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006

˖࣪ ❛ CAPÍTULO SEIS
— 06 —

PERSA ESTAVA SENTADA no sofá atacando o prato de comida que a chamava desde que o colocou na mesa de centro.

Ela havia trocado suas roupas apertadas por uma camiseta de Emmett, que havia dado a ela até que ela pudesse ir comprar pijamas e roupas decentes; acompanhado pelas meias que ele havia usado anteriormente. Entre a correria, ela só pegou o essencial e o necessário, deixando suas coisas em Buenos Aires.

Ela podia ouvir algumas vozes desconhecidas abaixo de Carlisle, ela não se importava já que estava comendo.

Os passos foram se aproximando da sala principal onde ela estava sentada muito divertida. Ele dirigiu seu olhar para a entrada, vendo como Carlisle os convidou a entrar, mas eles congelaram no lugar quando viram Perséfone.

Todos os três estavam um pouco escuros, algo que definitivamente não era visto nessas partes de Forks. Alto e com bom físico. O do meio parecia ser o mais velho acompanhado por dois rapazes, provavelmente por volta dos 18 anos. Todos os três com cabelos curtos e tensos no lugar.

O da direita estava olhando para ela de uma forma mais profunda. Se pudesse ser dito, ele não estava tão tenso quanto seus amigos, mas estava parado sem fazer barulho ou se mover.

Persa sorriu para eles com a boca cheia para os três olhares fixos nela, e colocou o prato meio comido de comida na mesa. Enquanto ela caminhava até a geladeira para pegar algo para beber, ela podia sentir o olhar dos três a seguindo.

Pegou o celular enquanto tirava o suco da geladeira, deixou-o encostado no balcão ao mesmo tempo que abria um armário.

Sem prestar atenção no que tateava, já que estava no celular, um copo caiu em sua cabeça, estilhaçando-o.

A garota soltou um grito de dor e medo. Ela pensou que o primeiro a vir vê-la seria Carlisle, mas, na verdade, quem veio rapidamente para examiná-la foi o garoto da direita que a estava assediando com os olhos.

Antes que ele possa tocá-la, Persa já está batendo na mão dele. — Não me toque. Eu posso sozinha.

O menino franziu a testa ligeiramente para a teimosia de Perséfone. Carlisle chegou ao lado dela, recebendo a mesma resposta da garota. Ela olhou para a bagunça que tinha feito com o vidro e suspirou de aborrecimento.

— Não se preocupe, eu vou colocá-lo junto. — Tenha cuidado e tente não se cortar. — Carlisle disse a Persa quando ele começou a juntar o vidro no chão.

Ela suspirou exausta. Ela saltou nos espaços que não tinham vidro, esperando não cair na tentativa.

A dor já havia diminuído e havia desaparecido quase completamente. O bom de ter uma cura rápida.

Ela olhou para os três meninos. Os dois não haviam saído de seu lugar, estavam olhando para ela com o cenho franzido. Enquanto o terceiro que veio ajudá-la estava de um lado, olhando-a tenso.

— Persa, você pode levá-los ao meu escritório enquanto isso? — Carlisle perguntou agachando-se juntando sua bagunça.

— Você também quer que eu os leve para casa ou o quê? — Ela perguntou relutantemente cruzando os braços.

Perséfone! — Emmett gritou em algum lugar da casa.

Ela revirou os olhos ao aviso de seu pai e começou a andar. Ela passou entre os dois que ainda não haviam se movido. Ela podia sentir esse cachorro familiar penetrando em seu nariz.

Os lobisomens, ela pensou.

Ela estava tão focada e relaxada em sua comida que seus sentidos se desligaram, acasalando com seu lado humano.

Ela avançou alguns passos até perceber que nenhum dos três convidados a seguia. Os lobisomens a observaram enquanto ela andava, incapazes de evitar olhar para o quão curta sua camisa era, deixando-os querendo mais.

Ela se virou para ver que ninguém a estava seguindo. — Vocês estão esperando que eu coloque uma coleira em vocês? Me sigam.

Ela continuou se movendo. Ela podia ouvir como um deles atingiu o outro sob um rosnado, ela sorriu baixinho sabendo muito bem o porquê. Os homens eram todos igualmente viscosos.

Ela parou na frente da porta que tinha batido tantas vezes mais cedo naquele dia e entrou. Era definitivamente sua parte favorita da casa. A grande biblioteca cheia de livros de todas as épocas junto com a mesa de seu — avô — com pesquisas medicinais.

Ela se virou para ver os três homens, encostados na mesa, que ainda não haviam entrado.

— Entrem. — A garota disse acenando com a mão enquanto revirava os olhos.

Ela não sabia se eles eram estúpidos ou educados.

— Sentem-se aí, provavelmente já está terminado. — Disse a garota em um sussurro, examinando-os com os olhos.

— Qual é o seu nome? — Perguntou o mais velho, examinando-a com os olhos.

Os dois jovens olharam para ela da mesma forma. Ela sorriu torto e deu alguns passos mais perto. — Perséfone. — Perséfone Hale. — Deu um olhar levemente paquerador levantando o queixo presunçosamente. — Mas a maioria das pessoas me chamam de Persa.

Algo se agitou dentro dos lobisomens. Eles não sabiam se era como ela falava ou como ela andava, mas isso os deixava realmente desconfortáveis. Lobisomens tinham que ser.

— Sam. — Disse o homem mais velho.

Persa ergueu uma sobrancelha e sorriu em concordância. — O alfa alérgico a coco que espirrou por causa do meu perfume.

O garoto da direita riu levemente com o que ele disse. — Este é Paul, meu beta. — O menino que tinha acabado de rir acenou para ela em saudação.

Seu olhar foi para o garoto que ela ainda não sabia o nome.

Ela podia ouvir como o coração do lobo começou a bater rapidamente enquanto ela olhava para ele, ela lhe deu um sorriso.

— Este é Jacob. — Disse o alfa.

— Qual de todos os cães? — Persa perguntou, sorrindo de lado para o alfa, como se a situação o causasse.

Paul gargalhou enquanto se colocava confiante ao lado da garota. — Foi ele que quase urinou para te ver. — Zombou do amigo.

Jacob olhou para Paul enquanto Perséfone sorriu, mas Sam olhou para o lobisomem conhecido por seu temperamento de merda. Ela estava esperando que ele afastasse a garota ou virasse as costas para ela ou até mesmo a atacasse em seu próprio território, mas parecia exatamente o contrário.

A conexão, Sam pensou em explicação.

— O cachorrinho com pernas trêmulas, se me lembro. — Ela deu um sorriso e estendeu a mão. — Calma. Eu ainda não afundo meus dentes em lobisomens. — Disse a garota divertida.

Jacob congelou por alguns segundos. Ele não pôde deixar de pensar na garota sorrindo para ele, falando com ele e dando seus olhares engraçados apenas para ele. O coração do lobisomem estava acelerado, ele provavelmente parecia estúpido por estar em branco por tantos segundos.

Maldito imprinting, pensou o menino.

Ele odiava a ideia de ter encontrado uma marca. Apenas saber que sua vida agora dependia do bem-estar de uma pessoa o fazia odiar qualquer coisa a ver com isso. Ele estava apaixonado por Bella e nada e ninguém iria mudar isso, mas no fundo ele queria dizer a ela o quanto ele gostava dela e o quanto ele desejava conhecê-la.

Mas ele sabia que a garota iria olhar para ele de forma estranha se ele dissesse isso a ela, então ele optou por pegar a mão dela e apertar.

Depois de alguns segundos sentindo o contato viril do garoto à sua frente, apertando as mãos e não se incomodando em quebrar o contato visual.

Perséfone retirou a mão.

E inconscientemente, seu dom foi ativado e ela começou a imitar o dom de ler pensamentos. Ela se conectou mentalmente, lendo e entrando na cabeça de Jacob. Algo dentro de Perséfone se mexeu. Ela foi capaz de jurar que imagens, provavelmente inventadas por sua imaginação, ocupavam toda a sua mente. Imagens dela e Jacob estrelando cada um deles.

Ela queria acreditar que não era o que ele pensava, então ela apenas ficou quieta. Mas naquele momento ela podia sentir como o calor começou a se expandir por seu corpo. Ela se sentiu estranha. Ela sentiu como se tudo o que ela havia reprimido durante toda a sua vida fosse vir à tona.

Pela primeira vez em sua vida de vampira, depois de muitos anos, ela respirou o ar de forma diferente. O garoto à sua frente cheirava a terra, praia, floresta e cachorro, mas acima de tudo esses aromas ela conseguia perceber e concentrar em um só. Seu sangue.

Ela inalou o ar novamente, sentindo-se intoxicada com aquele aroma. Cheirando com mais intensidade, como se cada parte de sua penugem o recebesse.

Suas pernas tremiam e ela deu um passo para trás esbarrando na mesa, fazendo-a tropeçar e acabar levemente em cima dela, sem se intimidar pelas pastas que caíram no chão.

Instintivamente Jacob deu um passo à frente pronto para ajudar seu imprint, mas ela o deteve.

Rapidamente desviando o olhar, ela se levantou para fugir da sala e caminhou o suficiente para as escadas.

Ela podia ouvir a risada de Paul dizendo a Jacob — irmão, você a assustou — e tirando sarro dele, enquanto o outro lhe dizia para calar a boca.

Todos os seus sentidos se aguçaram.

Ela começou a respirar pesadamente.

O cheiro não foi embora, ela podia ouvir como o coração do menino bombeava o sangue que tanto a intoxicava, como se fosse um vício.

Ela apertou a mandíbula e ao lado dela, o corrimão da escada dobrando-se falhando. Era a primeira vez desde que fora mordida que ela queria tanto sangue humano.

Ela estava tentada, sua necessidade era ir e sugar todo o sangue desse menino.

Ela precisava de autocontrole. Mas eu estava perdendo.

— Emmett. — Ela murmurou baixinho. — Emmett. — Ela chamou novamente, pressionando o corrimão de metal novamente.

Ela podia ouvir passos se aproximando, mas não eram os que ela precisava. Ela observou Alice descer as escadas.

Ela a tinha ouvido de seu quarto, mas a julgar pela forma como ela pronunciou o nome, parecia que ela estava em apuros.

Persa olhou para Alice. — Alice, traga Emmett. — Ela disse o nome do menino novamente.

— Emmett não está aqui, ele foi caçar. — A garota se aproximou até que ele a pegou pelo braço. — Está bem?

Perséfone ainda estava olhando para o corredor onde ficava a entrada do escritório. Ela levou a mão ao peito apertou.

Sua respiração estava difícil. — Eu não acho que posso, Alice. — A pequena menina franziu a testa, olhando para ela estranhamente.

— Poder o quê? — Ele olhou para ela ainda mais estranhamente. Mas ele a pegou pelos dois pulsos.

Ela parou de respirar. — Controlar-me. — Ela deu um passo em direção ao escritório de Carlisle e em um movimento rápido Alice a agarrou pelo pescoço e mandíbula tentando adivinhar o que estava acontecendo.

Alice nunca teve a chance de ter visões sobre Persa, mas isso era óbvio, já que a garota sabia se esconder de todos. Ela não precisava de uma visão para saber o que estava acontecendo com ela.

Ela estava com sede, perdeu o controle e sabia muito bem disso porque foi ela quem teve que lutar com Jasper para começar sua dieta vegetariana. Ela não ia ceder a híbrida para matar algum lobo.

Perséfone se mexeu nos braços da garota, que a segurava fortemente dizendo para ela se acalmar bem baixinho, tentando não atrair a atenção dos lobisomens.

— O sangue dele. — Perséfone disse tentando se libertar das garras de Alice.

Ouvindo a pequena luta inaudível, Carlisle correu para cima e parou seu passo ao ver a situação.

Uma Perséfone totalmente descontrolada disposta a drenar cada gota de sangue do membro lobo.

Persa sempre foi de ter autocontrole.

Ela havia aprendido em poucos meses a não beber sangue humano, algo que vampiros comuns levam décadas para controlar. Mas, para sua surpresa, após algumas semanas de controle, ela conseguiu começar a interagir com humanos.

Mal sabiam eles na época que a condição de Perséfone a ajudava a manter o autocontrole, já que ela só vivia de sangue animal. Até que um dia, por mera curiosidade, comeu comida humana. Ganhando olhares surpresos e enojados ao garantir que estava delicioso.

Pouco a pouco, com o passar dos anos, Persa aprendeu a viver sem nenhum tipo de sangue, adaptando-se à parte da humanidade que lhe restava.

Carlisle rapidamente a pegou e a levou para seu quarto, trancando-a lá dentro.

Tanto ele quanto Persa estavam tentando ficar o mais quietos e cautelosos possível, esperando que os lobisomens não pudessem ouvir a situação.

Tentando tranqüilizá-la e conversar com ela, Perséfone estava tentando o seu melhor para se controlar. Ela se forçou a se afogar antes de tomar uma gota do sangue de Jacob.

Ela podia sentir seus pulmões queimando implorando por ar, mas ela sabia que se ela respirasse ela seria capaz de jogar Carlisle pela janela apenas para afundar seus dentes nele.

O homem pegou Perséfone pelos ombros, que estava fazendo expressões ofegantes enquanto piscava os olhos rapidamente tentando se livrar da necessidade.

A última vez que ela se sentiu tão desesperada foi quando ela acordou durante sua mudança de humana para vampira.

Ela estava desesperada por sangue, pronta para afundar seus dentes em qualquer coisa, mas sua necessidade foi saciada bebendo apenas sangue.

Até então, Perséfone não bebia nenhum tipo de sangue há décadas, a menos que fosse dela devido a algum outro corte na cozinha ou algo muito relevante.

— Você precisa de sangue. — Carlisle disse e ela assentiu rapidamente. Ela ainda não estava respirando e o homem poderia jurar que estava se matando para se controlar.

Carlisle se preparou para sair do quarto, mas quando ele estava com a maçaneta na mão ele se virou rapidamente ouvindo o gemido de dor de Perséfone ao lado de um osso quebrado.

Ele se virou para a garota, que estava no chão novamente respirando, mas seu corpo se movia de forma desigual e seus ossos se contraíam e quebravam.

— Carlisle. — Ela choramingou de dor. Ele se agachou diante dela.

— Perséfone, ouça. Você está se transformando... — sua frase foi interrompida quando ele viu como Persa levantou a cabeça para lhe dar um olhar cheio de confusão e desespero.

Carlisle respirou fundo ao ver os olhos dourados de Persa. — Você bloqueou seu lado lobisomem, eu tinha esquecido. — Ele murmurou para ela se levantando enquanto sua mente inventava mil cenários possíveis.

Ela reprimiu um grito de dor ao sentir sua perna quebrar, mordendo o lábio. Ela implorou para parar.

— Eu tenho uma ideia. — Ele saiu da sala, e assim que saiu, ele voltou, trancando a porta atrás dele.

A garota mentalmente bufou em agonia. Como se isso fosse me parar.

Perséfone balançou a cabeça para o saco de sangue em suas mãos. — Pers... — ela o cortou.

— Não. Eu me recuso.

— Então pare de reprimir seu lobo e se transforme se você se recusar tanto, — Carlisle disse irritado, — mas lembre-se do que você disse a Sam.

Eu suprimi meu outro lado para não causar uma guerra entre lobos e vampiros. — E, no entanto, aqui estava ela se transformando em um lobo em uma tentativa de autocontrole depois de passar décadas sem uma gota de sangue.

Ela estendeu a mão e o homem rapidamente depositou a bolsa de sangue. Não seria uma boa ideia para Perséfone se tornar uma loba com lobos em casa.

Ela rapidamente tirou a rolha da bolsa de sangue e começou a beber desesperadamente. Ela queria pensar que era o sangue de Jacob para acalmar seus desejos e parecia funcionar para ela.

Pouco a pouco, os ossos da menina começaram a voltar novamente, acoplando-se ao seu corpo humano enquanto ela tirava da bolsa. Depois de tomar alguns últimos goles, ela entregou a bolsa ao meio para o vampiro que a acompanhava.

— Eu estou bem. Tire essa coisa de mim. — Perséfone murmurou desconfiada.

Depois desse momento, a garota não se deu ao trabalho de sair do quarto pelo resto do dia.

A vergonha consumiu sua cabeça.

Ela sempre teve autocontrole, mas um dia ela estava em Forks e tudo o que ela tinha anexado desde que sua transformação começou foi ao mar.

O bom era que ela podia sentir seu lobo desaparecendo com o passar das horas e sua rejeição de sangue retornando. Mas mesmo assim, ela não saiu de seu quarto.

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