Olá! Tudo bem? Espero muito que sim. Estou tão feliz de ter terminado esse capítulo, foram tantas decisões para o rumo da história rsrs espero que gostem, sem mais delongas tenham uma ótima leitura!!!

Será que lhe dou uma oportunidade... Kakashi

Nunca achei que alguém pudesse me machucar tanto assim. A morte dos pais foi horrível, e me sinto até hoje culpada por tudo o que aconteceu, mas, essa punhalada dolorosa de Kakashi foi a pior dor que já senti na minha vida.

Minha mãe sempre me dizia para ter cuidado com os rapazes, pois o amor é como brincar com fogo e iriamos nos queimar. Minha mãe devia estar, porque ao te ver agora meu coração é queimado causando lesões eternas.

Continuo o olhando paralisada, Kakashi a beijando sem parar e sendo correspondido com luxúria pela pela a mulher desconhecida. Ela era um pouco menor que Kakashi com cabelos negros escorridos até a cintura, sua pele era tão branca como a neve, ao ver seus olhos rapidamente vejo que são do mesmo tão que seus cabelos, além de ser dona de curvas belíssimas. Tinha aparência de uns trinta anos, quase a idade de Kakashi.

Saio do local engolindo todo meu choro, dou passos grandes e rápidos mirando o chão tentando me controlar, até que bato em alguém.

Olho para pessoa assustada.

- Sakura? - questiona o perolado.

Não acredito que ele me viu nesse estado de novo, sinto tanta vergonha desse momento que tento fugir o mais rápido possível.

- Gomen... - passo por ele enxugando minhas lágrimas rapidamente.

Sinto uma mão entrelaçar na minha. Viro em um impulso para ele.

- O que houve? - seu tom é de autoritário.

Arregalo os olhos nervosa com tudo o que acontece. Odeio ser tão emocional, sempre sou assim mais que ódio de mim. Me esforço tanto para crescer e sempre aparece algo para me derrubar, mais que merda de vida.

- Tudo houve tudo como sempre! - falo alterada.

Ele me olha surpreso.

- Eu odeio confiar em alguém, amar alguém, é sempre a mesma coisa a pessoa pisa em você e depois a joga lixo. Eu me odeio tanto - quando me dou por mim já estou gritando com o perolado.

Neji segura meu rosto e se aproxima.

- Não chora...

Fico sem reação.

- Eu... gomen... - ele segura minha mão me surpreendendo.

Neji me guia em silêncio, não o pergunto onde vamos apenas deixo ele me conduzir. Eu precisava aliviar a cabeça e Neji parecia ser a melhor pessoa naquele momento. Andando pelas ruas desertas de Konoha, mil coisas passavam pela minha cabeça, como: por que será que o Kakashi fez isso? Sou feia de mais para ele? Ele só me queria porque era virgem.

Não! Não quero pensar nisso, mas pode ser verdade. Quando me dou por conta estou na porta da minha casa, pego a chave em meu bolso e abro a porta.

- Obrigada... - o agradeço cabisbaixa.

Neji sempre está quando preciso e apesar de não ser um homem de muitas palavras ele sempre me entende.

- Sei que está tarde mas... Você quer beber um chá? - quero o agradecer de alguma maneira por tudo que tem feito.

- Hai - ele é direto.

Após entrar ele fecha a porta e me acompanha até a cozinha. Coloco a chaleira no fogo e sento na cadeira da mesa da cozinha, logo depois ele senta também, Neji me fita profundamente me deixando tão vermelha quanto um morango.

- Por que me olha assim? - passo a mão no cabelo sem graça.

- Só admiro sua beleza - ele fala como se fosse algo normal.

Sinto meu rosto formigar de vergonha. Ouço o apito da chaleira e pego a deixa para sair desse momento constrangedor. Coloco um pouco de água na xícara e logo em seguida o saquinho de chá, em seguida me sento de frente para o Hyuuga.

- Sakura - o perolado quebra o silêncio. - Não chore por pessoas que não valem a pena.

Ele cruza aos braços.

- Eu... - sou cortada por ele.

- Não corra atrás de quem não cumpra suas promessas - suas palavras saem como agulhas em meu coração.

Em seguida ele toma sua xícara de chá e bebe. Neji se levanta e caminha até a mim, o fito frente a frente. Talvez ele tenha razão, Kakashi me prometeu que nunca iria me larga e na primeira alternativa ele me largou, mesmo depois de tudo que passamos juntos ele me deixou e ainda já está com o outra.

Neji acaricia meu rosto acariciando meus lábios com o seu polegar, ele os fita e depois fita meu olhos.

- Pense no que disse... Obrigado pelo chá - ele caminha até a porta.

Engulo o seco com a situação.

Será que devo dar uma chance para o Hyuuga?

***

Como Tsunade sama ordenou lá estava eu dia seguinte no hospital, área de curativos tem mais gente do que eu imaginava de diversas idades principalmente ninjas recém de uma missão.

Ino estava no hospital mas na área das cirurgias, sempre quando nos encontramos conversávamos um pouco o que me fazia sentir super bem, havia um bom tempo que não conversava com Ino assim guardei tantos problemas comigo nesses últimos sete meses, que não admiro eu não ter surtado tantas vezes.

Espero o próximo paciente para os curativos na sala vazia, quando fico um pouco surpresa ao ver Tenten.

- Ohayo Tenten - abro um leve sorriso.

- Ohayo... - sinto um tom seco ao mesmo triste em sua voz.

A fita por uns instantes tentando a ler. Tenten é um garota animada e uma velha amiga de infância é difícil vê-la assim principalmente com um sensei tão animado quanto o dela.

- Tudo bem? - a questiono.

Sento em uma cadeira com uma pequena mesa de curativo com Tenten em minha frente.

- Hai... - seu olhar é desviado do meu.

Percebo traços de cansaço em seu rosto além de arranhões por todo corpo, ela estende seu braço direito na mesa, vejo um corte profundo perto de sua a veia reconheço que é um corte de uma arma ninja bem potente pois sua a veia quase foi rompida.

- O que lhe cortou desse jeito? - ergo uma sobrancelha preocupada.

- Foi apenas uma arma ninja nova que fiz... - seu olhar por mim encontra o meu.

Observo uma leve pintada de ódio contra mim.

- Tenten... Essa arma quase rompe uma  veia sua, você podia ter morrido - uso meu ninjutsus médico no ferimento.

- Eu sei como funciona minhas armas - ela fala firme com rispidez.

A fita estranhando seu tom, Tenten nunca foi de ser grossa assim principalmente com os amigos.

- Eu sei... Você é uma excelente kunoichi - volto a sorrir.

Tenten desvia o olhar novamente do meu. Por fim faço o curativo com muito cuidado e fecho bem porém suave.

- Bom, não foi tão ruim assim mas foi bastante perigoso. Depois de uns dois dias e o ferimento deve está cicatrizado de vez - levanto juntamente com ela.

- Tem certeza que está tudo bem? - insisto.

Acompanho ela até a porta.

- Hai... Gomen - após desculpar de cabeça erguida ela sai.

Fico uns minutos pesando em tudo que aconteceu, do que poderia deixar Tenten assim. Saio da sala de curativos e encontro Ino no corredor.

- Algum problema testuda?

- Tenten... Ela estava tão estranha, nem parecia ela...

Caminhamos juntas até a recepção.

- Estranha como? - pergunta a loira.

- Ela parecia irritada com algo para ser mais exata comigo, chegou até ser grossa, mas logo pediu desculpas - deslizo a mão pelos cabelos.

Ino faz uma expressão de pensativa.

- Sabe de algo? - pergunto.

- Bom... - ela revira seus olhos que mais parecem safiras de tão azuis. - Amiga... É obvio para todos que o Neji quer algo com você. Apesar dessa testa enorme você é bonita.

- Ino porca! Vai direto ao ponto - aumento meu tom de voz.

- Calma... - ela rir.

Ino faz sinal de para, quando me aproximo irada com ela.

- Sakura, Tenten gosta do Neji - a loira fala de vez.

- Gosta?! - arregalo os olhos.

- Está mais que estampada no rosto dela desde da academia, só que essa sua testa enorme não deixava enxerga o que acontecia ao seu redor - ela volta a rir.

Cerro o punho irada e logo ela caminha rápido para conversa com a médica na recepção.

Suspiro abaixando meus ombros. Antes fosse minha testa mesmo, mas na verdade era meu amor pelo Sasuke eu era tão obcecada por ele que nem via o que acontecia ao meu próprio redor, todos eram segunda opção quando Sasuke estava comigo. Eu eta tão idiota, que raiva de mim.

Finalmente paro meu lanche da tarde às 15:00 horas, tiro meu jaleco e caminho até uma lanchonete perto do hospital. Ao chegar peço um pedaço de bolo e uma bebida quente, começo a comer quando em minha frente vejo o platinado.

Meu coração para e minha respiração pesa, lá estava ele com seu olho penetrante como fogo em mim, admito que uma parte de mim amou vê-lo porém uma outra parte sentia ódio e agoniada com a sua presença. Logo me via a lembrança dele abraçando aquela mulher na rua, como ele pode fazer isso? Me trocar tão rápido assim, odeio tanto amar alguém.

Deixo o dinheiro em cima da mesa e saio no estabelecimento sem sequer terminar meu lanche, admito que foi falta de maturidade de minha parte sair assim, mas não estou preparada para vê-lo ainda, sei que moramos na mesma vila e somos dois ninjas que já trabalharam muito juntos e também sei que de uma forma ou outra vou ter que encara-lo frente a frente. Mas, agora não.

Volto para o hospital ainda com o coração a mil, entro direto para a sala de curativo e ao ver que há ninguém a tranco, me jogo na cadeira e começo a me corroer por dentro o lembrar do Kakashi.

- Droga! Não posso ficar assim toda vez que o vejo...

Respiro fundo e abro a porta pronta para atender os pacientes.

***

Sinto meu chakra na metade, e não é para menos acho que atendi pelo menos umas trintas pessoas com ferimentos e ainda tenho guardado a quantidade certa de chakra para o Byakugou.

Saio com a despedida da noite dando boas vindas para a madrugada do hospital, fecho meu jaleco sentindo um enorme frio.

- Ele está perto! - grita Isobu.

Isobu começa a agir dentro de mim.

- Para de gritar - levo minhas ambas mãos até a cabeça.

Sinto uma dor de cabeça terrível, sinto o medo que Isobu sente, seu desespero é o meu por uns momentos.

- Ele está vindo! - olho ao redor.

Ao olhar ao meu redor vejo meus pais em minha frente, minha mãe se aproxima com um lindo sorriso.

- Mamãe... - não acredito no que vejo.

- Saia do genjutsu! - Isobu me alerta.

- Kai! Kai! Kai! - tento sair inúmeras vezes mas são falhas.

Ainda vejo minha mãe se aproximar, tento gritar mais não consigo. Droga!

***

Gostaram? Espero muito que sim! Muito obrigada por lerem fofos, até!