𝙁𝙡𝙤𝙧𝙚𝙨𝙩𝙖 𝙥𝙧𝙤𝙞𝙗𝙞𝙙𝙖
>Capítulo 10<
Floresta proibida
O pai a encarava esperando uma resposta até que a mesma Finalmente fala
--- Por que achei que seria melhor ... Assim não seria pega e poderia ir até você.... Porém acabei me perdendo e fiquei com medo, então eu decidi voltar para a comunal ....._____ ela diz o olhando
--- Venha comigo____ ele diz e ela começa o seguir e a mesma se aproxima e pega em sua mão e a levou para sua sala
Mal sabia ela o que estava acontecendo na sala da professora McGonagall.
--- E então ? O que queria?____ ele perguntou a filha e respirou fundo --- como foi hoje?____ ela rapidamente o olhou surpresa já que o mesmo nunca perguntou isso para ela
--- Tipo... Se meu dia foi bom? ____ ela pergunta e ele afirma com a cabeça --- tipo... O que fiz hoje ?____ e ele afirma novamente com a cabeça e corre até a cadeira onde ele estava e se senta em seu colo e o abraça e assim ela começou a contar , claro que tirando as partes de ter um dragão.
Depois de um bom tempo a loira saiu com seu pai para sua comunal, a loira já estava com sono e o pai achou melhor assim, ela se despediu dele e entrou na comunal e entrou em seu quarto e viu Hermione chorando, a mesma se aproximou e pediu para contar tudo o que aconteceu o que a deixou em choque.
Duzentos pontos perdidos. Isto deixava a Grifinória em último lugar. Em uma noite, tinham estragado as chances de Grifinória conquistar a taça das casas. Harry teve a sensação de que o fundo do seu estômago se soltara. Como iriam poder compensar a perda? E Ayla ouviu alguns soluços de Hermione, mas não conseguia pensar em nenhuma palavra para consolá-la.
O que aconteceria quando o resto de Grifinória descobrisse o que tinham feito? Essa pergunta Ayla se fazia
Duzentos pontos não se conquistam da noite para o dia.
⊂(・▽・⊂)
Os alunos de Grifinória que passavam pelas gigantescas ampulhetas que marcavam o placar das casas, no dia seguinte, acharam que tinha havido um engano. Como podiam de repente ter duzentos pontos menos do que no dia anterior?
E então a história começou a se espalhar, Hermione Granger e Harry Potter foram os responsáveis pela perda de todos aqueles pontos, eles e mais uns dois panacas do primeiro ano.
Da posição de alunos popular e admirados na escola, os dois passaram à de mais odiados principalmente o garoto Potter. Até os alunos da Corvinal e Lufa-Lufa se voltaram contra ele, porque todos desejavam havia muito tempo ver a Sonserina perder a taça das casas.
Para todo lado que Harry ia, as pessoas o apontavam e não se davam ao trabalho de baixar as vozes para xingá-lo.
Os de Sonserina, por outro lado, batiam palmas quando Harry e Hermione passavam, assobiavam e gritavam "Obrigado, Granger e Potter, ficamos lhe devendo essa!"
Somente Rony e Ayla continuou ao lado dos dois
--- É sério, olhos esmeralda, eles vão esquecer dentro de umas semanas. Fred e Jorge já perderam montes de pontos desde que chegaram aqui e as pessoas continuam a gostar deles.____ Ayla diz tentando consolar o Potter
--- Eles nunca perderam duzentos pontos de uma tacada, ou perderam?___ retrucou triste
---Bom... não ____admitiu Rony.
Era um pouco tarde para consertar o estrago, mas Hermione jurou nunca mais se meteria em coisas que não eram de sua conta, principalmente em brigas.
Neville estavam sofrendo também. Não estava apanhando tanto quanto Harry e Hermione, porque não era tão conhecido apesar de a cacheada também não,mas ninguém falava com ele, a loira havia explicado ao garoto que era verdade que tinha realmente um dragão, e quando eles foram pagos tinham mandando para Carlinhos, o garoto se sentiu mais aliviado por não ter sido em vão sua ajuda.
Hermione parara de chamar atenção nas aulas, mantinha a cabeça baixa e trabalhava em silêncio.
Harry, Ayla, Rony e Hermione ficavam sozinhos, trabalhavam até tarde da noite, tentando lembrar os ingredientes das complicadas poções, aprender os feitiços e encantamentos de cor, decorar as datas das descobertas mágicas e das revoltas dos duendes.
Então, uma semana antes de começarem os exames.
--- Você está doido? Não vai se demitir do time, Harry! ___ Ayla falou para o garoto que estava cabisbaixo.
--- Você não entende... ___ Harry começou, mas foi cortado por alguém choramingando numa sala mais à frente, ao se aproximarem, ouviram a voz de Quirrell.
- Não... não... outra vez não, por favor....
Parecia que alguém o estava ameaçando. Ayla se aproximou um pouco mais.
--- Está bem... está bem- ouviu Quirrell soluçar.
No segundo seguinte, Quirrell saiu correndo da sala de aulas ajeitando o turbante. Estava pálido e parecia prestes a chorar. E desapareceu de vista; Harry achou Quirrell nem sequer reparara neles.
Esperaram até que o ruído dos passos de Quirrell desaparecesse e, então, espiaram para dentro da sala. Estava vazia, mas havia uma porta entreaberta na outra extremidade.
Harry e Ayla já iam em direção à porta, quando Hermione se lembrou de que prometeu a si mesma não se meter em nada, e arrastou Ayla e Harry para fora da sala.
Assim mesmo, teria apostado dez pedras filosofais que Snape acabou de deixar a sala, e pelo que os dois amigos acabaram de ouvir, Snape ganhara uma nova agilidade nos passos. Quirrell parecia ter finalmente cedido.
Foram à biblioteca, e começaram a falar com Rony que não estava quando tudo aconteceu
--- Snape então conseguiu! ___ exclamou Rony. --- Se Quirrell contou a ele como quebrar o feitiço anti-magia negra...
--- Mas ainda tem o Fofo ____ lembrou Ayla observando tudo
--- Talvez Snape tenha descoberto como passar pelo cachorro sem perguntar ao Rúbeo____ disse Hermione correndo os olhos pelos milhares de livros que os rodeavam.
--- Então, o que vamos fazer, Harry, Ayla ___ brilho de aventura voltava a iluminar os olhos de Rony.
Mas Hermione respondeu, antes que Harry ou Ayla pudesse fazê-lo:
--- Vamos procurar Dumbledore. Isto é o que deveríamos ter feito há séculos. Se tentarmos alguma coisa por conta própria, com certeza vamos ser expulsos.
--- Mas não temos provas___ disse Harry rapidamente --- Quirrell está apavorado demais para nos apoiar. Snape só precisa dizer que não sabe como foi que o trasgo entrou no Dia das Bruxas e que nem chegou perto do terceiro andar. Em quem vocês acham que eles vão acreditar, nele ou em nós? Não é bem segredo que nós o detestamos, Dumbledore vai pensar que inventamos isso para ele ser despedido. Filch não nos ajudaria nem que a vida dele dependesse disso, é muito amigo de Snape. E não se esqueçam, nós nem devíamos saber da Pedra nem de Fofo. O que vai exigir muita explicação.
Hermione e Ayla pareceram convencidas, mas não Rony.
--- Se déssemos só uma espiadinha....
--- Não, Ronald! ___ respondeu Hermione, decidida --- Já demos muitas espiadinhas.
E, dizendo isso, Hermione puxou um mapa de Júpiter para perto e começou a aprender os nomes das luas e a loira fez o mesmo.
Ayla já estava terminando de ler o segundo livro que havia ganhado de alguém misterioso e estava amando, Rony e Harry o mesmo, porém uma coisa que eles notaram é que o livro reage diferente entre eles, com a loira o livro e muito ilustrativo e mais real, porém somente quando ela lia isso acontecia.
Na manhã seguinte Harry, Hermione, Ayla e Neville receberam bilhetes à mesa do café da manhã.
--- Ela não viu você... Por que você recebeu?____ ron pergunta
---- não sei...____ a loira diz
Sua detenção começará às vinte e três horas. Aguardem o Sr. Filch no saguão de entrada. Profa. Minerva
--- lê o seu Ayla___ Harry fala
Sua detenção começará as vinte e três horas. Aguardem o Sr, Flich no saguão.
A mulher gorda disse que viu você com seus colegas, imagino que tenha sido cúmplice mesmo indo visitar seu pai, isso foi o que ele garantiu, por tanto, não posso permitir que saia a noite.
Não tirarei pontos pois entendendo, mas cumprirá detenção com seus colegas.
Prof, Minerva
---- Droga...___ Ayla diz
--- Aquela fofoqueira___ Ron diz
--- Seu pai te deu cobertura?____ Hermione pergunta e a loira se aproxima dos amigos e fala baixo
--- Quando estava voltando para a comunal encontrei meu pai, então eu disse que tinha ido procurar ele, e prefiri ir no escuro e por que tinha medo, o que não era uma mentira... Então fui com ele
No furor provocado pela perda de pontos, Harry esqueceu que ainda tinham detenções a cumprir. Esperou que Hermione reclamasse que aquilo representava perder uma noite inteira de revisões, mas não disse uma palavra. Achava que mereciam o que tinham recebido.
Às onze horas da noite Ayla deu um abraço em Rony na sala comunal e desceu com Harry, Hermione e Neville para o saguão de entrada. Filch já se encontrava lá e também Malfoy.
--- Sigam-me___ disse Filch, acendendo
uma lanterna e levando-os para fora. --- Aposto que vão pensar duas vezes antes de desobedecer novamente ao regulamento da escola, não é mesmo? ___ disse caçoando. -Ah, sim, trabalho pesado e dor são os melhores mestres, se querem saber... é uma pena que tenham suspendido os castigos antigos... pendurar o aluno no teto pelos pulsos durante alguns dias, ainda tenho as correntes na minha sala, conservo-as azeitadas para o caso de precisarem... muito bem, lá vamos nós, e nem pensem em fugir agora, será pior para vocês se fizerem isso.
Eles caminharam pela propriedade às escuras. Neville não parava de fungar. Harry ficou imaginando qual seria o castigo, devia ser alguma coisa realmente horrível, ou Filch não pareceria tão contente.
A lua brilhava, mas as nuvens que passavam por ela lançava-os na escuridão. À frente, Ayla via as janelas iluminadas da cabana de Hagrid. Então, ouviram um grito distante.
--- É você, Filch? Ande logo, quero começar de uma vez.
O ânimo de Ayla e Harry melhorou; se eles iam trabalhar com Hagrid então não seria tão ruim. Mas o alívio deve ter transparecido no rosto, porque Filch falou:- Acho que vocês estão pensando que vão se divertir com aquele panaca? Pois podem pensar outra vez, meninos. É para a floresta que vocês vão e estarei muito enganado se voltarem inteiros.
Ayla apertou a manga da capa de Harry e Hermione fez o mesmo com o da loira e se aproximou dela, Neville deixou escapar um gemido assustado e Malfoy ficou paralisado.
--- A floresta? ____ repetiu Malfoy e não pareceu tão tranquilo como de costume. --- Não podemos entrar lá à noite... tem todo tipo de coisa lá... lobisomens, ouvi falar.
Neville pareceu se engasgar.
--- Isto é o que pensa, não é? ___disse Filch, a voz esganiçando-se de satisfação. --- Devia ter pensado nos lobisomens antes de se meter em encrencas, não acha?
Hagrid saiu do escuro caminhando em direção a eles, com Canino nos calcanhares. Carregava um grande arco e uma aljava com flechas pendurada ao ombro.
--- Até que enfim. Já estou esperando há meia hora. Tudo bem, Harry, Hermione , Ayla?
--- Eu não seria tão simpático com eles, Hagrid ___-disse Filch com frieza --- Afinal eles estão aqui para serem castigados.
--- É por isso que você está atrasado, não é? ___ disse Hagrid, amarrando a cara. - Andou passando carão neles, não é? Isso não é sua função. Você fez a sua parte, eu pego daqui para a frente.
--- Volto ao amanhecer para recolher o que sobrar deles ___ disse Filch com um sorriso maldoso, deu meia-volta e retornou ao castelo, balançando a lanterna na escuridão.
Malfoy virou-se então para Hagrid.
--- Não vou entrar nessa floresta __ disse, e Ayla ficou contente de ouvir a nota de pânico em sua voz
--- Vai, sim, se quiser continuar em Hogwarts___ disse Hagrid com ferocidade. --- Você agiu mal e agora tem de pagar pelo que fez.
--- Mas isso é coisa para empregados e não para estudantes. Achei que íamos fazer uma cópia ou outra coisa do gênero, se meu pai souber que eu estou fazendo isso, ele...
-- lhe dirá que em Hogwarts é assim__ rosnou Hagrid, Ayla riu baixo --- Fazer cópia! Para que serve? Você vai fazer uma coisa útil ou vai sair da escola. E se pensa que seu pai vai preferir que você seja expulso, então volte para o castelo e faça suas malas. Vamos!
Malfoy não se mexeu, encarou Hagrid furioso e em seguida baixou os olhos.
--- Muito bem, então ___disse Hagrid --- Agora prestem atenção, porque é perigoso o que vamos fazer hoje à noite e não quero ninguém se arriscando. Venham até aqui comigo.
Ele os conduziu à orla da floresta. Erguendo a lanterna bem alto, apontou para uma trilha serpeante de terra batida que desaparecia por entre árvores escuras. Uma brisa leve levantou os cabelos dos meninos, quando eles se viraram para a floresta.
--- Olhem ali, estão vendo aquela coisa brilhando no chão? Prateada? Aquilo é sangue de unicórnio. Tem um unicórnio ali que foi ferido gravemente por alguma coisa. É a segunda vez esta semana. Encontrei um morto na quarta-feira passada. Vamos tentar encontrar o pobrezinho. Talvez a gente precise pôr fim ao sofrimento dele.___ diz Hagrid
--- E se a coisa que feriu o unicórnio nos encontrar primeiro?____-perguntou Malfoy, incapaz de conter o medo na voz.
--- Não há nenhuma criatura viva na floresta que vá machucá-lo se você estiver comigo e com o Canino. E siga a trilha. Muito bem, agora, vamos nos separar em dois grupos e seguir a trilha em direções opostas. Tem sangue por toda parte, ele deve estar cambaleando pelo menos desde a noite passada.
--- Eu quero Canino ___ disse Malfoy depressa, olhando para as presas de Canino.
--- Muito bem, mas vou-lhe avisando, ele é covarde. Então eu, Harry, Ayla e Hermione vamos por aqui e Draco, Neville e Canino por ali. Agora, se algum de nós achar o unicórnio, disparamos centelhas verdes para o alto, OK? Peguem as varinhas e comecem a praticar agora, assim. E se alguém se enrolar, dispare centelhas vermelhas, e vamos todos procurá-lo, então, cuidado. Vamos.
A floresta estava escura e silenciosa. Entrando por ela, chegaram a uma bifurcação, e Ayla, Harry, Hermione e Hagrid tomaram o caminho da esquerda enquanto Malfoy, Neville e Canino tomaram o da direita. Caminharam em silêncio. Aqui e ali um raio de luar penetrava por entre os galhos e iluminava uma mancha de sangue prateado nas folhas caídas.
Ayla viu que Hagrid parecia muito preocupado.
--- É possível um lobisomem estar matando os unicórnios?-perguntou a Granger com medo.
--- Não com essa rapidez, não é fácil matar um unicórnio, eles são criaturas mágicas poderosas. Nunca soube de nenhum ter sido ferido antes.
Passaram por um toco de árvore coberto de musgo. Harry ouviu água correndo, devia haver um riacho por perto. Ainda viam manchas de sangue de unicórnio aqui e ali pela trilha serpeante.
---Vocês estão bem, Hermione, Ayla? -sussurrou Hagrid e as duas afirmaram ---- Não se preocupem, ele não pode ter ido longe se está tão ferido e então poderemos... PARA TRÁS DAQUELA ÁRVORE!
Hagrid agarrou Harry, Ayla e Hermione e guindou-os para fora da trilha e para trás de um enorme carvalho. Puxou uma flecha e encaixou-a no arco, e ergueu-o, pronto para atirar.
Os quatro apuraram os ouvidos. Alguma coisa deslizava pelas folhas mortas ali perto; parecia uma capa arrastando no chão. Hagrid apertava os olhos para enxergar a trilha escura à frente, mas, passados alguns segundos, o ruído desapareceu.
--- Eu sabia____ murmurou ele. --- Tem alguma coisa aqui que está fora de lugar.
---Um lobisomem? ___sugeriu Harry.
--- Não..___ sussurou Ayla
--- Isso não era um lobisomem e não era um unicórnio ___ disse Hagrid, sério. --- Muito bem, me sigam, mas tenham cuidado, agora.
Continuaram a caminha os ouvidos à escuta do menor ruído. De repente, alguma coisa na clareira adiante, alguma coisa sem dúvida se mexia.
--- Quem está aí? ___perguntou Hagrid. --- Apareça. Estou armado! ___ mas ninguém apareceu.
Harry, Hermione e Ayla saíram com Hagrid da clareira, Ayla espiando por cima dos ombros até as árvores tamparem sua visão.
--- Dumbledore disse que era proibido vim aqui.... E a primeira coisa que faz e nos mandar para cá... Que ironia ____Ayla exclamou baixinho e Harry segurou a risada
E continuaram a caminhar pela floresta escura. Ayla não parava de espiar, nervosa, por cima do ombro. Tinha a sensação ruim de que alguém os observava. Estava contente que tivessem Hagrid e seu arco com eles. Acabavam de passar uma curva na trilha quando Hermione agarrou o braço de Hagrid.
--- Rúbeo! Olhe! centelhas vermelhas, os outros estão em apuros!___ exclamou ela
--- Fiquem aqui, e não saiam daí___ disse Hagrid --- eu vou ver o que aconteceu___ e assim saiu
--- Ótimo, três crianças sozinhos aqui no meio da noite ____ disse Ayla aflita
--- Acham que eles estão machucados ?____ pergunta Hermione
--- Não sei...____ diz Harry
Os minutos se arrastaram. Seus ouvidos pareciam mais aguçados do que o normal. Finalmente, um grande barulho de mato pisado anunciou a volta de Hagrid. Malfoy, Neville e Canino o acompanhavam. Hagrid vinha danado da vida. Malfoy, ao que parecia, se atrasara e agarrara Neville por trás para lhe dar um susto. Neville se assustara e mandara o sinal.
--- Idiota!____ Ayla disse para Malfoy.
---- Teremos sorte se apanharmos alguma coisa agora, com a barulheira que vocês aprontaram. Muito bem, vamos trocar os grupos: Neville e Hermione ficam comigo; Harry, você com o Canino e com Ayla e esse idiota.____ diz Hagrid
Então Ayla,Draco, Harry e canino entraram pelo coração da floresta. Andaram quase meia hora, embrenhando-se cada vez mais, até que a trilha se tornou impraticável porque as árvores cresciam demasiado juntas.
Havia salpicos nas raízes de uma árvore, como se o pobre bicho tivesse se debatido de dor por ali. Harry viu uma clareira adiante, através dos galhos emaranhados de um velho carvalho.
--- Olhe... ___Harry murmurou, erguendo o braço para deter Malfoy.
Alguma coisa muito branca brilhava no chão. Eles se aproximaram aos poucos. Era o unicórnio, sim, e estava morto.
Ayla nunca viram nada tão bonito nem tão triste, as pernas longas e finas estavam esticadas em ângulos estranhos onde ele caiu e sua crina espalhava-se nacarada sobre as folhas escuras.
Harry deu um passo à frente mas um som de algo que deslizava o fez congelar onde estava. Uma moita na orla da clareira estremeceu...
Então, do meio das sombras saiu um vulto encapuzado que se arrastava pelo chão como uma fera à caça. Ayla, Harry, Malfoy e Canino ficaram paralisados.
O vulto encapuzado aproximou-se do unicórnio, abaixou a cabeça sobre o ferimento no flanco do animal e começou a beber o seu sangue.
--- AAAAAAAH! ___Malfoy e Ayla soltaram um grito e Draco fugiu, seguido por Canino. Ayla se agarrou a Harry
A figura encapuzada ergueu a cabeça e olhou diretamente para Ayla e depois para Harry, o sangue do unicórnio escorrendo pelo peito.
Ficou de pé e avançou rápido para os dois que não conseguiram se mexer de medo. Então uma dor, como Ayla e Harry nunca sentiram antes, doeu seu braço esquerdo inteiro, como se a sua cicatriz estivesse em fogo, meio cega, e a dor não era diferente da de Harry e os cambalearam para trás caindo no chão
Ouviram cascos às suas costas, galopando, e alguma coisa saltou por cima dele, e atacou o vulto. A dor no braço de Ayla foi tão forte que ela grunhiu de dor e se apertou contra o corpo, a cicatriz de Harry também doía tanto quanto o da loira.
Levou uns dois minutos para passar, quando ergueram os olhos, o vulto desapareceu. Alguém avultava-se sobre ele, mas não era humano, na verdade era metade humano, metade cavalo, tinha cabelos louros prateados e o corpo baio. Era um centauro.
---Vocês estão bem? ___ perguntou o centauro, ajudando Ayla e Harry se levantar.
--- Estamos, obrigado, o que foi aquilo?____ Falou Harry
O centauro não respondeu. Tinha espantosos olhos azuis, como safiras muito claras. Mirou o moreno com atenção depois a loira, demorando o olhar na cicatriz que se sobressaía, na testa de Harry.
--- Vocês são Harry Potter e Ayla Sc..Snape certo? É melhor voltarem para a companhia de Hagrid. A floresta não é segura a estas horas, principalmente para vocês. Sabem montar? Será mais rápido. Meu nome é Firenze ___ acrescentou ao dobrar as patas dianteiras para Harry e Ayla poder subir no seu lombo.
Firenze de repente empinou-se nas patas traseiras com raiva, de modo que Ayla teve de se agarrar a Harry para não cair.
E Firenze virou-se depressa para partir; com Ayla se agarrando em Harry o melhor que podia, eles mergulharam entre as árvores.
Nenhum dos dois faziam a menor ideia do que estava acontecendo.
--- O que era aquela coisa de que você nos livrou?____ perguntou Ayla
Firenze abrandou a marcha, alertou os dois para manter a cabeça abaixada a fim de evitar os galhos baixos, mas não respondeu à pergunta.
Continuaram por entre as árvores em silêncio por tanto tempo que Ayla e Harry acharam que Firenze não queria mais falar com eles. Estavam passando por um trecho particularmente denso da floresta, quando Firenze parou de repente.
--- Vocês sabem para que se usa o sangue de unicórnio?____ ele pergunta
- Não. Só usamos o chifre e a cauda na aula de Poções.____ responde Harry
--- Porque é uma coisa monstruosa matar um unicórnio. Só alguém que não tem nada a perder e tudo a ganhar cometeria um crime desses. O sangue do unicórnio mantém a pessoa viva, mesmo quando ela está à beira da morte, mas a um preço terrível. Ela matou algo puro e indefeso para se salvar e só terá uma semivida, uma vida amaldiçoada, do momento que o sangue lhe tocar os lábios._____ ele diz e os dois arregalam os olhos
--- Mas quem estaria tão desesperado? ___pensou Harry em voz alta --- Se a pessoa vai ser amaldiçoada para sempre, é preferível morrer, não é?
--- A não ser que ela precise se manter viva o tempo suficiente para beber outra coisa, algo que vai lhe devolver a força e o poder totais, algo que significa que jamais poderá morrer. Potter, os senhores sabem o que é que está escondido na sua escola neste momento?
--- A Pedra Filosofal! É claro, o elixir da vida! E..____ Ayla foi cortada.
---- Não conseguem pensar em ninguém que tenha esperado muitos anos para retomar o poder, que se apegou à vida, esperando uma chance?
Foi como se uma mão de ferro de repente apertasse o braço de Ayla. Do farfalhar das árvores, ela parecia ouvir mais uma vez o que Hagrid lhes contou na noite que se conheceram: "Tem quem diga que ele morreu. Besteira, na minha opinião. Não sei se ainda tinha humanidade suficiente para morrer."
--- Volder...___ Ayla foi cortada pro uma voz grossa
--- Harry, Ayla vocês estão bem?
Hermione vinha correndo ao encontro deles pela trilha, Hagrid a acompanhava arfando.
--- Estamos bem ___disse Harry sem nem saber o que estava dizendo. ---- O unicórnio morreu, Rúbeo, está naquela clareira lá atrás.
--- É aqui que eu deixo vocês___ murmurou Firenze enquanto Hagrid corria para examinar o unicórnio. --- agora, etão seguros
Ayla soltou Harry e escorregou das costas do centauro.
--- Obrigado, Firenze! - ela sorriu doce.
--- Boa sorte, Harry Potter e Ayla___disse Firenze --- Os planetas já foram mal interpretados antes, até mesmo pelos centauros. Espero que seja o que está ocorrendo agora.
Virou-se e entrou a trote pela floresta.
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Rony adormeceu no sala comunal às escuras, esperando os amigos voltarem. Gritou alguma coisa sobre faltas no quadribol, quando Ayla o sacudiu com força para acordá-lo.
Em questão de segundos, porém, seus olhos se arregalaram quando Harry e Ayla começou a contar a ele e à Hermione o que aconteceu na floresta.
Os dois nem conseguiam se sentar, andavam para cima e para baixo na frente da lareira. Continuava a tremer.
---- Snape quer a pedra para Voldemort... e Voldemort está esperando na floresta... e todo esse tempo pensamos que Snape só queria ficar rico. - Harey falou rápido.
--- Pare de repetir esse nome! ___disse Rony num sussurro de terror, como se Voldemort pudesse ouvi-los. E Harry e Ayla nem o escutou.
--- Firenze nos salvou, nos salvou de Voldemort... ___ Ayla falou, tão rapido quanto Harry
--- Querem parar de dizer esse nome?___ sibilou Rony.
--- Portanto só preciso esperar que Snape roube a pedra ____continuou Harry --- Então Voldemort vai poder voltar e acabar comigo e Ayla... bem, quem sabe alguém vai até ficar feliz.
--- Harry... ___Ayla começou a se acalmar ___ Harry, Dumbledore nunca deixaria nada de ruim acontecer com você! Você não se lembra? A única pessoa que Voldemort teme é Dumbledore! ____ Rony ia manda Ayla parar de falar o nome de Voldemort, mas a mesma não lhe deu tempo ou ouvidos - Enquanto eu estiver viva ninguém lhe fará mal, Harry.
--- Mas não é só comigo que eu me preocupo, Ayla.... Eu me preocupo com você____ diz Harry olhando para a loira
O céu havia clareado antes de terminarem de conversar, foram se deitar exaustos, com as gargantas ardendo. Mas as surpresas da noite não tinham terminado, quando a ruiva puxou os lençóis da cama, ela avistou ao lado da flauta que a menina havia ganhado de Hagrid, havia um bilhete.
" Por via das dúvidas"
Na manhã seguinte a loira acordou e fez um rabo de cavalo e desceu com os amigos e antes ela comprementou seus amigos da Sonserina e foi para sua mesa, depois Astoria chamou a loira para se sentar com a mesma e assim foi, e a loira contou para os amigos o que aconteceu que ficaram congelados, a cacheada falou com Savino mais não ficou com o mesmo, Neville apenas dava um "oi" , o restante das aulas passaram e Ayla junto com o trio ficou pensando o que poderia acontecer depois daquilo.
Malfeito, feito
Continua....
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