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08 - Descobertas

Demoro a pegar no sono. As imagens de Violet e Jonah se abraçando não param de me atormentar e mesmo com os olhos pesando, não consigo dormir.

Penso em tudo o que aconteceu hoje e em como ela reagiu ao saber apenas uma parte do que aconteceu. Imaginei que ao lhe contar, as coisas ficariam um pouco mais leves entre a gente. O que não levei em consideração, foi que Violet é tão teimosa quanto o pai.

Pelo visto não será tão fácil como pensei conseguir me aproximar dela outra vez, no entanto, estou preparado para isso. Quero minha amiga de volta e não vou desistir dela.
Atraso o alarme para poder dormir alguns minutos a mais, e aperto as pálpebras me obrigando a dormir. O dia de amanhã será super cheio e tenho um trabalho em grupo para apresentar, não posso me dar o luxo de perder nota por passar a noite pensando na garota que desperdiçava praticamente o dia inteiro comigo.

falando sério, aquele cara é o melhor jogador que eu conheço. Você tinha que ver como ele deu uma surra nos babacas. -Matt conta pela décima vez a história de como um dos seus primos dizimou toda uma aldeia em um jogo online apenas com uma arma simples.

— É porque ele não jogou comigo. Sou praticamente um Rambo. Me dê dois galhos, uma bomba e uma caixinha de chicletes que acabo com a sua raça. -Beck provoca e Matt revira os olhos sem realmente acreditar no amigo.

— Vocês dois são bizarros. -Resmungo distraído, mexendo no meu celular.

— Oh, o coitadinho está de mal humor. Será que é porque certa ruiva não dá nem bola para ele? -Levanto a vista e pego Matt me provocando de braços cruzados enquanto Beck ao seu lado se segura para não cair na risada.

— Vão se foder vocês dois. Não é nada disso, apenas não dormi bem essa noite. -Omito o fato de que eu realmente não pude dormir por culpa de certa ruiva.

Desde que Violet apareceu na faculdade, tudo virou uma bagunça.

Pensei que não demoraria a me aproximar dela com a história da tutoria, no entanto, o tiro saiu pela culatra já que ela me trata com a mesma indiferença desde que chegou e eu lhe dei ainda mais chances de fazer isso ao nos condicionar a nos reunirmos com frequência.

Ela construiu um enorme muro ao seu redor, e sei que vai ser bem difícil conseguir derrubá-lo.

— Muito bem meninos, chegou a hora de vocês. -Nossa professora grita olhando para os três por baixo dos óculos de marca.

Nos levantamos e paramos na frente de toda a sala, começando a exposição logo em seguida.

Por meia hora falamos sobre nosso tema para uma plateia de alunos em um completo silêncio. Todos estão entediados e não os culpo. Ninguém aguenta escutar o colega dizer coisas sobre algo que não lhes interessa.

No momento em que finalmente somos liberados, peço licença para ir ao banheiro.

Estou quase explodindo e quase não consegui esperar até o final da nossa apresentação.

Esvazio minha bexiga, lavo as mãos e caminho de volta para a sala.

— Ei Benji, como está cara? -Escuto a apenas alguns passos de chegar na porta.

Me viro lentamente dando de cara com um Jonah sorridente.

— Estou bem, Jonah, e você? Ainda muito ocupado? -Questiono com a sobrancelha levantada.

Ele solta uma risadinha baixa e coça a nuca olhando para baixo.

— Na verdade eu até que estou bem à toa. Como não peguei nenhuma tutoria, meio que estou sem fazer nada. -Confessa.

— Eu percebi mesmo... -Resmungo retirando uma sujeira invisível da minha blusa preta.

— Até me ofereci para ajudar a sua pupila, caso ela precise. Violet parece ser uma garota muito inteligente. -Suas palavras chamam a minha atenção e acabo lembrando do que vi no dia anterior.

— Que bom, Jonah. Uma ajuda é sempre bem vinda... hã então era isso que estavam conversando ontem? -Não consigo controlar minha enorme boca e o garoto abre um enorme sorriso como se estivesse constatando algo.

— Hum... que eu me lembre, não. Acho que estávamos falando sobre outra coisa, algo como poemas e tudo mais. -Diz pensativo, golpeando o queixo com os dedos.

Seus olhos astutos observam cada reação minha e me sinto exposto diante do seu escrutínio.

— Que bom. Eu até gostaria de continuar a conversa, mas preciso voltar para a minha aula. -Escapo como o covarde que sou antes mesmo dele conseguir esboçar alguma resposta.

Confesso que não gostei de ver como os dois pareciam tão íntimos, contudo, realmente não tenho sequer o direito de me sentir assim.

Como a própria Violet disse, eu estraguei tudo e tenho que me responsabilizar por isso.

O resto dos grupos termina de fazer suas apresentações e no momento em que a aula acaba, vou direto para casa.

Costumo sempre chegar pelo menos uma hora depois do término devido a que geralmente dou umas voltas com Matt e Beck, no entanto, hoje não estou com cabeça para passear pela cidade e muito menos perder tempo pensando em coisas que eu realmente não posso mudar.

Estaciono meu carro no lugar de sempre e pego o elevador direto para o meu andar.

Deixo minhas chaves no pequeno prato em cima do balcão da sala tão distraído, que demoro alguns segundos para perceber a cena que se reproduz bem na minha frente.

— Ok, eu vou sair, entrar de novo e nós vamos fingir que nada está acontecendo. -Respiro fundo ao mesmo tempo em que minha mãe separa seu corpo do meu pai.

— Filho! Não sabia que voltaria cedo hoje! -Ela murmura desajeitada alisando sua blusa e a calça.

Encaro meu pai com a sobrancelha levantada.

— Percebi mesmo. -Ironizo — De todas formas, vocês são adultos e podem fazer o que bem entender. Agora se me derem licença, irei para o meu quarto tentar esquecer a imagem de vocês dois se pegando no sofá. -Obrigo meus pés a se moverem pelo corredor e encosto a porta antes de me jogar na cama.

O dia de hoje não poderia ficar melhor.

Envio uma mensagem no grupo que tenho com meus dois amigos e ambos respondem com uma enxurrada de figurinhas e gifs bem explícitos sobre o que provavelmente meus pais teriam feito caso eu não tivesse chegado.

— Acho que foi uma má ideia contar a esses babacas sobre meus pais. -Murmuro para mim mesmo.

Jogo o celular na cama sem me preocupar com uma queda e levo meus braços até os olhos, apertando-os tão forte que sinto minhas pálpebras doerem.

Sorrio fraco ao escutar uma discussão em voz baixa por trás da minha porta.

— Eu consigo escutar vocês dois aí fora, só para saberem. -Grito e eles ficam em silêncio.

— Filho, posso entrar? -Minha mãe sussurra do outro lado e balanço a cabeça me sentindo idiota ao perceber que eles não podem me ver.

— Sim, mãe... -Respondo e ela empurra a porta, entrando no meu quarto a passos cautelosos.

Seus dedos enroscam no encosto da minha cadeira na frente da escrivaninha e ela arrasta-a, sentando-se em seguida.

— Benji, eu gostaria de pedir desculpas pelo que viu. -Começa completamente envergonhada. Tento dizer algo, porém seus dedos levantados não me deixam seguir. — Você não deveria ficar sabendo do meu... envolvimento com o seu pai dessa forma. Por mais que já seja um homem feito, você merece nosso respeito.

Fico sem palavras por alguns minutos.

Se tem uma coisa que sempre desejei em toda a minha vida, foi que minha mãe encontrasse alguém que a fizesse feliz. Odiava vê-la sozinha e lutando para manter a cabeça erguida, por mais que ela sempre fizesse questão de me garantir que foi uma escolha sua.

— Mãe, eu não estou bravo, é sério. Só algo surpreso. -Confesso pegando-a desprevenida.

— Eu e Lucas começamos a nos aproximar depois que... bem depois que vocês se conheceram e uma coisa acabou levando à outra. -Um sorrisinho apaixonado enfeita seu rosto e sinto meu coração se acelerar. Esse sorriso era tudo o que eu precisava ver em Lucy Saito. — Mas quero deixar bem claro que minha prioridade sempre vai ser você, meu amor. -Assevera olhando profundamente nos meus olhos.

— Tudo bem, mãe. Eu realmente estou feliz se você estiver feliz. -Seguro sua mão e uma lágrima escorre pela sua bochecha.

— O que eu fiz para merecer um filho tão bom? -Diz emocionada.

— Estou bem longe de ser alguém bom, mãe. -Solto seus dedos e deito na cama novamente, sentindo o colchão afundar segundos depois.

— Querido, até mesmo a melhor pessoa do mundo comete algum deslize de vez em quando. Ninguém é perfeito. Olha só para mim... -Recebo um afago no rosto que me faz lembrar de quando era criança.

— Você é a pessoa mais perfeita que eu conheço, mãe. -Brinco e ela dá um tapinha na minha perna, caindo na risada.

— Porque você não me conheceu quando estava na universidade. Eu, sua tia Lily, Rachel e Thamara éramos malucas. -Contempla nostálgica.

Só o fato dela mencionar a mãe de Violet, acaba fazendo com que meus pensamentos se direcionem para a garota ruiva.

Sacudo a cabeça para voltar ao assunto.

— Muito bem, não quero saber dos detalhes sórdidos da adolescência de vocês. -Faço uma careta.

— Obrigada filho por ser tão compreensivo. -Mamãe agradece com um abraço e sai do quarto me deixando sozinho novamente.

A solidão não dura nem um minuto, já que agora é a vez do meu pai entrar para ter a conversa.

Como se eu fosse uma criança birrenta.

— Filho... -Ele começa e interrompo-o imediatamente.

— Já conversei com minha mãe. Pode ficar tranquilo que não estou bravo, nem chateado nem nada disso. Só vou te dar um aviso, se você magoá-la, jamais vou te perdoar. -Digo a última frase com convicção e ele balança a cabeça para cima e para baixo.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, cada um no seu mundo e sem perceber, solto um suspiro desanimado, que acaba chamando sua atenção.

— Está tudo bem? -Pergunta com a voz grossa.

— Sim... -tento mentir, no entanto, a essa altura não faz sentido negar que há algo me incomodando profundamente. — Quer saber, que se foda. -Sento no colchão ficando de frente para o meu pai. — Há essa garota, Violet... Cross. -Puxo uma respiração antes de continuar. O olhar aguçado me indica que ele sabe muito bem a quem estou me referindo. — Violet está super chateada comigo, você sabe, ela era minha melhor amiga e não gostou nada de eu ter sumido sem dar notícias.

— Você lhe contou o motivo de ter sumido? -Indaga juntando as mãos na sua típica pose de advogado.

— Mais ou menos. Quero dizer, contei a parte que você apareceu. -Uma risada nervosa preenche o quarto e percebo que ela parte de mim.

— Benjamin... -A censura na sua voz me deixa ainda mais para baixo.

— Eu não posso, pai. Se ela souber o que realmente aconteceu, aí sim que vou perder todas as chances de tê-la de volta. -Esfrego o rosto com as mãos até que meus olhos ardem com as lágrimas que não permito serem derramadas.

— Ela merece saber, meu filho. De todas formas, ela já está brava com tudo o que aconteceu, o que você teria a perder?

Tudo. -Murmuro envergonhado.

Violet sempre foi mais do que uma amiga para mim e embora tenha criado coragem várias vezes para lhe dizer quais eram os meus sentimentos reais por ela, sempre acabava voltando atrás por medo de perder nossa amizade.

— Tenho certeza de que você vai achar uma forma de solucionar esse dilema, só lembre-se de que uma hora ou outra ela vai acabar descobrindo. Já sabe o porquê. -Esclarece e me lembro do motivo da sua última visita.

Merda.

Meu coração bate acelerado dentro do peito e o desespero me invade outra vez.

— Não há uma maneira de mantê-la longe de toda essa porcaria? -Pergunto agoniado.

— Vou ver o que posso fazer. Só diga a ela, Ben, vai tirar um peso enorme das suas costas. -Ele se levanta e caminha até a porta, parando antes de cruzá-la, visivelmente nervoso. — Hã filho, se importaria se... já sabe... se eu dormisse aqui hoje? -Seus ombros estão tensionados na espera da resposta.

Acabo soltando uma gargalhada sem querer e seus músculos se aliviam minimamente.

— Claro que não. -Ele não espera nem um segundo para sair do quarto provavelmente direto para o da minha mãe.

Se eu tivesse que classificar os dias mais estranhos da minha vida, esse com certeza ficaria em primeiro lugar.

Resgato meu celular esquecido em cima da cama para contar o que acaba de acontecer aos meus amigos e o aparelho vibra várias vezes, como se soubesse que está nas minhas mãos nesse exato momento.

Abro o aplicativo de mensagens pensando ser mais alguma besteira enviada por Beck ou Matt, contudo, meus olhos se arregalam ao ver o remetente e a mensagem nada amistosa piscando na minha tela.

"Você tem uma semana para me pagar o que me deve, Benjamin, ou todos vão saber onde você passou as "férias" no ano passado." -T.

NOTA DO AUTOR

Boa tardeeeee amorecos! Demorei, mas cheguei! 
O que será que Benji aprontou heim? E quem será que está enviando
essas mensagens pra ele? Façam suas apostas, que o jogo vai começar ;)

Não se esqueçam de votar e comentar. 
Nos vemos segunda - feira!

Amo vcs, 🥰

Bjinhossssss BF 💜💜💜

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