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˖࣪ ❛ CAPÍTULO CINQUENTA E TRÊS
— 53 —

TOME ISSO COMO uma pausa no treinamento. — disse Jacob do banco de trás do carro.

— Se eu não levar Renesmee para o meu pai, ele virá para cá. — Bella respondeu, seu olhar fixo na estrada.

— Você sabe, Jake. O normal. 27 vampiros sugam sangue humano com apenas um humano. — Perséfone disse divertida, virando a cabeça para trás para ver o nomeado. — Seria um coliseu romano demais para o meu gosto. — ela continuou tagarelando, ganhando uma pequena risada de Renesmee.

— Foi isso que você disse a Edward? — Jacob perguntou em um sussurro, fazendo com que ambas as mulheres se virassem para olhar para ele com uma carranca e lábios franzidos.

Bella voltou seu olhar para a estrada, mas Perséfone apenas virou seu corpo e observou com o canto do olho enquanto Jake jogava pedra-papel-tesoura com Renesmee; ou também ao pulso dos polegares.

— Embora eu esteja feliz por ter escapado daqueles sugadores de sangue fedorentos. — Jacob continuou sem prestar atenção, concentrando-se em deixar Renesmee vencer.

— Obrigada pelo elogio, Jake. — Persephone cantarolou ironicamente, virando seu olhar para frente.

— Você sabe que eu não estava falando de você, Pers. Você cheira bem, mas eles não. Embora seja divertido sentir o olhar de Bella querendo me matar, — o garoto zombou, olhando para sua amiga vampira pelo espelho retrovisor.

— Eu venci você! — Ness gritou, aplaudindo a si mesma.

— Oh vamos. Eu estava distraído. — Jacob disse voltando sua atenção para Renesmee. — Outra vez.

— Ele vai continuar dizendo isso até vencer, não caia nessa, Ness. — disse Persa em um leve zumbido.

Renesmee riu e levou a mão ao rosto de Jake, transmitindo a ele tudo o que ela não podia dizer em voz alta por causa de Perséfone e sua mãe; Jacob deu um pequeno sorriso ao sentir o toque caloroso da meio vampira, mergulhando no que a garota lhe contava.

Perséfone franziu a testa ao ver essa ação no espelho retrovisor e virou a cabeça ligeiramente para ver melhor. Bella, por outro lado, não conseguiu se virar para ver, mas observou atentamente a cena de sua filha e Jacob.

A mão de Renesmee se separou da bochecha do moreno, que sorriu para a garota, soltando uma leve risada enquanto assentia.

— Sim, seria bom. — ele respondeu olhando para a garota, essa afirmação fez Renesmee sorrir ainda mais olhando para o lobo.

— Agora, eu estou com ciúmes, Ness. Meu lobo precisa de sua atenção. — Perséfone brincou enquanto ela olhava para a estrada.

Com o canto do olho, ela viu uma pequena mão subir até seu rosto, parando para descansar em sua bochecha.

Jake cheira bem, quase tão bem quanto você.

Perséfone afastou a mão de sua impressão, ativando seu dom de audição quase instantaneamente por puro instinto; Ela se virou para ver Renesmee com sua carranca e lábios apertados, fazendo a garota sentir um pouco de medo da reação de sua tia ao que ela disse.

— Esqueça. — ela rosnou desta vez olhando para Jacob, que franziu a testa sem entender.

— Não é o que você pensa, Persa. — respondeu o menino, ainda sem saber bem o que Ness havia lhe dito, mas podia ter uma ideia pela reação de sua impressão.

Perséfone olhou para as esferas de chocolate de Jacob, quase desafiando-o com seus olhos para um duelo lupino de vida e morte.

— O que há de errado? — Bella perguntou, olhando pelo espelho retrovisor para o olhar fixo dos alfas.

— Nada. — Perséfone respondeu asperamente, voltando ao seu lugar inicial. — Nada. — ela enfatizou a palavra para Jacob, que rosnou de volta para ela.

— Não é da sua conta.

— Você quer falar sobre isso agora? Tem certeza? —  Perséfone repreendeu sabendo que Jake não poderia dizer sim por causa de Bella.

Jacob franziu os lábios e rosnou baixinho quando ele caiu completamente para trás no assento. Renesmee olhou para ele com atenção e curiosidade ao ouvir o leve suspiro frustrado que o lobo transmitiu. Ela franziu os lábios e verificou que nem sua tia nem sua mãe estavam olhando, ela lentamente baixou a mão para o de cabelos escuros, onde eles se juntaram, comunicando-se apenas entre eles.

Jacob observava discretamente a garota ao seu lado, sentindo tudo o que Renesmee lhe transmitia com seu simples toque. Naqueles momentos de discussão com seu cunho, ele não poderia estar em melhor companhia.

— Chegamos. — Bella disse enquanto estacionava o carro na frente da casa dos Swan.

Renesmee não hesitou em tirar o cinto e sair do carro para correr para os braços de seu avô, Charlie Swan, que estava acompanhado da mãe de Seth.
Bella desceu para cumprimentar seu pai, os alfas ainda não haviam descido.

— É uma criança. — Perséfone repreendeu enquanto Bella voltava sua atenção para o homem que deu sua vida. — E minha impressão.

— Eu sei disso, Perséfone. Foi apenas uma pequena fantasia de Ness, não é nada. — Jacob falou.

— Pequena fantasia? — O corpo de Persa se virou para Jake. — Estamos falando de uma menina que cresce a cada dia, quanto tempo você acha que ela leva para atingir a maturidade, Jake? Meses.

Jake suspirou. — Eu sei, Pers. — ele franziu os lábios e olhou nos olhos dela. — Eu sei.

Perséfone suspirou com o olhar de cachorrinho que Jake estava dando a ela, exatamente o mesmo que ela recebeu no dia em que foi impresso nela. Ela franziu os lábios e revirou os olhos ligeiramente.

— Eu posso sentir você, você sabe. — Perséfone perguntou acusadoramente. — Você não pode mentir para mim sobre cuidar de Renesmee quando não estou por perto porque o que é importante para mim é importante para você. — Jacob desviou os olhos dela. — Assim como eu posso sentir a felicidade que Renesmee exala quando você fala com ela. — ela disse, bufando com a reação de seu imprint com seu lobo. — Não apresse as coisas, Jake... — ela ia continuar falando, mas o menino a interrompeu.

— Eu sei que é uma criança, assim como sei que temos todo o tempo que nos resta. — ele afirmou e cruzou os braços. — Deixe-me fazer parte da sua vida, pelo menos até que ela tenha idade suficiente para retribuir. — o homem de cabelos escuros implorou por sua marca.

— Jake, depois do que você fez comigo... — o lobisomem a interrompeu.

— Eu sei que fui um lixo com você, Pers. Vou fazer o meu melhor por Nessie. — Jacob insistiu e olhou em seus olhos. — Eu prometo.

— Se você machucar ela, eu te afogo na praia. — a ruiva ameaçou, torcendo o nariz em desgosto.

Jacob sorriu levemente e assentiu. — Se você não fizer isso, ela vai fazer isso sozinha. Eu sei que você vai transformá-la em uma mulher com caráter. — afirmou o homem de cabelos escuros, fazendo com que Perséfone revirasse os olhos.

Ela bufou enquanto colocava a mão na fechadura da porta.

— Eu não posso acreditar que você é o parceiro de vida dele, seu vira-lata imundo. — murmurou antes de sair do carro com um sorriso.

Ela fechou a porta do carro com tanta força que quase a fez girar, Jacob saiu ao lado dela, que foi cumprimentar Charlie e Sue Clearwater, recebendo um leve abraço de ambos.

— Você é Sue, certo? É um prazer conhecê-la, Seth me falou muito sobre você. — Perséfone elogiou enquanto estendia a mão para a mulher.

Sue olhou para ela com um sorriso e a abraçou. — Finalmente eu te conheço, Perséfone. Ele também me falou muito de você, ele te adora. — disse a mulher, fazendo Persa rir. — Entrem, o almoço está pronto.

— A árvore de Natal precisa ser enfeitada. — disse Charlie à neta, que olhou para Perséfone com um sorriso animado.

— Perséfone e eu temos algumas coisas para fazer. — Bella falou da porta do carro. — Nós estamos atrasadas.

A híbrida franziu a testa para a recém-criada, que lhe deu um olhar claro, enfatizando com ela o que Jasper havia dito a ela na carta, fazendo-a acenar com a cabeça e se virar para Sue e Charlie com um olhar de desculpas. Ela se agachou em direção a Renesmee e olhou para ela com os olhos apertados.

— Se você enfeitar a árvore com dourado e verde, vai dormir na varanda com a neve. — ameaçou brincando, fazendo a menina rir.

Dizendo isso, ela deu a Jacob um olhar severo, entendendo-a completamente, portanto, ele acenou com a cabeça para sua marca e pegou a mão de Ness para entrar.

— Espero que seja importante, Bella. Você está tirando um tempo de qualidade com Ness. —  foi a primeira coisa que Perséfone disse quando ela entrou no carro.

Bella começou a acelerar pela estrada, indo para a cidade mais próxima de Forks, Seattle.

— Jasper e Alice me deixaram instruções antes de partirem. Temos que nos encontrar com um homem chamado J. Jenks. — Bella falou, olhando para a estrada.

Perséfone franziu a testa e olhou para ela. — Jason Scott? — ela perguntou incrédula.

— Conhece?

Persa franziu os lábios e assentiu. — Jasper me contou sobre ele quando estávamos nos escondendo dos Volturi.

— E o que mais? Quem é esse? O que tem? Por que Alice e Jasper nos enviaram até ele? — Bella persistiu com suas perguntas.

Perséfone sabia muito bem quem era aquele homem. Quando eles estavam no Egito, Persa perguntou prontamente a Jasper sobre onde ele havia conseguido os documentos para deixar o país, Jasper disse a ela que era um homem chamado Jason Scott nos mercados ilegais, mas que manteve sua imagem limpa sob o nome de J. Jenks, um advogado de prestígio de Seattle.

— Não sei. — limitou-se a mentir para ela sem tirar os olhos da estrada.

Jasper Hale, o que você está fazendo?

Perséfone observou o luxuoso restaurante nos mínimos detalhes, ao lado dela estava Bella pedindo a mesa em nome de James, que estava sentado esperando por elas.

Ao ver as mulheres de beleza incomparável que se aproximavam de sua mesa, rapidamente conseguiu reconhecer uma delas, lembrando-se vagamente de como há alguns anos falsificou um dos documentos com o rosto.

Ele se levantou, deixando o uísque de lado, e estendeu a mão para a castanha.

— Você deve ser a Sra. Cullen. — ele afirmou, apertando a mão de Bella, que assentiu com um leve sorriso forçado. O olhar do homem caiu sobre Perséfone e ele repetiu o mesmo procedimento. — É um prazer finalmente conhecê-la, senhorita Proserpina.

Um arrepio percorreu a espinha de Perséfone ao ouvir aquele nome, lembrando do momento com Jasper no carro, onde ambos estavam dispostos a manter uma vida juntos cheia de aventuras e fugas dos Volturi. Perséfone sorriu, assim como Bella, enquanto ela apertava as mãos.

— Por favor. — disse J. Jenks, apontando para as duas cadeiras à sua frente.

Perséfone sentou-se enquanto puxava a cadeira para mais perto da mesa, enquanto o homem ajudava Bella em um sinal de cavalheirismo, fazendo com que Perséfone evitasse revirar os olhos e dizer a ele que ela pode se sentar sozinha, mas quem ela estava enganando? Era algo que Hale teria feito com ela sem pensar.

Era estranho, porque ela adorava que Jasper fosse um cavalheiro com ela, mas ao mesmo tempo gostava de repreendê-lo por poder fazer isso sozinha; ela sentia falta daqueles momentos, quando Jasper ria e a deixava sentada sozinha, ou quando ele acordava e preparava o café da manhã para ela.

Droga, ela realmente sentia muita falta dele.

— Eu sempre vejo meus clientes aqui... É mais confortável do que no escritório. — o homem murmurou, um tanto desconfortável com o olhar de Bella.

— E público. — Bella limitou, concordando.

Jenks riu levemente com o comentário de Bella, incapaz de deixar de pensar em quão rápido seu cérebro trabalhava para conectar os pontos.

— Diga-me, James. Que tipo de trabalho você faz? — a morena continuou falando para quebrar o gelo.

— Não. — disse Perséfone, sorrindo ligeiramente para o homem que sorriu de volta.

— Um pouco de tudo. Disso e daquilo. É sempre diferente, me mantém interessado.

— Você conhece Alice e Jasper há muito tempo? — Bella perguntou com interesse.

Perséfone riu levemente da pergunta de sua amiga, chamando a atenção do homem para ela com um pequeno sorriso divertido.

— A julgar pelo seu rosto, você sabe a resposta. — Jenks respondeu, olhando para Perséfone.

A garota deu de ombros com um sorriso. — Aposto que ele ainda é o mesmo de quando o conheceu. — disse ela, rindo levemente.

— Eu trabalho para eles há mais de 20 anos, meu falecido parceiro conhece Jasper há 15 anos. — ele relatou à Sra. Cullen. — Como disse a dona Proserpina, está... Desconcertantemente bem preservado. — tentou encontrar as palavras exatas antes do que queria dizer.

— Eu aposto que ele é. — disse Perséfone, cruzando os braços sobre a mesa.

— Espero que o Sr. Jasper esteja aproveitando suas férias. — o homem apontou fazendo com que Perséfone fixasse um olhar sério nele.

— Eles não te disseram para onde estavam indo? — Bella perguntou com interesse.

Jenks negou. — O Sr. Jasper não fala muito sobre sua vida privada, eles apenas me disseram que não estavam mais juntos e que ele estava em um novo relacionamento. — ele respondeu com um encolher de ombros. — Ele mencionou isso antes de fazer o pedido.

— O pedido está pronto. — afirmou Persephone, olhando para o homem.

Jenks sorriu. — Dona Proserpina me surpreende com a falta de confiança. Eu sempre mantenho minhas datas.

Dizendo isso, ele deslizou um envelope marrom claro para Bella do outro lado da mesa com grande sigilo e cuidado, enquanto a recém-criada o pegava em suas mãos.Perséfone olhou em volta distraidamente tentando não levantar suspeitas.

— O Sr. Jasper deixou isso para você. — a voz de Jenks chamou sua atenção para ele.

Ele entregou a ela um envelope separado, assim como Bella fez, só que ela foi menos sorrateira e foi direto abri-lo.

— Melhor abrir quando você estiver em um lugar privado. — Jenks avisou fazendo Perséfone franzir a testa assim como Bella. — Não quero ofender, Sra. Cullen. Mas o Sr. Jasper insiste.

Como as palavras mágicas, Perséfone deixou o envelope intacto em seu colo, prestando atenção no que continha o envelope de Bella.

Dentro dele, dois pequenos cartões de passaporte foram colocados, junto com um pedaço de papel de aparência importante. No momento em que Bella abriu os dois objetos, Perséfone quis chorar ao vê-lo. Os dois passaportes continham os detalhes de Jacob e Renesmee.

Ela franziu os lábios e olhou para baixo.

Perséfone não fazia parte do futuro da sua marca, ela tinha certeza que iria morrer em batalha e por isso não havia passaporte com o nome dela.

— Está tudo bem? — Jenks perguntou, vendo os rostos chateados de ambas as mulheres.

Perséfone olhou para cima e assentiu. — Pensamos que seria uma viagem em família. — disse ela com um sorriso meio triste.

— Jasper disse que apenas três viajariam. — o homem assegurou, ganhando toda a atenção de Perséfone.

— Três?

— Dentro do seu envelope estão as instruções que o Sr. Jasper deixou para você. — ele esclareceu sem dar mais detalhes.

Bella olhou para Perséfone e respondeu a Jenks. — Desculpe. Parece que isso não vai acontecer.

A viagem de volta foi silenciosa, as duas mulheres perdidas em seus pensamentos, criando diferentes teorias e possibilidades de vida que teriam uma para a outra. O suspiro pesado de Perséfone foi a única coisa ouvida no meio do caminho.

Ela começou a abrir o envelope, ignorando as instruções que Jasper havia deixado, Bella olhou de soslaio para a ação que sua amiga estava fazendo enquanto virava o envelope e colocava coisas diferentes dentro dele.

— O que é?

Perséfone não respondeu, pegou o passaporte e o abriu examinando-o.

Kore Relish Hale.

Seu coração disparou ao ler aqueles dois sobrenomes juntos, ela apenas fechou o documento deixando-o descansar em sua perna, pronta para olhar o primeiro papel que pegou.

CERTIDÃO DE CASAMENTO.

Por este relatório, através do tabelião Tobías Twebja, é declarado o CASAMENTO do Sr. Jasper Hale e da Sra. Kore Relish...

Persephone colocou o papel de lado com uma careta, tentando ignorar o fato de que ela e Jasper estavam casados ​​sob documentos ilegais, e começou a pegar o próximo pedaço de papel de seu colo.

Perséfone franziu a testa enquanto lia a declaração de posse de Renesmee Perséfone Cullen, que ela supostamente deu em 7 de outubro de alguns anos antes, o suposto nascimento de Nessie.

Sem olhar para Bella, ela dobrou o importante documento sobre a vida de sua marca. Ela estava pronta para abrir o penúltimo papel, mas o neófito falou.

— Você deixou cair alguma coisa. — Bella murmurou, olhando para o chão do carro onde estavam os pés de Perséfone.

Persa dirigiu seu olhar para lá, notando o pequeno passaporte que estava na lateral de seus pés. Estranhamente, ela pegou e abriu.

Mecías Relish.

Perséfone prendeu a respiração ao ver a fotografia de Mecías e seu nome no documento. O homem que ela amou toda a sua vida faria parte de seu futuro junto com sua marca e Jacob. Os olhos de Perséfone se encheram de lágrimas só de imaginar a vida que ela poderia ter levado com Mecías, que havia sido levado por medo de que os Volturi o procurassem.

Fechou o documento e respirou fundo, pegando ao acaso um dos papéis que faltavam. Ela começou a lê-lo vagamente até que viu uma figura de números que a deixou sem palavras.

ATO DE HERANÇA.

A mudança de nome da conta bancária do Sr. Jasper Hale para o nome de sua esposa Kore Relish Cullen é confirmada...

Jasper conseguira colocar toda a herança em seu nome, garantindo-lhe um futuro cercado de bens e qualidade de vida para ela e seus companheiros.

Ela suspirou sem saber o que pensar ou dizer, ligar para Jasper para repreendê-lo por ter deixado tanto dinheiro em suas mãos não era uma opção, ele não atendia o telefone!

Fechou o jornal e pegou o último que restava para ler.

Kore Relish, minha amada Proserpina;

Eu estive esperando por você por muito tempo para ter esse final trágico. Nesses momentos de nossa vida, posso garantir que você é meu amor eterno e espero que em algum momento possamos nos encontrar novamente se o destino assim o desejar.
Posso ter certeza de que você está lendo esta carta ignorando as indicações que lhe deixei, não sou estúpido o suficiente para acreditar que você o faria.

Lamento muito não termos nos casado como eu esperava, mas foi a única forma de poder deixar minha herança com você; Sonhei muitas vezes em levar você ao altar e dizer 'sim', mas prometo que em uma de nossas vidas faremos isso.

Eu queria garantir o seu futuro tanto quanto o de Renesmee, Alice teve uma visão sobre uma das realidades onde vocês passavam fome e frio e não hesitei em te dar toda a minha fortuna para que isso não aconteça.

Sei que você provavelmente está com raiva das medidas extremas que tomei, mas não me arrependo. O futuro de Ness e o seu é o mais importante para mim agora. E por isso mesmo, o passaporte de Mecías está em suas mãos.

Alice teve uma visão na qual você parecia muito feliz com ele, e eu me recusei a me dar o privilégio de tirar aquela oportunidade de estar com ele novamente. Prometi esperar por você e, se tiver que esperar mais cinco séculos, esperarei; Posso prometer que vou te amar nesta vida e em todas as que me restam.

Ele é o seu primeiro amor, eu espero ser o último. Não importa quanto tempo demore.

Minha doce Prosérpina, seja feliz, meu amor. Eu vou te amar por toda a minha eternidade.

J. H.

Bella apenas observou enquanto Perséfone soluçava enquanto lia o papel em suas mãos, seus olhos azuis cheios de lágrimas e parecendo que ela iria explodir a qualquer momento.

A recém-criada estendeu a mão e colocou-a na coxa da moça, tentando apoiá-la, mas ao invés de fazer isso, fez o contrário. Perséfone soluçou mais forte enquanto se agarrava à mão de Bella.

— Ele é o amor da minha vida. — disse ela entre soluços, fazendo Bella olhar para ela por um segundo.

— O que?

— Jasper. — ela soluçou. — Ele é o amor da minha vida, quero uma vida com ele, filhos, viagens, felicidade, amor, tristeza. Eu quero tudo com ele. —  ela levantou sua voz frágil e estrangulada. — Deus, eu me odeio tanto por não ter dito a ele uma última vez que o amava.

Dizendo isso, Bella parou o carro no meio da rodovia, mesmo estando vazia, a derrapagem causada pelo movimento brusco ressoou por todos os lados.

— Perséfone, Jasper sabe o quanto você o ama. — Bella afirmou virando o corpo para ela, não se importando que o carro estivesse no meio da pista.

Perséfone soluçou e balançou a cabeça. — Você não entende, Bella. A última vez que o vi, recusei-me a dizer porque sabia que nos íamos encontrar novamente, mas agora nem sei se sairei viva da batalha. — ela lamentou em meio às lágrimas.

— Perséfone, você não precisa lutar se não quiser. — Bella assegurou tirando a mão de sua coxa para colocá-la no ombro da ruiva.

— Ness é minha impressão, Bella. Claro que preciso.

Bella balançou a cabeça e virou o corpo ainda mais. — Perséfone, você tem sido tão forte toda a sua vida que não se deu tempo para ser egoísta. — Perséfone olhou para Bella e examinou seu rosto.

Bella estava com a testa franzida e os lábios franzidos, o rosto contorcido de sinceridade e preocupação. Ela sabia que Bella estava um tanto surpresa com o choro inesperado de Perséfone, mas não podia deixar de se sentir confortável ao ver como sua amiga confiava em seu choro.

— Mas Ness... — Bella a interrompeu.

— Ness vai ficar bem, temos muito com o que protegê-la e acima de tudo ela tem você, Persa. — ela franziu os lábios e colocou as mãos nas bochechas molhadas de Perséfone. —Você cuidou de mim por muito tempo, agora deixe-me fazer o mesmo por você, Persa.

Persa franziu os lábios e começou a soluçar quando Bella começou a dirigir com uma mão no volante e a outra na coxa de Perséfone dando-lhe apoio.

— Eu deveria ter dito a ele que o amava. — Perséfone soluçou. — Uma última vez para dizer a ele o quanto o amo.

Minha doce Proserpina, seja feliz, meu amor.

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