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Quente, muito quente e condescendente


Severus era um idiota por estar olhando para os lábios entreabertos de Potter. E era idiota porque James havia acabado de pegar no sono de braços abertos. E malditos braços. A dois anos atrás aquele ser era pura magreza. Quando aqueles músculos haviam surgido? E, porcaria, até aqueles pelos nas axilas dele eram bonitos. E por que aquela desgraça tinha que estar dormindo de camiseta manga curta? Severus estava pagando com a língua.

Odiava o fato de que queria afundar a cara naquele corpo. E talvez não fosse mal meter a língua naquela boca... Dessa vez acordado, é claro. Porque se lembrava de maneira muito vaga como havia sido dormir com aquele ser. Aquele ser que mais parecia um deus grego dormindo daquele jeito.

Por que o universo tinha que ser tão irritante?! Ele estava achando o Potter atraente e apetitoso.

Severus,--a voz de James o fez dar um pulinho pouco inocente–está parecendo um assassino de aluguel sentado na cama dessa maneira e me olhando com os olhos arregalados.

Severus poderia ter tentado mudar a postura de última hora, mas agora já havia sido pego. Os olhos castanhos o olharam de maneira um tanto quanto risonha e irritante.

–Se serve de consolo, eu não estou tentando matar você.--Severus se defendeu.

–E está fazendo o que, então?

–Me perguntando o motivo para você ser tão atraente. --Severus soltou e se arrependeu no mesmo instante em que deixou as palavras saírem.

Talvez não estivesse em sua melhor consciência.

A sua sinceridade pareceu assustar a James, que piscou involuntariamente.

–Você me acha atraente?--Perguntou de maneira confusa.

–Não dá para negar que você é um gato.--Severus deu de ombros, decidindo que a sua sinceridade era a sua melhor arma.--É idiota, mas é gato.

James se sentou, o olhando com um meio sorriso nos lábios.

–E o que você quer me olhando dessa maneira?--James soou tão excitante e brincalhou que sugou o ar do sonserino.

Maldito seja. Severus o puxou para um beijo que assustou aos dois, mas não o suficiente para segurar a sanidade de um alfa-lúpus. Potter colocou as mãos ao redor da sua cintura e o deitou na cama com uma certa brutalidade. Quando segurou ambas as mãos de Severus em cima de sua cabeça e o beijou com luxúria, Snape perdeu o fôlego, a sanidade e a paz de espírito, porque o seu maldito lado racional fugiu para a China.

Caramba, a sua mente ficou branca.

Assim que sentiu o pau duro de James tocando em sua coxa, com aquele tamanho que só os lúpus conseguiam ter, Severus não teve coragem de fazer o que fosse que queria fazer quando ficou olhando para Potter enquanto ele dormia. Já havia sentido aquele negócio dentro de si, mas não se lembrava de metade do que havia acontecido naquela noite, embora ainda recebesse alguns flashes aleatórios quando estava conversando com James. Havia doído levantar da cama naquela vez, não sabia se queria tê-lo dentro de si fora do cio.

Sentiu os beijos de James descerem até o seu pescoço, o arrepiando da cabeça aos pés. Foi quando largou de mão o pequeno flash de sanidade e desceu a mão até o pênis de Potter.

James gemeu, alto e sofrido.

–James, na boa, por que lúpus são abençoados com um pênis grande?--Perguntou, embora soubesse que iria acabar com o clima. Talvez fosse o seu lado racional voltando da China.

James o olhou de sobrancelhas arqueadas e com as pupilas dilatadas, quase vermelhas. Severus não havia retirado a mão e o apertava por cima da calça do pijama.

–É biologia.--James respondeu com a voz rouca.-- Não faço muita ideia.

James gemeu desgostoso quando Severus retirou a mão.

Snape segurou o rosto de James, quebrando a posição para que Potter deitasse em baixo de si. Aquilo que estava fazendo era patético. Quando decidiu que queria beijar James e tocar em seu pau? Bem... Não importa. Lá ia ele fazer uma loucura.

Severus desceu o pijama de James sem pedir qualquer permissão e, embora soubesse que não conseguiria colocar a boca naquela desgraça grande, bonita e invejável, nada o impediu de chupar as bolas de Potter e ouvi-lo gemer seu nome de maneira pouco contida. Colocou a cabecinha morena na boca e o masturbou pelo o que se pareceu horas, bombeando o pênis grande até ele começar a pulsar e engrossar.

Caramba, Severus não sabia que podia ser tão puto.

–Severus.--James tentou o empurrar para longe quando seu pênis pulsou pela primeira vez, mas Severus, que mal sabia o porquê de estar agindo daquela maneira, ficou para receber um jato de sêmen na cara que o fez cair para fora da cama.

Caramba, havia esquecido que lúpus gozavam um riu de esperma.

Glória, Madame Promfey, por tê-lo impedido de engravidar!

–Desculpa, Severus!--James foi socorrê-lo, ofegante.--Mas o que foi isso?

–Foi eu sendo meio doido da cabeça, acho.--Severus foi sincero e, embora não tivesse gozado e se sentisse mais molhado do que o rio Nilo, ele foi até o banheiro limpar a bagunça que James havia feito.

Potter o seguiu até a porta do recinto e o aguardou escorado contra o batente.

–Sabe de uma coisa, Severus?--A criatura sorridente perguntou e aguardou pela resposta de Severus.

–O quê?--Snape perguntou de pouca vontade.

–Fico feliz por tê-lo marcado.

Se tivesse uma almofada por perto, Severus teria a jogado em James. O que era uma vitória, porque antigamente teria querido tacar uma pedra em Potter.

***

Era cômico Severus gostar da companhia de James.. O fato de faltar apenas um dia para poder voltar à dormir na Sonserina, não estava o agradando tanto quanto achava que fosse o agradar. Severus gostava de dormir abraçado a James, de receber beijos na marca e gostava ainda mais das ameaças que James fazia a Nott, Travers e Avery, embora não as concretizasse a pedido de Snape.

Era patético, ele sabia.

Estava tentando esquecer o fato de ser James Potter o cara com quem dormia abraçado e que havia, inclusive, masturbado.

Os dois estavam sentados lado a lado na aula de Feitiços e Sirius o fuzilava de maneira quase cômica. Se não estivesse em plena aula, o mandaria à merda, mas ultimamente estava tendo muita paciência com Black. Tanta paciência que poderia voar de tão leve que estava.

Quando o sinal tocou, James pegou em sua mão. A próxima aula não seria com ele, mas James parecia gostar de se atrasar para conseguir levá-lo.

–James!--Sirius os encurralou no corredor.--Posso conversar com seu namorado, por favor?

Namorado.

Severus mau se importou com o fato de Sirius não ter dirigido a palavra diretamente a ele, mas se importou com aquela palavrinha um tanto quanto mágica.

Comicamente, Severus sentiu uma espécie de remexida no estômago e uma vontade um tanto quanto patética de abraçar James quando esse não negou. E que se fodesse o seu lado racional! Era bom estar com o James alfa apaixonado.

James o olhou, um tanto quanto preocupado, mas Severus preferiu fitar a Black, porque estava calmo e feliz.

–Tudo bem... Vamos conversar, Black.

James o deixou sozinho, embora com relutância.

Assim que Severus se viu cara a cara com Black, Sirius o olhou de forma irritada, maníaca e um pouco assustadora.

–Qual é a sua, Snape?

Severus revirou os olhos. Já tinha que começar com a grosseria?

–Você sabe que eu não tive escolha, não é?

–Duvido.--Black cuspiu.

–Você acha que eu fiz o quê, exatamente?

–Poção do amor, provavelmente.

–E você acha que eu daria uma poção de amor para o James?--Severus soltou uma risada áspera, porque se Black queria ser grosso, ele também seria.-- Seria a minha última opção!

Sirius bufou.

–Não é possível que você seja o companheiro ideal do James.

–Eu quase não acreditei quando ele me contou.--Severus deu de ombros.

–Então por que acreditou?

–Porque ele jamais teria me marcado!--Severus abriu os braços como se estivesse sem paciência, o que realmente não tinha para lidar com aquela situação. As borboletas haviam até sumido do seu estômago.-- Caramba, antes de eu virar ômega, vocês faziam da minha vida um inferno. Só pararam por causa da minha transformação. Ele jamais teria me marcado para a vida inteira, sabendo que não teria como marcar outra pessoa e ser feliz.--Severus deu de ombros.--Mas por que você queria conversar comigo, Black, se está concordando com o que eu digo, de certa forma?

E Sirius realmente estava concordando, porque, afinal, mal estava tentando negar as respostas que Severus lhe dava.

Black colocou as mãos nos bolsos e quase fez biquinho antes de se permitir falar:

–Ele não vai querer voltar ao dormitório da Grifinória e tem uma grande chance do Dumbledore aceitar deixar vocês juntos na Ala dos Professores.--Sirius soou de maneira patética.--Eu só quero que o meu amigo passe um tempo comigo de novo. Está me dando nos nervos vocês juntos em todas as aulas e fora delas.

Severus arqueou as sobrancelhas com uma felicidade mal contida na face. Então Dumbledore os deixaria permanecer no quarto? Olha, isso era bom. Isso era muito bom.

–Ele está grudado assim em mim por causa da marca,--Severus, já com a paciência renovada, decidiu ser sincero com Black-- mas amanhã ele já estará livre, por assim dizer. Não se preocupe, Black, você não perdeu o seu melhor amigo.

Severus não achou que houvesse a necessidade de dizer tchau, nem de dar tapinhas nas costas de Black, então apenas deixou Sirius sozinho no corredor e andou até onde James o esperava, escondido atrás de uma pilastra.

–Como foi?--Ele soou nervoso, quase como se sentisse culpa, o que provavelmente ele sentia.

–Ele está com saudade de passar tempo com você.

–Ah.--James riu.--Sirius é carente demais. Amanhã, para a felicidade dele, a gente tem treino de Quadribol.

–Não é para a sua felicidade também?--Severus soou cômico.--Você parece respirar o Quadribol.

–É que eu não queria que os sete dias estivessem acabando.--James fez biquinho e Severus, que não estava se contendo nos últimos dias, teve que olhar para o lado para não empurrar James contra a parede.-- Realmente gosto de ficar assim com você. Espero que Dumbledore permita que a gente permaneça com o quarto.

Severus realmente não se importava que estivesse com James Potter, porque pela primeira vez na vida, estava completamente feliz. Tanto faz se era aquela criatura que tanto odiara que estava sendo o motivo de seus sorrisos, ele não precisava girar em torno disso.

–Vamos conversar com ele amanhã.--Severus pegou na mão de James e o abraçou.--Ele é um velho bacana.

James concordou com o 'velho bacana'.

***

Severus não permanecia longe de James por mais de duas horas, isso porque começava a sentir dor, mas naquela segunda, de alguma forma, ele não encontrou James a tempo. Teve que se sentar no meio do corredor quase vazio e rezar para que o alfa o encontrasse antes da tontura aparecer. Não era culpa sua que tivessem duas aulas separadas naquele dia, nem que a professora de Runas tivesse o feito ficar além da aula para conversar sobre o trabalho atrasado de Severus (culpa de James, porque a criatura havia colocado o trabalho de Snape no meio de um de seus livros quando decidiu limpar a escrivaninha).

–Severus?--A voz de Lily e seus passos apressados quase fizeram Severus sair correndo, o que teria sido uma péssima ideia. Desde aquele dia em que perdera a cabeça e começara a chorar porque conversara com a garota, andava fugindo o máximo possível dela.--O que houve?

–Estou esperando o James me achar.--Severus reclamou, permitindo-se conversar de verdade com Lily Evans.-- Passamos muito tempo longe um do outro, pelo visto. Nem parece que no dia em que eu fui marcado fiquei longe dele por horas e não deu em nada.

–É que nas primeiras 24 horas o seu corpo ainda está se acostumando com a marca, por isso não dá para sentir.--Lily explicou e realmente fez sentido.

–Bem... Eu só não queria parar de sentir tontura quando estou longe dele. Felizmente, amanhã já não sentirei mais.

–É a pior parte?--Lily riu.--Ou o que é?

–Não, a pior parte é a fraqueza nas pernas.

Lily riu mais alto, não porque fosse engraçado, mas porque Severus havia rido após falar.

James, que farejava Severus, quase bateu contra a parede quando virou correndo o corredor, mas conseguiu chegar a Severus sem nenhum hematoma.

–Evans?--James soou confuso ao focar os olhos na garota.

–Olá, Potter.--Lily acenou com a cabeça para James.--Bem, já vou indo, Severus.

Ela acenou conforme ia embora.

–Ela ficou comigo enquanto você não aparecia.--Severus esclareceu, embora James não tivesse perguntado.

–Vocês voltaram a ser amigos ou algo parecido?

–Não tenho certeza.--Severus suspirou.--Mas foi mais fácil conversar com ela... Mais fácil do que eu pensei.

James o analisou, quase como se lesse a sua alma.

–Seja sincero comigo, Severus,--James soou condescendente-- você tinha um plano para depois da escola, não tinha?

Embora James não tenha dito com todas as letras, Severus sabia exatamente aonde ele queria chegar, mas não houve qualquer sinal de alfinetada na voz de Potter quando esse perguntou.

–Tinha.--Severus respondeu.--Mas agora ele mudou.

James sorriu, doce ao ponto de Severus sentir medo de ganhar uma cárie.

–E qual é o seu novo plano?

James o ajudou a se colocar em pé e pegou em sua mão para irem em direção ao Salão Principal.

–Ainda não tenho certeza.--Severus sorriu.--Estou pensando.

–Tudo é novo demais para você formular algo novo ou eu que bagunço a sua cabeça?--James brincou, tentando o fazer rir.

Severus revirou os olhos, ao invés.

–Não faz nem sete dias que estamos nessa relação estranha, James.--Severus o fez apressar o passo.--Você não bagunça as minhas decisões.

–Seis dias não são o suficiente? Meio que você já mudou umas ideias bem ruins aí.

–Sinceramente,--Severus parou de andar--espero que você não me irrite tanto nos próximos sete anos.

–Só sete?

–Próximos sessenta anos está bom para você?

James riu, Severus riu, até os quadros riram.

Tudo bem, não era nada ruim estar preso a James Potter. 

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