32 - A primeira noite de muitas
— O que tem em mente para nós hoje, gato? -Brenda sussurra contra o meu pescoço. Depois de sair da festa de Violet, viemos direto para o meu apartamento e nos sentamos no sofá como fizemos várias vezes. No entanto, hoje há algo diferente.
A loira de olhos claros parece mais obstinada do que o normal, mais decidida a conseguir aquilo que estive negando durante o pouco tempo que saímos.
Embora eu esteja cada vez mais sedento por ela e desejando-a com cada célula do meu ser, primeiro eu precisava fazê-la entender de que o que quero para nós dois vai muito além do sexual.
Brenda merece bem mais do que um idiota que só quer se meter entre suas pernas e se for necessário, esperarei até que lhe reste dúvidas quanto a isso.
— O que acha de um filme? Acaba de estrear um muito bom na Netflix com aquele ator que fez... -Seus dedos pousam nos meus lábios e fico em silêncio no mesmo instante.
— Isso parece uma ótima ideia, -começa com um sorriso sensual nos lábios carnudos — mas eu estava pensando em fazer algo mais... íntimo e dinâmico. -Desliza a mão livre pela minha perna, subindo lentamente até parar na minha virilha e confesso que nesse exato momento sei que perdi toda e qualquer luta contra ela.
— Brenda... -O gemido sôfrego escorrega para fora de mim e contradizendo a tudo o que vim alegando até agora, puxo-a para cima do meu corpo e posiciono-a estrategicamente em cima da minha virilha. — Você ama me ver sofrendo, não é mesmo? -Seguro seu queixo e beijo sua boca com delicadeza.
— Mas que calúnia! -Franze o cenho com falsa inocência. — A única que está padecendo aqui sou eu. Não sabe como estou me segurando para não arrancar essa sua roupa. -Confessa sem nenhum vestígio de pudor e não consigo evitar um sorriso afetuoso e safado ao mesmo tempo. — Já cansei de esperar, Beck. Quero ter você dentro de mim tão profundo que não vou ser capaz sequer de gemer. -Exige espalmando meu peitoral, descendo devagar até chegar no cós da minha calça jeans.
Engulo seco observando seus dedos brincando com o botão metálico por um tempo e soltando-o emburrada, estalando a língua.
Seus olhos possuem um fogo tão intenso que poderia facilmente me queimar. Assim como ela, também quero me enterrar no seu corpo, usufruir de tudo o que ela tem para me oferecer. Quero beber todo e cada um dos seus gemidos até que ambos fiquemos sem voz.
— Tem certeza disso? -Pergunto baixinho.
Ela balança a cabeça calmamente em uma confirmação mais do que suficiente para que entenda que ambos estamos loucos um pelo outro e não adianta mais negar que isso é exatamente o que queremos.
Me levanto do sofá com ela ainda no meu colo e caminhamos abraçados até o meu quarto sem dizer uma só palavra.
Coloco-a na cama com cuidado e depois de retirar a blusa e a calça, engatinho por cima do seu corpo até parar bem em cima do seu rosto iluminado pela excitação.
Nos beijamos por vários minutos acendendo mais e mais a chama que nos queima por dentro e nossas mãos exploram um ao outro sem pressa, nos conhecendo pouco a pouco, desvendando cada pedaço de pele e gemendo conforme a temperatura sobe gradativamente.
— Beck... antes... eu... preciso... te contar... algo. -Brenda diz entre gemidos e me obrigo a sair de cima dela para escutar o que ela quer falar.
Seus olhos, antes carregados de luxúria, agora se impregnam com um sentimento estranho. Uma raiva contida, algo que nunca tinha visto antes.
— Está tudo bem? Se quiser podemos deixar para outro dia... -Sussurro colocando uma mecha de cabelo loiro atrás da sua orelha.
— Nem se atreva a dizer uma coisa dessas. -Ralha se endireitando no colchão. — Eu definitivamente quero transar com você agora, é só que há algo sobre mim que precisa saber. -Murmura nervosa de repente e uma dúzia de coisas passam pela minha cabeça.
— Você é virgem? Porque se for isso, está tudo bem. Não vou te obrigar a fazer nada que não queria. -Me levanto e caminho pelo quarto para lhe dar um pouco de espaço.
— O que? É claro que não sou virgem. -Cai na risada. — E por favor pare de dizer isso, parece que é você quem não quer fazer nada hoje! -Exclama instigante.
Não estou entendendo mais nada. O que será que a atormenta tanto ao ponto de sentir a necessidade de me contar antes de... bem, de transarmos como dois malucos insaciáveis.
Cruzo os braços e me aproximo até ficar de frente para a garota que me observa atentamente.
Seu olhar recai sobre todo o meu corpo e sua língua umedece os lábios me fazendo desejar que ela faça exatamente a mesma coisa com uma parte minha que lateja de tesão.
— Vai me dizer o que é então? -Incentivo com suavidade e ela pisca como se estivesse saindo de um transe.
— Oh, certo. -Chacoalha a cabeça. — Hã, eu preciso que entenda que isso é muito difícil para mim e se estou te contando, é porque confio em que você não vá me julgar. -Sua voz trêmula me deixa preocupado.
Me sento ao seu lado e enrosco meus dedos nos seus em um apoio silencioso.
Espero pacientemente que ela encontre a coragem necessária para continuar e sinto vontade de abraçá-la apertado e não soltá-la mais ao ver seus olhos se enchendo de lágrimas não derramadas.
— O que está acontecendo, meu amor? Pode confiar em mim, jamais seria capaz de te julgar. -Arrasto os dedos pela bochecha secando algumas das lágrimas que escaparam sem que ela sequer percebesse.
Um sorriso amargo se forma no seu rosto e sinto meu coração batendo rápido dominado pela angústia por vê-la assim.
— Muito bem... -aperta as pálpebras antes de continuar — Você provavelmente deve ter ficado sabendo da garota que foi assediada por aquele maldito professor. -As palavras dão voltas dentro da minha mente e o ar parece ficar tão pesado que não passa pelas minhas narinas e muito menos chega até os meus pulmões.
— Não me diga que você é ela... -Sussurro perplexo, as palavras ficam solta entre nós dois. Brenda confirma em um suspiro e minha vontade nesse exato momento é caçar aquele maldito e arrebentar a sua cara até ele ficar irreconhecível. — Como pôde achar que eu te julgaria por isso, B.? -Seguro seu rosto fazendo-a olhar para mim.
— Acredite quando te digo que vários garotos já desistiram de ficar comigo quando souberam, como se eu estivesse danificada ou algo assim. -Suas bochechas ficam vermelhas ao pronunciar a frase tão ridícula quanto os idiotas que a rejeitaram.
Ela desvia o rosto envergonhada e isso só aumenta ainda mais a minha raiva contra aquele babaca.
— Ei, olhe para cá. -Peço em um sussurro e ela obedece a contragosto. — Nunca sinta vergonha de mim, nem de ninguém, ok? Você não é a culpada, Brenda, é a vítima. -Afirmo com sinceridade. — E eu te admiro ainda mais por como lida com toda essa merda. Você é incrível.
— Beck... -Seus olhos derramam mais algumas lágrimas e ela me abraça apertado ao finalmente compreender que eu não estou julgando-a ou bravo, muito pelo contrário.
— Obrigada por me ouvir.
— Obrigado por me contar. Quero que saiba que não importa o que você pense ou ache, eu estou do seu lado. -Afirmo com convicção.
Não menti quando disse que admiro sua força. Quem vê Brenda, só enxerga o seu exterior alegre e espevitado, sem fazer ideia do que ela deve enfrentar todos os dias.
Preciso fazer algo para que ela possa esquecer pelo menos por algumas horas de toda essa dor que deve corroê-la por dentro.
Seguro seus braços e coloco-a de pé. Ganho um olhar confundido, mas mesmo assim ela não diz nada.
Retiro lentamente peça por peça de roupa, adorando cada pedaço do seu ser e me maravilhando com o fato de que ela é malditamente linda.
Beijo seu pescoço com serenidade e vou descendo pelo seu colo, dando uma atenção especial para os seios fartos. Lambo e mordo de leve os mamilos intumescidos ao som dos seus gemidos incessantes que são música para os meus ouvidos.
Continuo minha trilha até o seu abdômen e respirando profundo ao chegar na sua entrada.
Passo a língua entre os lábios encharcados e penetro-a com dois dedos fazendo-a pular com o contato repentino.
— Oh meu Deus. -Arfa enquanto puxa meus cabelos me deixando ainda mais excitado.
— Oh, isso... não pare por favor. -Implora de olhos fechados.
Não seria louco de parar de todas formas.
Meus dedos vibram dentro dela ao mesmo tempo em que minha língua chupa o seu clítoris sem dó nem piedade.
Estou duro como pedra e só de pensar no que está por vir, quase gozo sem nem mesmo ter sido tocado.
— Beck, não vou aguentar muito tempo eu... oh. -Geme ofegante e aumento a velocidade das lambidas e estocadas até que sinto-a se estremecer, se derramando sobre meu rosto e absorvo tudo, me embriagando com o seu sabor e desejando mais dela.
Estou viciado em Brenda Stevens.
Me levanto beijando-a em seguida e ela sorri sensualmente ao provar o próprio sabor.
— Não sabe como esperei para ter você só para mim. -Confessa levando as mãos até a minha cueca e abaixando-a sem pressa ao mesmo tempo em que se ajoelha.
— É mesmo? Acho que perdeu seu tempo. -Engasgo quando ela segura meu pau bombeando-o habilmente. Brenda para de se mover ao escutar a frase e sorrio provocante. — Isso não é o mais inteligente para se dizer quando estou com os dentes a literalmente centímetros das suas bolas. -Levanta as sobrancelhas olhando para cima e me presenteando com uma visão tão quente como o inferno.
— O que quis dizer, foi que eu sempre fui seu, Brenda. -Seus olhos se arregalam e ela fica alguns segundos boquiaberta talvez tentando assimilar o que acabou de escutar.
— Nesse caso, saiba que eu vou exigir o que é meu. -Declara antes de me abocanhar e tenho que me segurar na cabeceira da cama para não cair.
Deus, essa garota ainda vai me matar de tesão.
Seus lábios sugam tudo de mim e sou invadido por um frenesi que me faz ver estrelas conforme ela arranha a minha pele sensível com os dentes.
Suas mãos massageiam minhas bolas e posso jurar que estou no paraíso nesse exato momento.
— Brenda, meu amor, se você continuar eu vou acabar gozando. -Aviso com dificuldade pensando que ela interromperia essa maravilhosa sessão de tortura, no entanto, para a minha surpresa, a garota aumenta ainda mais a velocidade da sua boca e mãos até que não consigo mais resitir e jorro tudo o que tenho dentro da sua boca e vejo como ela engole tranquilamente antes de se levantar e me beijar, replicando o que fiz minutos atrás.
— Você é uma tentação, sabia? -Afirmo contra os seus lábios e ela sorri orgulhosa.
— Com certeza eu sou, agora o que acha de continuarmos? -Se deita na cama em um sinal claro de que a noite está apenas começando.
Abro a gaveta da escrivaninha e retiro um pacote de camisinhas antes de me juntar a ela.
Seus olhos não me deixam por nem um segundo e me sinto extremamente feliz.
Transar com Brenda superou todas as minhas expectativas.
Ela é fascinante, não só fisicamente. Sua personalidade forte e carisma são o que mais me atraem nela desde o segundo em que a vi.
E agora estamos aqui, na mesma cama, dando prazer um ao outro.
É... maravilhoso.
Meu pau se sacode ganhando vida outra vez apenas por ver como seus dedos escorregam para dentro dela mesma.
Me masturbo por alguns segundos e deslizo uma camisinha cobrindo-o por completo para depois subir em cima da garota e penetrá-la lentamente, centímetro por centímetro até que estamos completos.
Começo a me mover para frente e para trás sentido-a latejar e levanto uma das suas pernas, colocando-a por cima do meu ombro.
Brenda geme com a posição que me faz chegar ainda mais fundo e de repente estamos nos movendo em sincronia, dançando uma valsa sensual sem previsão de acabar.
Me perco em cada respiração sua, em cada gemido, cada ofego e palavra ininteligível que escapa pelos lábios rosados.
A sensação é de que estou na beira de um enorme abismo, contudo, não tenho medo de cair.
Porque por Brenda, eu me jogaria sem pensar duas vezes.
Sou capaz de tudo para que ela não derrame mais nenhuma lágrima e isso só pode significar uma coisa.
— Brenda e-eu... eu acho que te amo. -Confesso metendo fundo mais algumas vezes até que ambos sucumbimos a um orgasmo avassalador. — Eu te amo. -Repito sentindo os últimos espasmos deixando meu corpo e ela me dedica o sorriso mais lindo que já vi na minha vida.
Me deito em cima do seu corpo cansado e beijo seus lábios com devoção sentindo meu peito explodir de emoção.
— Isso é bom, sabe por quê? -Seus dedos acariciam meus lábios com carinho.
— Hum? -Fecho os olhos pensando em como sou um babaca sortudo.
— Porque eu acho que também te amo. -Afirma e arregalo os olhos imediatamente.
Se a felicidade pudesse ser medida em quilômetros, a minha ultrapassaria facilmente a distância entre a Terra e a lua, duas vezes.
Não faço ideia de como sobrevivi até agora sem ter essa loira estonteante do meu lado.
— Você é tão linda, Brenda. -Beijo seu peito com intimidade. — Não vou permitir que mais ninguém te machuque, eu prometo. -Declaro tentando não deixar que a lembrança do que ela me contou me afete.
Esse é um momento importante entre eu e ela e aquele verme não poderá arruiná-lo.
Seus olhos se apertam e um suspiro deixa os lábios. Será que me precipitei? Droga!
— Nunca tinha conhecido alguém como você, Beck. -Sua voz falha por um breve segundo e aperto seu corpo ao mesmo tempo em que ela acaricia meus cabelos suados pelo esforço. — Saiba que foi a melhor coisa que me aconteceu até agora. -Continua e concordo sabendo exatamente o que ela quer dizer.
Nunca pensei que fosse me apaixonar por uma garota tão rápido como aconteceu com ela e tenho quase certeza de que estávamos destinados a nos conhecer.
De uma forma ou de outra, eu e Brenda deveríamos estar juntos, não importa o tempo ou as circunstâncias.
Eu sou dela, assim como sei que ela é minha e esperaria o tempo que fosse pela linda garota loira de olhos claros.
NOTA DO AUTOR
Como prometido, aqui está o capítulo Bônus na visão da delicia chamada Beck.
Meuuuuuu Deusssssssssssss que homem é esse socorroooooooooo
Maravilhoso é uma palavra muito básica pra definir esse ser fantástico xesussss....
Detalhe que hoje o hot foi leve por conta da revelação de Brenda, mas não se preocupem xuxus que vcs ainda verão Beck no seu máximo esplendor kkkkkkk
Não se esqueçam de votar e comentar,
Nos vemos na sexta feira!
Amo vcs 😍
Bjinhosssss BF 💜💜💜
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