10
Eve
A atmosfera da cozinha pareceu ficar mais tensa a medida que os minutos passavam, captei um brilho de emoção nos olhos dele. Ele adiantou um passo, depois outro, me fazendo sentir ameaçada, no entanto, eu me mantive firme onde estava sem conseguir impedir uma pontada de excitação percorre-me a espinha. Ele parou muito próximo, a distância já era intimidador e próximo como estava era devastador, eu mal conseguia respirar.
— Eu vou te provar.
Falei com um nó na garganta.
— Não tente me enganar, eu conheço seus truques.
— Não é um truque, eu cheguei a conclusão que nada adianta, eu sempre perderei, você tem razão, o Hen... o bebê veio em um momento errado, eu deveria ter concordado com sua sugestão de me livrar dele.
A inutilidade dos meus argumentos estava evidente na enigmática expressão dele, era claro que ele não acreditava em nada que eu falava. Eu preciso convencê-lo. Sem constrangimento, coloquei as palmas das mãos em seu peito largo e forte e comecei a massagear.
— Agora somos só nós dois sem nada no nosso caminho, assim como você sempre desejou.
Comecei a desatar a sua camisa deixando o peito dele descoberto. Padre Magnus permaneceu do mesmo jeito, em silêncio, o maxilar apertado e os olhos fixos em mim. Afastei a camisa de vez tirando-a de seu corpo jogando no chão. Um instante senti as palmas das mãos pressionadas contra sua muralha de músculos. Podia sentir os musculatura definida e os pelos ásperos e escuros que cobriam a parte central do tórax espetacular e que prosseguiam em uma trilha até seu baixo ventre onde a coz da calça escondia todo o restante que eu conhecia muito bem.
Percorri os dedos em seus ombros e bíceps em movimentos circulares tentando evitar tocar na ferida, que embora estive melhor, ainda não estava completamente curada. Corri minha mão ao longo de sua mandíbula lisa e quadrada, e passeei meus dedos em seus lábios macios. Fiquei nas postas dos pés para alcançar seu queixo e passar a língua em sua covinha que sempre me fascinou. Ele ainda se manteve na mesma posição, sem fazer nenhum movimento para me ajudar. Mas isso não era impedimento para eu parar, eu sei que ele está desejoso, não tem como esconder seu volume visível que luta dentro das calças tentando sair. E meu corpo também se iluminou, piscando como um letreiro de neon nas partes mais íntimas de minha anatomia feminina.
Como se tivesse vida própria, minha língua escorregou para a depressão do seu pescoço passando pela protuberância de seu pomo-de-Adão e desceu pelo peito tonificado, delicioso e lambível. Sua pele está quente e perfumada, um perfume másculo, inebriante. Minha língua emaranha em seus pelos enquanto círculo em seus mamilos. Eu o lambo por inteiro, sem inibição. Vou descendo meus lábios e língua em seus músculos firmes até os gomos deliciosos do seu abdômen, eu adoro a sensação de sua pele em minha boca. Meu corpo se inunda com as carícias sexuais.
Eu também queria senti-lo me tocar, fiquei ansiosa para sentir suas mãos no meu corpo e seus beijos famintos que me eram familiar. Mas ele não fazia nada, apenas sua respiração acelerada e a evidente ereção, me fazia ter certeza que ele estava tão excitado quanto eu. Sem parar para pensar, eu alcancei o botão da calça jeans e abri. Desci o zíper da calça lentamente. Oh Deus!
Minha boca encheu-se de saliva ao aventurar olhar onde a ereção se mostrava sob a cueca boxer. Eu o queria na minha boca. Tateando, coloquei a mão sob a cintura da cueca e segui baixando até que me encontrei com a dureza da forma esculpida da perfeição masculina.
Olhei para ele e vi seus olhos frios nos meus, repentinamente fiquei nervosa e ruborizei. Talvez ele não esteja curtindo a minha sedução e eu estou fazendo um papel ridículo aqui. Estava enganada, assim que fiz gesto de parar, ele segurou minha cabeça pela nuca e falou com uma voz rouca e sensual:
— Continua.
Entusiasmada com a expressão de desejo que surgiu em seu rosto, rodeei com a mão na base do pau e lentamente deslizei percorrendo o comprimento duro. Passei a língua nos lábios os deixando molhados. Lambi o topo da sua cabeça aveludada sugando a gota transparente saindo do pequeno orificio antes que caísse. Senti um prazer enorme ao ouvir o rosnado dele, girei a língua em volta da sua glande exposta. Ele é circuncidando, o que facilita. Eu o engoli quase todo o pau dele na minha boca, ele é grande e não entra tudo mas o suficiente para lhe proporcionar prazer. Ele praguejou e segurou meus cabelos próximo a raiz e os puxou me causando dor, mas eu suportei tudo enquanto o devorava.
— Isso está uma merda pecadora, vamos dar uma melhorada.
Ele falou e segurou meu rosto forte me fazendo parar de suga-ló. Meu coração acelerou, minha respiração sufocou com todo aquele pau na minha boca.
— Fica parada, não se mova, eu vou foder a sua boca.
Abre bem, não feche.
As mãos dele pousaram ambos os lados do meu rosto, Mantendo minha cabeça parada para enfiar o pau ainda mais fundo na minha cavidade bucal. Eu fiquei sem fölego, mas aguentei quando ele começou a mover os quadris rapidamente. Agora não sou eu que estava chupando o pau dele, mas literalmente ele estava fodendo a minha boca. Quando ele pegou um ritmo seu saco bateu na parte de baixo do meu queixo e meus olhos salpicaram lágrimas, não pelo sexo oral, mas pela minha boca está sendo recheada e não sou capaz de respirar. Padre Magnus continuou batendo seus quadris cada vez mais impiedoso enquanto eu lutava para não fechar a boca, pois já não estava aguentando.
— Está gostando, putinha?
Ele estapeou um dos lados do meu rosto e depois o outro lado. Minhas bochechas arderam e eu chorei mais ainda.
— Quer mais?
Eu não conseguia falar, não conseguia respirar, somente um som incompreensível saia da minha garganta enquanto movia a cabeça positivamente. Então ele bateu de novo, várias vezes de ambos os lados. Não são tapas fortes, porém meu rosto ainda estava bastante dolorido pela agressão dele no dia anterior. Eu aguentei tudo, pedindo a Deus que ele gozasse, mas nada disso aconteceu, ele continuou me estocando com o pau na minha boca, as pupilas dos seus olhos estavam dilatadas, fazendo-os parecer pretos e não azuis.
O homem estava possuído e isso me assustava. Quando pensei que não aguentaria mais, ele parou, eu fechei os olhos esperei o semen bater na minha garganta, mas isso não aconteceu, brusco ele desalojou o pau da minha boca e me fez levantar, praticamente me jogou sobre a mesa virada de bruço. Fiquei debruçada sobre a mesa com a cabeça encostada na superfície. Eu estava cansada, dolorida e assustada, mas nada fiz para impedir o que ele tinha em mente.
— Eu vou gozar na sua buceta, putinha suja.
Ele pegou na cintura da minhas calças de moletom e puxou para baixo junto com a calcinha. Ele deslizou a mão e segurou minha cintura puxando para me fazer fica empinada. Com o joelho, ele separou as minhas pernas.
— Mantenha as pernas abertas.
Eu engoli forte e juntei os lábios. Quando sinti a mão dele cair na minha bunda com um tapa, eu gritei, mas me mantive na mesma posição. Ele acertou outro tapa e dessa vez eu gemi. O calor do pau dele pressionava entre minhas nádegas e pensei que iria penetrar meu rabo, mas ele ajeitou a minha posição e introduziu o pau na minha boceta encharcada e começou a me estocar com vigor na minha carne flamejante. Ele fez uma pausa para ajustar a posição e continuou sua posse. Meu corpo era jogado para cima e para baixo sobre a mesa. O fogo estava aumentado a intensidade, minha boceta contraiu, eu vou ter um orgasmo, meu Jesus!
De repente ele parou, eu solucei com a súbita sensação de vazio. Inconsciente, apertei o anel vaginal para segura-lo dentro de mim.
— Não... — supliquei para ele não parar.
— Garota má!
De novo ele estapeou a minha bunda e tirou o pau. Eu fiquei tão perdida que comecei a choramingar.
— Senta sobre a mesa. — Ele ordenou.
Fiz o que ele mandou. Eu o olhei, uma cruel expressão de desejo escureceu os olhos dele. Ele se moveu como um gatuno, anulando o já pequeno espaço que nos separava e segurou meu rosto. Ficamos nos encarando, nariz contra nariz, testas contra testa.
— Gostosa, você é gostosa pecadora, e toda minha.
Ele murmurou rouco e me beijou faminto. Enquanto devorava a minha boca, de novo seu pau buscou minha boceta. Eu abri as penas para recebê-lo e logo tudo reiniciou.
Eu devia despreza-lo por me tratar assim, mas estou aqui, adorando sua posse, seu domínio, eu o amo tanto Meu Deus! Ele moveu sua pélvis acertando nos lugares certos para meu prazer. Agora ele estava acelerado, batendo com força suficiente que me fazer perder o fôlego. Ele agarrou meus cabelos virando a minha cabeça para trás lambendo o meu pescoço e chupando. Eu abriu ainda mais as minhas coxas para ir fundo, eu queria que ele me machucasse, me deixasse dolorida, me destruísse.
— Você é uma vagabunda Eve, uma mãe desprezível e promíscua.
Aquelas palavras dele foram como um banho de água fria sobre mim. Rapidamente eu tentei me afastar, mas ele não me deixou e estocou mais forte. Eu já não sentia mais nada, fiquei parada como uma boneca sem vida até ele chegar no orgasmo. Quando tudo terminou ele me soltou. Rapidamente recolheu suas roupas e as vestiu. Arrumou os cabelos e me encarou.
— Fazer um boquete e abrir essas penas, não me convenceram, pecadora. Não fez mais que a seu dever e não me deu nada além do que é meu direito de marido. Terá que se esforçar mais.
Cada palavra dele era como uma faca dilacerando a minha carne.
— Não usa o sexo para me manipular. Nesse jogo, eu sou muito mais esperto que você.
— Eu te odeio. — Gritei entre soluços desolados. Ele riu sardônico.
— O ódio é o lado sombrio do amor.
O barulho de um carro cortou aquela tensão.
— O café da manhã.
Ele saiu da cozinha e eu me mantive sobre a mesa, completamente humilhada. Ouvi-o falar com o entregador com sua voz simpática, sem nenhum sinal do homem cruel de agora mesmo. Em seguida entrou na cozinha de novo com as bolsas e as colocou sobre a mesa próximo de mim.
— Vai ficar ai parada? Trate de servir-me.
Mesmo destruída, fragilizada e triste, não me rebelei, eu já não conseguia mais lutar, eu não queria mais lutar. Com grande esforço, desci da mesa e arrumei a as roupas. Meu corpo estava todo dolorido assim como meu rosto. Não me lamentei, eu pedi por isso, eu queria que ele me machucasse. Comecei a tirar a comida das sacolas e depositá-las na frente dele. Padre Magnus não desviou sua atenção do celular. Quando terminei de arrumar tudo, comuniquei:
— Terminei.
Ele desviou os olhos do celular e inspecionou a mesa.
— Traga-me café.
Fui até a cafeteira e peguei a jarra, o café que havia preparado mais cedo ainda estava quente. Peguei uma xícara e coloquei na mesa servindo-o.
Padre Magnus começou a comer, eu apenas o observava, não estava com fome, a comida parecia bem gostosa, mas não me fez abrir o apetite. Quando ele terminou, levantou-se e eu continuei no mesmo lugar.
— Muito bem, acho que nos entendemos agora.
Ele aproximou-se de mim levantou meu rosto e beijou meus lábios. Quando ele fez que se afastaria, segurei em seu braço impedindo- o. Ele me olhou fulminante.
— Padre Magnus, só me reponde uma pergunta. —disse com um fio de voz — Você me ama?
Eu vi o maxilar forte enrijecer. Meu coração pulsava depressa. De novo ele debruçou-se sobre mim e encostou a boca no meu ouvido. Murmurou com seu hálito quente contra a minha pele.
— Muito mais do que você merece.
Então ele puxou o braço, saiu da cozinha me deixando completamente confusa.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro