˖࣪ ❛ CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
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PERSÉFONE ABRIU A porta de seu quarto com uma mão enquanto ajudava Bella a se levantar com a outra. Lentamente, as duas entraram e deixaram Bella deitar em sua cama.

— Vejo que você não perdeu tempo. — Bella murmurou com um pequeno sorriso enquanto acenava para os lençóis no chão que ela usava com Jasper.

— Eu não pensei que você fosse se opor a eu colocar lençóis limpos em você. — disse Persa com um sorriso no rosto enquanto fechava a porta.

Ela caminhou até a cama e deitou de bruços ao lado de Bella, que estava sentada com as costas na cabeceira.

— Como está a pequena monstruosidade? — Perséfone disse, aproximando seu rosto da barriga de Bella. — O pequenino está ficando grande demais para você, certo? — ela brincou com o feto enquanto colocava a mão nele.

Bella imitou sua ação, só que a colocou em cima da de Perséfone, ganhando um sorriso da ruiva.

— Temos muita sorte em ter você. — sussurrou a humana, acariciando as costas do Persa.

Perséfone sorriu ainda mais e beijou a barriga de Bella. Ela se levantou da altura de Bella e sentou ao lado dela, colocando um de seus braços em volta dos ombros da morena. Ela sentiu Bella agarrada a ela e sorriu.

Ambas as mulheres pularam quando a porta foi escancarada, Perséfone se afastando de Bella e franzindo a testa para Jacob quando ela se levantou da cama.

— Vamos. — o lobisomem disse para a ruiva.

— O que?

O menino endureceu o olhar. — Vamos. — ele usou sua voz de alfa, mas Perséfone apenas cruzou os braços.

— Alfa Black contra a híbrida alfa, interessante. — a garota respondeu ironicamente enquanto sentia como o tom alfa não a afetava.

— Perséfone. — ele a olhou sério. — Realmente, vamos.

A menina franziu a testa e olhou para Bella, que ainda estava sentada na cama examinando a pequena briga que irrompeu entre os presentes. Ela virou a cabeça para Jacob e assentiu levemente, como se sentisse a necessidade de apoiar seu co-líder.

★

Anoitecera, Jacob e Perséfone caminhavam pela floresta com passo firme e seguro, subindo a colina até chegarem ao meio. Os alfas que passavam pararam e examinaram o terreno mais alto, onde ela podia sentir a presença do bando rival.

Os passos de seus betas foram ouvidos a poucos metros deles, mas nenhum deles olhou para eles assim que começaram a falar.

— Eles estão vindo. — Seth avisou, parando seu passo.

— Devemos nos transformar, não seremos capazes de nos defender assim. — Jacob se virou com o discurso de Leah.

— Eles vão ver isso como uma ameaça. — respondeu ele, voltando o olhar para o topo da floresta.

Um galho quebrado estava presente na audição híbrida de Perséfone. — Nós só queremos conversar. — ela exclamou do nada, indicando para sua matilha que os outros lobos haviam chegado.

— Seria mais fácil se todos pudéssemos ouvi-los. — o outro alfa falou desta vez.

Os galhos continuaram quebrando até que dois meninos empoleiraram-se na frente deles, separados por alguns metros. Paul ao lado de Jared os examinou e cuspiu para o lado da floresta.

— Que desagradável. — Perséfone murmurou, franzindo os lábios.

— Este não é mais o território dele. — disse Paul, ignorando o que a ruiva disse. — Como está sua nova família? Perséfone deve ter lhe dado boas-vindas.

— Você já terminou de cavar sua própria sepultura, cachorro? — Perséfone repreendeu, ignorando o último comentário que ele havia feito.

Mais passos foram ouvidos e a híbrida não pôde deixar de ficar tensa ao ver Quil e Embry se aproximando.

— Você está voltando para casa, Jake? — Quil perguntou, parando em seu passo. — Ou seguirá brincando de ser Mecías Relish.

Jacob viu como o rosto de Perséfone estava desfigurado pela fúria, Seth e Leah perceberam como as emoções de Perséfone mudaram radicalmente ao ouvir aquele nome, os dois irmãos se entreolharam e correram rapidamente em direção a híbrida.

Perséfone deu um passo em direção ao rebanho de quarta classe e sentiu como as mãos quentes de Leah e Seth se agarravam firmemente em seus braços, impedindo-a de avançar e acabar com o rebanho Quileute.

— Cala a boca. Seu povo virou as costas para ele. — Perséfone gritou, tentando se livrar do aperto que ele estava dando a ela. — Ephraim Black o amaldiçoou por apenas vacilar! — a garota gritou. — Fale de Mecías de novo e eu corto sua língua com seus próprios dentes.

A ruiva moveu-se vigorosamente em busca de se livrar de seus betas sem machucá-los na tentativa, mas ao ouvir o gritinho de dor de Seth ela parou abruptamente de lutar. Ambos os betas duvidosamente a libertaram.

— Eu não vou voltar para casa até que eu termine com isso. — Jacob respondeu, voltando seu olhar para Paul.

— O que você quer dizer? — o moreno Quileute perguntou.

— Queremos que Sam aceite Leah e Seth de volta. — Perséfone falou, posicionando-se um passo à frente de Jacob.

Os gritos de reivindicação dos betas estavam presentes no segundo em que ouviram isso. Jacob repreendeu-os obrigando-os a ficar em silêncio para que Perséfone pudesse continuar falando.

— Nós os queremos seguros, eu não vou deixá-los enfrentar seus irmãos. — Perséfone continuou falando, ignorando como Seth a reivindicou através de seu vínculo.

— Faça Sam esperar até que Bella se livre do problema. — Jacob pediu a Paul.

— Quando ela estiver morta. — brincou o beta, fazendo Perséfone rosnar.

— Eu pensei que você fosse menos idiota, Paul. — a híbrida cuspiu suas palavras, cruzando os braços. — Diga a Sam que quando chegar a hora serei eu quem o destruirá. — Perséfone disse com sua expressão séria e quase mordendo a língua.

Os gemidos de Seth e Leah para seus alfas não esperaram,

— Só eu posso fazer isso, e eles sabem disso. Confie em mim. — ele continuou seu discurso.

Os dois uivos dos lobos ressoaram pela floresta e logo foram recebidos pelos presentes. Perséfone ficou tensa ao ver a raiva de seu antigo bando.

— Eles nos enganaram! — Paul gritou antes de sair correndo e desaparecer na floresta.

— Toque na minha família e eu vou separá-los! — Perséfone gritou de volta.

★

Perséfone subiu correndo as escadas enquanto Jacob a imitava em uma velocidade mais lenta. Depois de executar o plano de distrair os lobos para que eles pudessem dar a Carlisle uma chance de caçar, eles não sabiam se haviam conseguido; O pensamento de sua família morta sendo despedaçada por lobos fez seu cabelo ficar em pé.

Edward ouviu os pensamentos desenfreados de Perséfone, provavelmente por causa de sua preocupação de que a garota não tivesse percebido colocar a barreira. Edward caminhou até as escadas onde ele estava vindo para cumprimentá-la antes que ela destruísse a casa.

— Como estão? Eles conseguiram? Meu pai? — Persa perguntou rapidamente, terminando de subir as escadas para se aproximar do tio.

— Eles estão todos bem. — Perséfone liberou todo o ar acumulado. — Coloque sua barreira.

Visualizando Bella sentada em uma das poltronas ao lado de Rose e Alice, ela começou a caminhar em direção a humana com um sorriso divertido no rosto que foi rapidamente retribuído por Bella.

— Olá, pequena monstruosidade. — foi a primeira coisa que ela disse enquanto se empoleirou na frente de Bella e deu um beijo em sua grande barriga. dois

— Ele está feliz em ouvir de você. — Bella respondeu enquanto sentia o bebê se mexer dentro dela.

— Claro que sim. Ele me amou desde o momento em que eu disse dinheiro e viagens. — brincou a garota enquanto se afastava um pouco.

Jacob mudou-se para o lado de Perséfone, observando enquanto Alice e Rose a ajudavam a falar com o lobisomem.

— Olá. — Bella murmurou inclinando-se para Alice enquanto esfregava sua barriga. — Você está bem? — ele perguntou a ambos.

Persa respondeu com um sorrisinho e Jacob falou. — Sim, não somos nós que carregamos o demônio. — ele brincou com uma expressão séria, ganhando um olhar de Bella.

— Isso é importante, Bella. — Rosalie disse olhando para a garota. — Diga a eles o que você decidiu.

— Ah vamos Bella. Eu pensei que seria a madrinha. — foi a primeira coisa que lhe veio à mente, ouvindo como Edward ria levemente atrás dela.

— Rose quer que Bella mude sua escolha de nome. — a vampira zombou de sua irmã loira.

— Ela os odeia. — Bella admitiu com um leve sorriso.

— Aceito qualquer nome que você queira dar a ele. — Jacob respondeu, retribuindo o sorriso.

Perséfone revirou os olhos. — Cachorrinho. — ela murmurou. — Não vou aceitar nenhum nome, vou criticar todos se não colocar o que eu escolhi. — disse a ruiva, cruzando os braços.

— Eu não acho que Bella goste do nome Ambrosine ou Deo, Persa. — Alice respondeu com uma risada e um sorriso.

— Ei, eles têm significados fofos. — a ruiva se defendeu.

— Os que escolhi não são tão ruins. — Bella disse a Rosalie antes de olhar para os alfas. — Eu estava pensando em algo com nossos melhores amigos. — ela acenou para Edward. — Se for um EJ masculino, para Edward e Jacob. — Persephone franziu a testa. — EJ Mecías Cullen. — Bella sorriu para Perséfone. — Eu sei o quanto Mecías significava para Edward e para você, achei que seria fofo... — Perséfone a interrompeu.

— É. — ela murmurou com um sorriso. — É.

— Bem, isso não é tão ruim. — Rosalie admitiu com um encolher de ombros enquanto olhava para sua filha. — Agora diga a eles a garota.

— Para aquela de menina, eu quero algo com o nome de quem nos protegeu até agora... — Bella falou, sorrindo levemente. — Nossas mães. Renée e Esme. Eu estava pensando em Renesmee... — Perséfone franziu a testa com o estranho nome que a humana escolheu. — Renesmee Perséfone Cullen.

Persa deu uma leve risada e baixou o olhar.

— Todo esse tempo você estava me protegendo, não importa o quê. — Bella deu de ombros. — Eu também estava pensando em Ambrosine, mas Perséfone parece mais bonita. — explicou ela, baixando a voz a cada vez.

Persa assentiu com um grande sorriso. — Está perfeito, adorei, a monstruosidade vai levar meu nome.

Bella olhou para Jacob esperando sua aprovação, mas o menino ainda estava intrigado e surpreso com o nome que ela havia escolhido para o filho que ainda não nascera.

Edward deu uma leve risada ouvindo os pensamentos do lobisomem.

— Renesmee? — o garoto gaguejou.

— Muito estranho? — Bella perguntou um tanto sobrecarregada.

Os lobos se entreolharam e depois voltaram sua atenção para Bella, começaram a oscilar entre pequenos murmúrios e balbucios, sem saber o que dizer.

— Não, não é estranho. — Edward entrou na conversa por trás, tentando apoiar sua esposa. — É lindo. — ele deu de ombros. Ambos os alfas hesitaram novamente por um momento. — E somente. Adapta-se bem à situação, eu gosto.

Persa revirou os olhos com o olhar insistente de Bella sobre ela, ela esticou o braço para alcançar o copo branco cheio de sangue dentro dele. Ela estendeu para Bella e estendeu a mão pronta para agarrá-lo e tomar um gole.

Perséfone congelou quando viu como o copo caiu no chão e Bella gemeu de dor ao mesmo tempo em que seu corpo caiu completamente para trás, ouvindo claramente quando sua coluna quebrou.  Ela rapidamente caiu no chão, mas Edward foi rápido o suficiente para interferir antes que o estrago fosse demais.