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35 - Surpresas nem sempre são boas

Abro apenas um olho ao sentir os dedos percorrendo todo o meu corpo por cima do tecido fino do meu pijama.

O volume crescente nas minhas costas faz com que solte um gemido sem querer e lembro da noite anterior onde me entreguei de corpo e alma para o meu melhor amigo.

— Hum, alguém acordou animado pelo visto. -Murmuro sonolenta.

Benjamin solta uma risadinha rouca também pelo sono e não consigo evitar sorrir abertamente.

— É impossível me manter na linha com você, Vi. Esse seu corpo é uma tentação. -O beijo no meu ombro me incendeia em questão de segundos e me viro ficando de frente para o garoto que me recebe com um olhar tão quente que seria capaz de me evaporar por completo.

— Bom dia para você também. -Provoco e seus lábios formam um sorriso carinhoso e safado ao mesmo tempo.

— Bom dia, linda. -Sussurra em resposta. — Como dormiu? Está sentindo algo? -O semblante preocupado me faz rir e acaricio seu queixo, a aspereza da barba aparada me fazendo cócegas.

— Estou bem, Benjamin. Além do mais, os remédios que tomo para a dor na perna serão suficientes caso sinta alguma dor, o que não acredito que vá acontecer.

Ele balança a cabeça para cima e para baixo, aparentemente satisfeito com o que acabou de escutar.

Nos abraçamos por vários minutos sem dizer nada, apenas curtindo a presença um do outro e meu coração experimenta uma verdadeira montanha russa, batendo tão acelerado que parece que vai atravessar meu peito.

Perder minha virgindade com Benjamin definitivamente foi a melhor escolha que fiz. Ele foi extremamente atencioso comigo e ao conhecê-lo desde sempre, eu sabia que podia confiar que agiria com respeito e carinho.

Não trocaria esse momento por nada.

Meu estômago ronca de repente e ambos caímos na risada.

— Vamos, vou preparar algo para comermos. -Sou praticamente obrigada a me levantar da cama.

Benjamin vai até a cozinha e eu aproveito para usar o banheiro, lavar o rosto e escovar os dentes para começar o dia.

Ainda bem que é domingo, então teremos o restinho do final de semana só para nós dois.

Quando termino de fazer tudo no banheiro, caminho até a sala e dou de cara com uma imagem tão sensual que deveria ser proibida.

Benjamin está na frente do meu fogão vestido apenas com a cueca preta e um pano de prato pendurado no ombro.

Ele cozinha o que parecem ser ovos mexidos e meu estômago ronca outra vez ao sentir o cheiro do café sendo preparado na cafeteira.

Dou passos lentos até chegar bem perto dele e abraço o seu corpo por trás pegando-o desprevenido, mas mesmo assim ele não reage, apenas solta uma risadinha e nega com a cabeça sem parar de mexer os ovos na frigideira.

— Isso parece estar delicioso. -Apoio o queixo nas suas costas.

— Espero que sim. Pode ver se o café já está pronto, por favor?

Faço o que ele pede e aproveito para servir duas xícaras, além de colocar algumas fatias de pão na torradeira.

Comemos em um silêncio confortável e ao terminar, lavamos tudo o que sujamos com um sorriso bobo nos rostos.

Como gosto disso.

Sem pensar duas vezes, voltamos para a cama e desfrutamos de uma longa sessão de amassos até que ficamos com a boca dormente de tanto nos beijarmos.

— O que quer fazer hoje, amor? -Benjamin pergunta de repente depois de quase incendiarmos o quarto de tanto que o clima esquentou.

Meus olhos se arregalam e fico muda.

As palavras evaporaram da minha mente ao escutar como acabei de ser chamada.

Oh Deus, as coisas estão ficando realmente sérias.

— Hã... eu... hã... o que foi que você perguntou mesmo? -Gaguejo arrancando-lhe uma risada sonora.

— Perguntei o que queria fazer hoje, amor. -Repete e engulo seco. — O que houve? Falei algo errado? -Provoca deslizando os dedos pela minha perna que descansa despretensiosamente sobre as suas.

— Não! -Me apresso em responder. — É que é a primeira vez que me chama assim. -Sussurro com timidez.

— Assim como?

— Já sabe... de amor. -Sinto meu rosto ficando quente e tenho certeza que estou vermelha igual um pimentão.

— Oh, certo. Se não gostou eu paro.

— Não precisa fazer isso. E-eu gostei, só fui pega de surpresa.

Seus olhos castanhos se iluminam imediatamente e ele suspira apertando minha coxa atraindo meu corpo para mais perto de si.

Inevitavelmente vou parar em cima dele. Nossos lábios se encontram pela milésima vez e meu corpo se move para frente e para trás como se tivesse vida própria.

Sua excitação fica evidente em segundos e o desejo latejante entre nós dois aumenta cada vez mais, fazendo com que nossos gemidos se unam em um só e nossas roupas desapareçam em um passe de mágica.

O domingo passou rápido como um borrão e depois que Ben foi para casa, aproveitei para ligar para Brenda e contar o que aconteceu.

Curiosamente, ela me confidenciou as coisas que aconteceram entre ela e Beck e a loira só faltava pular de alegria.

Combinamos de nos encontrar na universidade para contar mais detalhes das nossas aventuras sexuais com os garotos e aqui estou aguardando-a na entrada em cima da minha moto em uma segunda-feira soleada.

Brenda sempre chega tarde, porém hoje está mais atrasada do que o normal.

Enviei uma mensagem para a garota e nada de obter resposta.

Desisto de esperá-la depois de quase vinte minutos e vou para a sala onde passamos a primeira aula.

É bastante chato estar em uma sala lotada de alunos sem a minha amiga e rezo para que a hora passe rápido antes que eu tenha um ataque de tédio.

Benjamin também não apareceu ainda, mas ao contrário de Brenda, ele pelo menos me ligou avisando que tinha um compromisso com o pai.

Já percebi que várias vezes surgem esses compromissos urgentes entre eles dois e não vou mentir que sinto curiosidade em saber o que eles tanto fazem, porque se reúnem tanto e principalmente, porque sempre que pergunto algo sobre isso para o garoto, ele sai pela tangente ou diz que não é nada importante.

Sei que não devo me meter nos seus assuntos pessoais, mas mesmo assim essa pulga não sai de detrás da minha orelha.

Passo a aula inteira distraída pensando nisso e nem percebo quando o professor sai da sala e o outro entra dando início à aula seguinte.

— Ufa, cheguei! -Brenda se joga na cadeira ao meu lado e recebo-a com um olhar curioso.

— Pensei que não viria hoje. Já estava começando a ficar preocupada. -Digo baixinho para não ser pega pelo professor.

— O carro do meu pai quebrou, então tive que voltar e buscá-lo! Já falei para ele levar aquela lata velha no mecânico, mas você sabe como é, os velhos são muito teimosos! -Explica esbaforida e sorrio aliviada.

— Da próxima vez, me envie pelo menos uma mensagem para que não me assuste. -Peço séria e ela faz um sinal positivo com ambas mãos.

Ficamos em silêncio até o horário do almoço e ao chegar no restaurante, como algo antes de tomar meus remédios e nos sentamos em uma mesa debaixo de uma das árvores para aproveitar o vento fresco.

Sou atualizada sobre os dotes de Beck e, contra a minha vontade, recebo detalhes extremamente precisos sobre a noite picante dos dois.

Quando chega a minha vez de lhe contar sobre minha noite com Ben, opto por omitir certas coisas. Ainda não me sinto confortável o suficiente como para falar de sexo sem ficar ridiculamente corada e Brenda compreende isso, recebendo de bom grado apenas as informações que eu quero dizer.

— Ok, cheguei à conclusão de que Benjamin é definitivamente um fofo! -Ela diz quando termino de contar tudo e balanço a cabeça em concordância. — Por certo, não o vi por aqui ainda. -Observa com o cenho franzido.

— Acho que ele teve um imprevisto e não virá para a faculdade hoje. -Explico dando de ombros e recebo um olhar estranho da garota. — O que foi?

— Nada, é que você já parou para se perguntar por que ele tem tantos imprevistos?

— Com certeza, Brenda. Mas eu não quero me meter nas coisas dele com o pai. Você sabe que eles se conheceram há pouco tempo e precisam desse espaço. -Murmuro e ao contrário do que pensei, minha amiga não parece nem um pouco convencida.

Contudo, esse é um assunto entre eu e Ben, portanto ela não pode fazer nada.

Voltamos a falar dos garotos e de como passamos nossos finais de semana, até que Beck e Matt se juntam a nós.

Jonah aparece quase meia hora depois, todo descabelado e com um sorriso tão grande no rosto corado que chama a atenção de todos por onde passa.

— Garoto que euforia é essa, parece que acabou de sair de uma sessão de sexo selvagem! -Brenda brinca e todos caímos na risada, exceto Matt que para a minha surpresa, arfa como se estivesse bravo.

Pelo visto, só eu percebi a cena, então fico em silêncio apenas observando suas reações.

Será que ele está com ciúmes do Jonah? Ou será que não está nem aí e sendo apenas o Matt de sempre?

De todas formas, isso realmente não é da minha conta.

Jonah revela que sofreu um pequeno acidente antes da aula e que teve que literalmente correr para chegar a tempo, mas o motivo do enorme sorriso no seu rosto, foi que o cara que o ajudou, o convidou para sair e ele aceitou sem nem pensar duas vezes.

A animação do garoto é tanta, que acaba contagiando a todos e eventualmente mudamos de assunto até que a hora do almoço chega ao seu fim e voltamos para nossas salas.

Ligo para Benjamin para ver como ele está e sinto um frio na barriga quando todas as ligações caem na caixa postal.

Começo a ficar com medo de estar acontecendo algo realmente grave com ele e decido ligar para Lucy.

Meus dedos tremem de nervoso ao discar seu número e no momento em que ela atende, me obrigo a dizer algo para não parecer uma idiota.

— Olá meu anjo, como está? -Sua voz suave me tranquiliza e respiro fundo antes de continuar.

— Oi tia Lucy, estou bem, obrigada. Hã... eu liguei para saber se Benjamin está bem. Tentei entrar em contato com ele, mas está caindo na caixa postal. -Solto tudo antes de perder a coragem e escuto sua risadinha do outro lado da linha.

— Fique tranquila, querida. Ben está com o pai dele. Onde eles estão não se pode usar celulares então provavelmente ele desligou o aparelho. -A explicação em vez de me acalmar, me deixa ainda mais curiosa.

— E onde eles estão afinal de contas? -Questiono esperando que ela não pense que sou uma louca.

— Olha, eu não sei se Ben te contou essa parte da vida dele, então prefiro que ele mesmo te diga, ok? Não quero criar confusão entre vocês dois.

Droga.

— Tudo bem, obrigada tia Lucy. -Agradeço com o coração a mil. Se ela não quiser contar, não vou insistir. — Posso pedir um favor?

— Claro que sim.

— Quando Ben chegar, diga a ele para me ligar por favor.

— Pode deixar e Violet?

— Hum?

— Não sabe como estou feliz de ver vocês dois finalmente juntos. Vocês fazem um lindo casal. -Diz de repente e quase engasgo com minha própria saliva.

— O-obrigada... até mais. -Murmuro envergonhada.

— Até mais, Violet.

Desligo o telefone e encaro a tela por vários minutos como se do vidro fossem sair todas as respostas do universo.

Guardo o aparelho na bolsa e volto para a sala distraída com o que acabei de escutar.

Então até mesmo a tia Lucy queria me ver junto com o filho.

Não duvido nada que meus pais compartilhem do mesmo sentimento.

No momento em que a aula acaba, me despeço de Brenda e dos meninos e pego o rumo para casa ansiosa para falar com Benjamin e saber onde diabos ele se perde cada vez.

Estou quase chegando em casa quando meu telefone começa a tocar insistentemente e estaciono em um lugar qualquer para poder atender, pensando ser ele.

Um suspiro desanimado escapa ao ver o nome do meu pai na tela e atendo rapidamente.

— Oi pai, pode falar.

— Olá meu amor, onde está? -Sua voz soa diferente do normal, como se ele estivesse preocupado e meus batimentos começam a se acelerar.

— Estava a caminho do apartamento, mas estacionei para atender o telefone. Aconteceu algo? -Pergunto com a voz trêmula.

— Não querida, pode ficar tranquila. Só preciso que venha para casa, chegou uma intimação para você. -Diz sem rodeios e agora sim estou realmente preocupada.

— Intimação? Como assim?

— Venha para casa que te explico.

— Ok, em dez minutos estou aí. -Murmuro e desligo o telefone pegando um caminho diferente do que estou acostumada nos últimos meses.

Como prometi, dez minutos depois estaciono a moto de qualquer jeito no subsolo do edifício e corro para o apartamento sentindo meu coração pesando no peito.

Coloco a chave na fechadura com certa dificuldade e abro a porta entrando com cautela.

— Pai? Mãe? Estou aqui! -Aviso e os dois aparecem na sala em segundos.

— Olá meu amor, que bom que chegou. -Mamãe me abraça e meu pai faz o mesmo, como sempre.

Nos sentamos no sofá e posso perceber que eles estão nervosos, o que não é nada bom.

— Vão me dizer o que está acontecendo ou não? -Demando com a voz firme.

Meu pai vai até a pequena mesa de centro e pega um envelope branco que sequer tinha notado quando entrei.

Ele retira uma folha de dentro do tal envelope e me entrega com o cenho franzido.

— Você não precisa ir se não quiser, querida. -Explica antes mesmo que eu comece a ler o conteúdo do papel.

— Mas do que estão falando? -Mamãe aperta a minha perna em apoio e aponta a cabeça para minhas mãos em um sinal para que eu leia o texto.

Já no título meus olhos se arregalam tanto que parecem que vão sair das órbitas.

"INTIMAÇÃO PARA COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA NA QUALIDADE DE TESTEMUNHA"


NOTA DO AUTOR

Vou deixar o cap por aqui e sair de mansinho kkkkkk
Como uma leitora disse, é um amém seguido de um fala sério né não?
Ben chamando Vi de amor foi fofo demais aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Ah só para deixar avisado, pode ser que as postagens saiam um pouquinho mais tarde como hoje, pois estou resolvendo os últimos detalhes do meu TCC então quase não estou 
tendo tempo! Mas como sei que vcs são uns nenéms, estou tranquila quanto a isso hahah 

Espero que tenham gostado do capítulo, 
Não se esqueçam de votar e comentar! 
Tenham uma ótima semana! 

Amo vcs 😍
Bjinhosssss 💜💜💜

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