Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

14 - Descobertas II

Meus dedos apertam tão forte a pia do banheiro de Violet, que as articulações ficam brancas com o esforço.
O que estava passando pela minha cabeça? Não deveria ter dormido no seu sofá, e muito menos tê-la visto vestida apenas com aquela maldita blusa transparente e uma calcinha minúscula.
A imagem do seu corpo perfeito não sai da minha cabeça, mas o que mais me surpreendeu, foi a enorme cicatriz na sua perna.

Isso explica o fato dela mancar ao caminhar.

Lavo o rosto rapidamente, escovo os dentes com uma das escovas que ela me indicou e dou a descarga depois de mijar.

Entro no seu quarto outra vez e aproveito para observar melhor o lugar onde ela dorme.

Como era de se esperar, tudo está tão organizado que provavelmente ela saberia se eu tirasse até uma agulha do lugar.

Passo os dedos pelos porta-retratos com fotos dela com os pais, os tios e até mesmo os primos, lembrando que em algum momento da sua vida, eu também fui parte da sua família.

Depois de olhar cada centímetro, chego à conclusão de que a única coisa bagunçada é a sua cama. Os lençóis estão jogados para todos os lados e acho a calça que vestia na noite anterior perdida entre os travesseiros, assim como um urso roxo.

— Não acredito nisso... -Suspiro pegando o brinquedo de pelúcia e imediatamente mais e mais lembranças me invadem como tiros de metralhadora.

Aliso o tecido macio com nostalgia e meu corpo inteiro se arrepia ao ler a simples frase em uma etiqueta desgastada.


Um sorriso se forma preguiçosamente no meu rosto.

Talvez isso seja um sinal de que eu ainda tenha alguma chance de consertar tudo e de que ela ainda queira ser pelo menos minha amiga.
Seguro o urso nas mãos e caminho com calma de volta até a sala, onde encontro Violet concentrada no que parece ser o seu café da manhã.

— Pensei que tinha ido junto com a descarga, já estava ligando para os bombeiros. -Diz com a sobrancelha levantada, dando a volta pelo balcão ao perceber minha presença.

Nego com a cabeça sem dizer nada e seus olhos pousam no objeto preso entre meus dedos.

— Droga, Benjamin, se eu soubesse que iria fuçar nas minhas coisas, não teria deixado você usar o banheiro. -Reclama irritada ao mesmo tempo em que tenta tirá-lo de mim.

— Sabe, eu tinha tanto ciúme desse ursinho. -Sussurro levantando-o sobre a sua cabeça, impedindo-a de alcançá-lo.
Violet praticamente tenta escalar meu corpo em busca do brinquedo, no entanto, apesar dela ser alta, eu sou pelo menos uns dez centímetros maior.

— Qual é, garoto, me devolve o urso e ninguém sairá ferido. -Ameaça com o cenho franzido.

Ainda não. -Seguro seu braço e aperto seu corpo contra o meu com a intenção de parar suas investidas, mas acabo tendo que respirar fundo ao senti-la tão perto de mim. — Por que você nunca me deixou chegar perto dele? -Indago curioso.

— Sei lá, Benjamin. É apenas um urso. -Sua voz está bem mais suave do que eu jamais imaginei, isso significa apenas uma coisa: Violet Cross está prestes a explodir. Porém não me importo, se eu comecei, vou chegar até o final.

— Já cheguei a pensar que quando eu não estava por perto, ele se transformava em um belo de cabelos roxos e assumia meu lugar como seu melhor amigo. -Continuo e sua risada escancarada me tira de órbita por alguns segundos.

Senti tanta falta desse som.

— Você é maluco mesmo.

— Pode até ser. -Brinco. — É engraçado como todas as vezes que eu aparecia, você o escondia em algum lugar como se estivesse com medo de que eu descobrisse algo ou alguém. -Provoco e ela ri ainda mais. — Mas agora eu entendi tudo. Você não queria que eu soubesse que deu o meu nome para o seu amigo felpudo. -Concluo ainda com aquele enorme sorriso nos lábios.

— Eu tinha cinco anos e você era o meu único amigo, Benjamin. -Violet explica com a voz trêmula. — Além do mais, que diferença isso faz? Ao que tudo indica, colocar o seu nome nele não serviu de nada. -Deduz aborrecida sem se afastar.

— Serviu sim, Vi.

— É mesmo? Para que?

— Para me mostrar que por mais que não queira admitir, você não me odeia. -Murmuro inspirando profundamente.

A garota não diz nada, claramente surpreendida com tudo o que acaba de escutar.

Suas mãos descansam no meu peitoral, como se quisesse me empurrar para longe, porém ela não faz um movimento sequer.

Abaixo o braço lentamente, colocando o seu ursinho no balcão atrás de nós.

Levo os dedos até a sua bochecha e aliso a pele suave cheia de sardas.

Acabo lembrando das vezes em que ficávamos até tarde na varanda do seu apartamento, conversando sobre tantas coisas e eu tirava proveito de cada segundo para apreciar suas pequenas manchinhas avermelhadas no nariz e bochechas.

— Meu Deus, é incrível como a cada dia você fica mais linda. -Sussurro a somente alguns centímetros de distância dos seus lábios.

— O-o que? -Gagueja sem desviar o olhar dos meus.

O que, o que?

— Não se faça de idiota, Benjamin. O que acabou de dizer?

Sorrio lentamente. Sequer tinha percebido que disse algo em voz alta.

— Disse que você é linda. -Confirmo com seriedade.

Ela engole seco várias vezes e sua respiração fica acelerada em questão de segundos.

Todo o dia anterior se reproduz na minha mente e me pego lembrando de como estávamos tão próximos como agora, antes da sua amiga aparecer.

— Até onde você teria chegado ontem, se Brenda não tivesse nos interrompido? -Questiono apreensivo.

Suas pálpebras sobem e descem lentamente, me presenteando com uma imagem perfeita.

— D-do que está falando? -A voz rouca denuncia que ela sabe muito bem a que estou me referindo, mas mesmo assim decido voltar a explicar.

— Ontem, quando estávamos sozinhos. Nossos corpos estavam tão próximos quanto agora e estávamos a ponto de... -engulo seco antes de continuar — até onde teria ido? -Insisto atento a qualquer indício de que ela queria me beijar tanto quanto eu queria beijá-la.

— E-eu não sei, Benjamin. -Sussurra nervosa passando a língua pelos lábios.

— Vamos, Vi, por favor. -Encosto a testa na sua, me preparando mentalmente para mais uma rejeição e me surpreendendo com sua reação completamente contrária.

Nossa respiração se une em uma só e seus dedos apertam a gola da minha blusa me atraindo para si em um movimento involuntário.

Seguro seu rosto com ambas mãos e olho profundamente nos seus olhos tentando achar qualquer sinal de que não devo continuar. E confesso que fico bastante feliz ao não encontrar nada.

Nesse momento, decido me arriscar e sem lhe dar chance de voltar atrás, colo meus lábios nos seus, sentindo todo o meu interior explodindo instantaneamente.

Todos os meus sentidos estão aguçados e quando ela corresponde ao beijo, é como se tudo ao nosso redor desaparecesse e só restasse nós dois.

Sua língua se enrosca na minha em uma dança sensual e meu corpo inteiro treme de desejo ao finalmente descobrir o seu delicioso sabor.

Seus dedos prendem ainda mais o tecido da minha roupa e só faltam rasgá-lo em pedaços na medida que nosso contato se intensifica.

Levanto-a sem medo e coloco-a em cima do balcão, apertando sua pele com cuidado, me deliciando com a sensação de tê-la nos meus braços.

Não consigo nem chegar a descrever como é mágico esse momento que esperei durante tanto tempo.

Beijo-a com vigor, aproveitando cada pedaço de atenção que ela me dá sem me xingar ou me mandar à merda.

Como gostaria de congelar esse instante para sempre.

Deslizo os dedos pela sua coxa, subindo até a barra da bermuda e descendo lentamente, provocando-a deliberadamente.

Seus gemidos baixinhos são como fogo e eu estou feito de pólvora, pronto para explodir a qualquer instante.

Depois de tocar uma perna, faço o mesmo com a outra, até chegar na sua cicatriz.

Aperto a pele irregular e mordo seu lábio inferior esperando que ela entenda a mensagem que quero passar.

Violet é linda, não importa quantas cicatrizes ela tenha.

Mesmo estando tão próximos, ainda não é o suficiente. Beijo seu pescoço fazendo toda a sua pele se arrepiar, voltando para os seus lábios rapidamente.

É como se eles tivessem algum tipo de elixir que me deixou viciado e agora simplesmente não consigo mais parar de beijá-la.

Estou duro como pedra e preciso me controlar para não assustá-la. Sei que Violet jamais dormiu com ninguém, afinal de contas, contávamos tudo um para o outro. Claro que eu nunca lhe disse nada sobre as garotas que transava, até porque não queria que ela pensasse que sou um maldito galinha.

Suas mãos exploram meu peitoral e sobressalto ao sentir seu toque tímido.

Meu coração galopa dentro do peito e me separo dela apenas para respirar.

Encosto novamente minha testa na sua, ambos tão ofegantes como se acabássemos de correr uma maratona.

Me afasto minimamente para ver seus olhos e ela faz o mesmo, me observando enigmática.

Seu olhar muda de excitado a tempestuoso em questão de segundos e nesse instante sei que a tormenta está apenas começando.

— Por favor, vá embora. -Pede em um soluço.

— Violet, me desculpe e-eu...

— Vá embora, Benjamin. -Insiste com firmeza e só me resta obedecer.

Pego meu celular esquecido na mesa de centro da sala, olhando uma última vez para ela, que desvia o olhar do meu.

Meu coração pesa dentro do peito a cada passo que dou para fora do seu apartamento.

Que merda eu acabei de fazer?

NOTA DO AUTOR

kkkkkk okay, eu disse que não ia postar  a segunda parte hoje,
mas eu simplesmente não aguentei.
Mel dels, que beijo foi esse Brasil???? 
Alguém traz o tanque de oxigênio pq eu fiquei sem ar!!!
Agora sim que Violet fica doidinha msm kkkkkk 

Não se esqueçam de votar e comentar, 
Amo vcs 😍

Bjinhossssss BF 💜💜💜

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro