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Capítulo 1

LUNA

Não acredito que estava sendo presa. O flash das câmeras batia nos meus olhos enquanto os policiais desciam comigo pela escada. Meus olhos cruzaram com o do Caio enquanto colocavam-no em outro carro e vejo o desespero em seu olhar.

Não era para o verão terminar assim.

Para vocês entenderem, vou voltar um tempo atrás.

Onde tudo começou.

Três Meses Antes
27/11/2021

Meu despertador toca e acordo do meu lindo sono para triste realidade, eu odeio acordar cedo, principalmente no sábado. Queria tanto voltar a dormir, mas acidentalmente eu e meu irmão causamos uma "pequena" explosão no laboratório de química enquanto tínhamos um leve desentendimento, e, por isso, preciso ir para a detenção, mas precisava ser sábado?

A primeira coisa que eu sempre faço ao acordar é mexer nas minhas redes sociais. Sei que não é algo saudável, mas não posso evitar.

Fico um tempo enrolando na cama até que finalmente deixo o telefone de lado, me levanto e vou direto para o banheiro me arrumar. Coloco uma calça jeans, uma camisa lilás de alcinha e calço o primeiro par de sapatos que vejo pela frente.

Paro em frente ao espelho do meu quarto e observo o meu reflexo. Tenho 1,55 de altura e possuo um cabelo liso castanho caramelado que batem na metade das minhas costas, meus olhos são verdes e tenho bastantes sardas espalhadas pelo rosto, o que acaba ressaltando um pouco mais a minha pele branca. Tenho algumas dobrinhas que quando mais nova foram motivos de bullying na escola, porém, eu nunca fui incomodada com elas, na verdade elas sempre me fizeram me sentir mais gostosa.

Passo um gloss labial e estou pronta. Desço para tomar o café da manhã e encontro meu irmão gêmeo Caio se sentando à mesa da cozinha e comendo. Como todos os dias ele está usando o seu casaco do time de futebol. Sério que ele precisava usar isso até sábado?

Meu gêmeo é muito bonito, e é quase impossível não se encantar com seus olhos verdes, seus cachinhos castanhos caramelados e suas sardas espalhadas pelo rosto. Todos falam que ele é a minha versão masculina. A única diferença que temos é a de altura, ele puxou ao papai e tem 1,70 de altura o que para mim é bastante alto já que sou praticamente uma anã do seu lado.

Sem falar no seu corpo de atleta. Ele malha todo dia por ser meio obcecado. Queria ter toda essa disposição também, o máximo de exercício que eu faço é levantar da cama e ir até a geladeira.

— Bom dia maninha, está animada para passar o dia na escola em pleno sábado? — Ele me perguntou com um sorrisinho debochado no canto da boca.

— Super, mas não estaríamos indo para a escola no sábado se você simplesmente tivesse concordado comigo. — Respondo o lembrando do nosso desentendimento.

— Maninha, eu não vou embora dessa cidade e lembre-se da nossa promessa. — Reviro os meus olhos e pego uma maçã para comer no caminho.

Quando nossos pais morreram em um acidente de carro no ano passado fizemos uma promessa de sempre estarmos juntos, na época foi muito fofo, mas agora está causando algumas brigas.

— Tia Melissa já acordou? — Questionou, pois geralmente ela quem fazia o café.

— Não, acho que ela quis dormir até tarde para aproveitar o seu dia de folga. — Respondeu Caio.

Tia Melissa é irmã da nossa mãe e veio morar com a gente depois que nossos pais morreram. Ela acabou se tornando uma segunda mãe para nós e trabalhava como enfermeira no hospital da cidade.

— Vamos logo para não chegarmos atrasados. — Disse Caio.

Saímos e fomos andando em silêncio até a escola que não é tão longe e que dava para ir a pé, na verdade a cidade é tão pequena que dá para ir a pé para qualquer lugar.

Isso é tão chato porque uma cidade pequena consegue ser bastante sufocante, por isso que eu quero ir embora, mas o meu irmão não quer ir. Diferente de mim ele ama essa cidade.

Quando percebi já estávamos na escola. É bastante estranho estar na escola sábado porque ela é tão silenciosa, o que não é comum. Andamos direto para a biblioteca que fica no final do corredor, ao abrir a porta me deparo com o professor em pé e mais três alunos que logo reconheço, porque em uma cidade pequena você acaba conhecendo todo mundo.

Entramos e eu sentei na última carteira ao lado do Luca que faz parte do time de futebol e que também é amigo do meu irmão. Caio se sentou na minha frente.

— Muito bem, já que todos chegaram, vou falar qual será a detenção de vocês, que é, arrumarem os livros que estão ali atrás. — Falou o professor apontando para os carrinhos cheios de livros enquanto Luca resmungava.

Luca é um garoto com pose de "sou um menino mal", ele sempre está envolvido em alguma briga ou confusão. Ele só nunca foi expulso porque é um dos melhores jogadores do time de futebol.

As garotas sempre se jogam em cima dele, mas eu até entendo elas, pois, dos meus trezes até os quinze anos tive uma pequena queda por ele. Perdi boas horas do meu tempo pensando no Luca e torcendo para que ele fosse jogar vídeo game lá em casa com meu irmão, assim ficaria o observando mais de perto.

Depois disso acabei me esforçando para deixar de lado essa paixonite que estava nutrindo, porque Luca jamais me daria bola. Percebi que estava certa, pois ele sempre me olhou como a "irmã" do seu amigo e nada mais, além disso.

Entretanto não queria dizer que eu havia parado de notar como ele ficava mais bonito conforme crescemos. Ele dedicou bastante tempo ao seu físico e logo os seus braços finos começaram a tomar forma e uns músculos muito bem definidos começaram a surgir.

Ficava impossível não reparar quando ele passava por mim no corredor da escola com seu sorriso sensual, o seu maxilar cerrado e os seus lábios perfeitamente desenhados juntamente com sua pose usual de "sou um garoto mal" que no final da história dava um certo charme.

Fiquei tanto tempo pensando no corpo do bad boy que comecei a encarar ele sem perceber. Luca me pegou no flagra e me encarou de volta com suas sobrancelhas grossas arqueadas e aqueles olhos incrivelmente azuis que pareciam me atrair por um instante. Senti minhas bochechas ficaram um pouco coradas e desviei o olhar de forma brusca. Girei minha cabeça para frente tão rápido que tinha quase certeza que meu pescoço estalou.

Prestei atenção no professor, mas ainda senti que Luca me encarava e tentei ignorar.

— Então é isso, eu vou para minha sala, se comportem. — Disse o professor saindo da sala depois de ter explicado alguma coisa que eu não prestei atenção. Que tipo de professor de detenção deixa os alunos sozinhos?

— Isso é uma piada? Em pleno sábado ter que arrumar livros. — Comentou Mia, ela é a capitã das líderes de torcida e com certeza a garota mais linda da cidade, com seus cabelos loiros, seu sorriso deslumbrante e seus olhos cor de mel. Ela é o tipo de pessoa que não precisa fazer esforço para ser popular.

Mia sempre era muito simpática comigo. Fazíamos aula de espanhol juntas, mas ela possuía uma personalidade um pouco forte e não levava desaforo para casa. Eu mesma tinha presenciado algumas de suas brigas.

— Vamos todos fazer isso logo para sairmos o mais rápido possível! — Falou Antony afirmando, o capitão do time de futebol. Ele sempre foi o melhor da turma com notas de dar inveja. Ele tinha os cabelos ruivos e olhos castanhos e era um pouco baixo comparado aos outros meninos. Antony deveria ter uns 1,65 de altura que para mim não era tão alto assim.

Antony sempre foi educado e certinho, no entanto nunca abaixou a cabeça para ninguém e exalava um ar de liderança. Acho que por isso acabou se tornando o capitão do time.

— Concordo com o Antony. — Alego me levantando e indo em direção aos carrinhos com os livros.

— Que saco irmãzinha, mas quero sair logo daqui, então acho melhor terminarmos isso. — Meu irmão se levanta e me acompanha juntamente com os outros alunos detentos.

***

Espero que tenham gostado🥰

Beijos e até o próximo capítulo ❤️

Revisado Por: MGCLivros

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