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13 - Bom dia

Ficar bêbado é como uma prova de resistência com vários obstáculos. Enquanto você está ingerindo qualquer quantidade de álcool, é preciso aguentar firme para não vomitar todo o conteúdo do seu estômago. Se consegue passar dessa fase ileso, começa a segunda, que é controlar a língua para não dizer coisas que não deve, se declarar para pessoas que não gosta ou quem sabe arranjar alguma briga desnecessária. Porque foi cientificamente comprovado que uma pessoa sob influência de bebidas alcoólicas fica mais corajoso do que o normal, mais falador do que de costume e em alguns casos, mais... romântico do que o socialmente aceitável.

E se você, por algum milagre, é poupado dessa vergonha, ainda tem que lidar com a fase mais temida: a ressaca.

Minha cabeça parece que vai explodir, o quarto gira ao meu redor e minha garganta está tão seca que vou direto até o banheiro e bebo pelo menos uns dois litros de água de uma vez direto da pia.

Escovo os dentes com força para tentar tirar o sabor de cerveja velha da boca, apreciando o meu reflexo deplorável no espelho.

— Nunca mais vou beber de novo. -Recito a mentira universal, sabendo muito bem que eu jamais vou cumpri-la. É sempre assim.

Você bebe até perder os sentidos, fica ferrado de ressaca, promete que não vai mais colocar uma gota de álcool na boca, e no próximo final de semana faz tudo de novo.

E o ciclo se repete uma e outra e outra vez.

Caminho a passos desajeitados pelo corredor até a sala, sentindo uma leve dor no tornozelo ao pisar no chão, quase como um beliscão.
Que merda eu fiz ontem? -Sussurro me assustando com a voz rouca proveniente de mim mesma, como se tivesse fumado uma caixa de cigarros sozinha.

Esfrego o rosto várias vezes para tentar acordar de uma vez.

Preciso desesperadamente de um café.

Vou direto até a pequena cozinha, coloco a cafeteira para funcionar enquanto procuro por alguma coisa para comer dentro da geladeira.

Coloco pedaços de frutas dentro de uma vasilha e jogo aveia por cima com uma boa quantidade de mel, embora tecnicamente eu não possa comer tanto porque, segundo minha mãe, muito mel pode causar diabetes.

Sorrio para mim mesma aproveitando o fato de que ela não consegue me ver e coloco ainda mais do líquido doce e espesso na minha salada de frutas improvisada.

Me viro para colocar com a vasilha na mão, ao mesmo tempo em que a cafeteira apita informando que meu café está pronto.

Depois de encher uma das xícaras, volto para o balcão dando de cara com uma situação que jamais imaginaria, ainda mais no meu apartamento.

Benjamin está deitado no meu sofá.

— QUE MERDA É ESSA? -Grito quase deixando cair tudo no chão com o susto.

O garoto se senta rapidamente e me lança um olhar tão assustado que seria cômico se não fosse trágico.

— Vai me responder agora ou prefere levar uns tapas primeiro? -Ameaço e caminho até parar bem na sua frente.

Vi... -Seus olhos procuram qualquer lugar que não seja eu. O que deu nesse idiota hoje? Além de estar na minha casa, ainda tem a cara de pau de me evitar.

— Não vem com essa de Vi, eu quero saber porque você está no meu apartamento! Virou stalker por um acaso?

Benjamin engole seco algumas vezes, visivelmente desconfortável, mas ainda assim não diz mais nada.

— Violet... -Insiste me deixando ainda mais nervosa.

— O que é, criatura? -Resmungo com os braços na cintura.

— Eu vou te explicar tudo, mas talvez primeiro você queira colocar uma calça ou algo assim. -Sussurra apontando para minhas pernas e abaixo a cabeça lentamente soltando mais um grito ao perceber que estou só de blusa e calcinha.

— Mas que droga! Por que não me avisou antes? -Cubro minha cintura com uma das almofadas decorativas.

— Eu tentei, só que você ficou aí gritando como uma maluca! -Ele gesticula nervoso e suspiro completamente envergonhada.

Corro para o quarto sem dizer absolutamente nada e visto a primeira coisa que encontro: uma bermuda de moletom tão curta que é basicamente o mesmo que estar sem nada.

Pelo menos a peça ainda dá a impressão de que estou vestida.

Demoro vários minutos para criar a coragem necessária para voltar para a sala e meu corpo se sacode em um sobressalto com as batidinhas leves na porta.

— Está tudo bem, Vi? -Benjamin pergunta do outro lado.

Respiro fundo e giro a maçaneta, saindo do meu esconderijo.

— O que está fazendo aqui? -Interrogo de braços cruzados.

— Pensei que tinha acontecido algo, ontem você virou o tornozelo e... -Levanto a mão interrompendo sua explicação. Então eu machuquei meu pé? Isso explica muitas coisas.

— Não, eu quero saber o que você está fazendo no meu dormitório.

Puxo seu corpo até a sala e empurro-o sem cerimônia.

Benjamin cai desengonçado no sofá e tem a cara de pau de rir.

— Tão delicada... -Murmura para si mesmo sem deixar de sorrir.

Arrasto uma cadeira da cozinha e me sento bem na sua frente.

Por alguns instantes não falamos nada. É como se cada um quisesse encontrar as palavras certas para dizer, ou talvez o garoto está pensando em uma forma de não acabar sendo assassinado hoje.

Um dos motivos pelo que meus pais resolveram alugar esse apartamento em específico, é porque o lugar é extremamente seguro, então só é possível a entrada com uma chave que é bem diferente das comuns, além do fato de que eu moro no terceiro andar, o que elimina minha hipótese de que ele possa ter entrado pelo balcão da sala.

— Vamos, desembucha. Não tenho a vida toda não. -Provoco no momento em que sinto um clima estranho dominar o lugar.

— Okay. Você bebeu todas ontem, quase bateu em um babaca e tive que te ajudar a chegar em casa porque virou o pé e não conseguiria andar. -Diz tudo de uma vez soltando uma respiração pesada ao acabar de falar.

— Isso eu já entendi, o que não faz sentido para mim, é o motivo de te encontrar aqui hoje.

— Não sei, Violet. Eu ia trancar a porta e passar a chave pela fresta, mas aí Beck me mandou uma mensagem e eu me sentei no sofá para responder. Acho que acabei pegando no sono sem querer. -Confessa aflito, quase como se estivesse com medo de como eu irei reagir.

Encaro seu rosto cansado e observo cada reação, chegando à conclusão de que ele está me dizendo a verdade.

— Muito bem. -Suspiro resignada. — Obrigada por me trazer e não deixar que eu durma na sarjeta. -Resmungo com dificuldade.

— De nada, Vi. Eu jamais permitiria que você corresse perigo...-as palavras saem da sua boca de uma forma estranha, me dando a impressão de que elas tem um sabor amargo para ele — Hã, acho melhor eu ir embora. -Responde por último, dando um tapinha nas próprias pernas antes de se levantar e caminhar até a porta.

Observo a cena sem dizer nada. Não quero que ele fique mais tempo aqui, mas ao mesmo tempo também não desejo que ele vá.

— Benjamin, espera! Acho melhor você comer algo antes, não quero ser responsável caso desmaie de fome na rua. -Me surpreendo comigo mesma com a frase e ele parece se sentir igual.

— Tem certeza? -Indaga hesitante e confirmo com um movimento de cabeça. — Nesse caso, será que eu posso usar o seu banheiro?

— Claro... acho que já sabe onde fica à essa altura. Tem escova de dentes nova na gaveta, se quiser usar, fique à vontade. -Aponto para o corredor e ele caminha lentamente até que não consigo mais ver seu corpo musculoso.

O que deu na minha cabeça? É Benjamin, caramba! Eu deveria tê-lo enxotado daqui sem nem pensar duas vezes.

Contudo, não posso negar que ele não tivesse me ajudado, eu não sei nem onde estaria nesse momento.

Sirvo uma xícara para ele, assim como outra salada de frutas em uma vasilha diferente.

Faço também algumas torradas e passo manteiga, colocando tudo em uma bandeja que descansa em cima do balcão. 

NOTA DO AUTOR
Boa tarde amoreeees da minha vida!
Bom, para quem não está no grupo do WhatsApp, esse cap seria na versão dos dois, então falta uma parte na visão de Benji, só que eu ainda não acabei 
de escrever e hoje não vou poder porque me surgiu algumas coisas pra fazer na
faculdade, então só vou postar a segunda parte amanhã! 
Mas garanto que vocês vão amar 

Não se esqueçam de votar e comentar, 
Amo vcs , 🥰

Bjinhossssssssss BF 💜💜💜

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