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˖࣪ ❛ CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS
— 43 —

PERSÉFONE SUSPIROU COM as carícias que Jasper fazia em seu braço, o peito frio do loiro grudado em suas costas quentes, que tinha medo de se virar e ver os olhos do parceiro.

A culpa a invadiu completamente ao lembrar das muitas vezes que Jasper havia bebido seu sangue, saboreando o veneno que se espalhava por seu corpo, no passado ela teria sentido uma dor agonizante, mas naqueles momentos era agradável que ela não conseguia tirar isso da cabeça.

Uma onda de calma envolveu seu corpo, ela aproveitou cada sentimento que Jasper foi capaz de representar emocionalmente e fisicamente, agarrado ao peito de Perséfone, a cabeça apoiada na mão, sentindo o cheiro característico da garota.

— Como você está se sentindo? — Perséfone sussurrou sem se virar.

Jasper cerrou os dentes. — Estou bem. — ele simplesmente respondeu.

Perséfone se mexeu em seus braços, procurando afrouxar seu aperto para que ela pudesse se virar. Ele a viu ali, com os olhos fechados e a testa ligeiramente franzida.

— Eu lamento muito pelo ocorrido, a culpa foi minha. Eu deveria ter impedido você, mas o momento também me afetou... — a garota começou seu discurso, mas Jasper a interrompeu com um beijo que foi imediatamente rejeitado. — Eu não escovei meus dentes! — ela gritou sem abrir os olhos.

— Persa, olhe para mim. — Jasper murmurou, acariciando sua bochecha. — Sério, olhe para mim.

Com um arrepio percorrendo sua espinha, Perséfone lentamente abriu os olhos, piscando repetidamente no processo, tentando se acostumar com a luz novamente.

As esferas douradas de Jasper a cumprimentaram com o brilho que a observava todos os dias, olhando mais fundo em seu olhar, você podia encontrar pequenas manchas vermelhas que ameaçavam se expandir.

— Seus olhos. — Perséfone gaguejou enquanto se posicionava como Jasper, apoiando a cabeça dele com a mão.

— Eles se mudaram por algumas horas, mas eu fui caçar alguns animais e eles voltaram. — murmurou o menino, fixando o olhar no braço de Perséfone, deixando uma carícia suave nos hematomas.

— Como você está se sentindo? — a garota sussurrou, preocupada com sua sede.

Jasper pensou em sua resposta, apenas deu de ombros. — Nas primeiras horas me senti péssimo, queria continuar bebendo sangue. Então saiu como se nada tivesse acontecido, o estranho é que eu estava cansado fisicamente, cacei alguns animais e me senti melhor. — ele apertou a mandíbula e não se atreveu a olhar para Persa.

Perséfone suspirou e acariciou uma das mechas loiras. — É um alívio.

— Eu me sinto muito bem por ter bebido seu sangue, Persa. — sussurro, ainda acariciando seu braço. — Eu me senti completo, mesmo depois do primeiro gole já me senti cheio por toda a eternidade. — ele murmurou aproximando seu braço, começando a deixar leves pinceladas com os lábios nele, fazendo Perséfone suspirar. — Eu te queria tanto, Persa. — murmurou, deixando beijos suaves nos hematomas que havia causado.

Ele observou enquanto Perséfone fechava os olhos desfrutando de suas carícias, os hematomas de Persa lentamente começaram a cicatrizar sob o olhar atento de Jasper, fazendo o loiro sorrir. Os beijos foram tomando forma e aos poucos foram se aproximando do pescoço de Perséfone, deixando uma linha molhada no ombro e clavícula da ruiva.

Persa ergueu levemente a cabeça, revelando seu pescoço e o frenesi que havia ignorado o dia todo invadiu Jasper, sem hesitar, ele abriu a boca e cravou os dentes nela, começando a beber o sangue que o garoto tanto extasiava.

Perséfone gemeu enquanto se agarrava a ele, o veneno havia começado a agir sobre ela, seu corpo se contraindo levemente de prazer, quase tão prazeroso quanto um orgasmo, correntes elétricas e quentes se moviam por seu interior, mexendo com cada ponto de prazer de seu corpo.

Jasper se afastou dela olhando para ela com seus olhos completamente vermelhos, Perséfone sorriu maliciosamente antes de se jogar nele.

— Você fez o quê? — Persa gritou para Jacob. — Cachorro... Tão... Burro. — a ruiva guinchou enquanto golpeava o lobisomem com a mão aberta.

Edward, Bella, Persa e o cachorro estúpido estavam em um dos terraços de Cullen. Jacob tinha aparecido na mansão da floresta dizendo que tinha uma notícia importante para contar, mas naquele momento, a última coisa que Perséfone imaginou foi a estupidez que ela fez.

— O que eu deveria fazer? — Jacob respondeu tentando cobrir os golpes de sua marca.

— Você ao menos sabe o risco em que o colocou? — respondeu a garota. — Os Volturi virão atrás de Charlie se descobrirem que ele sabe sobre nós! — Perséfone gritou com raiva. — Não é o suficiente para você que eu estou sendo perseguida por eles? — ela ironizou, franzindo a testa enquanto exagerava em suas expressões faciais.

— Eu não contei a eles sobre você... Só sobre mim. — o lobisomem tentou se defender.

— Somente sobre você? Jacob, acorde. Eu também sou um lobo! — exclamou Perséfone, acertando-o novamente, mas desta vez na nuca.

— Eu apenas disse que vocês eram diferentes.

— E que adotamos uma sobrinha. — Edward disse ironicamente, intervindo na conversa que Perséfone e Jacob estavam tendo.

— Estou falando sério, Jake. Ele não vai ficar calmo. — Bella disse olhando para ele com dor em seus olhos.

— Você considerou a dor física que isso vai causar Bella? Vai ser como enfiar um ferro quente na garganta dela. — Edward repreendeu, ganhando um olhar de Bella.

Perséfone passou as mãos pelos cabelos ruivos, frustrada com o comportamento adolescente de Jacob. Ela entendeu, Jacob sabia que Perséfone seguiria Renesmee não importa o que acontecesse, mas ele tinha sua vida aqui, assim como Perséfone tinha seu bando; Ele não iria deixá-la ir tão facilmente.

— Você sabe o que? Vocês me cansaram. — Perséfone apontou para todos os presentes. — Vou canalizar minha raiva para o único lugar onde posso me acalmar sem matar ninguém. — ela resmungou enquanto se virava e desaparecia dentro da casa.

Ela começou a se arrastar para a sala principal da mansão Cullen, onde Rosalie estava com Alice e Renesmee em seus braços. Ambas observaram o humor canino que a menina possuía e sua mãe olhou para ela com um pequeno sorriso divertido.

— Você está aqui para retaliar com ternura e amor? — ela perguntou divertida enquanto virava totalmente o corpo para a filha.

O olhar de Perséfone rapidamente foi para o bebê nos braços de sua mãe, assim como as esferas cor de avelã de Renesmee encontraram as azuis, ambas brilhando de felicidade uma com a outra.

— Olá, pequena monstruosidade. — Perséfone cumprimentou, estendendo as mãos para poder carregá-la.

A bebê não hesitou em se jogar em seus braços, sentindo a temperatura morna que tanto gostava de Perséfone, agarrou-se rapidamente à ruiva, apoiando a cabecinha na clavícula da menina enquanto ouvia os batimentos cardíacos erráticos que ela tinha.

Perséfone começou a embalá-la enquanto ela continuava a conversar com sua mãe e Alice. Os olhos de Renesmee foram para o colar que Persa tinha em seu pescoço, rapidamente chamando toda a sua atenção para o bracelete dourado que pendia da corrente como um pingente.

Sem hesitar um segundo, ela levou a mão ali, sendo submissa à curiosidade que o objeto brilhante lhe despertava. Perséfone sem pensar, como um ato de simples reflexo para proteger o único presente que ela havia cuidado em sua vida, agarrou a mão de Renesmee e apertou-a com força.

O choro de dor do bebê não esperou um milissegundo, chamando a atenção das três mulheres. Perséfone rapidamente soltou a mão de Renesmee e uma pontada apareceu em seu peito, a culpa a consumiu no segundo em que ela percebeu que suas ações haviam ferido sua marca.

Perséfone começou a chorar ao lado do bebê, pedindo perdão enquanto Renesmee estendia os braços para Rosalie, tentando se livrar de quem a havia machucado. Perséfone começou a chorar quando a menina foi levada por sua mãe.

— Sinto muito, Nessie. Não foi minha intenção. Eu nunca iria te machucar, foi um reflexo de hábito. — ela começou a gaguejar entre soluços, tentando se aproximar de sua marca, mas a bebê se agarrou ao pescoço de Rosalie enquanto ela continuava chorando.

— O que há de errado? — a voz de Bella veio quando ela estendeu a mão para sua filha e a puxou para fora dos braços de Rosalie.

— Sinto muito, sinto muito. Eu não sabia, eu faço isso por reflexo. Por favor, desculpe. Eu nunca machucaria você, Ness. — a ruiva sussurrou soluçando observando Bella franzir a testa com as ações de Perséfone.

Persa sentiu como os braços quentes do lobo se agarravam a ela, sentindo a dor que sua marca transmitia, sem hesitar, a ruiva se agarrou a Jacob soluçando, manchando a camisa preta que ele tinha.

Jasper aproximou-se de Perséfone e colocou uma de suas mãos nas costas dela, tentando acalmar a agonia e a culpa que se libertava das profundezas dela, ele tentou muitas vezes, mas suas emoções não correspondiam às ondas de calma que ele tentava proporcionar.

Perséfone abriu sua mente para Edward, sentindo o olhar acusatório de seu tio lendo as mentes de Alice e Rosalie, a vampira rapidamente entendeu porque Perséfone reagiu assim.

— O que você fez com ela, Perséfone? — Bella repreendeu enquanto sua filha gradualmente se acalmava ao sentir sua mãe perto.

Persa apenas continuou soluçando sob a proteção dos amores de sua vida, Edward se aproximou de sua esposa e filha, olhando para seu irmão e para o lobisomem, indicando com um aceno de cabeça que tirariam Persa dali.

— Não a leve embora, o que você fez... — antes que ela pudesse terminar de falar, seu marido se aproximou tocando-a, capturando toda a sua atenção.

— Nessie viu o colar de Persa e pegou a pulseira que Mecías deu a ela. — ela explicou em um murmúrio, verificando a saúde da mão de Renesmee. — Persa agiu por puro reflexo, sempre protegeu o colar com a vida. Ela nunca machucaria Renesmee. — ele continuou resmungando tentando explicar a situação para Bella.

A recém-criada franziu os lábios, por um lado ela entendia, ela conhecia Perséfone bem o suficiente para não estar a dois metros de Renesmee se ela não quisesse. Tinha sido um acidente. Mas isso não tirava o fato de que ela havia machucado a filha.

Os soluços de Perséfone chegaram aos seus ouvidos de vampiro, apreciando os lamentos que ela dirigia a Jasper e Jacob, ambos tentando acalmá-la e explicar que Nessie sabia quem era Mecías, que ela iria entender.

Um barulho de vidro quebrando se fez presente na sala onde estava a híbrida, fazendo com que os vampiros presentes se assustassem.

— Mecías Relish sempre será o fantasma que sempre me perseguirá e eu não posso permitir que Nessie se machuque por causa dele. — o choro de Perséfone estava presente, mesmo que ela não estivesse lá naquele momento, ela podia sentir a dor em suas palavras ao nomear seu falecido companheiro de vida.

O barulho de correntes quebrando estava presente nos ouvidos dos vampiros, junto com o impacto de metal em algum lugar da casa. Todo mundo estava um pouco tenso com o que isso significava.

O bebê nos braços de Bella começou a chorar novamente, sentindo através do vínculo como a culpa de Perséfone a estava consumindo lentamente. Como a parte do lobo de Persa que estava dentro de Renesmee, ela agonizou sabendo que sua marca havia sido ferida por causa dela.

— Ela quer Persa. — leu a mente da filha.

Bella olhou para o marido com os lábios apertados, ela não queria ver a pessoa que machucou sua bebê, portanto, Edward estendeu as mãos enquanto falava com Renesmee.

— Vamos, Nessie. Vamos ver Persa. — rapidamente, como se o bebê entendesse o que o pai estava dizendo, ela estendeu os braços para ele. Bella não teve escolha a não ser dar a ele.

Ao chegar, viu como Perséfone estava sentada na ilha da cozinha, sendo consoladas por Jacob e Jasper, que não sabiam o que fazer para acalmar os soluços lançados pela mulher de suas vidas.

Ao ouvir passos perto da cozinha, Perséfone ergueu a cabeça, fixando os olhos em Edward e Renesmee. Mais uma vez as lágrimas estavam presentes sem nenhuma vergonha.

— Sinto muito, Ness. Eu não queria te machucar, é um reflexo que tirei há muito tempo, mas não se preocupe, não vou mais fazer isso. Perdoe-me. — soluçou a ruiva ao sair da ilha, sendo ajudada por Jacob e Jasper.

Edward se aproximou para que Renesmee ficasse mais perto de Persa, a bebê não hesitou em se jogar em seus braços e abraçar seu pescoço no processo. As lágrimas de tristeza foram rapidamente substituídas por lágrimas de felicidade quando ela sentiu como Renesmee se agarrava ao seu pescoço.

— Desculpe, Ness. Eu nunca te machucaria.

Jasper assistiu ao longe a cena de Perséfone sentada em um dos sofás, completamente concentrada em ouvir a conversa que se passava nos quartos ao lado, onde Charlie se encontrava com sua neta.

Sem dizer uma palavra, o loiro se retirou em direção à cozinha, onde observou com uma carranca enquanto observava Jacob olhando para o chão enquanto atravessava a sala.

— Eu sei que em algum momento Persa vai se arrepender. — o lobisomem explicou vagamente. Ele se agachou no lugar e esticou o braço.

Ele se levantou novamente e se virou mostrando a pulseira de ouro de Mecías, a única lembrança física dele além da foto em seu quarto. Jasper cruzou os braços e concordou com a cabeça.

— Fique com isso. — Jacob disse, entregando-lhe o item, mas Jasper balançou a cabeça.

— Eu nunca vou entender o seu vínculo para Persa, mas mantenha-o. Perséfone ficará feliz por ser você quem está com o bracelete de Mecías. — ele falou certo de suas palavras. — Quer você goste ou não, Persa sabe que você é família. É... Coisa de lobo.

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