Olá! Como vão? Espero que bem amores! ❤🐼❤
Tenham uma ótima leitura!

🐰🌸

Saio com cautela de trás da árvore e vou pelo caminho mais longo até em casa, passando pelas grandes árvores da vila. O que será que tudo aquilo significa, Neji e Kakashi esconde algo e principalmente de mim, não entendo nada, será que Neji fingi gostar de mim? Ou Kakashi o ameaçou? Não, Kakashi nunca faria isso ou faria?

Mais que droga, e para complicar tudo, ambos são uns dos jounins mais forte e inteligentes de Konoha, o que vai ser ainda mais difícil descobrir o que eles escondem. Tenho que fazer alguma coisa.

- Se algum deles estiverem brincando comigo, eu juro que mato - resmungo.

Mas, tenho que descobrir que acordo é esse que eles fizeram, ao descobrir sinto que o resto irá ficar claro como o sol, mas para isso tenho que ser esperta e pensar duas vezes antes que agir ou fazer qualquer coisa.

Não posso esquecer que eles são jounin e eu uma chunin ainda, mas não importa o título pois eu vou descobrir que merda é essa que eles escondem de mim.

Subo os degraus de casa e após pegar a chave do bolso abro aporta, antes de dar o primeiro passo para entrar paro. Kakashi sentado em meu sofá me surpreende um pouco, tento parecer o mais normal possível, mas é quase impossível depois do que escutei hoje.

- Konbanwa - diz calmo.

- Konbanwa... - falo seca.

- Não há vi na saída das fontes - me fita com seu olho negro. - Onde estava? - questiona sério.

- Peguei um caminho mais longo - passo por ele até a cozinha.

Coloco um pouco de água na chaleira para esquentar, pego um pacote de lámen instantâneo em cima da mesa. Sento em uma cadeira de costa para ele. Ouço seu caminhar até a mim.

- Só isso? - ouço sua voz abafada perto do meu ouvido.

Me arrepio.

- Hai...

O platinado passa uns instantes atrás de mim imóvel.

Calma Sakura, você está indo muito bem colocando ele em seu devido lugar, e, é assim que tem que ser. Eu sei que sou capaz de descobrir e conduzir esse jogo deles.

Sinto sua mãos ásperas passearem pelos meus braços lentamente a cada suspiro meu, terminando por fim em meus ombros.

- Você mente muito mal - sussurra. Seus lábios por debaixo da máscara chegam a encostar em meu ouvido.

Merda. Travo na hora. Levanto os ombros em um susto com o barulho da chaleira. Kakashi desliga o fogo e traz a água quente até a mesa, o mesmo abre o pacote de lámen e derrama água mexendo com um rashi em cima da mesa.

Ele é tão esperto, inteligente, bonito, sexy, formoso que chega a do ódio. Agora sei porque me apaixonei por você. Merda Kakashi, como vou descobrir algo que você não quer que eu descubra?

O platinado empurra o macarrão que desliza na mesa até minha direção, apoio o pacote com a mão direita e o olho. Por que ele ainda cuida de mim?

Como o lámen com Kakashi sentado no sofá. Será que ele já sabe que escutei a conversa? Não, não pode, se não ele iria falar para mim que me viu, ou não iria? Isso só está confundindo ainda mais minha cabeça, o que só piora tudo.

Jogo o pacote fora junto com rashi na lixeira, subo para o quarto e me jogo debaixo do chuveiro. Aqui é o único lugar que não sinto que Kakashi tenta me ler como um dos seus livros, ele parece reparar em cada detalhe meu, mesmo sendo discreto. Saio do banho e coloco uma roupa leve para dormir.

- Talvez amanhã, irei ver o meu filho - deito na cama.

Reparo que deixei a porta entre aberta, mas sinceramente, não estou afim de me fazer de irritada para Kakashi.

- Será que eu seria uma boa mãe? - penso alto.

***

Um barulho me desperta da cama, um choro agoniante pedindo por socorro percorrendo pela casa, um criatura inocente pedia por compaixão. Abro a porta do quarto desesperada correndo pelo corredor estreito, meus passos pesam pelo chão de madeira maciça da casa demonstrando meu total desespero. Abro a porta e me arrepio com o que vejo.

Um berço azul com estrelas esculpidas de uma madeira única em cima do bebê, e assim com os enfeites a criança se encontra banhada de sangue. Com cabelos platinados e olhos verdes o ser já se encontrava morto.

- Não! - sento na cama em um impulso.

Meu corpo estremesse com se tivesse em uma noite gelada de inverno, as lágrimas molham o lençol como uma caída de cachoeira.

- Não - levo minhas mão a cabeça puxando os fios da cabeça direto da raiz.

Junto as pontas dos pés mantendo os joelhos separados.

Meu coração acelera como em uma batalha mortal, os tremores tomam conta de mim, já não sou mais eu que controlo meu corpo, minha mente, meu coração. Tenho vontade de gritar como um animal encurralado.

- Ma... - escuto uma vez fina de um pequeno. Levo meus olhos lentamente na direção.

Lá estava a mesma criança engatinhando sujando o chão de sangue.

- Não! Meu filho não! - vou para trás pressionando minhas costas na cabeceira.

- Papa me matou... E ma... Também - se aproxima.

Meu corpo para assim como minha mente.

Eu o matei? Eu matei meu filho?

- Sakura! Sakura! - olho platinado que me sacode pelos ombros.

O no fundo dos seus olhos.

- Você está bem? - alivia sua expressão.

Olho atrás do Hatake até a entrada na porta. Chão limpo, sem criança, sem berros, sem meu filho. Miro meu olhar novamente em Kakashi.

Engulo o seco.

- O que houve? - questiona sentado de frente para mim.

- Eu... Eu matei meu filho - sussurro rouca. - Eu matei meu filho - aumento o tom.

Seu eu não tivesse me separado do Kakashi no festival eu ainda estaria com o meu filho.

- Sakura! - Kakashi me desperta de meus pensamentos.

- Você não matou seu filho - diz firme. - Entendeu! Você não matou nosso filho - sua voz engrossa.

Seus braços me apertam em um abraço, sinto seus lábios em minha cabeça.

- Kakashi eu... - choro em seu peito.

Suas mãos grossas acariciam meus cabelos.

- Eu... - levanto a cabeça traçando um encontro entre nossos olhos.

- Eu te amo... - ele completa a frase com intensidade.

Sem bandana e máscara ele lança um olhar meigo.

Sua rosto se aproxima do meu na mesma sincronia que suas mão descem até meu rosto. E depois de tanto tempo em um navegando em um mar escuro de tristeza sinto seus lábios macios tocarem nos meus, eu queria rir, chorar, abraçá-lo, mas apenas contemplei o seu amor naquele beijo.

Seu polegar faz círculos suaves em minhas bochechas, abro um sorriso automático enquanto sinto minhas bochechas ferverem, seu sorriso simples diz tudo, ele me ama e é claro que eu o amo também.

Seus lábios vão em direção a minha boca novamente, porém dessa vez com audácia fazendo um percurso cheio de luxúria até meu pescoço.

Ele literalmente sabe por onde começar. Suas mãos já encontram algo para aperta com os seus dedos, arfo ao senti-las dominando minha bunda.

Hipnotizada por suas carícias tento voltar para a realidade. Sakura não deixa ele fazer isso com você, ele é um safado que estava entre beijos com outra, ele não merece você.

Enquanto tenho uma luta travada com o meu eu apaixonado pelo platino, e o eu ético, Kakashi aproveita a situação despertando meus desejos que estavam em repouso por ele.

Sou viciada pelos seus beijos em meu corpo, levada ao prazer com seus dedos em minha virilha enquanto a outra mata a saudade de tocar minhas coxas. Ele é tão quente e eu adoro isso. Quando me dou por mim já estou gemendo em sussurros em seu ouvido, arranhando suas costas por mais.

Tento me converse que o Hatake não presta, que ele é um lixo de homem pelo o que fez, mas suas mãos debaixo da blusa tocando meus seios nu me faz querer dar os ombros para isso. Nesse momento só quero sentir seu corpo no meu, em me asfixiar com o seu aroma masculino irresistível.

- Sakura - diz enquanto arfa.

- Você é tudo pra mim. Eu te amo - se afasta lentamente.

Abro os olhos saindo aos poucos do feitiço do platinado, suas mãos deslizam do meu corpo até se fastarem por completo. Fico intrigada com uma expressão suave. Ele dar de costas se retirando da cama.

Engatinho pela cama rapidamente e seguro sua mão.

- Não vá - solto em um tom alto.

O que estou fazendo? Por que ainda o quero? Merda Kakashi, que feitiço é esse que você lançou em mim com o seu olhar.

Nossos olhares se encontram firmes um no outro. Eu não sei o que ele quer, mas eu só quero tê-lo, beija-lo, ama-lo.

Vejo seu sorriso de canto enquanto desliza sua mão da minha.

- Não pode fazer isso comigo! - grito.

Ele volta a dá de costas.

- Vá a merda Kakashi! - falo irada.

O mesmo leva uma de suas mãos aos bolsos e fecha aporta mansamente.

- Eu te odeio! - taco um porta retrato nele, mas bate na porta.

Eu deveria socá-lo, agarrar em seu pescoço, odeio ama-lo tanto assim.

Levanto e pego o quadro ao qual joguei, o vidro avia quebrado, apesar do momento de fúria fico feliz que não estragou a fotografia pois lá se encontra o time sete todo reunido no meu tempo de guenin.

Tento me acalmar aos poucos. Kakashi eu não entendo, eu vi em seus olhos sua sinceridade ao dizer que sou tudo para você e a honestidade do seu "eu te amo", mas seus olhos dizem uma coisa e suas atitudes outras, o que está acontecendo? Por que faz isso? O que esconde? Seja o que for eu vou descobrir, eu tenho que descobrir. Algo me diz que aquela conversa com o Neji é a chave para tudo isso.

- Eu já não sei o que mais fazer...  - puxo alguns fios dos cabelos em lágrimas.

Eu não aguento mais. Eu só tenho chorado sem fim. Não sei até onde posso aguentar.

***

- Sakura - uma batida na porta é escutada.

Desperto olhando na direção do barulho, esfrego meus punhos nos olhos tirando uma pouco do meu sono e dando nitidez a imagem do platinado. De bandana e máscara

- Kakashi...? - bocejo. - Algum problema? - minhas palavras saem meio embaraçada com o bocejo.

O platinado rir de canto.

- A Hokage está a nossa espera - diz pleno.

Faço uma expressão de surpresa.

Em seguida o Hatake sai após fechar a porta.

A hokage me chamando? Será um a missão com o Kakashi, faz tempo que não vou a uma missão. Tomo um banho rápido e coloco minha roupa de missões caso aja uma emergência, coloco meu par de sapatos e pego minha bolsinha ninja, parro de frente ao espelho da cômoda e penteio o cabelo.

Se tudo der certo em minha buscar por respostas, Kakashi pode ser inocente nessa história toda e sinceramente, é o que eu mais quero.

Monto minha mochila esperançosa de que seja uma missão, tomara que seja apenas Kakashi e eu, assim não terei interrupções para descobrir o que quero.

Desço com as mochilas nas costas até a sala onde vejo Kakashi em em pé encostado na porta, caminho até ele.

- Vamos - levo minha mão a maçaneta para abri-la.

Kakashi segura em mim mão antes de eu poder virá-la.

- O quê? - interrogo surpresa.

Ele olha para minha mochila e solta uma risada por baixo da máscara.

- Quê bom que já está preparada - rola o olhar a mim. - Antes de ir tem algo a fazer.

Ergo uma sobrancelha.

- Diga - espero por algo importante.

- Coma - fala rindo ao fechar os olhos.

O fito sem acreditar.

- Sério?

- Um bom ninja não se faz de barriga vazia, você como uma médica ninja deve saber disso melhor do que eu, não?

O pior é que ele tem razão, eu não comi nada, estou tão animada com essa missão que até esqueci de comer.

- Se for uma missão como você parece querer muito - volta a olhar de raspão para a mochila. - É melhor se alimentar logo.

- Hai... - sussurro desviando o olhar.

O platinado desliza sua mão pela minha a soltando levemente, dou de costas até a cozinha onde como o restante de um bolo de laranja e acompanhado de um suco de maçã.

Definitivamente não me lembro de ter comprado isto, mais uma vez Kakashi demostrar que se importa comigo, pelo menos na alimentação sim.

Ao acabar de comer abro a porta e em seguida a tranco, Kakashi me espera a uns cinco passos à frente de mim. Reparo que no pouco tempo que estava comendo ele já preparou sua mochila. Rápido como sempre.

Caminhamos a essa distância até a casa da Hokage, ao chegar em sua casa uma senhora baixa cabelos grisalhos e com a coluna curvada passa por nós. Seus olhos eram tom de mel, e seu olhar parecia um mar de angústia e sofrimento.

Paro no corredor e viro meu rosto por cima dos ombros para trás, a encaro de costas como se eu fosse capaz de sentir sua dor. Qual será o motivo de seu sofrimento?

O platinado bate na porta apenas uma vez e logo em seguida Tsuanade sama se pronúncia.

- Entre - diz com sua voz grossa.

Entramos e dei uma leve encostada na porta.

- Ohayo - diz a loira.

- Ohayo - retruca o platinado.

- Ohayo, Tsuanade sama - abro um leve sorriso.

Ela encara nossas mochilas.

- Então já estão preparados - solta um sorriso apoiado seus cotovelos na mesa. - Tenho uma missão para vocês dois.

Era meio óbvia isso, mas assim que ela disse com sua própria boca meu coração quis saltar de alegria, era tudo o que eu queira, o que precisava.

- Um jounin de Konoha desapareceu enquanto executava uma missão em direção ao país das Ondas, há duas três semanas - prossegue Tsuanade sama.

Dou um passo em sua direção.

- Mas se é um jounin ele certamente deve está a caminho - falo. - A não ser do nível de missão dele.

- Apesar da missão ser de nível baixo, ele devia ter voltado há duas semanas atrás, tirando o fato que ele não entrou em contato com a aldeia. É nossa responsabilidade saber o que houve, principalmente pela família - devia o olhar com preocupação, em seguida nos fita rapidamente.

Acho que encontrou o foco da dor daquela pobre senhora.

- O nome dele é Kakeru Young - de sua gaveta ela tira uma fotografia do mesmo.

Me aproximo para pegar a fotografia, quando percebo o olhar preciso de Kakahi na foto. Sem dúvidas ele o conhece.

Pego a fotografia que mostra um homem que aparentava a mesma idade que Kakashi, mas, com cabelos negros e olhos mel, sem dúvidas aquela mulher deve ser sua mãe, tem até os mesmos traços do rosto.

- Hai - diz plenamente o platinado.

- Hai, Tsunade sama - confirmo em seguida.

- Estão liberados, mas antes, Sakura - bota ênfase em meu nome.

A olho esperando pelo seu dizer.

- Você está liberada para usar seu ninjutsus médico e seu chakra diário, mas nada além disso - cerra seu olhar aos meus. - Não queremos que você perda o controle do seu chakra novamente - diz firme.

- Hai - afirmo com a cabeça.

Nem de longe quero perder meu controle novamente, da última vez quase morri.

Engulo seco ao fita-la tensa.

Saímos de sua sala logo em seguida. Respiro fundo levantando os ombros e os jogando para baixo com força, tenho que me acalmar e me manter firme, tenho tanto medo de falhar e dar tudo certo, é minha primeira missão depois da perda do meu filho.

- Sakura - diz ao segurar meu ombro.

Miro no olho negro do platinado.

- Relaxa, você vai conseguir, confio em você - um sorriso doce escapa dele.

Abro lentamente um sorriso tímido com um semblante feliz. Seja o que for, estarei com você Kakashi, você sempre me traz confiança e segurança.

Não demorou muito e lá estávamos na porta de Konoha, vejo Naruto de longe sumindo em uma trilha com Jiraiya sama.

Parece que até o Naruto está em uma missão.

- Kakashi! - o chamo.

De costas para mim olhando a vila ele vira.

- Por que não vamos também? Podíamos até encontrar o Naruto no caminho - questiono.

- Falta uma pessoa no nosso time. Sem contar que ele vão na direção oposta de nós.

Ergo uma sobrancelha.

- Quem falta? - levo a mão direita na cintura.

- Gomen pelo atraso - ouço uma voz masculina atrás de mim.

Eu reconheço essa voz.

Ao virar em direção a voz dou de frente ao Hyuuga.

- Ne...ji - falo pausadamente. - Você vai conosco? - olho rapidamente para o platinado e volto meu olhar ao do perolado.

- Hai - é direto.

Não acredito que os dois estarão juntos comigo na missão, isso não pode dar certo, não é possível. Do que estou falando é tudo o que eu queira, assim ficará mais fácil de redescobrir o segredo deles. Mas, não sei se essa é a melhor maneira de descobrir.

- Vamos então - diz Kakashi.

Os dois se entre olham e saiam caminhando. Seja o que for, eu vou desmascarar essa história e ver quem realmente é o culpado nela.

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Notas da Autora:
Ohayou! Olha se você se chegou até esse capítulo é por que você tem muita paciência e gostou mesmo da fic além de amar KakaSaku, certo? 
Bom! Venho te chamar para ler mais uma história minha KakaSaku! Ela se chama "Sensei, Me Ensine". A fic está disponível no meu perfil, dá uma olhadinha lá e vê se gosta!! 
Muito obrigada por ter chagado até aqui! Até mais!! 

Desculpem qualquer erro de português, esta é uma fic antiga e por isso ainda tenho que revisá-la.