Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

BÔNUS 02

ALGUNS ANOS DEPOIS

MAYA CROSS

— Tem certeza que ainda quer fazer isso, Maya? -Liv me pergunta pela milésima vez e reviro os olhos começando a ficar impaciente.

— Foi você mesma quem me prometeu que daria esse presente, prima.

Sorrio com a sua expressão resignada.

— Mas eu não pensei que você fosse lembrar disso por quase dezoito anos, Maya. Se o tio Ayden souber que estou fazendo uma tatuagem na sua netinha preferida, ele vai me dar um sermão.

— Como se ele fosse um papel em branco, Olívia. -Debocho sem parar de sorrir. — Agora acabe logo com isso que ainda tenho um itinerário para hoje. -Sem esperar por resposta, retiro a blusa fina ficando apenas com um top que cobre o necessário para que ela possa tatuar o meu ombro.

Desde que era apenas uma criança eu sonhei com esse momento.

Minha família inteira tem tatuagens e deveriam saber que comigo não seria diferente.

No entanto, não é esse o motivo de eu estar fazendo-a.

Quero dizer, não é o único.

Além de é claro pertencer a uma geração de pessoas famosas de uma forma ou de outra, às vezes eu sinto que não sei o meu lugar.

Que não sei quem eu sou.

E essa tatuagem que escolhi representa exatamente o que sinto cada vez que alguém me pergunta se eu sou realmente uma Cross ou se Angel é meu tio ou Olívia é minha prima...

Pode parecer mesquinho da minha parte, eu sei, mas porra, meu maior desejo é fazer parte dessa cultura.

Desse movimento em nome da liberdade.

E como a própria Olívia disse, minha primeira tatuagem está nas suas mãos.

É claro que antes de vir, eu avisei os meus pais, avisando-os onde estaria e fazendo o quê, já que meus primos moram em uma cidade há pelo menos duas horas e meia de distância quando o trânsito não está tão pesado.

Para a minha surpresa, eles aceitaram o meu pedido sem nenhum impedimento, quase como se já soubessem que esse dia chegaria.

Violet e Benjamin Cross-Saito não têm nenhum desenho nas suas peles alvas.

É até engraçado pensar que da nossa família eles sejam os diferentões, no entanto, isso nunca foi um problema para ninguém.

Tanto meus pais quanto meus avôs, meus tios, primos e todo o resto são super compreensivos e amorosos.

Acho que é uma das principais características dos Cross.

— Se você diz... -Liv começa os preparativos para a minha tatuagem. — Mas se me perguntarem vou dizer que você me obrigou. -Ela abre um enorme sorriso, colocando as luvas depois de arrumar os instrumentos em cima de uma mesinha bem ao seu lado.

É engraçado como ela tem essa mania de colocar tudo em ordem.

Tenho quase certeza de que puxou o perfeccionismo do seu mentor, mais conhecido como Nick Hunter, seu marido.

Por falar nele...

— Nick não tem nenhum cliente hoje? -Pergunto com a voz falha ao vê-la colocando uma agulha enorme dentro de um apetrecho que parece uma caneta enorme.

Um brilho cruza o olhar da minha prima com apenas a menção do seu querido marido e contenho a vontade de revirar meus olhos mais uma vez.

Deus, como esses dois são apaixonados...

— Ele foi levar Lucas e Emma para o cinema, já que o meu irmão queria um dia a sós com Ava. -Faço uma careta involuntária.

Não consigo me imaginar com um cara. Só de pensar na ideia, sinto meu estômago se contorcendo.

Esse amor de casal, toda essa melação... essas coisas me causam uma sensação estranha dentro do peito.

É como se isso não fosse certo.

E me sinto péssima ao pensar que pode haver algo de errado comigo.

Mas não consigo olhar para os garotos e sentir atração por nenhum deles.

Não como minhas amigas que só faltam babar quando algum idiota passa perto delas.

Não quando as únicas pessoas que me parecem atraentes, são...

— Está doendo? Porque se estiver eu paro. -A voz de Liv me traz de volta e chacoalho a cabeça suavemente.

— Nem tinha percebido que você já tinha começado.

— É que você fez uma careta, está tudo bem? - Minha prima insiste e balanço a cabeça para cima e para baixo sob o seu olhar atento. — Essa tatuagem que você escolheu é bem interessante. - Continua distraída. — O que significa?

Observo o desenho da água-via sorrindo.

— Eu queria algo delicado, mas ao mesmo tempo que significasse força, determinação e persistência. Além do mais, as águas vivas se adaptam a qualquer situação e apesar de serem animais pacíficos, podem ser letais se estão em perigo. -Explico séria e Liv me observa com aquele olhar orgulhoso que já tinha visto quando ela olha para o filho.

Sua cabeça se inclina para o lado e um sorrisinho se forma no seu rosto perfeito.

— Pensei que iríamos por algo como um unicórnio. -Ela pisca um olho e levanto minhas sobrancelhas.

— Eu tinha cinco anos, Liv. Além do mais, mais para frente posso realizar esse sonho também. Meu outro ombro está livre, então... -Brinco fazendo uma careta suave quando ela volta a pintar minha pele com a agulha tão fina que apenas posso vê-la.

Uma gargalhada preenche o salão e nós duas nos viramos para dar de cara com Nick.

— Olá amor, voltou cedo, onde estão os dois monstrinhos? -Liv indaga sem levantar por conta de todo o processo que está sendo levado à cabo e seu marido se aproxima para dar um beijo rápido nos seus lábios para não atrapalhar.

Embora eu seja sua prima, eles levam muito a sério o trabalho e tenho quase certeza de que Nick só entrou porque queria me cumprimentar.

— Angel foi buscá-los na saída do shopping, disse que sentia falta dos netos e que nós precisávamos de uma noite. -Sua voz fica rouca quando ele diz as últimas palavras e respiro fundo.

— Adolescente presente. -Resmungo e seu olhar azul recai sobre o desenho que Liv continua pintando.

— Uma ótima decisão, linda. A próxima é por minha conta. -Recebo um beijinho no topo da minha cabeça e meu rosto chega a doer de tanto que sorrio.

Nick apesar de ter uma cara fechada na maioria das vezes, é um homem doce e amável.

Não é à toa que eu tenha me encantado por ele desde o momento que o conheci.

— Você me disse que faria um unicórnio no meu ombro quando se casou, então com certeza estou vindo para cobrar essa promessa. -Ele solta outra risada sonora balançando a cabeça para os lados.

— Definitivamente uma Cross. -Diz em um resmungo antes de sair da sala para deixar que a esposa trabalhe com tranquilidade.

Depois disso, Liv volta a se concentrar na tatuagem e alguns minutos se transformam em uma hora para quando ela finalmente termina.

Embora o desenho não seja nada muito complicado, minha prima é perfeccionista e faz tudo no seu tempo.

Ela não tem pressa e seu traço é quase tão perfeito quanto o de Nick.

É notório como ela melhorou a cada ano, assim como sua felicidade e o amor que ela coloca em cada trabalho.

Por esse motivo ela cobra caro.

Seu estilo é único e muita gente não reclama em desembolsar uma boa quantidade de dinheiro apenas para poder dizer que tem algo feito por Olívia Cross.
Minha prima seguiu seu sonho e é feliz fazendo o que ama.

— Terminamos. -Ela finaliza passando uma espuma desinfetante na minha pele recém tatuada e meus olhos se enchem de lágrimas ao ver o resultado.

— Se eu soubesse que não iria doer nada, teria vindo antes. -Sussurro contemplando a arte fresca na minha pele.

— Só aceitei porque agora você é maior de idade, mocinha.

— Eu sei, mamãe Liv. -Brinco sem conseguir parar de olhar para a água viva.

Ela é tão perfeita, parece que a qualquer momento vai começar a nadar pelo meu braço.

Liv me explica todos os cuidados de maneira automática, provavelmente pelo fato de que ela deve recitar o mesmo para cada cliente que ela atende, no entanto, há algo mais na sua voz.

Algo como...

— Você está emocionada? -Pergunto sentindo um peso se formando no meu estômago.

Liv limpa discretamente os cantos dos olhos com um pedaço de papel e respiro fundo para não acabar chorando junto com ela.

Me levanto devagar e espero que ela se levante da cadeira e retire as luvas e puxo seu corpo esguio para um abraço.

— Obrigada, prima. Você é a melhor pessoa do mundo e eu definitivamente não teria escolhido mais ninguém para a minha primeira tatuagem. -Digo contra o seu peitoral, já que ela é pelo menos uns dez centímetros mais alta que eu.

— E é uma honra para mim ter sido parte, Maya. Oh Deus, minha criancinha está crescendo. -Ela choraminga e não consigo evitar um sorriso.

— Espere só quando seja Lucas quem venha te pedir por uma sessão. -Provoco recebendo um tapinha de leve nas costas.

— Ele já me disse que quando for maior de idade vai querer encher o corpo igual o do pai e só consigo pensar em como vou lidar com outro dos meus bebês crescendo.

— Infelizmente, é assim que as coisas devem ser. -Aliso suas costas respirando fundo, seu perfume levemente adocicado me tranquilizando de certa forma.

— Você tem razão... -Liv concorda pensativa. — Mas vamos deixar de drama, o que vai fazer mais tarde?

— Irei até uma boate com uma amiga. -Confesso baixinho e Liv me empurra para trás com os dois braços cobertos por desenhos na sua maioria feitos por Nick.

— Preciso ter a conversa sexo seguro ou Violet já te explicou tudo sobre isso?

É notório o desconforto no seu semblante, então decido que ela já teve muita emoção por hoje.

— Não precisa, prima. Só vamos nos divertir um pouco e logo voltaremos para o hotel.

Seu rosto se tranquiliza minimamente e ela parece se convencer com o que acaba de escutar.

— Se acontecer algo, se algum idiota passar dos limites ou você precisar de carona para o hotel, me ligue, ok? -Oferece e concordo rapidamente mais por ela do que por mim.

— Obrigada novamente, Liv. Você é a melhor prima! -Beijo sua bochecha e dou-lhe um último abraço antes de sair do pequeno quarto até a entrada do estúdio, me despedindo de Nick com outro abraço.

Aceno para a secretária com um cabelo roxo tão vibrante quanto a sua personalidade e faço um sinal para Vivian, minha amiga.

A morena levanta a cabeça, a vista indo parar direto no meu braço e seus olhos se arregalam como se um monstro tivesse saindo de dentro dos meus ossos.

— Uau! -Exclama com a voz baixa. — Isso ficou muito bom! Muito bom mesmo!

Dou de ombros.

— Te disse que minha prima era genial. Vamos?

Vivian balança a cabeça rapidamente para cima e para baixo e pega sua bolsa, se despedindo de todos ao passar pela porta.

E assim, como em qualquer dia normal, voltamos para a cidade como se fizéssemos parte dela.

Tudo aqui é tão diferente, tão novo.

Passamos em um restaurante para almoçar e depois de nos empanturrar, resolvemos ir dar um passeio no shopping, comprar algumas roupas para usar de noite e comer mais besteiras.

Vivian é minha amiga desde que me entendo por gente.

Nos conhecemos no jardim de infância e desde esse momento eu soube que seríamos inseparáveis.

Ela me entende melhor do que eu mesma e há momentos em que é como se ela fosse um anjo da guarda enviado para me proteger.

— O que acha desse? -Observo o meu reflexo no espelho com um enorme sorriso no rosto.

Depois de experimentar quase dez combinações, finalmente encontro algo que gosto.

Se trata de um body preto de renda com uma fenda como decote e uma saia branca de couro tão curta que podem ver até meus pecados.

— Caramba, Maya. Tenho a impressão de que cada garoto na boate vai querer o seu número. -Viv sorri para mim através do espelho, mas eu não estou sorrindo.

— O que houve? Disse algo errado? -Seu olhar preocupado me faz sentir culpada e me viro para ficar de frente para ela.

— Não, amiga. É que... eu... -engulo em seco — eu não sei se quero que algum cara me olhe. -Confesso nervosa e Vivian franze o cenho por alguns segundos.

— Oh, sim, claro. É seu aniversário, nós estamos indo só para curtir, nada de garotos.

Puxo mais uma longa respiração.

Durante um bom tempo eu tentei empurrar esse sentimento para o mais profundo do meu ser, no entanto, com o meu aniversário, a maioria de idade e até mesmo a tatuagem, algo novo surgiu dentro de mim.

Não sei explicar, é como se tudo tivesse virado uma enorme bola de neve a ponto de explodir e destruir tudo o que eu conheço.

— Você não entendeu, Viv. -Sussurro com a voz trêmula e minha amiga se aproxima, a realização transformando suas feições delicadas pouco a pouco.

— Tem certeza disso? -Ela me lança um olhar carregado de significados.

Nos conhecemos a tanto tempo que às vezes as palavras não são necessárias.

Balanço a cabeça devagar.

— Como nunca tive na minha vida. -Minha voz fica cada vez mais baixa e sei que minhas bochechas estão ainda mais vermelhas do que o normal.

Ótimo.

O medo de ser julgada e de perder uma amiga de anos faz meu peito se apertar e o ar escorrer dos meus pulmões, pelo que me sento em uma das cadeiras do provador quase sem conseguir respirar.

Lágrimas escorrem pelas minhas bochechas e Vivian se ajoelha na minha frente, seus olhos marejados como os meus.

— Ei, não precisa chorar, amiga... -Aperto os olhos ao sentir sua mão acariciando meu rosto.

— D-desculpe, é q-que estava com tanto medo do que você iria pensar quando ficasse sabendo. -Engasgo com minhas próprias palavras e seus braços me envolvem em um abraço apertado.

— Você é minha amiga, Maya, minha irmã e eu jamais me afastaria. Não há problema nenhum em gostar de garotas, isso não afeta em nada a nossa amizade. Sempre vou estar do seu lado, assim como você sempre esteve para mim. E para ser sincera, agora muitas coisas começam a fazer sentido na minha cabeça. -Ela sorri e choro ainda mais e de repente somos duas garotas chorando como bebês em um provador minúsculo dentro de uma loja de shopping. — Só há uma coisa que preciso dizer: -engulo em seco temendo o pior — você vai arrancar suspiros de garotos e garotas porque está a porra de uma gostosa! -Solto a respiração ficando mais tranquila e então como se eu não tivesse acabado de confessar minha sexualidade para minha melhor amiga, voltamos a conversar normalmente, fazendo planos para mais tarde, com a diferença que agora Viv zomba de mim com meninas e não com meninos.

Não consigo nem chegar a descrever o alívio que senti quando ela me aceitou sem nenhum julgamento.

Nesse momento eu entendi que fiz a escolha certa quando decidi me aproximar da bela morena de cabelos cacheados e a chamei para brincar naquele jardim de infância.

Voltamos para o hotel e passamos o que resta da tarde nos preparando para a noite.

— Já contou para os seus pais? -Viv solta enquanto pinta o rosto com uma base marrom escura que se assemelha bastante com o seu tom de pele.

Sempre gostei de como nós duas contrastamos.

Ela, filha de afrodescendentes e eu que pareço um duende ruivo vinda direto da Irlanda.

— Ainda não tive coragem. -Respondo deslizando o pincel com cuidado pela minha pálpebra como se não estivesse tremendo na base.

Meus pais são pessoas muito abertas, eles cresceram nesse ambiente de liberdade, um dos melhores amigos da minha avó é um cara gay casado com outro dos seus melhores amigos, mas mesmo assim é difícil quando se trata de você mesmo.

O mundo ainda está submergido em um pensamento retrógrado e egoísta, onde muita gente prefere apontar o dedo e julgar em vez de tomar conta das suas próprias vidas.

Pessoas morrem todos os dias apenas por amar alguém do mesmo sexo e só de pensar nisso, um medo insano faz meu corpo inteiro tremer.

— Tenho certeza de que eles vão te apoiar, Maya. Violet e Benjamin são as duas pessoas mais doces que conheço. Há momentos em que eu desejaria que eles fossem meus pais.

Solto uma gargalhada.

— Você diz isso porque não vive com eles.

— Qual é Maya, sabe que não estou mentindo. Seus pais jamais vão te abandonar, eles te amam e vão estar com você, aconteça o que acontecer.

Meus pais são ótimos e jamais me deram indícios de que não me apoiariam.

Mesmo assim ainda sinto medo ao dizer em voz alta.

Me sinto péssima ao perceber que Viv tem razão.

— Sabe que eu te amo, não é mesmo? Não precisa esconder nada de mim por medo, Maya. -Ela diz pressionando meu ombro com delicadeza como se pudesse ler meus pensamentos.

— Obrigada, Vivian, não sei o que faria sem você. -Abraço seu corpo tonificado ao som de uma risadinha rouca.

— Sua vida seria ridiculamente entediante.

Caímos na risada e nos soltamos para que ela possa me ajudar a terminar de me maquiar.

Vivian ama tudo o que envolva moda e maquiagem e embora eu saiba fazer tudo isso, sempre deixo que ela me transforme em uma das suas bonecas.

É o meu agradecimento por ela ser tão perfeita.

Isso e também porque a maldita é muito boa.

Uma vez que estamos prontas, pegamos nossas bolsas com documentos e algo de dinheiro e pedimos um táxi enquanto descemos pelo elevador até a portaria.

Durante todo o caminho até a boate, penso em como me senti péssima cada vez que beijei algum garoto.

Como os toques, palavras e até mesmo gemidos eram falsos.

Nada daquilo era eu.

Nada.

Tudo não passava de um teatro barato para esconder quem eu realmente sou.

E me arrependo amargamente de não ter tido a coragem suficiente para me abrir.

Para ficar com quem realmente me atraía.

E agora que eu finalmente me abri com alguém, que disse em voz alta o que sou, finalmente posso respirar em paz.

Pagamos o táxi ao chegar e vamos direto até a entrada da Devil's, uma boate que pertence a um amigo de Nick e Liv e bem conhecida há um tempão.

É praticamente um patrimônio da cidade e é bem provável que meu primo Jhonny tenha sugerido-a apenas para que o seu amigo possa ficar de olho em mim.

Mas não me importo.

Ele, assim como a irmã, só querem me proteger e eu os amo por isso.

— Identidade? -Um armário ambulante pergunta na porta e mostro o documento com um sorrisinho nervoso no rosto, no entanto, ao ler meu sobrenome, é como se um interruptor tivesse sido virado na sua cabeça e ele abre um enorme e cálido sorriso. — Feliz aniversário, senhorita Cross. -Franzo o cenho percebendo um brilho estranho no seu olhar.

— Você por acaso sabia que eu viria? -Pergunto desconfiada, mas antes que possa obter uma resposta, Vivian me arrasta para dentro da boate ao som dos meus protestos.

— O que diabos está acontecendo? -Indago para mim mesma, percebendo segundos depois que o interior está tão silencioso que nem parece uma boate em plena sexta feira.

Então quando terminamos de passar pelo corredor e chegamos na pista, damos de cara com o lugar completamente vazio e escuro.

— Mas o quê...

Espremo os olhos para tentar ver algo, a irritação começando a se formar dentro de mim até que...

— SURPRESA! - De repente todas as luzes se acendem de uma vez só e meu olhar recai na pista onde um pequeno grupo de pessoas aplaudem e pulam de alegria.

— Não acredito que fizeram isso! -Corro na sua direção abraçando a todos de uma vez.

Papai, mamãe, meus avós, tios e até mesmo Lucas e Emma brincam, gritam e me enchem de abraços e beijos transformando essa noite em uma das melhores da minha vida.

Pedro, o dono da boate aparece minutos depois, me felicita e diz que podemos consumir o que quisermos.

Minha família literalmente alugou uma boate só para mim no dia do meu aniversário e eu não poderia estar mais feliz.

A música começa a tocar e nos divertimos, dançamos e choramos de emoção até que a noite se transforma em dia. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro