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˖࣪ ❛ CAPÍTULO QUINZE
— 15 —

PERSA BUFOU ENQUANTO sua companheira de barraca dormia pacificamente sob suas colchas grossas enquanto Edward a admirava como se ela fosse uma obra-prima do próprio Picasso.

Ela respirou fundo e se aconchegou de volta no típico cobertor fino de viagem em busca de ser capaz de parar de tremer de frio que sentia. Era estúpido e ela se sentia estúpida também; Nem é preciso dizer que isso era culpa de Bella.

— Ela disse que você ia ficar com frio. — Edward disse sem olhar para Persa.

A garota bufou revirando os olhos. — É culpa dela. Fiquei consciente de que não sentiria frio, até que ela me disse que eu não estava com calor. — Ela culpou Bella e sua boca grande.

Edward riu levemente ainda sem olhar para Persa, mas ele podia ouvi-la estremecer.

— Sou uma híbrida de quase 100 anos, sobrevivi a coisas piores que o frio. — Sussurrou para si mesma.

Ele começou a tentar regularizar sua respiração e a pensar que era apenas psicológico, porque para sua condição era apenas isso. Ela tirou as mãos de entre as coxas dela para trazê-las à boca, exalando nelas para aquecê-las o suficiente para que ela não tivesse que amputar os dedos dela.

No momento em que a barreira mental de Persa caiu, foi quando Edward se virou para olhar para sua sobrinha.

Ele a ignorou a noite toda, pensando que ela estava agindo apenas para chamar sua atenção, mas quando viu seus olhos azuis opacos, seu nariz vermelho, seus lábios e mãos roxos, ficou preocupado.

Ele rapidamente se aproximou dela e sentou-se ao lado dela, admirando como Persa sussurrou para si mesma que o frio é apenas psicológico. Ele apenas a observou estremecer, desviando sua atenção de Bella para dar a ela.

— Você deveria ter trazido mais roupas. — Edward disse calmamente admirando-a de seu lugar.

Perséfone bufou abertamente. — Você teria escolhido uma elevação mais baixa, seu vampiro imbecil. — A garota respondeu, irritada com as palavras estúpidas de seu tio.

A híbrida não podia acreditar que aquela frase saiu da boca de seu familiar. Edward não era tão estúpido quando foi embora.

— Provavelmente estou perto de morrer de hipotermia e você veio me dizer que eu teria me vestido mais. — A ruiva repreendeu novamente com a voz quebrada devido aos tremores.

Perséfone bufou entre conversas. — Não sei o que estou dizendo. Nós nem sabemos se eu posso morrer! — Exclamou a garota revirando os olhos – ah, se fosse Bella que tivesse hipotermia, tudo seria muito diferente, certo?

Edward suspirou. — O que posso fazer? — Ele perguntou sentindo a culpa em seus ombros. Solte seu lado lobo.

— Eu não posso. — Ele gaguejou. — Não consigo me concentrar, não consigo sentir meus pés.

— O que posso fazer? — O vampiro perguntou novamente.

Persa não foi capaz de responder, ele podia sentir como o sangue sob sua pele, o líquido correndo em suas veias, estava fluindo em um ritmo mais lento e mais pesado.

Ótimo, meu sangue está congelando, pensou Perséfone.

Edward se virou para ver como o fechamento da barraca foi aberto por Jacob, que estava muito calmo, sem camisa e shorts graças à sua temperatura de lobo.

— Tanto bater de dentes não me deixa dormir. — Disse Jake, fechando a barraca, entrando para olhar para Persa.

Algo se agitou dentro dele quando viu sua pequena vampira naquele estado, sem poder conectar seu lado vampiro ou lobo para se proteger do frio; deixando um mero humano em uma tenda, sob um cobertor fino de viagem e uma nevasca explodindo lá fora.

— Esqueça. — Edward pronunciou, lendo os pensamentos de Jacob, que estava observando Persa atentamente.

— Ela posso precisar de seus membros um dia. — O lobisomem repreendeu, olhando para o frio. Edward olhou para Persa. — Sejamos honestos. Eu sou mais quente que você.

A mente de Jacob não conseguia deixar de pensar no que havia acontecido na noite anterior com Persa, vendo-a insinuando-o, aproximando-se lentamente dele, os pequenos sorrisos que ela lhe deu. Só de pensar no fato de imaginar persa com ele já o deixava extasiado de alegria, enquanto seu lobo... Bem, é mais do que óbvio.

Mas Edward não pensava o mesmo.

Jacob foi parado pelo vampiro, agarrando-o pelo braço. — Não me toque. — Ela disse seriamente, desafiando-o com os olhos.

— Não toque nela. — Ele disse exatamente o mesmo.

— Ninguém toca em ninguém e pronto. — Repreendeu Persa, tremendo de frio.

Ambos olharam para ela. — Se ela ficar doente, a culpa é sua. — Avisou o lobisomem.

Pare de tomar decisões por mim, não é a primeira vez que dormimos juntos, Perséfone rosnou em sua cabeça, incapaz de falar ou manter sua barreira mental.

— Eu não estou com vontade enquanto posso ler cada coisa que ele pensa. — Edward respondeu em voz alta para Perséfone.

— Cala a boca. — Perséfone gaguejou, descobrindo suas costas.

Jacob rapidamente entrou na cama improvisada onde sua marca dormia, sentindo como cada pedaço de pele fria estava ligado ao seu corpo fervente.

— Persa, você está com frio. — Disse Jacob, abraçando-a com mais força.

Perséfone aninhou suas costas contra o peito de Jacob, parando um pouco de tagarelar. Ela respirou fundo para soltá-lo lentamente, apreciando o calor que Jacob proporcionava.

— Se você se despir seria mais rápido. — Persa virou a cabeça e olhou para ele. — Sobrevivência básica, querida. — Disse ele com um encolher de ombros, um sorriso no rosto.

Perséfone revirou os olhos quando ela deu um leve tapa nele. Edward parecia sério enquanto ouvia todos os pensamentos que Jacob tinha.

— Pense pelo lado bom, Edward. — Ela ergueu as sobrancelhas sarcasticamente. — Eu já tenho mais roupas.

Jacob fechou os olhos por alguns segundos apreciando as costas de Persa contra seu peito, sentindo os batimentos cardíacos da garota se misturando com os dele, o cheiro que a garota liberava em seus braços.

Ele a observou atentamente, querendo que este momento nunca acabasse. Seu lobo estava explodindo de alegria por dentro para compartilhar mais uma noite com Persa, desejando que esta não fosse a última.

Jacob apertou a cintura de Persa para que ela não se movesse, rezando para manter sua mente em branco enquanto sentia a garota involuntariamente esfregar os quadris contra o baixo-ventre dele, procurando se aproximar dele.

Diante do movimento de Persa, ele fez todo o possível para evitar que o inevitável acontecesse. Ele cerrou os dentes e se separou um pouco do corpo da garota, sentindo-se um pouco desconfortável ao ver como ela dormia e ele tendo uma ereção.

— Você pode pelo menos ter a decência de controlar seus pensamentos? — Edward perguntou sério, olhando para Jacob, que não hesitou em tirar vantagem disso.

— Meus pensamentos o irritam, não é? — Retornou a dúvida do lobisomem. Eu inclino a cabeça dela. — Por quê? — Ele franziu a testa ligeiramente. — Você duvida tanto dela? — Retornando seu tom zombeteiro.

— Não é nela que eu não confio. — Respondeu o vampiro, desviando o olhar de Bella, confirmando que ela ainda estava dormindo.

— Qual é o seu problema comigo? — Jacob perguntou encarando-a.

— Neste exato momento, sua existência. — Edward simplesmente respondeu.

Jacob bufou, assentindo sarcasticamente. — Por que você não pode aceitar que eu sou bom para ela? — Ele deu de ombros. — Até a mãe dela sabe que vou cuidar dela até o fim da minha vida.

— Porque você não é ele. — Edward murmurou, olhando para sua sobrinha.

— Quem? O fantasma que assombra os sonhos de Perséfone? — O lobisomem perguntou zombeteiramente.

Edward não respondeu, ele apenas se limitou a ver as expressões de Persa enquanto dormia, tentando ficar o mais longe possível de seus sonhos. Mas seu olhar gradualmente se perdeu nas lembranças que tinha com o parceiro de Persa, rindo sem parar, alheio ao que o destino reservava para Mecías.

— Ok. Então ler meus pensamentos é bom. Mas deixá-lo ler o seu? Esqueça. — Jacob disse ganhando um olhar frio.

Persa se mexeu novamente, mas desta vez ele abriu ligeiramente os olhos durante o sono. — Alice? — Ela perguntou antes de cair de volta nos braços do lobisomem.

— Olha, eu sei sobre Mecías e seu amor eterno por ele... — Edward o interrompeu.

— Isso é bom. — Ele repreendeu.

— Mas também sente amor por mim. — Continuou falando como se nada tivesse acontecido. Edward riu sarcasticamente. — Ela só não vai admitir ainda.

Ela olhou para ele de soslaio. — Eu não posso te dizer se você está certo. — Para retornar seu olhar para suas mãos unidas.

— Então deixe-me perguntar uma coisa. Se ela me escolher. — Edward o cortou com uma bufada.

— Você não entende, não é? — O vampiro ironizou e o encarou. — Ela já fez. — Ele sussurrou, seu olhar contorcido com ressentimento. — Então, eu agradeceria se você pudesse parar de pensar na minha namorada do jeito que você pensa em Persa.

Jacob bufou. — Eu não serei capaz de esquecer Bella durante a noite, sugador de sangue.

— Se você quebrar o coração dela- — desta vez o lobisomem o interrompeu.

— Persa sabe muito bem que eu não vou esquecer Bella... — Edward não o deixou terminar a frase e olhou para ele.

— Não venha para mim com essa merda. — Ele repreendeu irritado. — Depois de Bella, Perséfone é a pessoa mais importante da minha vida e eu não vou deixar você machucá-la porque você é um cachorro sem dono. — Ele retrucou com um olhar de desgosto.

— Eu tive um imprinting com Persa, não é algo que eu escolhi, mas posso garantir que eu mesmo faria. — Ele olhou para a híbrida e a apertou um pouco em seus braços. — Mas você deve considerar que eu sou a melhor opção para ela antes de qualquer idiota.

Edward fechou os olhos ouvindo as últimas palavras de Jacob, deixando uma careta adornar seu rosto sombrio e inexpressivo.

Ele dirigiu seu olhar para Bella, que estava dormindo de costas para ele, alheia a toda discussão e tensão no ambiente.

— Eu considerei isso. — Edward confessou, olhando para Jacob. — Eu sei que você pode protegê-la. — Ele deu de ombros ligeiramente. — De si mesma, dos Volturi e de todos aqueles que buscam sua cabeça. — Continuou o vampiro. — E você pode dar a ela uma vida. Uma vida humana como ela queria com Mecías. — Sorriu de lado ao ver como Perséfone descansava. — Só desejo felicidade para ela.

Jacob olhou para Persa.

— Mas depois do que aconteceu... Eu não achei que ela encontraria alguém de novo. — Edward murmurou com um leve sorriso torto. — Parte disso se perdeu com ela... E depois que ela fugiu... — o vampiro parou de falar, deixando sua frase no ar.

— Quando você pensou que a tinha perdido, como você lidou com isso? — Perguntou o menino curioso.

Edward olhou para Persa e falou. — Eu não tenho palavras. — Ele franziu a testa. — Quando ouvimos falar dos recém-criados. Quando decidi ligar para ela e a encontrei. — Ele olhou para Jacob. — Eu pensei que fosse alguma outra Perséfone Hale, mas não. — Ele franziu os lábios.

Ele esticou um dos braços, passando os dedos levemente pela bochecha de sua sobrinha, apreciando tê-la com ele novamente.

— Eu ouvi a voz dela e senti como se pudesse respirar. — O vampiro confessou, lambendo os lábios. — Eu não desejo isso para ninguém, nem mesmo para você.

Jacob sorriu de lado soltando um leve bufo ao ouvir as palavras de seu 'pior inimigo'.

Ele nunca iria entender a conexão que Edward e Persa tinham. Ele teve uma ideia de imaginar o dele com suas irmãs, mas o relacionamento deles foi além disso.

Edward e Perséfone se odiavam, ou assim eles mostravam na frente dos olhos de todos. Mas tanto Edward quanto Persa não hesitaram em dar suas vidas pelo outro se isso significasse salvá-lo.

— Isso vai soar estranho para você, mas estou feliz que você esteja com ela. — Ele admitiu o que ele realmente pensava de Jacob e sua sobrinha, com um sorriso no rosto.

— Tipo, 'Eu adoraria te matar, mas estou feliz que você a faça feliz'. — Jacob disse com um leve sorriso ao ouvir a aceitação de Edward.

Não que ele se importasse muito, mas Persa sim. E se ele tivesse que lidar com Edward, ele faria isso sem hesitação.

— Se não nascessemos inimigos e você não tivesse um imprinting com uma pessoa que sustenta parte da minha vida, eu poderia gostar de você. — Edward murmurou com um sorriso sem mostrar os dentes.

— Bem, se você não me ameaçasse toda vez que me visse com a garota que eu amo, eu poderia... — ele parou, reconsiderando o que estava prestes a dizer em voz alta.

Ele riu levemente e bufou balançando a cabeça. — Não, assim não.

Edward olhou para ele com um sorriso, aproveitando o momento calmo que se formou entre eles pelo resto da noite.

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