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12 • | que no exista una más que este amor


Meus músculos repuxam doloridos conforme eu me espreguiço ainda de olhos fechados, afastando os lençóis para longe do meu corpo e me assustando com o arrepio que corre a minha epiderme, sem qualquer proteção, porque eu estou... Nu?

Abro os olhos, me atrapalhando ao sentar na cama e tirar a prova de que sim, eu estou completamente nu. Onde foram parar as minhas roupas? Ou melhor, onde eu estou? Esfrego meus olhos, ainda nublados e tento me ambientar, este definitivamente não é o meu quarto. Ele é duas vezes maior, com seus móveis dourados, o piso quase negro, as portas do closet com espelhos que me dão a visão completa de minha figura pelada e desgrenhada entre os lençóis carmesim, as cortinas estão soltas nas laterais e os travesseiros espalhados me tornando um pequeno e pálido pontinho em meio a tudo isso.

Minha mente vaga desorientada, sem uma lembrança nítida do que acontecera depois do carro. Não me lembro de ter nos visto chegar. Será que eu andei até aqui? Porque estou nu? Louis e eu transamos?

Não, nós não podemos ter transado. Eu me mataria se tivesse feito isso completamente embriagado. Levanto indo até o espelho e procurando por quaisquer resquícios de uma noite regada a sexo e aparentemente não encontro nada, apenas duas marcas arroxeadas no pescoço e uma abaixo do mamilo. Nada mais.

Suspiro aliviado, mas ainda sinto meu corpo reclamando, provavelmente por todo o esforço da noite anterior. Quando passamos o tempo no campo de golfe apostamos algumas corridas, rolamos pela grama e eu posso ou não ter tentado repetir o feito de Louis de pular acima da minha cabeça, sem mencionar todo o desgaste emocional e as marcas dos dedos do meu pai ainda bem visíveis na minha bochecha. Aquilo tudo foi demais para um dia. Acaricio minha barriga, agora eu estou grávido, não posso mais lidar com esse tipo de coisa.

Eu preciso relaxar!

E com este pensamento sigo até o banheiro de Louis. Enchendo a banheira e fazendo uma mistura de sais, até tê-la cheia de espuma e o meu corpinho confortavelmente mergulhado dentro dela, aproveito para lavar meus cabelos e eliminar qualquer marca do agitado dia anterior. Suspiro de felicidade, soprando a espuma e fazendo uma bagunça no piso quando, depois de quase uma hora de banho, eu saio andando sem me preocupar em me secar. Reviro o armarinho de Louis, usando sua escova de dentes mesmo e testando cremes hidratantes com perfume de baunilha portando o logo de sua empresa, ou seja eram de sua criação e eu queria cheirar aquilo que lhe pertencesse.

Eu lembrava de como as coisas seguiam bem na limousine. Dele pulando em cima de mim e beijando meu peito, suas mãos firmes se agarrando a minha bunda e seu pau vazando contra o meu e também haviam os seus gemidos, sua voz rouca, com aquele sotaque forte gemendo meu nome tão cheio de tesão que só de ouvi-lo eu poderia vir. Deito meu corpo molhado em sua cama, o sentindo afundar no colchão macio, ainda quente.

Será que ele dormiu aqui, ao meu lado ou se sentou naquela poltrona me ouvindo respirar tranquilamente, vez ou outra sussurrando seu nome? Ou ele me tocou, sua mão deslizou pela minha pele e descobriu meu corpo, enquanto eu adormecia. A ideia de te-lo me acariciando durante a noite é tão fodidamente quente que me pego imaginando como isso seria e finjo que minhas mãos são as suas. Guio minha mão direita, tocando a minha bochecha suavemente, como eu sei que Louis faria, a descendo por meu maxilar e pescoço, delineando os ossos salientes da clavícula, até o peito, dedilhando com a ponta dos dígitos meu mamilo eriçado, rodeando o anel rosado ao seu redor e dobrando as pernas.

Meus olhos se fecham para que eu possa realmente incorporar Tomlinson. A visão não é tão necessária quando temos a capacidade de imaginar, de sentir e ouvir e eu posso claramente me ouvir gemendo, quando belisco meu mamilo, mas não muito forte. Louis não se arriscaria a me acordar, ele somente o faria para me ouvir gemer. Então minha mão prossegue em seu vagaroso ritmo, tateando minha pele perolada como a pequena, máscula e dourada mão de Louis faria, deixando um afago gentil e amoroso em meu ventre, contornando o toque para meus quadris e deslizando pela minha coxa, fechando sua mão na mesma e a apertando com força apenas para que eu arfe, contraindo todos os meus músculos em antecipação porque em seguida ele está descendo, massageando a parte interna da minha coxa e capturando meu pênis. O segurando com firmeza. Bombeando-o.

- Eu quero tanto sentir suas mãos em mim. - Sussurro, mordendo os lábios com força e separando ainda mais as pernas, e fechando o punho, movendo apenas o quadril, fodendo minha própria mão, sem perder a ilusão de que é Louis quem o faz. Estendo a língua para fora, esfregando o indicador sobre ela e o deslizando de encontro a minha entrada.

O espelho gigantesco a minha volta faz com que eu a enxergue perfeitamente. A água quente do banho deixou grande parte da minha pele avermelhada e o mesmo acontece aquela região, pigmentada de um rosa que lembra rubor, mas eu não me sinto envergonhado agora. Não, eu me sinto tão safado e atrevido quanto sempre fui.

Deito meu membro no meu estômago e acaricio meu períneo, devagar, descendo com cuidado e acariciando e pressionando a pele até sentir a ponta do meu dedo afundando na minha entrada, em uma lentidão tortuosa e me contraindo sem parar, a queimação presente por já fazer um certo tempo desde a última vez em que tive algo dentro de mim, mesmo que insignificante quanto um dedo, causava um pequeno desconforto, mas o tesão falava mais alto e eu assistia minha entrada piscando sem parar, desejosa de algo maior, mais grosso, como um pau, o pau de Louis Tomlinson parecia tão perfeito.

Afundo meu dedo, parando na junta e jogando a cabeça pra trás, gemendo manhoso o nome de Louis.

- Me chamou? - Sua voz aguda ressoa baixinho pelo ambiente, antes dominado apenas pelos meus lamentos excitados. Me ergo nos cotovelos encontrando Tomlinson encostado na porta fechada... Céus, eu poderia morrer só com a visão desse deus. Contudo a ânsia de contempla-lo me mantém vivo para apreciar a glória que é aquela maldita calça de couro se agarrando as suas pernas, evidenciando as coxas grossas e eu posso imaginar como sua bunda deve estar nela, a camisa de linho branca tem os seus nós desatados, revelando grande parte de seu peito bronzeado e brilhante por conta do suor, o rosto corado e os cabelos úmidos, juntamente com as botas de montaria sujas de lama indicam que ele estava cavalgando. Aliás, há um chicote trançado preso em seu cinto - que ele nunca usava com os animais, era apenas um toque a mais no seu estilo, mas eu não me importaria que ele usasse em mim. De forma alguma.

- Louis. - Repito seu nome, ainda com a respiração descompensada, automaticamente abrindo ainda mais as pernas.

- Como se sente? - Pergunta, estático em seu lugar.

- Bem. Só não entendi bem o contexto.

Ele abaixa a cabeça, com um pequeno sorriso.

- Deve estar confuso, é de se esperar. O motorista te trouxe para cá, você estava ainda muito quente e inquieto e eu fiquei um tanto apavorado sem saber bem do que se tratava. Minha irmã está com o noivo e as chances de encontrar algum funcionário nesta mansão cego e embriagado eram quase nulas, então eu abri as janelas e tirei sua roupa, torcendo para que você se tornasse menos febril e por sorte foi o que aconteceu. Eu sai pela manhã para lhe deixar mais à vontade. - Dá de ombros, coçando a barba - Caso ainda esteja se sentindo mal podemos chamar Bleta ou seu pai que é um excelente médico e muito discreto.

- Não será necessário. Eu me sinto bem melhor está manhã. Deve ter sido todo aquele frenesi que me fez mal.

- Creio que sim. Eu vou me trocar e nós podemos descer para tomar o café da manhã. - Louis diz, se afastando da porta e seguindo em direção ao banheiro. Confuso eu me levanto, entrando em seu caminho.

- O que há? Eu estou bem e nós podemos continuar de onde paramos.

- Não acho que seja uma boa ideia. - Ele reluta, travando seu maxilar perfeito e eu não me controlo em levar minha mão até ele, o acariciando - Você é só uma criança.

- Você não para de bater na mesma tecla? Eu ouvi o que disse ao Zayn e meu caro, Sr. Tomlinson, eu preciso lhe informar que também tenho a minha cabeça feita. Não é o estado ou você quem me convencerá de que eu sou uma criança idiota, porque eu não sou. - Falo firmemente, segurando seu rosto com ambas as mãos e o alinhando ao meu, seus olhos estão baixos e opacos como de costume, mas portando um brilho ardente que me leva a juntar nossos lábios, em um beijo urgente, lambendo sua boca até que ele me dê a passagem que eu exijo e esfregue sua língua na minha, deixando que eu tome seu sabor viciante em meus lábios - Ontem eu cantei pra você, antes de dormir eu penso em você e agora pouco estava na sua cama, me tocando e imaginando as suas mãos em mim. Por favor, Louis, torne as minhas fantasias reais. - Suplico mordiscando seu lábio inferior e então toda a rigidez que o dominava se dissipa. Louis não é um homem fácil e se ele realmente não me quisesse nada do que eu dissesse ou fizesse o faria mudar de ideia, ele é obstinado para ser manipulado, ainda mais por um bobo como eu, então quando suas mãos deixam de ficar abandonadas ao lado de seu corpo para abraçarem minha cintura eu sei que ele, de fato me quer. Sem estar sob o efeito de bebidas alcoólicas ou desnorteado em seus próprios pensamentos, é a mim que ele realmente quer.

- Eu o farei. - Diz, apertando minha cintura e me beijando com vontade, tombo a cabeça para trás, deixando que ele conduza seu beijo voraz, mordendo meus lábios e chupando minha língua, levando sua mão entre nossos corpos e apertando minha ereção com sua mão enluvada arrancando um suspiro afoito da minha parte - Você ainda está pelado e estava se tocando pra mim?

- Sim. - Respondo totalmente submisso, incapaz de afastar nossas bocas.

- E se eu te disser que perdi as contas de quantas vezes eu me toquei, imaginando você.

- Não, é sério? - Indago, incrédulo, esfregando as mãos sobre o tecido macio de sua camisa.

- Sim, por muitas e muitas vezes. - Louis vira meu corpo, até que eu esteja de frente para os espelhos do closet e ele fica as minhas costas, me abraçando por trás, serpenteando a boca por meu pescoço - Pensando nos seus lábios vermelhos me levando até o fundo da sua garganta, nos seus cachos perfumados balançando enquanto eu te fodo e é claro, no quão apertado você ficaria ao meu redor. Nos seus gemidos suaves, era nisso que eu pensava a todo tempo. - Sussurra contra meu pescoço, pressionando seu pau que dá claros sinais contra a minha bunda.

- Lou... - Viro o rosto, tentando capturar seus lábios, mas suas mãos se firmam em meu quadril, me mantendo de frente.

- Você pode me ver, tudo o que há de bom e ruim está exposto, mas eu não posso fazer o mesmo com você, amor.

E amor começa a se tornar a minha palavra predileta, pois vem acompanhada de sua língua deslizando do meu pescoço até o meu ombro, causando vibrações por todo o meu corpo.

- Eu quero que você se leia para mim, como se fosse um livro. Faça com que eu te veja, Harry. - Louis apoia o queixo áspero em meu ombro, colando sua bochecha na minha e olhando para frente e eu admiro nossos reflexos. O meu jovial e até aparentemente inocente, completamente nu e o seu rústico e severo, porém absurdamente sensual, com suas roupas de montaria, me tendo sob seu domínio. Nós formamos um belo e excitante par, a meu ver.

- Quer que eu me descreva?

- Isso. - Concorda, beijando meus lábios tão levemente como o bater das asas de uma borboleta e eu me sinto mais entregue do que deveria.

- Certo. - Suspiro com os olhos cerrados, encontrando nossas imagens e embora um pouco acanhado, por nunca ter feito algo assim antes, é inegável que com Louis tudo alcança um grau a mais de excitação e não vejo motivo para hesitação - Eu sou dois ou três centímetros mais alto do que você.

- Uma verdadeira girafa. - Dou uma cotovelada em seu peito e ele solta uma risada anasalada.

- Meus cabelos são castanhos, chocolate como você mesmo disse. E com cachos por toda a parte que caem pela minha testa e parte do meu rosto que está cada vez mais arredondado. Ele é um pouco infantil ainda, não que eu pareça um bebê gigante, okay? Minhas sobrancelhas são retas, meu nariz não é tão fofinho como o seu, mas está em harmonia com o restante do rosto. Acho que não preciso dizer nada sobre os meus lábios.

- Oh, os pecaminosos lábios. - Cantarola, segurando meu queixo e inclinando meu rosto em direção ao seu, delineando meus lábios com sua língua. Gemo baixinho, com meu pênis necessitado de atenção entre minhas pernas.

- Sim. - Ainda tendo sua língua sobre eles, seguro suas mãos, resolvendo não só falar, como também deixar que ele toque cada parte descrita - Apesar de ser um pouco alto eu ainda sou um tanto miúdo, meus ombros e tronco são estreitos - Passo suas mãos por eles, tremelicando com o contato das palmas frias - O meu peito é liso e pálido, assim como toda a minha pele. Aqui estão os meus mamilos e...- Seus dedos param sobre eles e eu não pretendia me demorar ali.

- Me fale sobre eles.

- São só mamilos. Não há nada de especial.

- Eu quero que você fale. - Ordena com a voz impassível. Umideço os lábios com a lingua e concordo.

- Eles são pequenos, rosados e quando seres malignos como você resolvem morde-los ficam vermelhos e eu tenho muita sensibilidade neles.

- Isso significa que coisas assim doem e te excitam? - Louis pergunta, puxando o bico e me arrancando um grito - Vou considerar isso um sim.

- Filho da puta. - Rosno, fechando a cara, mas sigo adiante, guiando suas mãos - Aqui estão os meus outros dois mamilos. Não fale sobre eles. - Observo sua expressão surpresa, mas ele consegue domar a língua, e nossas mãos param sobre a minha barriga.

- Olá bebê! - Acaricia, em contraste com o que fez com meus mamilos, ele mantém um cuidado quase religioso. Com medo de machucar o bebê - Você está confortável aí dentro? Provavelmente não, seu pai é um irresponsável.

- Ei, não dirija a palavra a Melanie, seu abusado.

- Melanie é um nome tão feio.

- Você é feio! - Rebato com a maturidade que eu não tenho, o levo a deslizar as mãos pelos meus quadris e minhas coxas, até parar no meu pênis e suas mãos pequeninas, porém muito habilidosas o envolvem com maestria, o bombeando como eu havia imaginado há minutos atrás. Solto um pequeno suspiro, deitando a cabeça em seu ombro e massageando meus próprios mamilos desta vez.

- Hum, você também é grande aqui. Muito interessante. - Louis diz com a voz baixa, fazendo a glande rosada e pingando pré-gozo sumisse e reaparecesse em seu punho que se movia com cada dez mais velocidade. Sou incapaz de reprimir um gemido e ele sorri - Você gosta disso, querido? Gosta de atenção? Pois eu lhe darei toda a atenção do mundo. Agora vire-se, ainda não me descreveu uma parte fundamental.

Sinto o rubor se apossando da face, mas tento não me deixar levar e faço o que Louis pede, ainda expelindo pequenos suspiros e ofegos por ele continuar a me masturbar. Fico de frente para ele e de costas para o espelho, olho por cima do ombro a imagem refletida e sem roupas, eu pareço menor com o corpo esguio e molhado, minhas mãos deixam marcas úmidas na camisa de Louis. O que é maravilhoso pois eu posso assistir o tecido colando em sua pele. Ergo o rosto para chupar seu queixo e sinto sua palma cair pesadamente contra minha nádega direita me fazendo dar um pulo, em surpresa.

- Eu gostei daqui também. - Diz largando meu pênis para agarrar cada lado da minha bunda, enchendo os dedos com a carne e apertando, sem um pingo de delicadeza. Abraço seu corpo, empurrando meus quadris de encontro as suas mãos, ele as afasta, expondo minha entrada apertada e ainda avermelhada, oh eu espero que ela fique bem mais avermelhada e não tão apertada depois de hoje. Seus dedos se resvelaram por ela, apenas tocando a pele e me fazendo choramingar contra o seu peito - Oh, sim, Harreh! - Geme subitamente, segurando minhas coxas e me levantando, enrosco as pernas em sua cintura. Quase gritando com o atrito do couro de sua calça com meu pênis sensível, ele traça um caminho curto até sua cama, me jogando em seus lençóis e eu adoro esse seu jeito bruto.

- Lou, onde você...? - Indago confuso, esperando que ele fosse deitar sobre mim, ao invés disso ele se afasta. Rodeando a cama, as cortinas laterais são transparentes e Louis caminha por eles, tocando com a ponta dos dedos.

- Eu consigo te ver perfeitamente. - Diz límpido e vagaroso, seus olhos estão fechados e a cortina nos separa, mas sei que absolutamente nada pode impedi-lo de me ver agora. Dobro as pernas, ficando na posição inicial e me segurando para não tocar na minha ereção e agarro os lençóis, com os olhos fixos nele - Esparramado nos meus lençóis, com seus cabelos em espirais ao redor de seu rosto. Uma linda coroa de cachos para um rosto angelical, o seu doce e macio corpo alvo em contraste com a colcha vermelha-escura. - Conforme ele fala se move com lentidão, contornando a cama, até voltar a estar na minha frente, deixando duas embalagens ao meu lado, que eu não dou muita importância por estar petrificado com a imagem do sol refletindo na lateral de seu corpo e o iluminando de forma magistral como se ele fosse o próprio Apolo - Acho que a melhor metáfora seria imaginar você, como um anjinho perdido e puro e estes lençóis como os domínios do inferno, em que eu, uma alma condenada me recolho para lamuriar da minha própria dor.

Impaciente, estendo uma mão, agarrando um lado de seu suspensórios e o puxando pra mim. Louis se deita sobre o meu corpo, levando as mãos em direção aos meus cachos e sorrindo contra os meus lábios pela constatação de que se encontravam no estado em que disse. Eu, por outro lado, estou eufórico, o tendo entre minhas pernas, quero tocar e beijar cada pedacinho dele. Consigo soltar os suspensórios e puxar sua camisa até poder correr meus dedos inquietos por seu abdômen quente e rígido, sentindo a pele arrepiada ao meu toque.

- Língua... me dê a sua língua... eu quero que você me lamba... por favor... . - Solto sugando seus lábios. Louis movimenta o quadril, esfregando ao meu.

- Com prazer, amor. - Sussurra, ainda se movendo sobre mim e escorregando uma última vez seus lábios contra os meus antes de desliza-lo por meu maxilar, chupando meu pescoço com sua boca quente e molhada, trilhando um caminho de beijos ardentes por meu tronco me fazendo arquear as costas na cama e gemendo com a sugada dolorosa que ele deixa em minha virilha e então Louis está ajoelhado no chão e me puxando para a borda da cama e ele segue chupando toda a minha virilha, evitando meu pênis.

- Mmm, por favor. - Peço choroso, mordendo os lábios.

- Não seja um bebê chorão. - Rebate fechando os dentes na parte interna da minha coxa.

- Vai se ferrar, Tomlinson. - Devolvo dolorido, endurecendo ainda mais com sua risadinha que colide diretamente com meu pênis. Todo e qualquer resquício de descontentamento vai embora quando ele beija minha glande, seus lábios finos e rosados chupando a cabeça do meu pau, entra na lista das melhores coisas que eu já vi imediatamente. Agarro os lençóis, pois sei que se tocar seus cabelos será para fuder sua boca e não tenho certeza se Louis gostaria disso.

Suas unhas afundam em minhas coxas ao que seus lábios tomam mais e mais do meu membro para dentro de sua boca, até que eu sinta seu nariz se esfregando em minha virilha e eu rompo em uma série de gemidos manhosos e desesperados porque o maldito lunático que me recebeu com uma arma estava me levando até o fundo de sua garganta e gemendo contra a minha ereção e eu não podia resistir a levar a mão até a sua franja que me impedia de ver o seu rosto magnífico e eu o fiz. Afastando a franja e segurando em seus cabelos sedosos que deslizavam por entre meus dedos conforme movia a cabeça. Inconsciente o meu quadril também passou a se mover e a sensação de sua língua quente deslizando por toda a minha extensão era demais. Rolei os olhos e então comecei a foder sua boca, jogando a cabeça para trás.

- I-isso, Louis... Oh, você me chupa tão bem. - Minha mão em seus cabelos dita o ritmo constante e é impressionante a habilidade com que ele o faz, sem um engasgo sequer. Sua mão afasta-se da minha coxa para acariciar minhas bolas, apertando com a delicadeza que ele não tem e eu dou graças por não haver ninguém neste andar na parte da manhã, porque senão todos escutariam meus gritos escandalosos, eu posso me sentir vazando cada vez mais contra sua boca e eu estou ridiculamente perto.

Tão perto.

E do nada, ele para.

Soltando meu pau com um barulho molhado ecoando. Eu não tenho ao menos tempo de abrir os olhos e olhar pra ele, antes que esteja sendo virado de bruços e meu quadril puxado para cima, suas mãos seguram minha bunda e suspiro feliz com sua língua lambendo desde minhas bolas até a minha entrada. Circundando a língua ao redor, umidecendo-a e penetrando apenas a pontinha rígida de sua língua.

Escondo o rosto entre os braços para abafar meus choramingos e Louis a penetra totalmente, afundando sua língua dentro de mim e a movendo lentamente. Me causando um frio na barriga de pura excitação, seus lábios foram se afastando dando lugar aos seus dedos que estão úmidos e gelados, provavelmente de lubrificante.

Olhei por cima do ombro, o vendo arrancar sua camisa e expor seu peito e abdômen com músculos salientes, ele abaixou o corpo beijando meu ombro ao mesmo tempo que deslizava o primeiro dedo para dentro de mim.

- Harry. - Chupa meu lóbulo e eu ondulo os quadris para que ele possa afundar ainda mais dentro de mim, um dedo não é nem de longe o suficiente e logo ele junta outros dois, mas Louis não se contenta em move-los apenas em vai e vem e fica os retirando constantemente, trocando o indicador pelo do meio, as vezes deixando apenas o polegar ou colocando dois, três, até mesmo quatro dedos, sem um ritmo fixo, me deixando ainda mais confuso e transbordando de tesão - Você se aperta tanto ao redor dos meus dedos... Tão quente e macio. - Sopra contra meu ouvido, estocando seus dedos cada vez mais fundo e eu movo meus quadris, tentando levá-los até a minha próstata que ele faz questão de não tocar.

- Eu posso ser bem mais quente e macio ao redor do seu pau. - Digo lentamente, estendendo minha língua para fora e tocando seu lábio inferior e ele me beija esfomeado. Puxando seus dedos para fora de mim e agarrando meus quadris, me fazendo sentar sobre meus calcanhares na borda cama. Agarro as cordas grossas e douradas que seguram as cortinas nas pilastras em expectativa pelo que sei que está vindo.

Ele morde meu ombro, acariciando os cachos da minha nuca e eu empino a bunda sentindo seu pau bem marcado no tecido da calça.

- Gostoso. - Rosna, mordendo com mais força.

- Eu sou. - Ele ri, pegando a embalagem de camisinha ao meu lado e eu não perco nenhum momento quando ele abaixa a calça, que desliza com dificuldade por suas coxas fartas e cai aos seus pés, junto com a cueca, Louis tem os cabelos caindo no rosto ao desenrolar a camisinha por seu pênis longo, grosso e extremamente convidativo.

Tremo com a constatação de que aquilo, de fato, vai acontecer. Agora. Ele se ajoelha atrás de mim, beijando minha nuca e acariciando minha cintura com ternura, seu pau molhado e deliciosamente duro se esfrega contra minha entrada, a glande fazendo uma pressão tão leve que eu quase não posso sentir e me lembro do que ele disse sobre não querer me machucar e parece levar ao pé da letra. Tomado pela ansiedade que me corrói, mordo os lábios para conter o alto gemido que corta minha garganta quando jogo o quadril de encontro ao seu, sendo completamente preenchido por seu pau de uma vez só.

- Que porra, Harry! Você enlouqueceu? - Louis grita furioso, abraçando meu corpo que treme em espasmos, em parte dolorido pela invasão abrupta, mas também muito satisfeito por ter Louis inteiro dentro de mim - Você está bem, idiota?

Rio por ele estar mesmo irritado comigo. Seguro as cordas com mais força com as juntas dos dedos esbranquiçadas, baixando os olhos para meu pênis duro e pingando, seu carinho em minha cintura e quadris e seus beijinhos doces em meu pescoço e ombros me ajudam a relaxar e me acostumar com facilidade. Movo lentamente meu quadril, até sentir apenas a glande e então torno a descer, Louis permanece parado, permitindo que eu me mova no meu ritmo. Sigo com meus movimentos contínuos, lentos no começo que vão pegando velocidade, até que eu esteja me fodendo no seu pau. Gritando deliberadamente quando rebolo acertando em cheio a minha próstata e então ele entra em ação, agarrando minha cintura e começando a estocar com força, no mesmo ponto, estalando suas bolas contra minha bunda que arde, dolorida pela força de seus movimentos firmes e precisos que surram a minha próstata sem clemência e minha boca pende aberta, soltando gemidos cada vez mais finos e ofegantes.

Louis está alucinado as minhas costas, ele abraça meu peito, pressionando minhas costas com força contra seu peito suado e eu não sei por quanto tempo mais conseguirei me segurar, há uma poça considerável onde meu pau vaza e Louis me fode com tanta força e empenho que eu não tenho mais forças pra me segurar e caio de volta na cama, com meu rosto afundando nos travesseiros e sentindo o peso de Louis ao que ele cai sobre mim, sem parar de se mover.

Ele pega meu rosto e me beija com uma possessão descontrolada, me apertando com uma força desmedida, ele está fodidamente fora de controle.

- Oh, merda.... Eu posso sentir você se espremendo em volta de mim. - Ele rosna, agarrando meus cabelos com uma mão e me fazendo olhar para ele.

- Você gosta disso, não é? - Suspiro, contraio minha entrada, o apertando com mais força e Louis geme alto. Mordo sua boca e agarrando os lençóis, precisando desesperadamente de algum apoio para não derreter ali mesmo - Mais, eu quero mais forte!

Louis diferente de todos os garotos com quem eu já estive era muito físico. A ausência de sua visão provavelmente o fizera assim. Ele não apenas se contentava em colocar pra dentro e ficar em pé, movendo o quadril e apertando minha bunda, não, ele precisava se afundar por completo em mim, tocar e agarrar cada parte do meu corpo, precisava sentir e respirar contra a minha pele, me ouvir e falar comigo porque era desta forma que ele via e eu o prefira mil vezes do que qualquer um dos outros, porque podia senti-lo ferver de desejo, toda a sua excitação e ânsia por mim era sentida como nunca antes. Sexo com ele era tão carnal, intenso e humano.

Real. Essa é a palavra certa e eu quero tanto disso.

Tomlinson puxava meus cachos e batia o quadril nas minhas nádegas com uma força sobre-humana, cravando as unhas em cada pedaço de pele que encontra e eu consigo esfregar meu pau contra a colcha, lamúriando pela sensibilidade, mas incapaz de parar e com mais algumas duras e constantes estocadas na minha próstata sinto jorrando contra o meu estômago ao mesmo tempo que Louis me abraça com ainda mais força, juntando nossas bocas vermelhas em um beijo que quase não acontece por estar gemendo freneticamente. Seus quadris diminuem consideravelmente a velocidade e os move bem lentamente, ondulando-os. Ele espasma e geme ainda mais rouco contra meus lábios, seus olhos se apertam com tanta força e os cabelos grudam em sua testa e ele é lindo demais pra ser real.

Até que ele fica imóvel sobre mim, eu não faço movimento algum. Satisfeito em ficar como estou, mesmo que esmagando meu pênis ainda sensível e deitado no meu próprio gozo. Deixo uma série de selinhos nos lábios de Louis, que suspira cansado, deitando o rosto na curva do meu pescoço.

Também fecho os olhos, me sentindo completamente seguro e em paz debaixo de seu corpo forte e caloroso.

Xx

Faço careta pela comparação entre nossos pés, o meu é horrível, tenebroso e assustador, capaz de assombrar o sono de criancinhas a noite, já o de Louis é pequeno e tão bonitinho, com os dedinhos gordinhos e delicados. É difícil imaginar um pé tão lindinho entrando em coturnos e marchando pra guerra, meus olhos sobem por sua canela e joelho até encontrar algo que eu não via há algum tempo. A ferida que parece nunca se cicatrizar em sua coxa, ela tem um aspecto melhor, menos inchada e mais clara. Eu gostaria tanto que ela sumisse, enquanto ela estiver ali, aberta, significa que sua perna está doente e o pior ainda pode acontecer. Toco sua coxa, sentindo o relevo dos poucos pelos que a cobrem, mas não tenho coragem de tocar a ferida.

Ele é ainda tão jovem, forte e enérgico, não posso imagina-lo sem um membro vital. Como ele iria cavalgar? Jogar cricket? Andar de bicicleta ou correr como ele tanto ama? Eu sei que se ele tiver de viver pelo resto da vida preso a uma cadeira de rodas...bem, ele não deixaria isso acontecer e é o que eu mais temo. Essa perna é a linha tênue que separa Louis da vida e da morte.

- Então eu dobrei a aposta e ele não sabia o que fazer, suas cartas eram péssimas e ele não tinha mais nada pra dar... - Ele falava as minhas costas, com um braço apoiado na borda da banheira e o outro gesticulando enquanto contava a sua história que parecia empolgante, mas que eu não ouvi nem o começo.

- Do que é que você está falando mesmo? - Pergunto, sem o menor interesse em ouvi-lo falar sobre jogatina ou suas aventuras nos bordéis da vida.

- Ora, seu merdinha, não estava me ouvindo?

- Eu me perdi.

- Eu me perdi. - Imita com a voz afetada, que ele julga parecer com a minha - Sai daqui. Eu quero privacidade. - Empurra meus ombros tentando me afastar de seu peito.

- Desculpa, é uma história muito boa. - Minto, me jogando contra ele, que continua a me empurrar e fazer cara feia.

- Não minta pra mim, eu não sou como os seus amiguinhos idiotas.

- Não mesmo, você está acima de todos eles. Ninguém é melhor do que o Coronel Tomlinson, o cego mais habilidoso de Londres.

- Vai se foder! - Ele rosna, bravo, me empurrando e eu me sento de frente pra ele, agarrando a porcelana como precaução caso ele tente me afogar, algo que ele já tentou pelo menos duas vezes desde que começamos o banho - Não ouse zombar de mim, sua girafa burra e grávida.

Bufo, ofendido. Colocando um joelho de cada lado do seu corpo e sentando em seu colo.

- Que foi? - Rosna, erguendo o queixo, presunçoso. O seguro, abaixando o rosto e chupando seu lábio inferior.

- Girafa burra e grávida, é? - Inquiro, desconfiado, afundando minha mão na água e pegando seu membro que como eu havia sentido muito antes contra as minhas costas estava duro novamente. O masturbo por curtos segundos, o assistindo arfar e o alinho com a minha entrada, sentando devagar sobre sua extensão que me preenche tão bem.

Louis move o quadril, tentando estocar contra mim, mas eu jogo todo o meu peso em cima de seus quadris. Prendendo suas mãos nas bordas da banheira e o impedindo de fazer qualquer movimento.

- Ah, por favor, não seja chato. - Pede, fazendo biquinho.

- Ora, eu nunca vi uma girafa quicar, você já?

Ele franze o cenho, ainda teimoso e eu contraio minha entrada ao redor de seu pênis, o apertando e ele choraminga agoniado. Beijando meu peito molhado.

- Desculpa.

- O quê? Eu não ouvi direito. A sua voz saiu meio abafada. - Ele suspira derrotado, levantando o rosto e repete:

- Desculpa, Haz, minha coisinha fofa e muito inteligente.

- Está desculpado. - Beijo seu biquinho manhoso, soltando suas mãos e deixando que ele as leve de encontro as minhas costas e cabelos, os puxando bem mais suavemente agora.

Mexo os quadris, descendo e subindo devagar no seu pau e nós dois gememos baixinho na boca um do outro. Meus dedos brincam com seus cabelos e ele chupa meu pescoço.

A água se move lentamente em pequenas ondulações provocadas pelos movimentos de nossos corpos e a espuma vai se dissolvendo pouco a pouco, restando apenas o perfume de baunilha que envolve o ar, o mesmo perfume dos cabelos e da pele de Louis que me envolvem como uma bolha, da qual eu não quero sair tão cedo. Entretanto, a batida na porta a rompe e o arrastar da mesma leva Louis a conseguir algo que ele queria desde o início e me empurra para debaixo da água, consigo ouvir bem distante a voz de Charlotte, ela fala coisas que eu não consigo compreender. Inflo os pulmões de ar, têndo o pênis de Louis rente ao meu rosto, quem sabe se eu fosse alguma criatura marinha ou tivesse super poderes poderia me arriscar a chupá-lo, como não, apenas tento prender o ar pelo máximo de tempo possível até ele agarrar meus ombros e me puxar de volta a superfície. Esfrego os olhos e respiro rapidamente.

- Desculpa. Ela foi entrando de uma vez e... - Se explicou, acariciando meu rosto.

- E você não queria que ela te pegasse transando com seu cuidador. Tudo bem, é compreensível. - Murmuro, tirando o cabelo dos olhos e encontrando um sorrisinho malicioso nos lábios de Tomlinson - Diga.

- Quem quer ir a uma festa de Halloween?

Xx

Todos os anos a Addolorata, a empresa de perfumes e joias dos Tomlinson organizava uma festa gigantesca e elegante em sua sede em Dover. Havia um jardim gigantesco, com pontes, lagos e é claro que havia um castelo, porque eles eram ricos desse jeito. Ela era promovida para a confraternização entre os acionistas e para a conquista de novos, Charlotte era sempre a anfitriã, acompanhada de seu noivo que organizava alguns espetáculos teatrais para a diversão dos convidados, todos membros da nata da sociedade britânica, pelos quais Louis nutria um certo ódio. Ele viera de origem humilde e sua infância não foi fácil, segundo ele, graças a pessoas como aquelas, que promoviam guerras e roubavam dos pobres para encher seus próprios bolsos.

Sendo assim, há mais de dez anos que ele não comparecia a tais festas de Halloween, até hoje.

Eu não sei bem o que o moveu a querer vir, mas ele compareceu e me levou junto. Ele zombou por horas a fio quando o comuniquei que iria de Carlitos, porque é a minha fantasia oficial e Tomlinson decidiu que poderia escolher uma fantasia tão interessante quanto, primeiro ele chegou como lobisomem. Ninguém sabia que se tratava do bilionário, dono da empresa, achariam que era só mais um ricaço excêntrico com uma roupa gigantesca e horrorosa com orelhas pontudas, olhos vermelhos e vidrados e dentes grandes e afiados. No caminho pra cá, ele se divertia em ficar grunhindo como a fera e ficava soltando aquela espuma cinza-escura com aspecto de poeira em cima de mim, cutucando o meu chapéu e descolando o meu bigode. Pra mim era pura inveja por eu estar fenomenal, com meu rosto bem pálido - cortesia do pó de arroz de Lottie - calças, blazer, camisa e sapatos, grandes demais e que não combinavam. Meus cachos estavam bem arrumados debaixo do meu chapéu, bem, isso até Louis bagunçar tudo.

Lottie ria ao lado do noivo e os dois eram o príncipe Alberto e a rainha Vitória. Tommy me elogiou diversas vezes pela minha semelhança e a imitação impecável de Carlitos e me convidou para participar da peça que estava organizando do Grande Ditador em seu teatro. Eu fiquei tão empolgado que não parei de falar mais nisso, com Louis no anonimato por grande parte da noite, se divertindo em assustar os outros e me assustar, já que eu sempre esquecia que era ele debaixo da fantasia. Depois que fomos para uma das pontes, longe dos outros, ele se desfez da fantasia e revelou a sua verdadeira, que era mil vezes melhor. Ele tinha me deixado escolher o seu mais caro e fino terno, bem ajustado e preto, com abotoaduras de ouro e gravata borboleta de seda, com a camisa branca impecável por dentro e os cabelos bem penteados, sapatos lustrados, um relógio cravejado de diamantes e o perfume forte e marcante combinado a toda a elegância, charme, força, poder e sofisticação que só Louis Tomlinson possuía ele era um perfeito herói da Era do Jazz vivendo nos anos cinquenta.

- Porque Gatsby? - Pergunto, apoiando os cotovelos no peitoril da ponte, onde Louis se encontrava sentado, com as pernas estiradas balançando no ar.

- Porque não? Ele me atrai. Acho que somos parecidos. - Diz, com seu inseparável cigarro entre os lábios - Um enigmático milionário com uma riqueza sem precedentes.

- Que merda você está falando? Você não tem nada de enigmático e todos sabem que a sua riqueza vem dos perfumes.

- Cala a boca, Harry! Deixa eu me iludir. - Vira pra mim com uma careta e eu reviro os olhos, considerando joga-lo no lago - Foi o primeiro livro que eu li. Era o predileto do meu pai, o nome da minha irmã era Daisy por causa da personagem, mas suas personalidades não tinham nada haver. Bom, não que ela tenha tido tempo de desenvolver uma.

Dá uma longa tragada, soprando a fumaça em direção a noite enluarada.

- Ele era um bom homem que dedicou a sua vida a uma única coisa, a uma única pessoa. Ele deu festas enormes todas as noites, na esperança de que ela viesse, que o encontrasse. Não, eu não dei nenhuma festa, mas eu tenho a impressão de ter passado os últimos anos da minha vida nesta mesma espera.

- Você esperava pelo quê?

- Por você. - Diz com um pequeno sorriso - Você é como um novo capítulo da minha vida, um que não me viu no meu pior, mas que não me conheceu no meu melhor. Você apenas não tenta me controlar, como os outros fazem, ao seu lado eu não me sinto um inválido, não te vejo com alguém que sente pena de mim ou tem interesse. Eu me sinto bem e feliz, feliz de verdade com você. Nesse pouco tempo em que estamos juntos eu posso dizer que você se tornou o meu melhor amigo. - Sorrio bobo com as covinhas marcando minhas bochechas.

- Que fofo você dizendo coisas bonitinhas pra mim. - Brinco, observando as luzes brilhantes do outro lado, onde a festa ainda segue e então subo os olhos para Louis que sorri, com os olhos voltados para o nada, mas eu sei que ele vê algo. Ele sempre vê - O sorriso dele era daqueles raros, que talvez se depare quatro ou cinco vezes na vida. Parecia compreender e acreditar em você, assim como você gostaria de ser entendido e acreditado. - Cito e Louis se volta para mim com este mesmo sorriso que aquece o meu coração.

- Eu amo está citação. - Sorri ainda mais brilhante, com as marquinhas ao redor de seus olhos - Deixe me ver, eu sei uma pra você. Não preciso me drogar para ser um gênio; Não preciso ser um gênio para ser humano; Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.

Fico surpreso por ele ter também uma das minhas citações prediletas de Chaplin na ponta da língua e fico na ponta dos pés para plantar um beijo em seus lábios que apesar do vinho e da nicotina ainda tem gosto de Louis.

- Você também é o meu melhor amigos. Quem diria que Jay Gatsby e Charles Chaplin seriam tão bons amigos.

- Eles tem mais haver do que Louis Tomlinson e Harry Styles e olha onde estamos.

- Ouviu o que o Tommy disse. Ele me quer como o ditador. - Repito com a mesma empolgação da primeira vez.

- Eu ouvi da primeira vez que você disse. Parabéns, Harold. Não sabia que você queria ser ator.

- Ainda não sei direito o que eu quero, mas eu estou tão entusiasmado.

- Quando será a peça?

- Dezembro.

- Já serão cinco meses, o que vai fazer com a barriga?

- Vou usar farda e talvez ela não cresça tanto assim. - Dou de ombros, focando na parte em que serei o protagonista de um espetáculo.

- Ah, criança, nada te abala não é mesmo? Em dezembro é o meu aniversário.

- Sério? - Pergunto realmente interessado.

- Sim, na véspera de natal.

- Oh, o meu é primeiro de fevereiro. - Informo acreditando que ele gostaria de saber.

- E daí? Não tem nada de especial nesse dia.

- Claro que tem. É o dia em que Harry Styles nasceu.

- Grande merda! Ei, Styles, acho que eu vou te comprar um terno, bem bacana. - Diz, terminando seu cigarro e sem intervalo acendendo outro. Eu não digo mais nada, da última vez ele tacou o isqueiro no meu olho.

- Como o seu?

- Não, esse terno é cafona.

- Eu acho lindo.

- Você merece algo mais chamativo, algo com estampas, bem vivo, sabe? Isso, vou mandar que façam um terno digno da realeza para você, garoto, e então iremos para Vegas.

- Parece bom, mas eu ainda estou esperando um bebê e só tenho dezesseis anos.

- Certo, eu levo o Liam pra Vegas e você pro McDonald's. - Diz, movendo a cabeça com determinação.

- Posso comer quantos hambúrgueres eu quiser?

- Claro, girafinha. - Concorda, apertando minha bochecha e eu comemoro abraçando-o. Tomlinson corre os dedos por meus cabelos e deito a cabeça em seu colo.

- Nós fizemos sexo.

- Perspicaz da sua parte ter notado.

- Cretino. - Dou um soquinho de leve em sua virilha e ele se dobra ao meu, fingindo estar prestes a cair - Eu estou falando sério. O que aconteceu não significa que estamos juntos ou qualquer coisa do tipo, certo?

- É, eu quero ser tio e não pai da Melanie. - Ele faz questão de franzir os lábios quando diz o nome que eu sei que ele detestou - Nós somos amigos, bons amigos, que se dão muito bem na cama. Provavelmente aquilo nem irá se repetir.

- Provavelmente não. Somos bons amigos! - Ele assente e eu continuo com a cabeça repousada em seu colo, até que ele puxa meu cabelo eu me irrito e acidentalmente o empurro e ele cai no lago.

Louis consegue nada o suficiente para não se afogar, mas não consegue chegar a borda e seus xingamentos a minha pessoa acabam atraindo os convidados que ficam maravilhados com a chegada surpresa da presença mais ilustre da festa e Louis é obrigado a socializar com todos ali presentes, enquanto eu me escondo numa das torres do castelo na companhia agradável de uma bandeja de biscoitos de chocolate.

Decretando este como o melhor Halloween de todos.

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