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Capítulo Onze: A Sombra e a Escuridão. (Parte 2)

Quando o grupo de aventureiros fica ante a visão do monstro, todos ficam aterrorizados. Ainda mais o Sargento Álvaro Lima que tem a possibilidade de saber mais sobre o que teria acontecido com ele. Todavia a fonte de informação não era muito confiável.

Afinal, era a criatura que teriam que enfrentar...

— Como sabe tanto ao meu respeito?! O que é você?! — balbucia chocado o militar.

A criatura se levanta de sua cadeira adaptada ao seu peso e massa corporal. Ainda mais em forma bípede, o monstro fica mais alto e extenso. Apesar dos seus olhos apresentarem uma nítida inteligência, a sua bocarra com os seus dentes serrilhados são uma lembrança constante da ameaça que representa.

— Como eu disse antes, isto tudo é um passatempo para pudéssemos conversar. Como pode ver, tive um trabalho exaustivo de instalar-me nesta caverna e adaptar as condições apresentadas por meu novo corpo. — E abre os braços. — Olhem! Possuo o corpo de um monstro, apesar de minha incrível inteligência — disse a criatura sendo reticente.

Gendora, com a sua paciência característica, retruca:

— O que vejo é um circo dos horrores! Corpos humanos usados como peças de mobiliário, se isso não é monstruoso, não sei o que seja? — E a amazona saca a sua espada.

— Mulher... Este filete de metal não me irá causar dano nenhum. Só um corte que irá se fechar em segundos. Por acaso, possui uma habilidade regenerativa tão rápida? Porque eu irei retribuir a sua "gentileza"... — Ameaça a criatura.

Uma comunicação não verbal inicia-se e óbvio que a criatura tinha a acuidade sensitiva de perceber a troca de mensagens não verbais. Tanto que as suas mãos se enfiam nos bolsos e o ruído de uma peça de vidro se quebrando é sentida apenas por aqueles que têm uma percepção acima da média.

Como a maioria não possui, o grupo faz a sua ação de ataque.

Tal intento não se realiza por causa de uma "paralisia" coletiva entre todos os membros do grupo de aventureiros. Os seus músculos de articulação estão rígidos, mas os vitais funcionam perfeitamente.

Depois de algum tempo, a criatura se recompõe, arrumando a sua cadeira para que fique de frente daquele grupo de pessoas "petrificadas" por alguma ação oculta do monstro de dentes serrilhados.

— É uma pena que a maioria dos presentes não aprecie o prazer de um bom debate. Eu estou disposto a fazer um discurso explicativo sobre as minhas origens e como foi feito a migração forçada do ilustre militar — disse a criatura iniciando a sua longa explanação sentando-se na cadeira adaptada.

— Espero que não durmam durante o meu curso. Todas as informações aqui contidas são necessárias para entendimento dos acontecimentos a seguir... Atentos?! Começamos! Eu fui um humano. Nasci no mesmo planeta que este militar que os acompanha. A diferença entre nós não é só de aparência física, mas também de período temporal. Tecnicamente nasci em 1643 e fui um encadernador de livros, em sua maioria, para nobres abastados. Um dia, tive acesso a uma versão um grimório antigo contendo informações importantes — E a criatura dá uma pausa em sua narrativa para pegar um saco cheio de dedos humanos ressecados.

O ruído das falanges sendo esmagados e triturados pelos dentes da criatura é muito incomodo aos outros membros do grupo.

— Como foi há muito tempo, não lembro qual foi o livro que tive acesso, todavia conheci pessoas que serviam Novos Deuses não humanos. Ante a minha sede de Conhecimento, acabei sendo um servo fiel e útil para eles. Os senhores do espaço profundo... Quando os vi pela primeira vez... Eu achava que eram vespas gigantes com cristais em suas cabeças, a qual podia ver os seus cérebros imersos em um líquido transparente. Qual não foi a minha surpresa quando descobri que eram... Pasmem! Fungos?! Sim, fungos, cogumelos que andam e falam. Parecem insetos com aqueles sons irritantes de zumbidos. Foi um prazer servi-los! Aprendi muito... — Outra pausa para mastigar aqueles dedos como fossem biscoitos.

— Sabe o que foi maravilhoso? Quando eles me disseram que sou um servo muito útil e merecia uma recompensa. Sim... Uma recompensa! A melhor de todos os prêmios. A Imortalidade. Sabe como é a imortalidade oferecida por eles? O meu cérebro imerso em um jarro! Sim! Imagine o choque de ter a sua mente transportada no interior de um cilindro? Um toque de ironia, deram-me de volta a visão, óbvio que dentro de um jarro não se vê ou sente alguma coisa, mas a visão é um estímulo extraordinário... Está maçante a minha narrativa? Não se preocupem! As coisas vão ficar um pouco melhores — Mais uma porção de falanges cai na bocarra do monstro.

— Sabe o que é ser carregado no espaço e descobrir que a Terra é esférica e azul? As estrelas são ainda mais brilhantes do que mais negra das noites? Viajar por meses e não sentir fome ou sede. Só o tédio da viagem... É uma sensação única. Depois ser depositado em um local a qual estava classificado como fosse um livro em uma biblioteca! Um cérebro num jarro, na companhia de outras de igual Sorte. Imaginem... A espera... O tédio... E finalmente a escolha — Neste momento a criatura se ergue como comemorasse a vitória ou uma grande conquista.

— Eles me escolheram! Uma missão! Não fazem ideia o quanto isso é importante... Buscar um tecido das profundezas do Espaço Sideral, uma Cor! Simples uma larva de uma Cor imperceptível aos olhos humanos que era muito útil para os meus mestres. Deram-me um armário de vestimentas corporais para locomover-me e fui cumprir a minha missão. Voltei para o planeta Terra depois de mais de duzentos anos... Sabe o que é isso? Eu era um alienígena em meu próprio mundo. Cumpri a minha missão e tinha que voltar ao mundo dos Deuses Exteriores... Todavia, algo aconteceu...

Neste momento, a criatura se aproxima do corpo paralisado do militar e aponta o seu dedo grosso contra o peito do Sargento.

— Você aconteceu! Usando seu maldito malabarismo, a sua perna esbarrou num sensível sensor da tecnologia dos fungos e acabamos parando neste mundo bizarro e distante de nosso sistema estrelar. A névoa nos levou para cá. Tive que evocar o nosso Deus para indicar a minha localização e que possam me buscar. E finalmente, usufruir das vantagens da imortalidade na sociedade humana com informante dos meus senhores... — revelou a criatura com um sorriso macabro.

Logo, a criatura agita a sua cabeça e estala algum músculo do seu pescoço.

— Gostariam de dizer alguma coisa antes de eu possa devorar os corpos de todos vocês? Nada pessoal! Este corpo de manticoria requer quantidades enormes de energia. Acho que o meu diálogo solitário foi muito monótono. Querem fazer perguntas? — questionou a criatura observando o desanimo da maioria dos presentes, exceto o Sargento Álvaro.

O militar tenta fazer um gesto, mas a paralisia o impede.

Com curiosidade, a criatura faz um gesto com a mão que faz que o militar possa falar.

— Diga, Sargento! As suas últimas palavras...

— O meu celular está vibrando. Pode atender para mim? — pergunta o homem.

O monstro fica surpreso.

— Como é?!

— O meu aparelho está vibrando no meu bolso da minha camisa, alguém quer conversar comigo ou contigo... — retruca o militar com toda a calma do mundo.

O monstro usa os seus grossos dedos para retirar o aparelho multifuncional do bolso da camisa. Usando algum feitiço oculto, o monstro compreende as funções do equipamento e atende a ligação.

— Alô?

— Álvaro?! Graças a Deus! O ensaio para cerimônia do casamento é para quinta-feira! Não ouse inventar um plantão no comando da guarda! — disse uma voz feminina e autoritária.

O monstro ouve aquilo e não entende nada.

— Quer lidar com ela? Boa Sorte... — disse o Sargento com um sorriso nos lábios.

A manticoria cerra os olhos e responde:

— No momento o Sargento não pode atender. Está numa reunião! Quer deixar recado? — diz a criatura com uma voz surpreendentemente humana.

Antes que a criatura pudesse ouvir a resposta no outro lado da linha, uma espada decepa a cabeça da criatura que a faz rolar no chão inerte. Assim como todo o seu corpo pesado e enorme.

— Servo maldito de Fungo de Yuggoth... Apodreça no Tártaro! — diz a Ninfa Solicípia que segura a sua espada metálica com força mesmo queimando a sua mão devido ao metal frio.

Naquele instante, os corpos de todos os presentes começaram a se mover. O sargento se agita todo para atender o telefonema, mas a chamada tinha sido terminada.

— Droga... Solange... Puta que pariu! — decepciona-se o militar querendo avisar a sua noiva que ele está em outro mundo.

Não é preciso dizer que foi em vão a tentativa fazer uma nova ligação...

— Ela fala alto... — comenta Gendora com uma pontada de ciúmes.

— Ela é filha de General e Capitã de minha unidade. Acredite... Você não iria querer tê-la como inimiga... — observa o militar.

A Baronesa Irene se aproxima lentamente no corpo inerte da Manticoria com o cérebro de... Sabe lá o que! A nobre pega a sua espada e cutuca as costas do monstro. Solicípia olha fixo para aquele corpo inerte que a baronesa tenta confirmar a sua morte. Afinal, é uma tecnologia alienígena que é muito além das concepções humanas.

A mulher com armadura transpassa várias vezes aquele corpo morto.

A possibilidade de Morte só aumenta.

De súbito.

— Os boatos sobre a minha Morte foram um tanto exageradas... — outro Manticore surge, ao contrário do anterior, é muito mais monstruoso.

O grupo inteiro se vira em direção da voz.

Sem hesitação, todos atacam o monstro.

Foram golpes certeiros, feitiços lançados, flechadas e até objetos arremessados na direção do monstro que fica parado apenas olhando a ação de todos. Depois de alguns minutos, todos ficam cansados...

Danos efetivos na criatura?

Nenhum.

— Acabaram? — pergunta o ser quadrúpede. — Imagino que estejam se perguntando o porquê não estão conseguindo atingir-me ou me ferir de alguma forma. Por acaso, já imaginaram que estejam desmaiados e tudo que estão vendo até agora seja uma ilusão provocado por mim? Pessoal... Sou uma Obra de Arte da Engenharia Biomecânica e Alquímica suprema dos Mi-Go. Acha que uma tecnologia que é capaz de retirar um cérebro humano ainda vivo para colocar no interior de um jarro é algo fácil ou corriqueiro? E ainda mais, eles podem adicionar no meu cérebro com alguns talentos psíquicos, como hipnose ou telepatia — completa a criatura com a sua forma tradicional de Manticoria.

Então o monstro fica diante do seu corpo mais "humanizado" sem a cabeça.

— Que sujeira! Espero que todos limpem a bagunça que fizeram! Atrás do biombo, tem um quarto de vassouras. Eu sugiro que limpem tudo por aqui até eu voltar — E criatura pega o seu antigo corpo vestido com a boca e o joga a carcaça nas suas costas.

— O que estão esperando?! Limpem a caverna inteira! Só não joguem fora os meus pergaminhos de pele humana. É o meu trabalho! Vão! — ordena.

E uma força incontrolável ou um impulso imperioso fazem todos membros do grupo aventureiros peguem as suas vassouras e comecem a faxina.

— Aproveitem bem a faxina. Depois escolham qual de vocês será o meu jantar. Não importa a forma de escolha. Quero o sujeito ou sujeita desossado e sem pele em duas horas. Depois eu ensino o processo de cozimento para a carne humana. Afinal, vocês são os meus convidados! Quero que jantem junto comigo... — E a bocarra do monstro tem os seus lábios umedecidos pela a ponta de sua enorme língua. — Sou generoso em servir porções de carne aos meus convidados!


Fim do Capítulo Onze.

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