviu perfeitamente.
Quando arqueou sua cabeça um pouco para o lado, seu terceiro erro naquela noite fora concluído com sucesso.
- Lu-Ludmilla?
Se praguejou internamente, aqueles olhos castanhos estavam escuros demais e caminhavam pelo corpo da professora como um animal faminto. Ludmilla vestia uma calça preta, coturnos e uma blusa cinza com alguns detalhes da banda metallica, curta o suficiente nas mangas para ver suas tatuagens no braço esquerdo. Brunna ficou nervosa. Sua aluna. Claro. Quem mais estaria numa quinta-feira à noite bebendo tequila, se não Ludmilla Oliveira, a única maldita aluna que não fazia o seu dever de casa.
- Com todo respeito professora, mas você está fodidamente gostosa nesse vestido. - Suas palavras foram sussurradas em um tom extremamente rouco, e essa mudança drástica na voz de Ludmilla assustou completamente Brunna.
Ludmilla piscou lentamente seus olhos e voltou a olhar para a bunda de Brunna de forma descarada. "Ela estava olhando para a sua bunda? Ela realmente estava olhando pra sua bunda descaradamente!" Pensou Brunna, e mesmo irritada com esse pensamento, não conseguiu deixar de ficar completamente envergonhada com o comentário da sua aluna.
Então seu uísque chegou, resolveu ignorar Ludmilla bebendo ele rapidamente. Rápido demais. Outro erro.
- Outro uísque, por favor! - Pediu. Sem nem se dar conta do que fazia ou dizia. Ela estava apenas nervosa. Nervosa demais com a presença de Ludmilla.
- Nunca pensei que a senhorita era o tipo de pessoa que...
- Senhora por favor! Eu sou casada. - Brunna não sabia porque, mas achou que deveria deixar aquilo bem claro.
- Oh... Eu sei disso professora, mas ainda acho que senhorita é mais adequado para você, creio eu. - Ludmilla disse com um sorriso de canto, deslizando a língua pelos lábios lentamente. Brunna estremeceu.
"Ela realmente sentiu aquela contração na sua boceta ou era apenas coisa da sua cabeça?"
- É a primeira vez que vem aqui? - Ludmilla estava tentando puxar assunto, mas Brunna não conseguia tirar seus olhos dela.
- Ahm... sim! Sim... apenas... uma passada, não pretendo ficar muito tempo. - Deu um longo suspiro, olhando para frente rapidamente e remexeu-se desconfortável na banqueta do bar. Porra, aqueles olhos eram tão bonitos, ela se sentia perdida.
- Você... parece cansada, algo lhe aconteceu? - Ela perguntou. O barman logo chegou com seu uísque e a tequila de Ludmilla.
- Apenas algumas dores de cabeça que eu ando tendo... - Brunna falou sem nem pensar no que estava fazendo, enquanto levava sua bebida até os lábios.
- Problemas no paraíso? - Ludmilla brincou, tomando de uma vez só sua tequila. Brunna teve vontade de rir, teria sido uma risada histérica, mas ela se perdeu completamente nos lábios levemente molhados de Ludmilla. Teve que desviar seu olhar rapidamente, antes que a mesma percebesse. Mas Ludmilla não era idiota e estava ali justamente para seduzi-la.
- Não posso dizer que é um paraíso. - Murmurou Brunna, soltando uma risada sem humor.
- Seu marido não fez você gozar gostoso? - Brunna arregalou os olhos, corando levemente. Ludmilla apenas riu da sua cara de espanto. - O que? É, no mínimo, a obrigação de todo o marido! - Disse rindo e dando de ombro. Brunna estava assustada com a forma natural de Ludmilla em falar aquelas coisas, como se elas fossem amigas de longas datas.
Brunna não conseguiria continuar, tinha que desabafar com alguém, e disse, disse tudo o que lhe faltava no casamento, que desde sempre nunca foi bom do jeito que achou que seria algum dia. Estava farta da falta de atenção de Christian em relação aos seus desejos de mulher. Ludmilla, apesar das suas brincadeirinhas, ouvia seriamente todo o desabafo da sua professora, e mesmo sendo tão jovem, tentou dar alguns bons conselhos para a mulher mais velha. Mas é claro que Brunna não ouviu nenhum. Ela não achava-se capaz de nada, nem ao menos sabia o que fazia ainda ali.
Naquela noite, Ludmilla lhe convidou para ficarem em uma mesa mais afastada, sentaram-se uma ao lado da outra, e Brunna desengatou uma conversa tão descontraída com sua aluna, que nem viu a hora passar, e principalmente nem percebera como o álcool era como água naquele lugar.
- Então, posso lhe oferecer mais uma bebida? - Os lábios de Ludmilla se curvaram em um sorriso sedutor. Brunna se sentiu realmente encantada com sua espontaneidade.
- Hum... Claro, por que não? - Brunna lhe ofereceu um sorriso tímido. - Obrigada.
Ludmilla assentiu puxando o cardápio, e Brunna se permitiu experimentar uma bebida nova, caipirinha. Segundo Ludmilla, era de origem brasileira e sem sombra de dúvidas, a melhor.
Ludmilla era de fato charmosa e muito atraente, Brunna pensou. Reparou que a pele negra dela brilhava mesmo que o lugar não estivesse tão iluminado, o cabelo castanho com alguns madeixas mais claras, devido a, com certeza, excesso de exposição ao sol e água salgada do mar.
- Eu... apenas falei, falei e em momento nenhum você me contou sobre você... digo, o que te traz aqui em uma quinta-feira à noite? - Ludmilla arqueou suas sobrancelhas. Brunna não sabia o porquê mas estava extremamente interessada no que quer que fosse que Ludmilla lhe contaria.
- Minha banda me traz aqui em uma quinta-feira à noite. - Ludmilla disse com um sorriso de canto. Brunna arqueou as sobrancelhas surpresa.
Mas antes que Brunna pudesse lhe questionar, o barman chegou com as bebidas e Ludmilla empurrou o copo em sua direção. Brunna levou o delicado canudo aos lábios, se surpreendendo. O álcool, o limão, o açúcar, era uma mistura perfeita.
Ludmilla a olhava com expectativa, fazendo com que Brunna logo tratasse de lhe responder, ainda completamente sem palavras.
- Isso é maravilhoso! Nossa... - Seus olhos tinham um brilho alegre e isso satisfez o ego de Ludmilla.
- Que bom que gostou. - Os olhares se encontraram. Brunna suspirou nervosa, desviando rapidamente seu olhar.
- Me conte sobre você Ludmilla...
Brunna praguejou-se, tinha voltado a ficar nervosa, falando novamente a primeira coisa que lhe veio à cabeça. Não queria demostrar interessante na vida da sua aluna, mas por dentro ela se sentia extremamente atraída.
Brunna não sabia o que despertava o interesse de Ludmilla, mas de fato, ela não disfarçava esse interesse. Algo estranho demais para ela, Brunna não estava nem um pouco acostumada com aquele tipo de coisa. Por que diabos uma garota tão nova estava flertando com uma mulher tão velha?
- Não tenho muito o que contar, professora. - Falou, virando-se para olha-la melhor. - Quintas e sábados minha banda toca aqui, dá pra juntar uma grana. - Ludmilla deu de ombros. - É divertido também.
- Você... Canta? - Brunna nem percebeu, mas já tinha bebido quase todo o drink em poucos goles.
- Sim. Toco e canto. - Seus olhos se encontraram novamente. - Ah claro, tocamos as dez horas da noite, Rock alternativo, quando você puder... venha assistir uma apresentação da minha banda, Pussy.
Brunna quase engasgou com a bebida.
- Pussy? E-Esse é o nome da sua banda? - Ludmilla assentiu tranquilamente, mas logo não conseguiu segurar a risada que prendia.
- Ok, sua cara foi hilária! - Brunna corou como o inferno. Droga! Odiava passar vergonha, mas tinha perdido o total jeito pra essa coisa toda. - As pessoas normalmente riem quando eu digo isso, foi só uma brincadeira, o nome de verdade é The Unknowns.
- Vocês jovens... Acho que estou muito velha para isso. - Brunna comentou, seus dedos nervosos brincavam com o canudo da sua bebida.
- Velha? Retire o que disse agora! - Ludmilla a olhava incrédula. - Você não é velha, Brunna.
- Ah não? - Brunna arqueou as sobrancelhas.
- Putz, claro que não! Eu pegaria você de boa. - Ludmilla lhe lançou um olhar sedutor, junto com um sorriso malicioso.
É claro que Brunna estava tentando ignorar as tentativas de flertes dela, mas não conseguiu evitar as ondas de calor que seu corpo transmitia ao toque sutil dela em sua coxa. Quase deixou cair sua bebida quando Ludmilla acariciou-lhe, subindo as mãos bem discretamente. Brunna sentia seu corpo completamente mole e ao olha-lá nos olhos, só conseguia enxergar desejo estampando naqueles castanhos sedutores, e o medo apossou-se do seu corpo.
Ludmilla era sim muito linda, mas ela tinha 18 anos! Era sua aluna, Brunna não conseguia acreditar que Ludmilla estava interessada nela, era surreal na verdade, ela não era o tipo de mulher capaz de atrair alguém como Ludmilla.
- Acho melhor eu ir embora, já está tarde e eu não posso...
- Eu posso levar você! - Ludmilla a interrompeu, ainda com a mão em sua coxa. Brunna a olhou confusa.
- Eu estou de carro. - Disse franzindo o cenho. Ela estava muito tonta.
- Acha mesmo que eu vou deixá-la dirigir nesse estado? - Ludmilla cruzou os braços e a encarou com um sorriso de canto.
- Ei! Eu sou ótima motorista, ok? E... eu só bebi um pouquinho também e... e você bebeu tequila, é bem pior! Eu acho... - Ludmilla não deixou de rir com aquele comentário.
- Ok, mas isso não importa, eu ainda assim estou bem mais sóbria que você e vou te levar pra casa... - Ludmilla sorriu, fixando seu olhar no dela. - Eu faço questão.
Ela queria perguntar como Ludmilla voltaria para casa depois, mas não se manifestou, estava tonta demais com os olhares dela, então apenas deixou que Lauren a conduzisse até a saída daquele lugar.
- Ei Rômulo, pode deixar tudo no minha conta! - Ludmilla gritou alguém, mas Brunna nem prestou muita atenção.
5 minutos depois, elas já estavam dentro do seu carro, em direção a casa de Brunna. A princípio, Ludmilla não sabia o que estava fazendo, sua ideia era apenas dar em cima da professora que ela sempre achou tão fodidamente linda, mas agora estava lhe ajudando a chegar em casa, como se fossem amigas. Quase bufou, mas achou errado ficar com raiva, aliás Brunna só estava precisando de um ombro amigo e ela não era tão sem coração assim.
Brunna nunca tinha parado para reparar em Ludmilla nas aulas, não daquele jeito. É claro que Brunna sabia da sua condição, todos sabiam naquela escola. Mas ela nunca... nunca teve tanta curiosidade como estava tendo naquele momento. Era curioso afinal, uma garota com um pênis, ela era professora de biologia oras, claro que ela teria curiosidade. "Sim, claro que é isso, apenas isso." Pensou a professora. Talvez fosse a bebida, mas ela estava extremamente atraída pela garota mais jovem.
O caminho até sua casa fora em um total silêncio e assim que chegaram, Ludmilla tratou de descer do carro antes de Brunna e abrir a porta para a mesma, aproveitando para acompanha-la até a porta de entrada da casa.
- Eu... queria agradecer pela noite... quer dizer... - Brunna começou, ao mesmo tempo em que procurava a chave da sua casa, nervosa demais para olhar diretamente naqueles olhos que queimavam seu corpo por inteiro. - Você... bom, me aturou a noite toda e eu só... queria agradecer. - Quando achou suas chaves, finalmente encarou o rosto de Ludmilla.
- Foi um prazer. - Ludmilla sorriu. Percebendo que Brunna tremia um pouco, tirou a chave da mãe direita dela e abriu a porta para a mesma.
- Obrigada. - Disse tímida, girou a maçaneta e entrou em casa, virando-se para encarar pela última vez sua aluna. - Até segunda Lauren... - Ludmilla viu, naqueles lindos olhos castanhos, um brilho incerto.
- Até segunda Brunna... - Sussurrou Ludmilla com a voz completamente rouca. Brunna quase gemeu com isso, quase. Em vez disso, cometeu mais um dos seus erros, agarrou o pescoço de Ludmilla e juntou seus lábios em um beijo desesperado e enlouquecedor.
Naquela noite, Christian fora um nome completamente desconhecido para si. Ludmilla a teve por completo, e porra, a fez gozar como nunca!
Na manhã seguinte, encontrou Ludmilla dormindo ao seu lado, completamente nua, na cama que era dela e do seu marido. Se sentando imediatamente na cama, seu coração disparou e suas mãos começaram a suar.
As memórias da noite de pura luxuria que tivera rapidamente vieram como um furacão, pronto para destruir tudo.
Como ela poderia ter feito aquilo?
Brunna não consiga acreditar que deixou-se ser levada pelo desejo e pela carência. Ela não era esse tipo de mulher. Comportara-se de um modo totalmente irresponsável e imprudente, e esse comportamento fugia dos padrões e do caráter dela. Christian não merecia isso. Ele nunca poderia saber. Deus! Brunna não queria que 7 anos de dedicação fossem jogados no lixo de forma...
- Bom dia. - A voz soou bem baixinha, porém Brunna pode perceber um pico de animação.
Ela estava tão perdida nos pensamentos, que nem se deu conta que uma certa morena já estava acordada, seus olhos estavam em um castanho um pouco claro e ela lhe olhava com um sorriso malicioso.
- B-Bom dia.
Brunna engoliu seco quando seu olhar imediatamente seguiu uma sequência de movimentos debaixo do edredom. Aquela vagabunda estava... se tocando?
- L-Ludmilla e-eu acho melhor você ir... - Brunna mal respirava quando disse. Ela já estava suando frio, ou era de calor?
- Ir para onde? - Com um sorriso cafajeste, Ludmilla aumentou os movimentos.
Brunna nem se deu conta que encarava fixamente o edredom, que se mexia constantemente. Porra, como ela queria ver aquilo, não que ela já não tivesse visto noite passada.
- Por que você não dá uma ajudinha hein? Essa ereção matinal sempre me fode, mas com alguém pra ajudar é bem melhor.
- E-Eu ainda acho que é melhor você ir embora. - Brunna sussurrou, mas sua voz era um completo fracasso. Ela mordeu o lábio inferior, ainda encarando fixamente os movimentos.
Por que aquele banana do seu marido nunca despertou-a desse jeito extraordinariamente excitante?
Sem muita paciência, Ludmilla se sentou melhor na cama e a puxou para um beijou, invadindo sua boca com voracidade, em um beijo quente e completo de segundas intenções. Ludmilla não demorou muito e trouxe-a para o seu colo. Brunna não fez nada para impedi-la, apenas passou os braços por trás de seu pescoço e sentou-se sobre suas coxas.
- Você realmente parece querer que eu vá embora. - Ludmilla sussurrou, dando uma leve risada. Brunna sentiu ela levar dois dedos até sua boceta quente e úmida, fazendo-a gemer baixinho.
Ludmilla logo trouxe os dedos até a boca, chupando-os da forma mais erótica possível. Brunna estremeceu de tesão, precisava urgentemente do pau da morena lhe preenchendo.
Quando Ludmilla tomou um de seus seios com a boca, Brunna deixou a cabeça pender para trás, cravando suas unhas no ombro da sua aluna. Deixou um longo gemido escapar por sua garganta, naquele momento ela não se importa mais com porra nenhuma. Só queria ser bem fodida e enlouquecer nos braços de Ludmilla.
- Sua filha da puta! - Resmungou Brunna, em meio a um gemido fraco. - Me come agora, Ludmilla!- Sem poder se conter mais, com as mãos trêmulas segurou na base do pau de Ludmilla, e ergueu-se para que ela pudesse penetra-la. Ludmilla gemeu, enquanto deslizava seu pau para dentro das dobras molhadas da sua professora, bem devagar, tomando cuidado para não machuca-la, já que Brunna era extremamente apertada.
Brunna arfou e abriu os olhos, encarando Ludmilla. Mordeu o lábio inferior para evitar um gemido de satisfação, ela se senti completamente preenchida novamente. Ludmilla logo ajudou Brunna a se acostumar com seu tamanho, forçando seu corpo para cima e para baixo, bem lentamente.
Ludmilla gemeu de novo, se sentia perdida, enquanto olhava para a boceta da loira subir e descer em seu pau. Brunna percebeu isso.
- Olha como você vai fundo... - Provocou completamente ofegante, quicando dessa vez mais rápido. Ludmilla mal respirava, mas isso não a impediu de socar seu pau no interior da boceta de Brunna.
Ludmilla ergueu-a e agarrou sua bunda, tirando todo o seu comprimento de dentro da professora, ficando apenas com a glande dentro dela, e Brunna por si própria jogou-se para baixo com brutalidade, sentindo Ludmilla acertar o fundo da sua boceta. Gritou, de prazer. Repetindo o processo várias vezes, de novo e de novo. Era o seu mais novo vício.
Brunna era bem apertada, dando um atrito gostoso demais que Ludmilla não era capaz de aguentar segurar os gemidos. Ela não conseguia tirar seus olhos daquela mulher. Estava maravilhada! Nunca trepou tão bem na vida.
- V-Você é muito apertadinha. Deus, Brunna! - Ludmilla agarrou sua bunda com força.
Brunna soltou gemidos ao pé do ouvido de Ludmilla, enquanto a mesma forçava seu corpo para baixo, preenchendo-a.
- Eu sinto você... P-Porra, eu s-sinto você todinha Lud - Brunna sentia cada pedaço daquela carne dentro de si, e caralho, era como encontrar as nuvens a cada metida que a elas davam. Brunna nem mais controlava seus gemidos, agora gritos, de prazer.
Ludmilla não aguentava mais, estava perto demais de gozar, então voltou a socar seu pau dentro e fundo de Brunna. Ela metia com toda a sua força, rosnando e xingando sua professora.
Isso foi a gota d'água para que Brunna gozasse, mas óbvio que isso não foi o suficiente para Ludmilla parar com as estocadas, firmes e fortes, levando a sua professora a experimentar logo em seguida, um novo orgasmo. Ela nunca pensou que fosse capaz de ter orgasmos múltiplos. E claro que na noite passada pensou ter sido coisa da sua cabeça, mas agora, ali naquele momento, completamente sóbria, percebeu que Ludmilla deu a ela, pela segunda vez, mais uma foda maravilhosa, que nunca, em um milhão de anos, seu marido lhe daria.
Ludmilla era boa, conseguia convence-la a se render facilmente, era sexy e atraente, tinha o pau grande e grosso, fazia gostoso, porra fazia muito gostoso, e não importava se estava exausta ou não, até Brunna estar completamente satisfeita, elas não paravam.
Como Brunna poderia largar aquela garota?
Brunna nem se lembrava da última vez em que transou com seu marido. Ah, e o mesmo estava no Japão, segundo ele, tinha uma reunião de negócios muito importante. Quem diria que aquela empresa um dia iria pra frente, mas pelo jeito, ele estava realmente conseguindo o que sempre quis.
- Bru? - A voz de Ludmilla trouxe Brunna de volta ao presente. Piscou algumas vezes antes de responder.
- Oi, meu bem. – Os olhos castanhos lhe encaravam com tanto carinho, que ela não pode deixar de sorrir.
- Hum... Christian volta hoje? - Lauren perguntou, e Brunna suspirou e assentiu, já sabendo o que aconteceria. Olhou para o relógio e o mesmo marcava 3 da manhã.
- Você precisa ir. - Ludmilla apenas assentiu confirmando e Brunna grunhiu ao sentir o calor do corpo da morena se afastar. Ludmilla procurou suas roupas, mas se deu conta que estavam todas na sala, onde a foda delas tinha apenas começado.
Brunna se levantou, colocando um roupão qualquer e seguiu Ludmilla até a sala principal, onde se encontravam as roupas completamente jogadas no chão. Soltou uma risada baixinha, era sempre assim, pareciam duas desesperadas.
Ludmilla se vestiu e lentamente elas caminharam até a porta de entrada.
- Até segunda, professora Gonçalves. - Ludmilla disse, com um sorriso cínico.
"Idiota" Brunna pensou, porém sorriu
- Até segunda, Oliveira! - Rindo, Brunna segurou seu rosto e lhe deu um beijo de despedida.
Me digam oque acharam! Até o próximo!
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