Capítulo XI
Luca
Depois do pôr do sol, ficamos nadando por umas duas horas, Peter queria voar sobre a água sem que ninguém olhasse, mas optou por fazer isso quando todos estivessem dormindo. Thomas parecia que nunca mais queria sair dali, e eu também não. Tinha uma paz boa.
Quando anoiteceu, entramos na casa, todos tomamos banho e fomos jantar. Estávamos todos numa grande mesa, todos pareciam felizes. Thomas colocava as mãos na minha coxa, que me deixava sem jeito. O padrasto de Peter parecia feliz e a mãe dele também.
- Peter, você está diferente, não acham pessoal - O padrasto de Peter olha para ele e dá um sorriso.
- Obrigado, mas um diferente bom ou ruim? - Peter pergunta.
- Ora, um diferente bom claro - Peter parecia desconfiado de alguma coisa.
- Você lembra quando me levou naquela barraca de tacos, e eu acabei pegando aquela garota loira? - Peter pergunta sorrindo de canto.
- Claro que lembro, fico com pena.... Vocês dariam um ótimo casal - Peter sorri e me olha de relance. Estava um clima estranho e eu queria perguntar para Peter o que era.
- Vamos assistir um filme depois? - Camila fala olhando para o pai dela.
- Claro, eu estou pensando em um de heróis - O padrasto de Peter olha ao redor e todos concordamos.
- Que tal um de terror também - Peter fala mas ninguém concordou.
- Vamos assistir um de heróis e depois de terror - Falo e todos enfim concordaram.
Depois do jantar assistimos "kick-ass e Invocação do mal" todo ficaram quietos durante os filmes, levei alguns sustos em Invocação do mal. Todos deram risada, porque apenas eu me assustei. Mais tarde, Thomas e eu subimos para o quarto. Ele estava nervoso.
Entramos no quarto e ele tirou a blusa de frio que estava vestindo. Ele me olhava de canto muitas vezes. Tirei minha camiseta e fui ao banheiro. Quando voltei ele estava deitado olhando para o teto. Me aproximo e ele não se mexia, parecia que estava paralisado. Toco nele algumas vezes e nada.
- Thomas, está bem - Fico esperando, ele estava com as mãos fechadas, e desperta me rápido me fazendo cair no chão.
- Eu estava sonhando, com fogo, tinha chrifes e.... - Me deito ao seu lado.
- Tá tudo bem, foi um sonho - Ele fica me olhando intensamente e coloca a mão no meu peito.
- Eu odeio ter pesadelos - Ele fala me olhando
- Eu também - Dou um sorriso pra ele.
- Parecia tão real - Fico um pouco preocupado, mas acho que é só uma coincidência.
- As vezes parece, não se preocupe - Passo a mão no seu rosto.
- Posso te beijar? - Ele me pergunta sorrindo.
- Pode - Falo e Thomas me beija, ele respirava fundo.
Thomas tira sua camiseta e a calça, vejo que ele estava de samba canção e dou uma risada, sua corrente no pescoço congelava meu peito e os beijos estavam mais apressados. Ele desabotoa meu shorts jeans e beija meu pescoço. Tudo parecia mais e mais quente.
Sinto as mãos dele na minha barriga e uma delas desce para baixo. A mão gelada dele no meu pênis me fez arrepiar. Thomas beijava mais forte e tira sua samba canção. Vejo e fico com vergonha. Vejo ele colocando camisinha e isso me deixou apavorado.
- Thomas, vai doer? - Fico com um pouco de medo.
- Eu juro tomar cuidado - Thomas fala e me vira de costas. Sinto ele respirar no meu pescoço.
- AAAAIIIIII - Dou um grito, mas não muito alto.
- Ei... Machucou? Quer que eu tire? - Thomas beijava minha nuca e minhas costas.
- Estou bem, pode continuar..... - Me aguentei para não gritar, mas depois de um tempo a dor passou. E o indo e vindo estava ficando bom. Thomas estava eufórico e beijava minhas costas.
Depois de um tempo ele parou e se jogou ao meu lado, vou ao banheiro tomar um banho e volto em alguns muitos. Thomas estava me olhando de toalha.
- Quer namorar comigo Luca - Ele pergunta e se senta na cama.
- Namorar? Eu sei lá Thomas..... - Ele se levanta nu e vem até mim. Tira a toalha da minha cintura e me olha.
- Quer me tocar - Ele segura minha mão e move até lá embaixo dele. Meu coração acelera.
- Vamos dormir - Eu falo passando por ele.
- Mas quer namorar comigo? - Ele pergunta novamente.
- Vamos ver no que dá - Me deito e vejo ele vindo correndo e pulando na cama. Ele estava felis e beijava minha bochecha toda hora falfno obrigado.
Peter
Espero todos dormirem e saio do quarto, vou até a praia e fico olhando a água por um tempo com os pés na areia até que voo sobre ela, vou para a água que fico dando voltar por cima dele.
Ao nascer do sol eu voltei para a casa na praia, subi as escadas e tomei um banho, fiquei mexendo as águas do chuveiro de um lado para o outro. Saí e fui para a cozinha, Luca e Thomas estavam sentados na cadeira comendo bolachas.
- Bom dia, como dormiram - Os dois se olharam e riram. Não entendi muito.
- Dormimos bem, e a propósito, valeu por me convidar Peter - Thomas fala colocando leite no copo.
- De nada...... - Eu queria conversar com Luca sobre o porque ele está tão feliz, mas acho que já sei.
- Você fez o que disse que ia fazer? - Luca me pergunta.
- Fiz, foi i incrível - Me lembro da sensação.
- O que você fez? - Thomas pergunta.
- Nada de mais - Luca fala mudando de assunto e fala sobre futebol. Deixei eles lá e fui para praia, o vento forte estava tão bom. Vejo Luca vindo até mim andando devagar.
- Peter, como foi voar em cima dessas águas? - Luca olhava para o mar se sentindo em paz.
- Foi muito bom, pode vir comigo hoje a noite se quiser - Olho para ele.
- Desta vez eu vou sim - Ele me olha e volta o olhar no mar.
- Tudo bem - Coloco o braço em volta do seu ombro.
- Acho que deviamos contar para Thomas sobre os poderes - Fico um pouco apreensivo.
- Claro que não, ninguém pode saber esqueceu, você mesmo disse isso - Falo me separando um pouco dele.
- É que, podíamos sair juntos e sei lá. O Thomas é uma ótima pessoa, sua irmã também - Fico olhando para o mar e pensando o que aconteceria se eu contasse pra eles.
- Acho melhor guardar segredo, quando eu estiver pronto pra contar eu conto - Falo.
- Espero que esse dia chegue logo - Luca sai e eu fico lá.
- Peter.... Tá tudo bem? - Peu padrasto Harry chega.
- Tudo bem sim - Falo desviando o olhar.
- Brigou com o Luca? - Ele pergunta.
- Não, é outra coisa - Falo e me viro para ele. Seu olhos estavam vermelhos mas logo ficam normais.
- Está bem? - Ele pergunta preocupado. Será que eu tive uma ilusão?
- Estou bem, só estou pensando demais - Falo saindo dali e se afasto dele.
- Estou com você - Ele fala dando um joia.
Ao entrar, corro em direção a Luca, que estava com Thomas subindo as escadas, passo por eles e puxo Luca rapidamente para meu quarto, tranco ele e olho pela janela e Harry ainda estava lá encarando o mar.
- Peter, o que foi? Por que me puxou daquele jeito? - Cruza os braços.
- Acho que me enganei sobre o Sombra - Suo frio.
- Como se enganou? - Estrala os olhos olhando para os lados.
- Eu achei que tinha matado ele... Mas eu vi ele, no meu padrasto - Alguém bate na porta.
- Luca, tá bem? - Thomas fala atrás da porta.
- Sim, só estou conversando com o Peter - Luca altera um pouco a voz, ele está assustado, e eu também.
- Acho que é uma questão de tempo para ele voltar - Observo Luca que estava mais assustado que eu.
- Peter, eu não quero que se machuque, ele é perigoso - Se aproxima de mim.
- Eu sei... Também não quero que se machuque, essa é uma luta minha, ele quer a mim - Nos abraçamos e me afastei indo para a janela.
- Onde você vai Me viro para olhá-lo.
- Tenho que ficar longe, se não vocês podem se machucar - Voo para longe dali.
Sem dar nenhuma satisfação, minha mãe me ligou, não tenho ideia de como meu celular não caiu. Fico parado no ar para atendê-la. Apenas falei que não estava me sentindo bem e saí por um tempo e que voltaria mais tarde, espero que Luca confirme com ela.
Espero que minha mãe não fique preocupada, pois irei voltar apenas na segunda de madrugada e ir para a escola de manhã, só quero mantê-los seguros no fim de semana e se algo acontecer, vou estar preparado. Me isolei em uma caverna bem longe, em um penhasco ao lado de uma cachoeira, e tudo que ouvia era o som da água caindo, isso era uma paz intensa, e me deixou esperando por sombra vim atrás de mim.
Na segunda de madrugada quase amanhecendo, volto para casa e me sento no sofá com muito cuidado, um cheiro ruim rodeava a casa, subo as escadas na direção do cheiro, parecia estar para cima. Subo as escadas do sótão com uma lanterna e procurei por algo. Havia várias moscas rodeando um saco preto, cheia de fitas e cordas. Me agachei tampando o nariz e rasguei o saco me deparando com......
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