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James Potter sabe aparecer nos momentos certos


Severus até podia fingir não gostar, mas se existia mesmo essa de haver o lado humano e o lado ômega em uma pessoa, seu lado ômega estava amando o carinho que seu lado humano estava odiando. O problema, porém, não era o carinho em si, era o fato de ser James Potter a dá-lo.

Faltavam três dias para Severus poder voltar a dormir na Sonserina, mas seu lado ômega não queria isso, nem sabia o que faria sem os braços de James ao seu redor! Era patético querer tanto estar nos braços de um idiota.

–Snape?--Severus escutou o bocejo de Potter quando esse abriu os olhos e retirou o braço do redor de seu corpo. A sensação de frio que tomou o corpo de Severus foi quase dolorosa.

Que patético.

Seu lado racional estava o matando. Ou era ao contrário e seu lado irracional estava o matando?

–Bom dia, Potter.--Severus virou-se até estar cara a cara com James, que arqueou uma sobrancelha com a aproximação inesperada, levando em conta que Snape não havia se aproximado daquela maneira até então.

–Bom dia, Snape.--James sorriu e, no fundo, Severus sabia que era loucura ficar olhando para a boca de Potter.

–É sábado!--Severus soube que a sua voz havia soado alta demais, mas não se importou. Levantou-se antes que inventasse de fazer alguma besteira.--Combinei com alguns amigos que iria ir para Hogsmeade.

Claro que a combinação havia sido feita antes que acordasse na Grifinória e as pessoas começassem a comentar sobre a marca em seu pescoço. E ele nem precisava falar sobre isso para James. Afinal, ir ver os seus amigos não era assunto para se tratar com o alfa idiota que estava deitado em sua cama.

–Claro...--James soou um pouco magoado.-- Sirius, Remus e Peter querem ir comigo ao Três Vassouras.

–Bom sábado, então.--Severus deu de ombros, embora não tivesse gostado nenhum pouco de James não tê-lo tentado convencê-lo a ficar com ele.

Que porcaria de marca!

***

Avery, Travers e Nott eram uma praga, mas desde o quinto ano eram os únicos amigos que Severus podia dizer que tinha. O fato de os três tê-lo olhado de maneira estranha assim que adentrou o Cabeça de Javali, não o agradou nenhum pouco.

–Cadê o seu alfa, Severus?--Nott bateu com a cerveja amanteigada na mesa quando perguntou, um tanto quanto expressivo.--Você parece estar se dando super bem com aquele grifinório nojento.

Severus sentiu a necessidade de defender James, mas se controlou, porque não era nada normal querer defendê-lo.

–Eu não pedi para ser marcado por ele, Nott.--Severus deu de ombros, pegando uma cadeira de outra mesa para conseguir se sentar com os três.

Nott o olhou de cima para baixo.

–O problema, Severus,--Nott voltou a pegar a Cerveja Amanteigada nas mãos e deu um gole na bebida antes de continuar a falar-- é que você passou a semana inteira sem falar uma palavra conosco e agora simplesmente aparece aqui como se não estivesse andando com um traidor de sangue.

Severus engoliu em seco, porque sabia exatamente o que eles estavam fazendo. O que Nott estava fazendo. Era uma espécie de interrogatório, uma brincadeirinha para fazê-lo acreditar que estaria mais longe de conseguir chegar à você sabe quem.

–Eu não tive escolha.--Severus rosnou.--Ou você acha que eu pedi por isso?

–Não teve escolha?--Travers quase cuspiu nele.

–A marca não permitiu que eu ficasse longe dele!--Severus se colocou em pé para falar, com uma raiva tão incontida por causa daqueles olhares de julgamento, que sentiu náusea.

Sem muita razão, eles começaram a rir. Os três começaram a rir. Se estivessem em algum lugar cheio, aquilo teria sido motivo o suficiente para Severus correr de tão envergonhado que estava.

–Às vezes eu esqueço que você é um ômega.--Nott jogou um pouco de cerveja amanteigada nas vestes de Severus, que sentiu os olhos arderem.--E ômegas são fracos, coisa que o Lorde das Trevas não sonharia em querer em seu círculo.

Severus arrastou a cadeira para longe, não se importando com o barulho irritante. Ele saiu correndo antes que começasse a chorar em frente àquelas criaturas horrendas.

É claro que Severus sabia que pragas não faziam o bem, mas não precisava ter sido daquela maneira. Como ele os odiava!

Quem eles pensavam que eram, afinal? O próprio Lucius havia dito que você sabe quem não se importava com gênero, portanto que a pessoa em questão tivesse poder o suficiente para subir em seu círculo íntimo. Mas aquilo não era problema para aqueles três alfas gananciosos. Além de serem alfas, eles tinham sangue puro e chegariam ao topo sem a necessidade de passarem por todo o processo tedioso de demonstrar a força que possuíam.

–Severus?--Seu nome é a porcaria de um gatilho quando dito por aquele ser. Severus começou a chorar assim que viu Potter se aproximar com passos apressados.

Estavam em uma rua vazia o suficiente para que os dois não atraíssem olhares, então, assim que James se aproximou o suficiente, Severus o abraçou. O abraçou com tanta força que Potter quase caiu para trás.

–O que aconteceu?--James perguntou, acariciando de maneira nervosa as costas tensas de Severus--Senti que você estava triste e irritado.

Que piada de mau gosto, pensar que James Potter era seu porto seguro em meio àquele caos. Antigamente teria corrido para Lucius, depois que Lucius se formou, para Nott, Avery e Travers. Agora estava chorando nos braços de um idiota.

–Quer voltar à Hogwarts?--James perguntou quando notou que não receberia resposta.

–E os seus amigos?--Severus se permitiu perguntar.

James pareceu dar de ombros.

–Eles vão entender.

Severus não estranhou quando James o pegou em seu colo, tampouco se importou com os murmúrios que escutou conforme era levado em direção à escola. Estava parecendo uma criança, mas aquela conversa com os caras havia sido um gatilho forte o suficiente para derrubá-lo.

Assim que adentraram o quarto, Severus correu até a cama e se deitou de barriga para baixo sobre as cobertas, literalmente chorando contra o travesseiro (nunca imaginou que chegaria ao ponto de fazer isso). Deixar que Potter o visse depositando todas as suas falhas daquela maneira, teria sido motivo o suficiente para ele mudar de país a dois anos atrás.

–Você quer que eu faça alguma coisa?

Severus não respondeu à pergunta de James, mas sentiu quando ele se sentou ao seu lado na cama e começou a massagear as suas costas.

–Não precisa me contar o que aconteceu,--James soou gentil, tão gentil que Severus imaginou estar num sonho-- mas se quiser desabafar, eu estou aqui.

Porcaria de James Potter que não parecia com nada o James Potter!

Severus se sentou na cama de supetão e puxou James para um abraço forte e impulsivo. Sem medir a força que sabia que não tinha, deitou a criatura na cama e se deitou em cima dele, chorando com a cabeça contra o seu peito forte, quente e cheiroso. Porque a desgraça do James Potter era cheiroso para caramba!

–Se quiser ir à Ala Hospitalar para tomar um calmante, eu te levo.--James soou assustado e risonho.--Você obviamente não está bem.

James Potter era um maldito de um desgraçado!

Severus levantou o rosto e o fuzilou de carranca vermelha, sem lágrimas o suficiente para continuarem saindo de seus olhos.

Estava com uma fama horrível em Hogwarts, Severus sabia. E James também estava com uma fama ruim, mas longe de ser tão horrível como a sua! Metade das garotas da escola estavam agindo como se ele tivesse cometido um crime e os alfas o achavam patético.

–Você está com fama de patético, sabia?--Severus comentou, com um rosto um tanto quanto sem expressão.

James deu de ombros.

–Estão falando que você me deu poção do amor.--Potter disse de maneira risonha.--Eu morri de rir quando Peter me disse.

Severus jamais teria tido a pachorra da vontade de dar poção do amor para James Potter. As pessoas eram muito criativas.

–E o que mais?

–Falaram que eu estava sendo vítima de aposta.

Severus não queria, mas soltou uma risada tão estrondosa que assustou a James.

Era demais acreditarem que Severus apostaria uma coisa daquelas para cima de James Potter!

–Vítima de aposta? Você jamais teria aceitado fazer isso.

–Eu teria preferido morrer?--Brincou James.

–Exatamente!--Severus exclamou.--Você teria preferido ser enterrado vivo!

Severus saiu de cima de James e se deitou ao lado dele na cama quando percebeu que estava deixando o outro sem ar.

Sem nem perceber, começou a falar:

–Nott me humilhou. Ele disse umas coisas que me machucaram para caramba... Basicamente que me chamou de fraco e Travers e Avery concordaram. Eu sempre soube que eles eram idiotas, mas eu não pensei que eles fossem ser tão duros.--Desabafou, sem se importar com a sensação de segurança que estava sentindo ao lado daquele ser.

Severus não sabia como funcionava a mente de um alfa-lúpus que havia acabado de marcar alguém, então levou um susto quando James se levantou de supetão e com os olhos vermelhos e os punhos cerrados.

–Eles fizeram o quê?!

Severus não se assustou com aquela brusquidão, a achou, na verdade, um tanto quanto atraente, o que não deveria ter acontecido, é claro.

Sentou-se na cama, cruzou as pernas e olhou para James de sobrancelhas arqueadas.

–O que você está pensando em fazer, James?--Perguntou, realmente curioso.

No momento em que soltou o nome, os olhos de Potter voltaram ao normal. E, porcaria de sorriso torto, porque James saltou em cima dele. Literalmente.

–Aí!--Severus reclamou quando levou uma cotovelada no peito.--O que deu em você, hein?!

James se levantou com as mãos para o alto e o rosto confuso.

–Eu juro que eu não sei o porquê de eu ter saltado em você!

–Por que você fica parecendo um cachorrinho toda a vez em que me olha, desgraça?!--Severus realmente queria saber.--Isso é estranho para caramba.

–Acho que é porque você é recém marcado.

Desgraça chata.

Severus não admitiria, mas gostava disso. Era fofo.

–Enfim.--James se sentou novamente e apontou para a porta.--Quer que eu faça alguma coisa com aqueles caras?

Severus não entendeu, pelo menos não do jeito que James queria que ele entendesse.

–Como assim?

–Quer que eu me vingue?

Um pouco tentador demais para ser verdade...

–Você está sugerindo que eu peça para você se vingar deles por mim?

James de ombros.

–Se você quiser, eu posso fazer algumas coisinhas.

Era uma péssima boa ideia, porque se Severus pedisse para James os deixar muito machucados, ele o faria. Mas seria um pouquinho infantil demais e Severus estava tentando amadurecer.

Infelizmente.

–Não.--Doeu soltar aquela negação.--Deixa eles.

James não gostou.

–Que pena.

Quem o visse rindo agora, não acreditaria que ele estava chorando a minutos atrás.

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