Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 4

LUCA

Acordo no dia seguinte bastante dolorido, pois dormi nesse sofá todo torto, mas assim que levantei reparei que os outros estavam todos largados no chão. Acho que peguei o melhor lugar ontem.

Começo a me lembrar de alguns flashbacks do dia anterior.

FLASHBACK ON

Estava me divertindo com a cena de Mia, Caio e Antony brigando pelo microfone em cima do palco e o pobre dono do bar estava sem saber o que fazer, enquanto Luna ria tanto que estava quase caindo da cadeira.

Fiquei observando ela rindo. E, como gosto de ouvir sua gargalhada. Me lembro de quando era mais novo e ia à sua casa para jogar videogame com seu irmão só para vê-la. Seu irmão nem podia sonhar com isso, porque com certeza ele me mataria, mas era impossível não olhar para ela. E pensar que algum segundo atrás quase perdi o controle e a beijei naquela calçada suja.

Foi difícil resistir a ela quando dava para perceber através de seus olhos que ela também me desejava ali, mas não podíamos. Seu irmão era meu melhor amigo.

Fui tirado dos meus pensamentos com um barulho do pobre coitado do Antony que tinha caído do palco, fiquei com pena, mas a cena foi tão icônica que não teve como não rir. Fiquei gargalhando uns dois minutos diretos.

Quando Caio desceu do palco eu achei que ele ia ajudar o garoto, mas ele simplesmente passou correndo bem rápido e em direção ao balcão do bar.

— UMA GARRAFA DE TEQUILA. — Ele gritou e naquele momento eu já pressenti que ia dar merda. Ele pegou a garrafa e correu na nossa direção, enquanto Antony e Mia chegaram e pegaram os copinhos.

— Vamos, peguem os copinhos para fazermos um brinde.

— Ao que vamos brindar? — Pergunto franzindo a testa sem entender o porquê iríamos brindar com tequila.

As coisas inevitáveis. — Falou Luna ao meu lado, e, viramos os copos.

FLASHBACK OFF

Sento-me no sofá e sinto a minha cabeça a ponto de explodir, com certeza aquela tequila não tinha sido uma boa ideia.

Escuto alguém descendo a escada e vejo a Tia do Caio. Tia Melissa é bem bacana e sempre me tratou bem e cuidou com muito amor de seus sobrinhos.

— Vejo que os bonitos aproveitaram a noite, né? — Questiona tia Melissa, mas eu estou meio dormindo ainda para responder. — BORA LEVANTAR! — Ela grita de repente, eu me assusto e minha cabeça piora.

— Tia, pelo amor de Deus, não grita. Fala baixinho. — Murmurou Luna se levantando do chão com uma carinha muito fofa e amassada. A filha da mãe é bonita até acordando de ressaca.

— Tipo assim? — Ela cochicha bem baixinho me fazendo rir. — Os bonitos enchem o cu de cana e não aguentam a ressaca, pelo menos tiveram a decência de voltar para casa. Luna, por que o seu irmão está abraçado com uma garrafa?

Me dei conta de que Caio ainda estava dormindo abraçado com uma garrafa de tequila, não aguentei e comecei a rir. Só o Caio mesmo.

Levanto-me e acordo Antony, Mia e Caio que ainda pareciam bêbados. Com certeza a ressaca deles vai ser pior do que a minha.

Tia Melissa começa a arrumar a mesa do café da manhã e eu vou logo me sentando. Nada melhor do que comida para curar a ressaca.

Caio se senta ao meu lado e entrega um analgésico para dor de cabeça.

— Então os bonitos foram beber aonde ontem? — Pergunta a mais velha, mas sinceramente acredito que ninguém queria conversar já que nossas cabeças estavam latejando.

— Foi na parada obrigatória, tia. — Respondeu a pimentinha enquanto passava (muita) geléia na sua torrada. Percebemos claramente que ela gosta de geleia.

— Assim, lembro-me de ir muito lá quando eu era mais nova também, na verdade vou até hoje quando tem um show de alguma dupla que eu conheça.

— Ontem era karaokê, os cantores aqui não saíram do palco. — Falo apontando a cabeça para Mia, Antony e Caio que pareciam estar mortos. Nossa eu não tinha percebido que eles beberam tanto.

— Falem baixo. — Pediu Caio.

Acabei rindo um pouco ao observar os três patetas. Minha cabeça não estava mais doendo tanto.

Terminamos todos de comer e nos despedimos da tia Melissa, enquanto Caio foi deitar no quarto.

O pai do Antony o buscou e a Mia pegou uma carona. Eu andei sozinho para casa já que é bem perto e apenas a umas duas quadras de distância.

— Vai sozinho? — Questiona Luna. Eu apenas concordei com a cabeça. — Posso te acompanhar? Preciso andar um pouco. — Fiquei surpreso pela sua pergunta, mas concordei e fomos caminhando devagar em direção a minha casa.

A rua estava tranquila, na verdade aqui na minha cidade as ruas sempre estão tranquilas. Benefícios de morar no interior, porém é um pouco chato quando se é jovem.

— Então, para onde exatamente você quer viajar? — Pergunto a pimentinha.

— Não sei, gostaria de conhecer umas praias já que aqui não tem, e cidades movimentadas para sentir um pouco o clima das cidades grandes.

— Então você quer conhecer a poluição da cidade grande?

— Sim, quero encher meus pulmões com toda aquela poluição. — No fim acabamos rindo um pouco.

— É que minha alma implora por liberdade e aqui nessa cidade eu me sinto presa. — Explica com um brilho nos olhos.

Essa confissão dela me fez pensar, pois às vezes me sinto assim também. Acredito que toda pessoa que passa pela adolescência sente essa necessidade de conhecer o mundo, de ser livre.

— Estamos no último ano e perto do fim ano. Por que não se planeja e viaja Dezembro, Janeiro e Fevereiro? São três meses antes da Faculdade e daria para conhecer bastantes lugares. — Propus.

— Pensei nisso, mas acho que só viajaria em Janeiro mesmo, porque meu irmão está quase convencido de ir.

— Você realmente não vai sem seu irmão, né?

— Eu realmente não vou sem meu irmão! — Afirma decidida.

— E como exatamente você "acha" que ele está quase convencido? Porque pelo que me lembro, ontem ele ainda não estava muito aberto quanto a essa ideia.

Paramos em frente à minha casa e ela me olha com seus lindos olhos verdes e uma pose confiante como se tudo já estivesse planejado.

— Porque você vai com a gente. Com o amigo dele ao meu lado, vai ser difícil ele dizer não.

Fiquei sem reação. Não esperava essa resposta.

— E por que você acha que eu iria?

— Porque está na cara que você acha essa cidade chata também. Pensa um pouco nisso e me responda se topa até quarta-feira, beleza?

— Beleza.

A pimentinha vai embora e me deixa em frente à minha casa com os pensamentos totalmente confusos.

Entro dentro de casa e ela está vazia. Pelo horário meus pais devem estar na missa. Subo para meu quarto e vou tomar banho. Depois de um tempo deito em minha cama e fico pensando na tentadora proposta de Luna.

Meu interior, assim como o dela, implora para viver essa aventura. Eu quero somente curtir o resto da minha adolescência ao máximo sem medo de ser feliz, mas também tenho medo de me machucar nessa trajetória.

E, no meio dos meus pensamentos confusos, me entreguei ao cansaço.

Atualmente

Era para mim ter dito não a toda essa loucura, mas agora é tarde e já estou algemado no carro da polícia como um maldito criminoso.

Não foi assim que eu imaginei o fim dessa aventura.

***
Mais um capítulo publicado 🥰

Espero que gostem, não esqueçam de votar e comentar.

Revisado Por: MGCLivros

Beijos😘

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro