𝙊 𝙙𝙞𝙖́𝙧𝙞𝙤 𝙙𝙚 𝙏𝙤𝙢 𝙈𝙖𝙧𝙫𝙤𝙡𝙤 𝙍𝙞𝙙𝙙𝙡𝙚
> Capítulo 28 <
O diário de Tom Marvolo Riddle
Os garotos ao descobrir que Draco Malfoy não era o herdeiro ficaram surpresos, não estavam acreditando nisso, quando o efeito estava passando ambos saíram correndo e logo entraram no banheiro e viram duas pessoas conversando, mais estavam dentro da cabine .
---- Mione, saia daí, temos um monte de coisas para lhe contar...
---- Vão embora! _____ disse Hermione esganiçada. Harry e Rony se entreolharam.
---- Qual é o problema? ___ perguntou Hanna ---- Você já deve ter voltado ao normal agora, nós...
Mas a Murta Que Geme atravessou de repente a porta do boxe. Rony nunca a vira com a cara tão feliz.
---- Aaaaaah, esperem até ver. Está horrível...
---- Cale a boca Murta !____ disse Regulus
Eles ouviram o trinco se abrir e Hermione saiu, soluçando, as vestes cobrindo a cabeça e atrás Regulus
---- Que foi que houve? _____perguntou Rony inseguro. ---- Você continua com o nariz da Emília ou coisa assim?
Hermione deixou as vestes caírem e Harry e Rony recuaram contra a pia. O rosto da garota estava coberto de pelos negros. Os olhos tinham virado amarelos e orelhas compridas e pontudas espetavam para fora dos cabelos.
---- Era um pelo de g-gato! Em-mília Bulstrode deve ter um gato! E a poção não deve ser usada para transformar animais!
---- Uau! ____ exclamou Harry rindo.
---- Olha sua cauda! ___ Rony não se aguentou.
---- Vão caçoar de você horrores! ____ exclamou Murta, feliz.
---- Tudo bem, Mione ___ disse Regulus depressa. ---- Levamos você para a ala hospitalar. Madame Pomfrey nunca faz muitas perguntas...
Levou muito tempo para persuadirem Hermione a deixar o banheiro. Murta Que Geme despediu-se dos garotos com uma risada gaiata.
— Espere até todo mundo descobrir que você tem rabo!
---- Cala a boca ____ disse Regg e Harry
Durante o caminho contaram o aconteceu e Hermione ficou surpresa com tudo, pensava e tinha certeza que ele era o Herdeiro
---- .... O pai dele disse para o Draco ficar na dele e deixar o herdeiro de Slytherin fazer o trabalho. Disse que a escola precisa se livrar de toda a sujeira dos sangues ruins, mas para ele não se intrometer____ concluiu Harry
---- Então Ali e Regg estavam certos... Afinal cadê ela?_____ perguntou ela e Harry bufou
---- Malfoy queria falar com ela ____ disse ele com tédio
---- Alguém está com ciúmes ____ disse Regulus com quem não quer nada e o garoto resmungou
Foram até a ala hospitalar e deixaram Hermione com a Madame Pomfrey, e foram para a comunal, ao chegar ficaram esperando pela a loira até que a mesma apareceu
---- O que ele queria ?____ perguntou Harry
---- Onde está a Hermione?____ perguntou ela
---- Ala hospitalar___ falou Regulus e a garota franziu a testa ---- Os fios de cabelos que ela pegou era de gato
---- Vou falar com ela
---- E melhor não, a Pomfrey disse que não quer visitas e a essa hora deve ter trancado a porta ____ falou Regg e ela afirmou ---- Vou dormir
---- Eu também, boa noite Foguinho, Regg e ..,. Moreno ____ disse a loira com um sorriso e abraçou os três
---- Oi Jazz ___ falou a loira e começou a se trocar
---- Finalmente.... E o que aconteceu?
---- Eu estava certa... Como sempre ____ disse a garota e vestiu sua blusa
---- Cadê a Hermione?____ perguntou ele
----- Ela teve que ir para o hospitalar, falar nisso pode ir até ela dar boa noite e que vejo ela amanhã ?____ pergunta ela ---- se quiser ficar para fazer companhia para ela pode
---- Claro... Boa noite sol ____ e assim sumiu e a garota desceu e foi para o dormitório dos garotos e foi se deitar ao lado de Regg que a abraçou pelo a cintura
---- Boa noite Solzinho____ Disse ele ajeitando sua cabeça perto da garota
---- Boa noite luazinha ____ disse a garota e ele riu com o apelido ---- Boa noite meninos
---- Boa noite ____ disse os garotos
^•^
Hermione passou na ala hospitalar durante várias semenas. Houve uma boataria sobre o seu sumiço quando o resto da escola voltou das férias de Natal, porque naturalmente todos pensaram que ela fora atacada.
Foram tantos os alunos que passaram pela ala hospitalar tentando dar uma olhada nela que Madame Pomfrey pegou outra vez as cortinas e pendurou-as em torno da cama da garota, para lhe poupar a vergonha de ser vista com a cara peluda.
Regulus, Ayla, Harry e Rony iam visitá-la toda tarde. Quando o novo período letivo começou, eles lhe levavam os deveres de casa do dia.
---- Se tivessem crescido bigodes de gato em mim, eu teria tirado umas férias dos deveres ____ disse Rony, certa noite, despejando uma pilha de livros na mesa de cabeceira de Mione.
---- Pare de ser bobo, Rony, tenho que me manter em dia ____ disse Mione decidida. ---- Suponho que não encontraram nenhuma pista nova? _____ acrescentou aos sussurros, de modo que Madame Pomfrey não a escutasse.
— Nada ____ respondeu Regulus, desanimado e sentado na cama.
— Eu tinha tanta certeza de que era Draco ____ disse Rony, pela centésima vez.
---- Que é isso? ____ perguntou Harry, apontando para alguma coisa dourada que aparecia por baixo do travesseiro de Mione.
---- É só um cartão desejando que eu fique boa logo ____disse Mione depressa, tentando escondê-lo, mas Rony foi mais rápido.
Puxou o cartão, abriu-o e leu em voz alta:
À senhorita Granger desejo uma rápida convalescença, seu professor preocupado Gilderoy Lockhart, Ordem de Merlin, Terceira Classe, Membro Honorário da Liga de Defesa Contra as Artes das Trevas, cinco vezes vencedor do Prêmio do Sorriso Mais Atraente do Semanário dos Bruxos.
Regulus, Ayla e Rony olharam para Mione, enjoados.
---- Você dorme com isso debaixo do travesseiro? ___ Perguntou Regulus puxando o bilhete da mão de Rony para ver melhor.
Mas Mione não precisou responder porque Madame Pomfrey apareceu para lhe dar a medicação noturna.
---- O Lockhart é o cara mais populista que você já conheceu ou o quê? _____ perguntou Rony a Ayla, Regulus e Harry ao saírem da enfermaria e começar a subir a escada que levava à Torre da Grifinória.
Snape passara tanto dever de casa, que Ayla achou que provavelmente estaria na sexta série quando terminasse tudo. Rony estava acabando de comentar que gostaria de ter perguntado a Mione quantos rabos de rato devia usar na Poção de Arrepiar Cabelos quando um vozerio no andar de cima chegou aos ouvidos dos dois.
--- É o Filch ____ murmurou Harry enquanto subiam depressa a escada e paravam, escondidos, apurando os ouvidos.
---- Você acha que mais alguém foi atacado? _____ perguntou Rony tenso.
---- Não, afinal Harry está aqui dentro. ____ respondeu Regulus, Rony e Ayla riram pelo nariz, Harry lhe passou um olhar de censura ---- É brincadeira, você sabe.
Ayla, Regulus, Rony e Harry ficaram quietos, as cabeças inclinadas na direção da voz de Filch, que parecia um tanto histérica.
---- ... sempre mais trabalho para mim! Enxugando o chão a noite inteira, como se já não tivesse o suficiente para fazer! Não, isto é a última gota, vou procurar o Dumbledore...
Os passos dele cessaram e os meninos ouviram uma porta bater a distância. Os garotos esticaram as cabeças para espiar mais além do canto. Filch, pelo que viam, estivera em seu posto de vigia habitual: estavam mais uma vez no local em que Madame Nor-r-ra fora atacada.
Viram imediatamente a razão dos gritos de Filch. Uma grande inundação se espalhava por metade do corredor e aparentemente a água ainda não parara de correr por baixo da porta do banheiro da Murta Que Geme.
Quando Filch parou de gritar, eles puderam ouvir os lamentos da Murta ecoando pelas paredes do banheiro.
--- Agora o que será que ela tem?! ____
exclamou Rony.
---- Mais um drama de Murta que geme ponto com , ponto br ____ respondeu Ayla fazendo eles rirem
---- Vamos até lá ver _____disse Harry e, levantando as capa bem acima dos tornozelos.
Os três atravessaram aquela agueira até a porta com o letreiro INTERDITADO, não lhe deram atenção, como sempre, e entraram.
Murta Que Geme chorava, se é que isso era possível, cada vez mais alto e com mais vontade do que nunca. Parecia ter-se escondido no seu boxe habitual. Estava escuro no banheiro porque as velas haviam se apagado com a grande inundação que deixara as paredes e o piso encharcados.
---- Que foi, Murta? ____ perguntou Regulus com tédio
---- Tem algo aqui...___ disse Ayla baixo para os meninos que a olharam intrigados
---- Quem é? _____ engrolou Murta, infeliz. ---- Veio para jogar mais alguma coisa em mim?
---- Por que alguém iria jogar alguma coisa em você? _____ Harry perguntou em tom alto e a loira começou a andar pelo o banheiro
---- É a mim que você pergunta! _____ gritou Murta, surgindo em meio a mais uma onda líquida, que se espalhou pelo chão já molhado. ---- Estou aqui cuidando da minha vida e alguém acha que é engraçado jogar um livro em mim...
---- Mas não deve machucar se alguém joga um livro em você ____ argumentou Rony ----- Quero dizer, ele atravessa você, não é mesmo?
---- Disse a coisa errada. ____ Murta se estufou e gritou com voz aguda: ---- Vamos todos jogar livros na Murta, porque ela não é capaz de sentir! Dez pontos se você fizer o livro atravessar a barriga dela! Muito bem, ha, ha, ha! Que ótimo jogo, eu não acho!
---- Mas afinal quem jogou o livro em você? ____ perguntou Harry.
---- Eu não sei... Eu estava sentada na curva do corredor, pensando na morte, e o livro atravessou a minha cabeça _____ disse Murta olhando feio para os garotos. ---- Está lá, foi levado pela água...
Regulus, Ayla, Harry e Rony espiaram embaixo da pia para onde Murta apontava. Havia um livro pequeno e fino caído ali. Tinha uma capa preta e gasta e estava molhado como tudo o mais naquele banheiro. Harry adiantou-se para apanhá-lo, mas Rony de repente esticou o braço para impedi-lo,
---- Você está maluco? Pode ser perigoso.
---- Perigoso? ____perguntou Harry rindo. ---- Maricas, me deixe pegar logo.
Harry apanhou o livro e sorriu para Rony.
---- Viu, Rony, não morri! _____ ele disse enquanto separava as páginas molhadas.
Estavam completamente em branco. Não havia o menor vestígio de escrita em nenhuma delas.
---- T. S. Riddle! ____ Rony exclamou observando a capa do livro ---- Conheço esse nome... T. S. Riddle recebeu um prêmio por serviços especiais prestados à escola há cinquenta anos.
---- Como é que você sabe? ____perguntou Regulus admirado.
---- Porque Filch me fez polir o escudo desse homem umas cinquenta vezes durante a minha detenção ____ disse Rony com raiva. ---- Daquela vez que arrotei lesmas para todo o lado. Se vocês tivessem tirado lesmas de um nome durante uma hora, vocês também se lembrariam.
Harry virou as costas do livro e viu impresso o nome de uma papelaria na rua Vauxhall, em Londres e a loira tomou de sua mão o olhando
---- O dono deve ter nascido trouxa ____ disse Ayla pensativa ---- Para ter comprado um diário na rua Vauxhall... de qualquer forma ____ ela entregou o livro na mão de Rony ---- Cem pontos se atravessar a cabeça da Murta!
---- Legal! ____ Rony exclamou observando a amiga sorridente ---- E cinquenta pontos se atravessar o nariz da Murta.
Harry, porém revirou os olhos e meteu o diário no bolso.
🪐⃤
Hermione deixou a ala hospitalar, sem bigodes, sem rabo, sem pelos, no início de fevereiro. Na primeira noite de volta à Torre da Grifinória, Harry lhe mostrou o diário de T. S. Riddle e lhe contou como o tinham encontrado.
---- Aaah, talvez tenha poderes secretos _____ disse a garota, entusiasmada, apanhando o diário e examinando-o com atenção.
---- Se tiver, deve estar escondendo esses poderes muito bem, já que não tem nadinha. ____ disse Ayla vendo Rony ganhar no xadrez.
---- Vai ver é tímido. Não sei por que você não joga esse diário fora, Harry.
---- Eu queria saber por que alguém tentou jogá-lo fora. E também gostaria de saber por que foi que Riddle recebeu um prêmio por serviços especiais prestados a Hogwarts.
---- Pode ter sido por qualquer coisa ____ disse Regulus pensativa ---- Talvez ele tenha salvado um professor de cair da torre, sei lá.
---- Vocês não pensam, não? _____ Hermione suspirou ----- A Câmara Secreta foi aberta há cinquenta anos, não foi? E este diário tem cinquenta anos...
---- Talvez esse T. S. Riddle deve ter pego o herdeiro de Slytherin! ____ Ayla ofegou deixando o xadrez de lado.
---- Isso! ___ Hermione sorriu ---- Pelo menos alguém inteligente.
---- Está me chamando de burro? ____ Harry protestou.
---- Não estou te chamando de burro Harry, apenas estou dizendo que a inteligência foi para a Ayla.
---- Isso é chamar de burro.___ Rony se
levantou.
---- Ah, calem a boca.____ Ayla suspirou ---- E somos nós duas que pensamos aqui
---- Vejam bem, o diário desse tal Riddle provavelmente nos contaria tudo, onde fica a Câmara, como abri-la, que tipo de criatura mora lá....
---- É uma teoria brilhante, Ayla ____ disse Regulus ---- Só tem um furinho pequenininho. Não tem nada escrito no diário.
Ayla estava tirando a varinha de dentro fo bolso da capa. A garota deu três toques no diário e disse: Aparecium! Nada aconteceu.
Mione logo em seguida meteu a mão na mochila e tirou uma coisa que parecia uma borracha vermelho-berrante.
---- É um revelador que comprei no Beco Diagonal ____explicou.
Ela esfregou a borracha com força em primeiro de janeiro. Nada aconteceu.
----- É um revelador que comprei no Beco Diagonal — explicou.
Ela esfregou a borracha com força em primeiro de janeiro. Nada aconteceu.
---- Estou dizendo que não tem nada aí para se achar ____ falou Rony. ----Riddle simplesmente ganhou um diário de Natal e não se deu o trabalho de usá-lo.
E se for uma armadilha?
Essa pergunta veio do nada em sua mente, e se isso for uma tinta diferente? E se o diário for uma armadilha? Mais ela tinha necessidade de ver aquele diário, mais não sabia o por que.
^•^
O sol agora voltara a brilhar palidamente sobre Hogwarts. No interior do castelo, as pessoas se sentiam mais esperançosas. Não houvera mais ataques desde os de Justino e Nick Quase Sem Cabeça, e Madame Pomfrey tinha o prazer de informar que as mandrágoras estavam ficando imprevisíveis e cheias de segredinhos, o que significava que iam deixando depressa a infância.
Talvez o herdeiro de Slytherin tenha perdido a coragem. Devia estar-se tornando cada vez mais arriscado abrir a Câmara Secreta, com a escola tão atenta e desconfiada. Talvez o monstro, fosse o que fosse, estivesse neste mesmo momento se aninhando para hibernar outros cinquenta anos... Ernie Macmillan da Lufa-Lufa não concordava com essa visão otimista. Continuava convencido de que o Harry era o culpado e "se denunciou" no Clube dos Duelos.
No dia seguinte quando Ayla invadiu-o e pensou, por um momento, que tivesse entrado na porta errada. As paredes estavam cobertas com grandes flores rosa berrante. E pior ainda, de um teto azul-celeste caía confete em feitio de coração.
Salão Principal ela se acabou em risadas Ayla rindo muito dirigiu-se à mesa da Grifinória, onde Rony e Harry estavam sentados com cara de enjoo, e Hermione ria tanto quanto Ayla e Regulus
---- O que aconteceu enquanto eu dormia? ____ perguntou a loira aos quatro. Rony apontou para a mesa dos professores, aparentemente nauseado demais para falar.
Lockhart, usando vestes rosa berrante, para combinar com a decoração, gesticulava pedindo silêncio. Os professores, de cada lado dele, estavam impassíveis. De onde se sentara, Ayla podia ver um músculo tremendo na bochecha da Profa McGonagall.
---- Feliz Dia dos Namorados! ____ exclamou Lockhart.---- E será que posso agradecer às quarenta e seis pessoas que me mandaram cartões até o momento? Claro, tomei a liberdade de fazer esta surpresinha para vocês, e ela não acaba aqui!
Lockhart bateu palmas e, pela porta que abria para o saguão de entrada, entraram onze anões de cara amarrada. Mas não eram uns anões quaisquer. Lockhart mandara-os usar asas douradas e trazer harpas. Regulus não aguentou, deu uma risada tão alta que achou que o Salão inteiro estava olhando para ele.
— Os meus cupidos, entregadores de cartões! ____ Sorriu Lockhart. — Eles vão circular pela escola durante o dia de hoje entregando os cartões dos namorados. E a brincadeira não termina aí! Tenho certeza de que os meus colegas vão querer entrar no espírito festivo da data! Por que não pedir ao Prof. Snape para lhes ensinar a preparar uma Poção do Amor! E por falar nisso, o Prof. Flitwick conhece mais Feitiços de Fascinação do que qualquer outro mago que eu conheça, o santinho!
O Prof. Flitwick escondeu o rosto nas mãos. Snape fez cara de que obrigaria a beber veneno o primeiro aluno que lhe pedisse uma Poção do Amor.
---- Por favor, Mione, me diga que você não foi uma das quarenta e seis ____ disse Rony ao deixarem o Salão Principal para assistir à primeira aula.
A garota de repente ficou muito interessada em procurar na mochila o seu horário e não respondeu. O dia inteiro, os anões não pararam de invadir as salas de aula e entregar cartões, para irritação dos professores e, no fim daquela tarde, quando os alunos da Grifinória iam subindo para a aula de Feitiços, um dos anões alcançou Harry.
— Oi, você! "Arry" Potter! ____ gritou um anão particularmente mal-encarado, que abria caminho às cotoveladas para chegar até Harry
Cheio de calores só de pensar em receber um cartão do Dia dos Namorados na frente de uma fileira de alunos de primeiro ano, que por acaso incluía Gina Weasley, Harry tentou escapar puxando a loira e tentando se esconder atrás da mesma
O anão, porém, meteu-se por entre a garotada chutando as canelas de todos e o alcançou antes que os garotos pudessem se afastar dois passos.
---- Tenho um cartão musical para entregar a "Arry" Potter em pessoa disse, empunhando a harpa de um jeito meio assustador.
---- Aqui não ____ sibilou Harry, tentando
escapar.
---- Fique parado! _____ grunhiu o anão, agarrando a mochila de Harry e puxando-o de volta.
Com um barulho de pano rasgado, a mochila de Harry se rompeu ao meio. Os livros, a varinha, o pergaminho e a pena se espalharam pelo chão, e o vidro de tinta se derramou por cima de tudo.
Harry virou-se para todos os lados, tentando reunir tudo antes que o anão começasse a cantar, causando um certo engarrafamento no corredor.
---- Que é que está acontecendo aqui? ____ ouviu-se a voz fria e arrastada de Draco Malfoy.
---- Que confusão é essa? ____ perguntou outra voz conhecida. Era Percy Weasley que se aproximava.
Harry tentou correr, mas o anão o agarrou
---- Muito bem _____ disse ele, ainda segurando ele. ---- Ao "Arry" Potter. ____ Então o anão começou a cantar;
"Teus olhos são verdes como sapinhos cozidos,
Teus cabelos, negros como um quadro de aula.
Queria que tu fosses meu, garoto divino, Herói que venceu o malvado Lorde das Trevas."
Por mais que sentia dó de Harry, Ayla não conseguiu não rir, Harry também fingiu fazer um esforço para não rir, alguns chorando de tanto rir, Regulus então reclamava de sua barriga doer
----- Vão andando, vão andando, a sineta tocou há cinco minutos, já para a aula ____ ouviram a voz de Percy ---- E você, Malfoy...
Rony, erguendo a cabeça ruiva, viu Draco se abaixar e apanhar alguma coisa. Mostrou-o, debochando, a Crabbe e Goyle, e Rony percebeu que ele se apossara do diário de Riddle a garota cutucou Harry rapidamente.
---- Devolva isso aqui _____disse Harry controlado.
---- Que será que Potter andou escrevendo nisso? ____ disse Draco, que obviamente não reparara na data impressa na capa e pensava que era o diário de Harry.
Fez-se silêncio entre os presentes. Gina olhava do diário para Harry, com cara de terror.
---- Devolva, Malfoy ____disse Percy com severidade.
---- Depois que eu olhar ____disse Draco, agitando o diário no ar para enraivecer Harry.
Rony correu entre a multidão de alunos pisando nos pés de todos, até chegar a Draco, mas o garoto caiu de cara no chão com um baque surdo, alguém pusera o pé para o mesmo cair.
Rony se levantou, vermelha, não sabia se por vergonha ou ódio, as pessoas rindo se afastavam aos poucos e ele nunca saberia quem havia colocado o pé.
---- Andando muito devagar, Weasley? ____ Draco entre as gargalhadas encarou Rony que estava escarlate.
Harry perdera a paciência. Puxou a varinha e gritou: "Expelliarmus!" e do mesmo jeito que Snape desarmara Lockhart, Draco viu o diário sair voando de sua mão. Rony com um grande sorriso, apanhou.
----- Otário, nojento, não me faça puxar seus cabelos.____e dito isso o ruivo virou o rosto e saiu andando na direção de Ayla
Draco ficou furioso e, quando Gina passou por ele para entrar na sala de aula, gritou despeitado: Acho que Potter não gostou muito do seu cartão!
^•^
Harry e Ayla estudavam em conjunto na comunal, sozinhos, Ayla já não via mais graça em cantarolar toda hora "Teus olhos são verdes como sapinhos cozidos."
A garota já estava ficando entediada, mas o tédio virou animação quando de repente Harry puxou o diário de Riddle para o estudar. Harry então tirou um tinteiro novo do armário ao lado da cama, molhou a pena e deixou cair um pingo na primeira página do diário.
A tinta brilhou intensamente no papel durante um segundo e, em seguida, como se estivesse sendo chupada pela página, desapareceu. Excitado, Harry tornou a molhar a pena uma segunda vez e escreveu: "Nós somos Harry Potter e Ayla Snape'."
As palavras brilharam momentaneamente na página também desapareceram sem deixar vestígios. Então, finalmente, aconteceu uma coisa.
Filtrando-se de volta à página, com a própria tinta de Harry, surgiram palavras que ele nunca escrevera. "Olá, Harry Potter e Ayla Snape. Meu nome é Tom Riddle. Como foi que vocês encontraram o meu diário?"
Essas palavras também se dissolveram, mas não antes de Harry recomeçar a escrever. "Alguém tentou se desfazer dele no vaso sanitário."
Ayla e Harry esperaram, ansiosos, pela resposta de Riddle. “Que sorte que registrei minhas memórias em algo mais durável que a tinta. Mas sempre soube que haveria gente que não ia querer que este diário fosse lido."
"Que quer dizer com isso?", escreveu Harry, borrando a página de tanta excitação.
"Quero dizer que este diário guarda memórias de coisas terríveis. Coisas que foram abafadas. Coisas que aconteceram na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts."
"É onde nós estamos agora", respondeu Harry depressa. "Estamos em Hogwarts e coisas terríveis estão acontecendo. Sabe alguma coisa sobre a Câmara Secreta?"
O coração de Ayla batia forte. A resposta de Riddle veio depressa, a caligrafia mais desleixada, como se estivesse correndo para contar tudo o que sabia.
"Claro que sei alguma coisa sobre a Câmara Secreta. No meu quinto ano, a Câmara foi aberta e o monstro atacou vários alunos e finalmente matou um. Peguei a pessoa que tinha aberto a Câmara e ela foi expulsa. Mas o diretor, Prof. Dippet, constrangido porque uma coisa dessas acontecera em Hogwarts, proibiu-me de contar a verdade. A história que foi divulgada é que a menina morrera em um acidente imprevisível. O monstro continuou vivo, e aquele que tinha o poder de libertá-lo não foi preso."
Harry quase derrubou o tinteiro na pressa de responder. "Está acontecendo outra vez agora. Houve três ataques, e ninguém parece saber quem está por trás deles. Quem foi da última vez?"
"Posso mostrar, se vocês quiserem senhores eleitos", veio a resposta de Riddle. "Vocês não precisam acreditar no que digo. Posso levá-los à minha lembrança da noite em que o peguei."
Harry hesitou, a pena suspensa sobre o diário.
---- Acha que? ____ ele perguntou
---- Que isso é confiável? Não mesmo!
"Deixe-me mostrar eleitos." Ayla encarou Harry que parou por uma fração de segundo e seguida escreveu duas letras: "OK."
As páginas do diário começaram a virar como se tivessem sido apanhadas por um vendaval e pararam na metade do mês de junho. Boquiaberta, Harry viu que o quadradinho correspondente ao dia treze de junho parecia ter-se transformado numa telinha de televisão.
Com as mãos ligeiramente trêmulas, Harry ergueu o livro e antes que entendessem o que estava acontecendo, a janela foi se alargando, Ayla sentiu o corpo abandonar a cadeira e mergulhar de cabeça na abertura da página, num rodamoinho de cores e sombras.
Depois, sentiu o pé bater em chão firme e ficou parada, trêmula, e as formas borradas à sua volta entraram de repente em foco.
Não souberam exatamente onde estavam mais sabiam que estavam em Hogwarts afinal as paredes eram as mesmas, na frente dos meninos havia uma escada enorme na qual eles subiram dando de cara com um menino, um jovem que não parecia ter menos de dezesseis anos, tal qual era mais alto do que Harry e Ayla
---- Sinto muito ____ Harry disse, trêmulo ---- tivemos a intenção de entrar assim...
Mas o menino não os ouviu nem ousou a abaixar a cabeça, continuou quase petrificado.
---- Ei, você é Tom Riddle? ____Harry perguntou novamente se aproximando mais do menino.
Os dois então viram uns seis bruxos levando algo, algo que estava sobre uma maca e estava coberto, era um corpo.
---- Riddle? _____ uma voz conhecida falou, os meninos se viraram ao mesmo tempo que Riddle, e encontraram Dumbledore, era ele porém mais novo ---- Venha ____chamou o menino que subiu, Harry e Ayla não deixaram de o acompanhar ---- Não é prudente ficar andando por aí a essas horas da noite. o velho disse.
---- Sei professor, mas é que... eu tinha que ver se os boatos eram verdadeiros. ____ Riddle respondeu, calmo. ---- Eu receio que sim, Tom, são verdadeiros.
Tom parecia nervoso agora.
---- Sobre a escola também? o jovem encarou os próprios pés, Ayla e Harry estavam atrás dele — Eu não tenho para onde ir, não vão mesmo fechar Hogwarts vão, professor?
---- Eu entendo Tom, mas receio que o professor Dippet não tenha outra escolha ____ o velho respondeu.
---- E se tudo isso acabasse, e se o responsável fosse pego?
---- Tem alguma coisa que queria me dizer, Tom? ____Dumbledore perguntou curioso.
---- Não senhor, nada. ____ Riddle usou o mesmo tom que Harry e Ayla usaram na sala de Dumbledore, os meninos sabiam que ele estava mentindo.
---- Muito bem então, pode ir. ____ o professor falou, Riddle observou-o desaparecer de vista e então, andando depressa, rumou direto para a escada de pedra que levava às masmorras, com Harry e Ayla nos seus calcanhares.
Mas para o desapontamento dos meninos, Riddle não os levou nem a um corredor oculto nem a um túnel secreto, mas à mesmíssima masmorra em que eles tinha aula de Poções com Snape.
Os archotes não tinham sido acesos e, quando Riddle empurrou a porta quase fechada, os dois só conseguiram distinguir que ele parara imóvel à porta, vigiando o corredor.
Pareceu que ficaram ali no mínimo uma hora. Só o que eles viam era o vulto de Riddle à porta, espiando pela fresta, esperando como uma estátua. E quando Harry e Ayla esqueceram a ansiedade e a tensão e começaram a desejar voltar ao presente, ouviram alguma coisa do lado de fora da porta.
Alguém estava andando sorrateiramente pelo corredor. Ouviram esse alguém passar pela masmorra em que eles e Riddle estavam escondidos. Riddle, silencioso como uma sombra, esgueirou-se pela porta e seguiu a pessoa, os dois acompanhou-o nas pontas dos pés, esquecidos de que ninguém podia ouvi-los.
Por uns cinco minutos, talvez, os três seguiram as pegadas, até que Riddle parou subitamente, a cabeça inclinada, atento a novos ruídos. Ayla ouviu uma porta se abrir com um rangido, e alguém falar num sussurro rouco.
---- Vamos... preciso sair daqui... vamos logo... para a caixa...
Havia alguma coisa familiar naquela voz... de um salto Riddle contornou um canto. Harry e Ayla foram atrás sem hesitar.
Viram a silhueta escura de um garoto enorme, agachado diante de uma porta aberta, com uma grande caixa ao lado.
---- Noite, Rúbeo ____ disse Riddle rispidamente. O garoto bateu a porta e se levantou.
---- Que é que você está fazendo aqui em baixo, Tom? ____Riddle se aproximou.
---- Acabou ___ disse ---- Vou ter que entregá-lo, Rúbeo. Estão falando em fechar Hogwarts se os ataques não pararem.
---- Que é que...___ Ayla começou mas Harry tapou a boca dela, os meninos tinham esquecido completamente que ninguém podiam os ver e ouvir.
----... Acho que você não teve intenção de matar ninguém. Mas monstros não são bichinhos de estimação. Imagino que você o tenha soltado para fazer exercício e...
---- Ele nunca mataria alguém! ____ disse o garotão, recuando contra a porta fechada. Atrás dele, Ayla podia ouvir uns rumores e uns cliques esquisitos.
---- Vamos, Rúbeo ____ falou Riddle, aproximando-se ainda mais ---- Os pais da garota morta estarão aqui amanhã. O mínimo que Hogwarts pode fazer é garantir que a coisa que matou a filha deles seja abatida...
---- Não foi ele! ____€ rugiu o garoto, a voz ecoando no corredor escuro. --- Ele não faria isso! Nunca!
---- Afaste-se ___ Disse Riddle, puxando a varinha.
Seu feitiço iluminou repentinamente o corredor com uma luz flamejante. A porta atrás do garotão se escancarou com tal força que o empurrou contra a parede oposta. E pelo vão saiu uma coisa que fez Harry e Ayla soltar um grito comprido e penetrante que ninguém ouviu...
Um corpanzil baixo e peludo e um emaranhado de pernas pretas; um brilho de muitos olhos e um par de pinças afiadíssimas, Riddle tornou a erguer a varinha, mas demorou demais.
A coisa derrubou-o e fugiu, desembestou pelo corredor e desapareceu de vista. Riddle levantou-se correndo, procurando a coisa; ergueu a varinha, mas o garotão pulou em cima dele, tirou-lhe a varinha e o derrubou de novo no chão gritando:
“NĀĀĀĀĀĀÃO!"
A cena girou, a escuridão foi total; Harry e Ayla sentiram-se caindo e, com um baque, aterrissaram de braços e pernas abertas nas caldeiras da comunal, o diário enfrente a eles e Rony que parecia ter acabado de chegar os encarava, curioso segurando o rato Perebas nas mãos e logo entregou Regulus
---- Que aconteceu?-
_____ perguntou Rony, olhando preocupado.
----- Foi Hagrid, Rony. Hagrid abriu a porta da Câmara Secreta há cinquenta anos.
---- Boa tem como! Ele nunca faria isso .... ____ disse Ayla
_____________________________
Malfeito feito
Continua....
O que acharam ?
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