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𝘼 𝙘𝙖̂𝙢𝙚𝙧𝙖 𝙨𝙚𝙘𝙧𝙚𝙩𝙖

> Capítulo 31 <
A câmera secreta

---- Estivermos naquele banheiro tantas vezes e não percebemos, e ela ali apenas três boxes de distância _____ comentou Regulus amargurado à mesa do café, na manhã seguinte ----- E poderíamos ter perguntado a ela, e agora...

              Fora bastante dificil encontrar as aranhas. Fugir dos professores o tempo suficiente para entrar escondidos em um banheiro de meninas, e ainda por cima o banheiro de meninas bem ao lado da cena do primeiro ataque, ia ser quase impossível.

              Mas aconteceu uma coisa logo na primeira aula, Transfiguração, que varreu a Câmara Secreta para longe dos pensamentos dos quatro garotos pela primeira vez em semanas.

               Minutos depois de entrarem em sala, a Profa McGonagall avisou que os exames começariam no dia primeiro de junho, dali a uma semana.

---- Exames? _____ gritou Simas ---- E vamos ter exames?

---- Concordo ____ murmurou a loira

             Ouviram um estrondo atrás de Ayla quando a varinha de Neville escapuliu e fez desaparecer um pé de sua carteira. A professora restaurou-a com um aceno da própria varinha e se virou de cara amarrada para Simas.

---- A razão de se manter a escola aberta neste momento é vocês receberem educação ____ disse ela severamente. ---- Portanto, os exames vão se realizar normalmente, e confio que vocês estejam estudando a sério. Estudando a sério!

               Jamais ocorreu a Ayla que haveria exames com o castelo naquela situação. Houve muitos murmúrios de protesto na sala que fizeram a professora amarrar ainda mais a cara.

---- As instruções que recebi do Prof. Dumbledore foram no sentido de manter a escola funcionando o mais normalmente possível. E isto, não preciso dizer, significa descobrir o quanto os senhores aprenderam neste ano.

              Ayla olhou para os dois coelhos que devia transformar em chinelos, pensativa. Rony parecia que tinha acabado de ser informado de que seria obrigado a ir viver na Floresta Proibida.

---- Você pode me imaginar fazendo exames com isso? ____ perguntou ele a Ayla, mostrando a varinha, que começara a assobiar alto.

---- Tem que pedir para a mamãe comprar uma nova Foguinho____ disse a loira conjurando os coelhos em chinelos ---- Eu já disse que posso comprar para você

---- Aceito de bom grado

            Três dias antes do primeiro exame, a Profa McGonagall deu outro aviso no café da manhã.

---- Tenho boas notícias ____ disse, e os alunos no Salão, ao invés de se calarem, desataram a falar.

----- Dumbledore vai voltar! ____ exclamaram de alegria vários alunos.

---- Apanharam o herdeiro de Slytherin! ____ gritou, esganiçada, uma menina na mesa da Corvinal.

---- Os jogos de quadribol vão recomeçar! ____ berrou Olívio excitado.

---- papai lavou os cabelos! _____ Ayla exclamou, e ouviu vários alunos a mesa da Grifinória dar gostosas gargalhadas.

                Quando o vozerio e as gargalhadas diminuiram, a professora disse:

----  A Profa Sprout me informou que finalmente as mandrágoras estão prontas para serem colhidas. Hoje à noite, poderemos ressuscitar os alunos que foram petrificados. Não será preciso lembrar a todos que um deles talvez possa nos dizer quem ou o que os atacou. Tenho esperanças que este ano tenebroso terminará com a captura do culpado.

               Houve uma explosão de vivas. Ayla olhou para a Professora com esperança, iria rever Hermione, iria a rever se possível essa noite.

---- Então, não vai fazer diferença nunca termos perguntado nada à Murta! _____ disse Rony a Regulus e Harry. ---- Mione provavelmente terá todas as respostas quando a acordarem! E mais, vai endoidar quando descobrir que vamos ter exames dentro de três dias. Ela não estudou. Seria mais caridoso que a deixassem onde está até os exames terminarem.

              Nesse instante Gina Weasley se aproximou e se sentou ao lado de Rony. Parecia tensa e nervosa e Harry reparou que torcia as mãos no colo.

---- Que foi que aconteceu? _____ perguntou Rony, servindo-se de mais mingau.

               Gina não disse nada, mas olhava de uma ponta a outra da mesa da Grifinória com uma expressão apavorada no rosto, que lembrou a Ayla alguém, embora ela não conseguisse lembrar quem, mais isso estava suspeito

---- Desembucha logo ____disse Rony, observando-a. Ayla de repente percebeu com quem Gina parecia.

              Estava se balançando para a frente e para trás na cadeira, exatamente como Dobby fazia quando estava hesitando, pouco antes de revelar a informação proibida.

---- Tenho que lhe contar uma coisa _____ murmurou Gina, tomando cuidado para não olhar para Harry ou Ayla

---- O que? ____ perguntou Harry e Regulus ao mesmo tempo e Gina fez cara de quem não consegue encontrar as palavras certas.

---- Que é? _____ perguntou Rony. Gina abriu a boca, mas não saiu som algum. ---- Gina?____ Ayla se aproximou um pouco da menina ruiva.

              Harry se curvou para a frente e falou baixinho, de modo que somente Hanna, Gina e Rony pudessem ouvir.

---- É uma coisa sobre a Câmara Secreta? Você viu alguma coisa? Alguém se comportando estranhamente?

           Gina tomou fôlego e, naquele exato momento, Percy Weasley apareceu, com a cara cansada e pálida.

----- Se você já terminou de comer, fico com o seu lugar, Gina. Estou morto de fome. Acabei de ser liberado do serviço de vigilância.

                Gina deu um pulo como se sua cadeira estivesse eletrificada, lançou a Percy um olhar rápido e amedrontado e saiu correndo. Percy se sentou e pegou uma caneca no meio da mesa.

---- Percy! ____ disse Rony aborrecido. ---- Ela ia começar a nos contar uma coisa importante!

            A meio caminho de beber um gole de chá, Percy se engasgou.

---- Que tipo de coisa? ____ perguntou tossindo.

---- Acabei de perguntar se tinha visto alguma coisa estranha e ela começou a dizer...

---- Ah, isso, não tem nada a ver com a Câmara Secreta ___ disse Percy na mesma hora.

---- Como é que você sabe? ____ perguntou Regulus erguendo as sobrancelhas.

---- Bem, se vocês fazem questão de saber, Gina, hum, esbarrou comigo no outro dia quando eu estava... bem, não importa, a questão é que ela me viu fazendo uma coisa e eu, hum, pedi a ela para não contar a ninguém. Devo dizer que achei que ela ia cumprir a promessa. Não é nada, verdade, só que eu preferia...____ Ayla nunca vira Percy tão constrangido.

---- Que é que você estava fazendo, Percy? _____ perguntou Rony rindo. Vamos, conte para a gente.

---- Prometemos que não vamos rir!_____ Rony disse já com um risinho e parecia que a loira era a única seria ali e Percy não retribuiu o sorriso .

               E um sorriso surgiu nos lábios da garota que foi notado pelo o ruivo mais a mesma apenas tirou a metade do sorriso e pegou o bolo passando para o ruivo

---- Isso não é da conta de vocês, Percy já tem idade o suficiente de fazer coisas que ....___ disse Ayla com um sorriso de lado olhando para o garoto que ficou vermelho ---- Que não devemos saber, se ele não quer falar , deixe ele oras... Além do mais vai que é algo que nós... Ou vocês se arrependam de querer saber ?

                E os garotos engoliram isso e ficaram quietos e Percy lhe mandou um aceno de cabeça e um leve sorriso de agradecimento

                Mais a mente de Ayla não estava ali, estava decidida que iria descobrir o que Gina tem, não era de hoje que a loira observava e via o comportamento estranho da ruiva.


             Ayla sabia que o mistério todo poderia ser resolvido no dia seguinte sem ajuda deles, mas não ia deixar passar uma oportunidade de falar com Murta se aparecesse uma e para sua alegria apareceu, no meio da manhã, quando a turma estava sendo levada para a aula de História da Magia por Gilderoy Lockhart.

                 Lockhart, que tantas vezes os tranquilizara dizendo que o perigo passara, para em seguida provar-se o contrário, agora estava inteiramente convencido de que nem valia a pena levá-los em segurança pelos corredores. Seus cabelos não estavam tão sedosos quanto de costume; parecia que estivera acordado a maior parte da noite, vigiando o quarto andar.

---- Marquem minhas palavras ____  disse, contornando um canto com os alunos. ----- As primeiras palavras que aqueles coitados petrificados vão dizer serão "Foi Hagrid". Francamente, estou pasmo que a Profa McGonagall continue achando que todas essas medidas de segurança são necessárias.

---- Concordo, professor ____disse Harry, fazendo Rony derrubar os livros de surpresa.

---- É, eu também, você está certíssimo.____ Ayla mentiu com deboche mordendo os lábios para não rir, enquanto Regulus tinha a mão na boca

---- Obrigado, Ayla e Harry ____disse Lockhart, gentilmente, enquanto esperavam uma longa fila de alunos da Lufa-Lufa passar. ----- Quero dizer, nós, professores, já temos muito o que fazer sem ter que acompanhar alunos às aulas e ficar de guarda a noite inteira...

---- Tem razão ____ disse Rony, percebendo a jogada. ---- Por que o senhor não nos deixa aqui, só temos mais um corredor pela frente...

---- Seria melhor ao senhor ____ disse Regulus

---- Sabe, Weasley e Black acho que vou fazer isso. Preciso mesmo preparar a minha próxima aula...

            E se afastou depressa.

---- Preparar a aula ____ Rony caçoou quando o professor se foi. ---- É mais provável que vá é enrolar os cabelos.

              Os quatro amigos deixaram o resto dos colegas da Grifinória seguirem em frente, dispararam por uma passagem lateral e correram para o banheiro da Murta Que Geme. Mas quando estavam se parabenizando pela jogada genial...

---- Black! Snape! Potter! Weasley! Que é que os senhores estão fazendo?

             Era a Profa McGonagall, e sua boca parecia um fio de linha de tão fina.

---- iamos... íamos... ____gaguejou Rony.----- iamos... ver...

---- Mione ___ disse Harry e a professora olharam para ele.

---- Sim, não a vemos há séculos, professora ____ Ayla fingiu choramingar ---- E, bom, bobos e bons amigos como somos... pensamos em entrar sem sermos vistos na ala hospitalar, sabe, e contar a ela que as mandrágoras já estão quase prontas e... para não se preocupar...____ e Regulus fez uma cara triste

             A Profa McGonagall continuou a olhar fixo para ela e por um instante a loira achou que ela ia explodir, mas quando falou, tinha a voz estranhamente rouca.

---- Claro _____ disse e Ayla espantada, viu uma lágrima brilhar nos seus olhos ----- Claro, compreendo que isto tenha sido mais duro para os amigos dos que foram... compreendo bem. Está bem, Snape, é claro que os senhores podem ir visitar a Srta. Granger. Vou informar ao Prof. Binns aonde foram. Diga a Madame Pomfrey que têm a minha permissão. ____ e a loira deu um leve sorriso em agradecimento

            Ayla, Harry, Rony e Regulus se afastaram, mal ousando acreditar que tinham evitado uma detenção. Quando dobraram o canto do corredor, ouviram distintamente a professora assoar o nariz.

---- Essa ___ disse Rony entusiasmado ---- Foi a melhor história que você já inventou, Solzinho

               Não havia escolha agora senão ir à ala hospitalar e dizer à Madame Pomfrey que tinham permissão da Profa McGonagall para visitar Mione. Madame Pomfrey os deixou entrar, com relutância.

              Era evidente que Mione nem imaginava que tinha visitas, e que tanto fazia dizerem ao armário de cabeceira para não se preocupar, tal era o bem que a conversa poderia produzir.

---- Mas eu me pergunto se ela terá visto o atacante ___ disse Rony, contemplando com tristeza o rosto rígido de Mione. ---- Porque se ele chegou sem ser visto, ninguém nunca vai saber...

---- Ah, Mione... ____ Ayla encarou os sapatos apertando a mão da amiga ---- Se eu estiver certa.... Ela não viu diretamente

            Regulus acariciou o rosto dela enquanto Harry apertou a outra mão da garota e logo soltou uma exclamação.

---- Tem... algo preso... Mione estava segurando algo.

---- Tente tirar ___cochichou Rony, mudando a posição da cadeira de modo a esconder Harry da vista de Madame Pomfrey.

            Não foi nada fácil. A mão de Mione segurava o papel com tanta força que Harry teve certeza de que ia rasgá-lo. Enquanto os outros vigiavam ele puxou e torceu e, finalmente, depois de alguns minutos tensos, o papel saiu.

              Era uma página rasgada de um livro muito velho da biblioteca. Harry alisou-a ansioso, e Rony se curvou mais para ler também, Ayla porém apanhou a folha, pigarreou e leu em voz baixa.

Das muitas feras e monstros medonhos que vagam pela nossa terra não há nenhum mais curioso ou mortal do que o basilisco, também conhecido como rei das serpentes. Esta cobra, que pode alcançar um tamanho gigantesco e viver centenas de anos, nasce de um ovo de galinha, chocado por uma rã. Seus métodos de matar são os mais espantosos, pois além das presas letais e venenosas, o basilisco tem um olhar mortífero, e todos que são fixados pelos seus olhos sofrem morte instantânea. As aranhas fogem do basilisco, pois é seu inimigo mortal, e o basilisco foge apenas do canto do galo, que lhe é fatal.

               E, no pé da página, uma única palavra fora escrita numa caligrafia que todos reconheceu ser de Mione. Canos. Era como se alguém tivesse acabado de acender uma luz cérebro de Ayla

---- Isso! ____ sussurrou. É isso, eu disse que era uma serpente, mas é uma serpente diferente. O monstro na Câmara é um basilisco, uma cobra gigantesca! É por isso que eu e Harry andamos ouvindo a voz por todo lado, e ninguém mais ouvia. É porque entendemos a língua das cobras... Eu estava certa, sobre o Brasilisco... E a folha do livro rasgada foi ela que a tirou

             Ayla ergueu os olhos para as camas à sua volta, se sentou na cama e ponderou.

---- O basilisco mata as pessoas com o olhar. Mas ninguém morreu, porque ninguém o encarou. Colin viu o bicho através da lente da máquina fotográfica. O basilisco queimou o filme que havia dentro, mas Colin só ficou petrificado. Justino... Justino deve ter visto o basilisco através do Nick Quase Sem Cabeça! Nick recebeu todo o impacto, mas não podia morrer novamente... e Mione e aquela monitora da Corvinal foram encontradas com um espelho ao lado delas. Eu e Mione tinhamos acabado de perceber que o monstro era uma serpente! E aquela garota tirou o espelho da mochila... e...

    O queixo de Rony caiu

---- E Madame Nor-r-ra?____perguntou Rony ansioso.

----A água... disse Harry lentamente pensando tão rápido

— A inundação do banheiro da Murta Que Geme. A posto como Madame Nor-r-ra só viu o reflexo... ___ terminou Regulus

             Harry e Ayla examinaram a página que a tinha na mão trêmula. Quanto mais liam, mais ela fazia sentido.

----"...O canto do galo... lhe é letal!" _____ leu Harry em voz alta. ---- Os galos de Hagrid foram mortos! O herdeiro de Slytherin não queria nenhum perto do castelo quando a Câmara fosse aberta! "As aranhas fogem do basilisco!" Tudo se encaixa!

----- Mas como é que o basilisco anda circulando pelo castelo? ____perguntou Rony. ---- Uma cobra gigantesca... Alguém a teria visto...

            Ayla porém, apontou para a palavra que Mione escrevera no pé da página e era exatamente o que ela pensava

---- Canos... Rony, ela está usando os canos. Temos ouvido aquela voz dentro das paredes...

            Rony agarrou de repente o braço da loira.

---- A entrada para a Câmara Secreta! ____ disse com a voz rouca. ---  E se for um banheiro? E se for o...

---- Banheiro da Murta Que Geme____ completou Ayla ---- preciso ir , já volto

              Sem mais e nem menos ela saiu correndo em disparada ao banheiro, porém no meio do caminho ela encontrou algo , um livro... Não um qualquer e sim o diário de Tom Riddle, e não soube o por que mais derrepente se sentiu fraca , ela o abriu e se questionou do por que de estar ali, ela então decidida apanhou a pena que estava junto com ao diário e escreveu

"Tom?"

" Sim... Quem é você ?"

" Ayla... Posso lhe fazer uma pergunta?"

" Claro querida"

" Você foi a pessoa que abriu a câmera certo?"

           Ela foi direta , não podia mais deixar passar, olhou para os lados e continuou o processo até que ele respondeu

" Me lembro bem que já mostrei a você .... Eu apenas peguei o culpado"

" Bom... Senhor Tom, não acredito que seja ele..."

" E por que ?"

              A garota então decidiu fazer o jogo, olhou novamente para os lados e se sentou no chão

" Por que para abrir uma câmera secreta precisa ser inteligente o suficiente para não demonstrar no meio das pessoas certo?"

" Certo..."

" Hagrid e meio atrapalhado e ele ama os animais... E ele defende os nascidos trouxas, tudo isso mostra que Hagrid não é o herdeiro e sim você "

" E por que eu? Eu apenas apanhei o culpado..."

            A garota sentiu suar frio, sem perceber sua respiração não estava como antes, ela se levantou e foi em direção ao banheiro e se sentou um corredor antes e continuou

" Simples na verdade.. não foi difícil de perceber, embora meus amigos sejam burros ....menos é claro Hermione"

" Adoraria saber mais "

" Pois bem... Seria conveniente para você achar um culpado, ainda mais aquele que viu ou suspeita de você... Jogo de cintura..."

" Inteligente, mais ainda sim não entendo..."

" Entende sim, você e o herdeiro de Salazar Slytherin, você torturava os alunos nascidos trouxas muito antes de sair da escola, e criou seu exército mais trabalhava em segredo, usava as maldições e apagava as memórias deles para não falarem de você e sua turma "

" Inteligente... Muito inteligente, mais isso não é verdade, posso lhe mostrar"

" Não , eu sei perfeitamente o que digo, Dumbledore era o único que suspeitava de você mesmo você agindo como um bom moço sendo o monitor e tomando conta dos assuntos importantes, isso era apenas uma farça, enfim, muito obrigada, agora tenho que ir"

                A garota fechou o diário conseguindo o que queria, se levantou e aí que se deu conta que estava muito fraca, sua visão ficou turva mais logo melhorou, de longe a professora McGonagall apareceu e a viu a chamou mais a garota não ouviu e continuou a andar, a professora então a seguiu com raiva por não ter parado e por ela esta ali sozinha, a loira virou o corredor se sentindo mais tonta e foi quando notou que era o diário, aquele caderno que estava segurando era o que estava sugando suas energias.

               Sua respiração ficou um pouco fora do normal até que viu tudo preto e sentiu uma pintada na cicatriz e soltou um grunhido de dor e a professora McGonagall que ouviu começou a correr e a loira e se sentiu cair , não sentiu a dor do impacto apenas algo como se a levasse e de repente sentia fria, o chão gelado e frio, até que adormeceu de vez , mais não antes de ver alguém chegar perto e mexer em seus cabelos.

             Quando a professora chegou no corredor não havia ninguém, e não tinha como ela entrar em alguma poeta pois era tudo parede, e apenas havia portas para frente porém não tinha como ela ter chegado lá tão rápido, a professora sentiu o ar faltar e viu uma pena no chão e a pegou , junto a ele estava um anel que havia caído e perto havia gostas de sangue, a loira não viu que saiu algumas gostas de sangue sair pelo nariz.

             Minerva soltou uma exclamação e saiu dali apressadamente olhando os lados, ela estava indo fazer a queixa sobre o desaparecimento de Gina Weasley e agora teria que fazer o de Ayla, e como ela contaria para Severus ? Para Remus? Para os amigos da garota ? Essas perguntas rondavam a cabeça da mulher que estava assustada e caminhava o mais rápido que podia.

             A professora McGonagall entendeu a mensagem se lembrou dela, uma ele já pegou, e a outra ele acabou de a levar, ou seja Gina Weasley levou primeiro e bem de baixo de seu nariz, levou Ayla, esse era o motivo da garota ter sumido derrepente.

               Os três que ainda estavam na ala hospitalar ficaram sentados ali, a excitação circulando com rapidez pelo corpo, mal conseguindo acreditar, ainda pensando sobre o assunto

---- Isto significa ____ disse Harry de repente ---- Que não devemos ser os únicos a falar a lingua das cobras na escola. O herdeiro de Slytherin deve ser outro que fala também. É assim que ele controla o basilisco.

---- Foi como Ayla disse, o herdeiro também fala a língua das cobras ____ disse Regulus

---- Que vamos fazer? ____ perguntou Rony, cujos olhos faiscavam. ---- Vamos direto à Profa McGonagall?

---- Vamos à sala dos professores ____ disse Harry ficando de pé de um salto. — Ela vai para lá dentro de dez minutos. Já está quase na hora do intervalo e é a melhor coisa a se fazer.

                 Os garotos correram para baixo. Não querendo ser encontrados perambulando por outro corredor, foram diretamente à sala dos professores, ainda deserta. Era um aposento amplo, as paredes forradas com painéis de madeira, as cadeiras de madeira escura.

             Regulus, Harry e Rony ficaram andando de um lado para o outro, excitados demais para se sentar. Mas a sineta do intervalo jamais tocou. Em vez disso, ecoando pelos corredores, ouviram a voz da Profa McGonagall, magicamente amplificada.

"Todos os alunos voltem imediatamente aos dormitórios de suas casas. Todos os professores voltem à sala de professores. Imediatamente, por favor, todos aos dormitório imediatamente."

        Os três se entreolham assustados.

---- Não outro ataque! Não agora! Que vamos fazer? ____ disse Rony horrorizado. ---- Voltar ao dormitório?

----- Não ___ disse Harry e Regulus olhou em volta

             Havia um tipo de guardaroupa à sua esquerda, onde guardavam as capas dos professores.

----- Ali dentro. Vamos ouvir o que foi. Depois podemos contar o que descobrimos.____ Harry disse saltando para dentro do armário enorme.

            Os garotos se esconderam dentro do armário, escutando o barulho de centenas de pessoas andando no andar de cima e a porta da sala de professores se abrir e bater. Do meio das dobras mofadas das capas, observaram os professores chegarem um a um. Alguns pareciam intrigados, outros completamente apavorados. Então chegou a Profa McGonagall ofegante

---- Aconteceu ___ disse ela na sala silenciosa. ---- Duas alunas foi levada pelo monstro. Para a Câmara.

            O Prof. Flitwick deixou escapar um grito fino. A Profa Sprout tampou a boca com as mãos. Snape agarrou com muita força o espaldar de uma cadeira e perguntou:

-----  Como você pode ter certeza?

---- O herdeiro de Slytherin ____ disse a
professora muito pálida ---- deixou outra mensagem. Logo abaixo da primeira. "O esqueleto delas jazerá na Câmara para sempre."

            O Prof. Flitwick rompeu em lágrimas.

----- Quem foi? _____ perguntou Madame Hooch, que afundara, com os joelhos bambos, numa cadeira. ---- Quem são?

---- Ginevra Weasley ____ respondeu McGonagall.

          Os dois amigos sentiu Rony escorregar silenciosamente para o chão do armário no meio deles e ele murmurou choramingando

---- minha irmã,  G-Gina...

---- E a outra criança?____ perguntou Flitwick e a professora olhou para Severus que ia andando até a cadeira

---- Sinto muito Severus...___ disse a professora e o homem parou no mesmo instante e se virou bruscamente ---- Sua filha... Ayla também sumiu, Ayla foi levada junto

              De repente o homem sentiu sua garganta fechar, ele exclamou , e apertou sua mão em volta da cadeira como se estivesse se apoiado , seu rosto mudou totalmente para surpresa e medo, Rony ao ouvir isso choramingou novamente colocando a mão na boca e seus amigos ficaram o Mesmo

---- Ayla... Minhas irmãs... _____ disse Rony sentindo lágrimas descerem

---- Teremos que mandar todos os alunos para casa amanhã ____ continuou ela. ---- Isto é o fim de Hogwarts. Dumbledore sempre disse...

               A porta da sala de professores bateu outra vez. Por um momento delirante Harry teve certeza de que seria Dumbledore. Mas era Lockhart e ele sorria.

---- Lamento muito, cochilei, que foi que perdi?

              Ele não pareceu notar que os outros professores o olhavam com uma expressão muito próxima ao ódio. Snape se adiantou.

---- O homem de que precisávamos! Em pessoa! Uma menina e minha filha foram sequestradas pelo monstro, Lockhart. Levadas para a Câmara Secreta. Chegou finalmente a sua vez.

             Lockhart ficou lívido.

----- Isto mesmo, Gilderoy ____ disse a Profa Sprout. ---- Você não estava dizendo ainda ontem à noite que sempre soube onde era a entrada da Câmara Secreta?

---- Eu... bem, eu... _____ gaguejou Lockhart.

---- É, você não me disse que tinha certeza do que havia dentro dela? ____ falou o Prof. Flitwick.

---- D-disse? Não me lembro...

---- Pois eu me lembro de você dizendo que lamentava não ter tido uma chance de enfrentar o monstro antes de Hagrid ser preso ____ continuou Snape. — Você não disse que o caso todo foi mal conduzido e que deviam ter-lhe dado carta branca desde o começo?_____ era notável a fúria de Snape, parecia que ele ia voar no pescoço do professor.

             Lockhart contemplou os rostos duros dos colegas à sua volta.

----- Eu... eu realmente nunca... vocês devem ter entendido mal....

---- Corvade ___  disse Harry e Regulus

---- Vamos deixar o problema em suas mãos, então, Gilderoy ____ disse a Profa McGonagall. ----- Hoje à noite será uma ocasião excelente para resolvê-lo. Vamos providenciar para que todos estejam fora do seu caminho. Você terá oportunidade de cuidar do monstro sozinho. Enfim, terá carta branca.

               Lockhart olhou desesperado para os lados, mas ninguém veio em seu socorro. Ele não parecia mais bonitão, nem de longe. Seu lábio tremia e na ausência do sorriso costumeiro, cheio de dentes, seu queixo parecia pequeno e fraco.

---- M-muito bem disse. Estarei... estarei em minha sala me... me preparando. ____ E saiu.

---- Muito bem ____ disse a Profa McGonagall, cujas narinas tremiam ____ ---- Com isso o tiramos do caminho. Os diretores das casas devem ir informar os alunos do que aconteceu. Digam que o Expresso de Hogwarts os levará para casa logo de manhã. Os demais, por favor, certifiquem-se de que nenhum aluno fique fora dos dormitórios.

               Os professores se levantaram e saíram, um por um.

                Foi provavelmente o pior dia da vida deles e Harry, Rony, Regulus, Fred e Jorge se sentaram juntos a um canto da sala comunal da Grifinória, incapazes de dizer qualquer coisa. Percy não estava presente. Fora despachar uma coruja para o Sr. e a Sra. Weasley e Remus, depois trancou-se no dormitório.

                Nenhuma tarde jamais se arrastou tanto quanto essa, nem tampouco a Torre da Grifinória esteve tão cheia e, no entanto, tão silenciosa. Próximo ao pôr do sol, Fred e Jorge foram se deitar, porque não conseguiam continuar sentados.

---- Ela sabia alguma coisa  ____ disse Rony, falando pela primeira vez desde que entraram no armário da sala de professores. ---- É por isso que foi sequestrada. Não era uma bobagem sobre o Percy, nada disso. Descobriu alguma coisa sobre a Câmara Secreta. Deve ter sido por isso que foi... ____ Rony esfregou os olhos com força. ----- Quero dizer, ela era puro sangue. Não pode haver nenhum outro motivo... E Ayla ... Eu tenho total certeza que ela sabia e por isso foi levada também, ela saiu de lá para fazer alguma coisa... E foi levada...

             Rony podia ver o sol se pondo, vermelho-sangue, na linha do horizonte. Nunca se sentira pior na vida. Se ao menos houvesse alguma coisa que pudessem fazer. Qualquer coisa.

---- Ei ____ disse Rony. ---- Vocês acham que pode haver alguma chance de elas não estarem.... sabe...

             Nenhum dos dois amigos souberam o que dizer. Não conseguiam ver como Gina e Ayla ainda pudessem estar vivas, doía neles só em pensar que a loira poderia estar morta , Harry encostou a mão trêmula na mão de Rony.

---- Sabem de uma coisa? ____falou Rony. ----- Acho que devíamos ir ver Lockhart. Contar a ele o que sabemos. Ele vai tentar entrar na Câma Podemos contar onde achamos que é, e avisar que tem um basilisco lá dentro.

               Porque os três não puderam pensar em mais nada para fazer e porque queriam fazer alguma coisa, eles concordaram.

                Os alunos da Grifinória na sala estavam tão infelizes e sentiam tanta pena dos Weasley, que ninguém tentou impedi-los quando se levantaram, atravessaram a sala e saíram pelo buraco do retrato. Anoitecia quando desceram à sala de Lockhart. Parecia haver muita atividade lá dentro. Os garotos ouviram coisas sendo arrastadas, baques surdos e passos apressados.

                Harry bateu e fez-se um repentino silêncio na sala. Então abriu-se uma frestinha na porta e eles viram o olho de Lockhart espreitando.

---- Ah... Sr. Potter... Sr. Weasley... Sr. black... ___ disse, abrindo um pouco mais a porta. ---- Estou muito ocupado no momento, se puderem ser rápidos...

---- Professor, temos umas informações para o senhor ____ disse Harry. --- Achamos que podem ajudá-lo.

---- Hum... bem... não é tão...

             A metade do rosto de Lockhart que podiam ver parecia muito constrangida.

---- Quero dizer... bem... muito bem...

              Ele abriu a porta e os garotos entraram. Sua sala tinha sido quase completamente desmontada. Havia dois malões abertos no chão. Vestes verde-jade, lilás, azul-meia-noite, tinham sido apressadamente dobradas e guardadas em um deles; livros tinham sido enfiados de qualquer jeito no outro. As fotografias que cobriam as paredes agora estavam comprimidas em caixas sobre a escrivaninha.

---- Você por acaso vai a algum lugar? _____ perguntou Regulus desconfiado

----- Hum, bem, vou ____ disse Lockhart, arrancando um pôster com a sua foto em tamanho natural das costas da porta, enquanto falava, e começando a enrolá-lo. ----- Chamado urgente... inevitável... tenho que partir...

---- E minhas irmãs? ____ perguntou Rony de supetão.

---- Bem, sobre isso... foi muito azar... ____ respondeu Lockhart, evitando encarar os garotos, enquanto puxava uma gaveta com força e começava a esvaziar o seu conteúdo em uma mochila. ------ Ninguém lamenta mais do que eu...

----- O senhor é o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas! ____ exclamou Harry com raiva  ---- Não pode ir embora agora! Não com todas essas artes das trevas em ação!

---- Bem... devo dizer... quando aceitei o emprego... ____ resmungou Lockhart, agora amontoando meias por cima das vestes ----- nada na descrição da função... não era de esperar...

---- O senhor quer dizer que está fugindo? ___ disse Harry, incrédulo. ---- Depois de tudo que fez nos seus livros...

---- Os livros podem ser enganosos ____ disse Lockhart gentilmente.

---- Um farsante, seus livros quem prestar atenção sabe que é tudo uma mentira, você e um Corvade !_____ gritou Regulus

---- Você nunca foi capacitado a ser um professor, muito menos o que agora, Ayla sempre teve razão... O que Dumbledore tinha na cabeça quando encontrou você !____ disse Rony

----- Meus caros rapazes ____ disse Lockhart se endireitando e amarrando a cara para o Potter ---- Use o bom-senso. Meus livros não teriam vendido nem a metade se as pessoas não achassem que eu fiz todas aquelas coisas. Ninguém quer ler histórias de um velho bruxo feio da Armênia, mesmo que tenha salvado uma cidade dos lobisomens. Ele ficaria medonho na capa. Nem sabe se vestir. E a bruxa que afugentou o espírito agourento tinha lábio leporino. Quero dizer, convenhamos...

----- Então o senhor só está recebendo crédito pelo que outros bruxos e bruxas fizeram? _____ perguntou Harry, incrédulo

---- Harry, Harry _____ disse Lockhart, sacudindo a cabeça com impaciência ----- A coisa não é tão simples assim. Há muito trabalho envolvido. Eu tive que procurar essas pessoas. Perguntar exatamente como conseguiram fazer o que fizeram. Depois tive que lançar um Feitiço da Memória para elas esquecerem o que fizeram.

---- Corvade ____ murmurou Rony e Regulus

            Ele fechou os malões com estrondo trancou-os.

---- Vejamos ____ disse. ---- Acho que é só. É. Só falta uma coisa.

           E tirou a varinha e se virou para os garotos.

---- Lamento muito, rapazes, mas tenho que lançar um Feitiço da Memória em vocês agora. Não posso permitir que saiam espalhando os meus segredos por ai. Eu jamais venderia outro livro...

               Regulus, Harry e Rony apanharam a própria varinha bem na hora. Lockhart mal erguera a sua, quando Harry e Regulus  berraram:

----  Expelliarmus!

                Lockhart foi atirado para trás, caiu por cima do malão; a varinha voou no ar; Rony agarrou-a e atirou-a pela janela.

----- O senhor não devia ter deixado o Prof. Snape nos ensinar isso ____ disse Regulus furioso mas sorrindo com deboche. ---- Agora vamos dar uma passadinha no banheiro da pobre Murta Professor

             Saíram os três da sala, desceram as escadas mais próximas, e seguiram pelo corredor escuro em que as mensagens brilhavam na parede até a porta do banheiro da Murta Que Geme. Empurraram Lockhart na frente, Regulus ficou satisfeito de verificar que o professor tremia. Murta Que Geme estava sentada na caixa de água do último boxe.

---- Ah, é você disse quando viu Harry Que é que você quer agora?

---- Perguntar como foi que você morreu.

              A atitude de Murta mudou na hora. Parecia que nunca alguém lhe fizera uma pergunta tão elogiosa.

---- Aaaah, foi pavoroso ____ disse com satisfação. ----- Aconteceu bem aqui. Morri aqui mesmo neste boxe. Me lembro tão bem! Eu tinha me escondido porque Olívia Hornby estava caçoando de mim por causa dos meus óculos. Tranquei a porta e fiquei chorando e então ouvi alguém entrar. Disseram uma coisa engraçada. Deve ter sido numa língua diferente, acho. Em todo o caso, o que me incomodou foi que era a voz de um garoto. Então destranquei a porta do boxe para mandar ele sair e ir usar o banheiro dos garotos e então...

               Murta inchou fazendo-se de importante, o rosto brilhante.

---- Morri.

---- Como? ____ perguntou Rony apressado

---- Não faço ideia ____ disse Murta sussurrando. ----- Só me lembro de ter visto dois olhos grandes e amarelos. Meu corpo inteiro foi engolfado e então me afastei flutuando...

         Ela olhou para Harry  sonhadora.

---- E então voltei. Estava decidida a assombrar Olívia Hornby, sabe. Ah, como ela lamentou ter-se rido dos meus óculos.

---- Onde foi exatamente que você viu os olhos?

---- Por ali ____ respondeu Murta apontando vagamente na direção da pia em frente ao boxe em que estava.

              Regulus, Harry e Rony correram para a pia. Lockhart ficou parado bem mais atrás, uma expressão de puro terror no rosto. Parecia uma pia comum. Eles examinaram cada centímetro, por dentro e por fora, inclusive os canos embaixo. E então Harry viu: gravada ao lado de uma das torneiras de cobre havia uma cobrinha minima.

---- Essa torneira nunca funcionou ____ disse Murta, animada, quando ele tentou abri-la.

----- Diga alguma coisa. Alguma coisa em língua de cobra.____ disse Regulus

             Harry  fixou os olhos para a cobra, "Abra" mandou. Só que as palavras não foram o que ele e os outros três ouviram; um estranho assobio lhe escapara da boca e na mesma hora a torneira brilhou com uma luz branca e começou a girar.

               No segundo seguinte, a pia começou a se deslocar; a pia, na realidade, sumiu de vista, deixando um grande cano exposto, um cano largo o suficiente para um homem escorregar por dentro dele.

---- Vou descer ____ anunciou Harry sem pensar.

---- Eu também____ falou Rony houve um silêncio

---- Vocês usam a cabeça?_____ perguntou Regulus ----- Não sabemos o que tem lá em baixo e esse merda aqui não é importante, mande ele primeiro.... Se morrer não faz falta faria um favor ____ disse ele como se fosse obvio

---- Bem pensado____ falaram juntos

----Rapazes ___ disse com a voz fraca.---- Rapazes, que bem isto vai trazer?

             Ninguém disse nada e Rony o empurrou e os três seguiram-o em silêncio. Harry baixou o corpo lentamente para dentro do cano e se soltou. Regulus foi logo em seguida.

             Foi como se ele se precipitasse por um escorrega escuro, viscoso e sem fim. Viu outros canos saindo para todas as direções, mas nenhum tão largo quanto aquele, que virava e dobrava, sempre e ingrememente para baixo, e ele percebeu que estava descendo cada vez mais fundo sob a escola, para além das masmorras mais fundas.

                Atrás ele  ouvia Rony, batendo-se ligeiramente na curvas. E então, quando começava a se preocupar com o que aconteceria quando chegasse ao chão, o cano nivelou e ele foi atirada pela extremidade com um baque aquoso, e aterrissou no chão umido de um túnel de pedra as escuras, suficientemente amplo para a pessoa ficar de pé.

                Lockhart e Harry estavam se levantando um pouco adiante, cobertos de limo e brancos como dois fantasmas.

                Regulus afastou-se para um lado enquanto Rony também saía chispando do cano.

---- Devemos estar quilômetros abaixo da escola _____ disse Harry, sua voz ecoando no túnel escuro.

---- Provavelmente debaixo do lago ____ sugeriu Regulus apertando os olhos.

             Os quatro se viraram para encarar a escuridão à frente.

---- Lumus! ____ murmurou Regulus e Harry para suas varinhas que acenderam. ----  Vamos  _____ chamaram por Rony e Lockhart, e lá se foram os quatro, seus passos chapinhando ruidosamente no chão molhado.

              O túnel era tão escuro que eles só conseguiam ver uma pequena distância à frente. Suas sombras nas paredes molhadas pareciam monstruosas à luz das varinhas.

---- Lembrem-se ____ disse Harry baixinho enquanto avançavam com cautela ---- A qualquer sinal de movimento, fechem os olhos imediatamente...

                Mas o túnel estava silencioso como um túmulo, e o primeiro som inesperado q ouviram foi o ruído de alguma coisa sendo esmagada quando Rony pisou em alguma coisa que descobriram ser um crânio de rato.

             Regulus  baixou a varinha para olhar o chão e viu que se encontrava coalhado de ossos de pequenos animais. Tentando por tudo não imaginar que aspecto teria Gina e Ayla se as encontrassem, à frente, virou uma curva escura do túnel.

---- ...tem alguma coisa ali...____ disse Rony rouco, agarrando os ombros dos amigos.

             Eles se imobilizaram, observando. Regulus conseguia apenas ver o contorno de uma coisa enorme e curvilínea, deitada atravessada no túnel. A coisa não se mexia.

---- Talvez esteja dormindo ____ sussurrou o ruivo, olhando para Lockhart que tampava os olhos com as mãos.

              O trio de amigos tornou a se virar para olhar coisa, o coração batendo tão forte que chegava a doer. Muito devagarinho, com os olhos o mais apertados possível, mas ainda vendo, Harry avançou aos poucos com a varinha erguida. A luz deslizou pela pele de uma cobra gigantesca, colorida e venenosa, que se encontrava enroscada e oca no chão do túnel. O bicho que se desfizera dele devia ter no mínimo uns seis metros de comprimento.

---- Droga ____ xingou Rony em voz baixa.

             Ouviram então um movimento súbito às costas. Os joelhos de Lockhart tinham cedido.

---- Levante-se ____ disse Rony com rispidez, apontando a varinha juntamente a Regulus para Lockhart.

              O professor se levantou em seguida atirou-se contra Rony, derrubando-o no chão. Harry deu um salto à frente, mas demasiado tarde, Lockhart já se erguia, ofegante, a varinha de Rony na mão e um sorriso radioso novamente no rosto.

---- A aventura termina aqui, rapazes. Vou levar um pedaço dessa pele de volta à escola, dizer que cheguei tarde demais para salvar as garotas e que vocês três enlouqueceram tragicamente ao verem o corpo dela mutilado, digam adeus às suas memorias!

              Ele ergueu a varinha de Rony, emendada com fita adesiva, acima da cabeça e gritou:

--- Obliviate!

              A varinha explodiu com a força de uma pequena bomba. Harry acabou dando um salto escorregando nas voltas da pele de cobra, escapou do alcance dos grandes pedaços do teto do túnel que caíam com estrondo no chão.

             No momento seguinte, eles estavam sozinhos, contemplando uma parede maciça formada pelos destroços.

---- Rony! Regg ! ____ gritou o moreno ---- Vocês estão bem? Meninos!

---- Harry! Estou aqui! ___ respondeu a voz abafada de Rony atrás do entulho. ---- Estamos bem, mas esse bosta aqui não está, a varinha acertou nele...

              Ouviu-se uma pancada surda e um sonoro "ai!". Parecia que Rony tinha acabado de chutar Lockhart nas canelas.

----- E agora? ____ perguntou a voz de Regulus desesperada. ---- Não podemos passar, vai levar séculos...

              Harry olhou para o teto do túnel. Tinham aparecido nele enormes rachaduras. O garoto nunca tentou cortar, com auxílio da magia, nada tão grande como essas pedras, e agora não parecia uma boa hora para tentar-e se o túnel inteiro desabasse?

            Ouviu-se mais outra pancada e mais um "ai" por trás das pedras. Estava perdendo tempo. Ayla e Gina já foram trazidaa para a Câmara Secreta havia horas...

---- Espere ai _____ gritou Harry para os amigos ----- Espere com Lockhart. Vou continuar...Ronald, Regulus... se eu não... se eu não voltar dentro de uma hora ____ começou, encostando nas pedras  houve uma pausa cheia de significação.

---- Vou tentar afastar umas pedras ____ disse Rony, que parecia estar querendo manter a voz firme.---- Para você poder... para depois poder passar na volta.

             O garoto mesmo apreensivo seguiu sozinho a caminhada para além da pele de cobra. Logo o som distante de Rony batalhando para retirar as pedras silenciou.

            O túnel dava voltas e mais voltas. Cada nervo do corpo de Harry formigava desagradavelmente. Ele queria que o túnel terminasse, mas temia o que encontraria no fim.

             E então, ao dobrar mais uma curva, e o garoto se deparou com uma parede sólida à sua frente em que havia duas cobras entrelaçadas talhadas em pedra, os olhos engastados com duas enormes esmeraldas brilhantes.

               Harry se aproximou, a garganta seca. Pigarreou e os olhos azuis pareceram piscar.

---- Abram ___ disse num sibilo grave e fraco. As cobras se separaram e as paredes se afastaram, as duas metades deslizaram suavemente, desaparecendo de vista, ele respirou fundo..... E entrou, agora não tinha mais volta, tinha que seguir em frente

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Malfeito feito

Continua.....

1- O que acharam?

2- Estão gostando?

Estamos na reta final do segundo ano .... o que será que irá acontecer nos próximos anos?

Um BEIJÃO ♥️

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