Daniel
Não me matem por favor, ainda tenho muito do Dan pra mostrar pra voces kkkk eu sei que eu estou devendo, mas o wattpad não estava me ajudando, nem vou explicar porque a historia é longa, bora pro capitulo que é melhor ne? Kk
Aah e antes que eu me esqueça, voces ja foram conferir a LINDA e MARAVILHOSA antologia com TODAS AS AUTORAS da Editora Nix? Genteee corre la no site da editora que eu tenho certeza que vocês vão amar ♥
E o melhor, ainda tem o autografo de todas as estrelinhas da Nix, olha que maravilha ♥
Era só isso mesmo kk boa leitura meus amores :*
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Chego a casa dos meus pais um pouco antes do horário combinado. Geralmente nos finais de semana venho almoçar com eles, ontem não consegui vir, e hoje, por ser domingo, é quase obrigatório que eu venha.
Meus pais tem dinheiro sim, mas não saem por ai, fazendo questão de mostrar isso para todo mundo. Eles vivem em uma casa grande, mas nada exagerado. Sou filho único, então nunca precisamos de uma casa realmente grande.
Entro e vou direto para a piscina, eles sempre ficam por lá aos domingos. Minha mãe sempre arrasta meu pai do escritório e faz ele relaxar um pouco. Encontro somente minha mãe, regando algumas plantas pequenas que ela tem. Me aproximo lentamente.
- Sempre linda Dona Marisa - falo e começo a rir do pulo que ela deu
- Aah menino, quer me matar do coração? - ela fala com uma mão no peito, fechando os olhos e respirando fundo
- Oi mãe - digo sorrindo
- Oi meu filho - diz e vem me abraçar - Você sumiu ontem, já pedi para avisar quando não for vir.
- Eu sei mãe, mas tive alguma coisas para resolver, acabei me esquecendo, desculpe - me afasto um pouco dela, colocando as mãos nos bolsos da calça
- Tudo bem. Já deveria ter me acostumado com você tão longe de mim - resmunga se virando para as plantas novamente
- Mãe, não faz assim...
- Dani - ela me interrompe e a olho atentamente - Não precisa se explicar. Eu melhor do que qualquer um, sei que você precisa de um pouco de espaço.
- Nem sempre mãe - sorrio e a abraço - De uns tempos pra cá, muita coisa já não me afeta mais, então não se preocupe com isso.
Ela sorri, passa os dedos por minha bochecha carinhosamente, deixando um beijo ali antes de se afastar um pouco.
- Olha só quem resolveu aparecer - meu pai comenta, um pouco sarcastico, da porta de entrada para area da piscina
- Estou ótimo pai e o senhor? - retruco e vejo minha mãe revirar os olhos
- Otávio deixe o menino, ele tem uma vida fora daquela empresa sabia?
- Eu tambem tenho, eu estou aqui, não estou? E ele? Ele tem todo o final de semana para passar com os pais, e mesmo assim ainda mal aparece por aqui - ele diz com um certo ressentimento e involuntariamente minhas sobrancelhas se arqueiam
Meu pai nunca foi do tipo carinho ou carente, pelo menos não comigo. Sempre tivemos uma boa relação, mas não somos tão próximos, como sou com a minha mãe. Ele sempre me ensinou a ser um bom homem, um bom advogado, um bom marido quando eu me casasse, eu sempre o via como um exemplo a ser seguido. A única coisa que realmente me incomodava era que ele trabalhava demais, ainda trabalha, mas agora grande parte das coisas que ele fazia foram repassadas para mim. Quando era mais novo, dizia que não trabalharia tanto quanto ele, que iria usar somente o tempo necessario para o trabalho e minha vida pessoal teria a atenção que merece, mas olha ai onde estou, acho que agora trabalho até mais que ele. Grande ironia não é? Mas acabei ficando assim por motivos que não gosto nem de lembrar.
Não que eu esteja reclamando de trabalhar tanto, afinal minha vida pessoal se resume a poucas coisas. Mas, muitas vezes, olhar para o Daniel do passado e o Daniel de agora, acaba me fazendo pensar se é realmente isso, se é realmente essa vida, de trabalho duro, que eu quero para mim.
- Pai foi um sábado que eu não pude vir, por que essa implicancia? - pergunto sem querer discutir com ele agora
- Porque sua mãe e eu estamos ficando mais velhos a cada dia que passa, e sinceramente eu gostaria de passar um tempo a mais com meu filho - ele termina de falar e escuto minha mãe rindo ironicamente
- Então por que sempre que ele vem para cá o único assunto que você tem com ele é sobre a empresa? - minha mãe não altera a voz em momento algum, mas eu consigo perceber o quanto ela esta chateada - Você só sabe falar sobre trabalho Otávio, e esta levando nosso filho para o mesmo caminho - então ela se vira para mim e vejo seus olhos marejando, meu peito se aperta, odeio ver minha mãe chorando, a abraço e seus braços me envolvem carinhosamente - Meu filho eu me orgulho muito de onde você chegou, sei o quanto você se esforçou, mas não se sacrifique tanto por trabalho, nem sempre vale a pena.
- Eu sei mãe, não se preocupe, eu sei o que estou fazendo - ela simplesmente concorda e se afasta indo para dentro da casa, passando por meu pai sem olhar para ele, que abaixa a cabeça e eu somente observo de onde estou
- Olha, eu não quero brigar - ele começa a dizer - Sua mãe e eu estamos conversando bastante sobre tudo isso e eu cheguei a uma conclusão...
- Pode falar pai - vou em direção a uma das espreguiçadeiras e me sento, ele faz o mesmo e sei que o assunto é sério
- Ninguem sabe ainda, nem sua mãe, mas assim que William assumir, vou ir me afastando aos poucos da empresa, vou passar mais tempo com sua mãe, vamos curtir mais a vida juntos, tudo o que não aproveitamos no passado - ele sorri tristemente - Vou trabalhar somente em casa, não vou me afastar totalmente, mas com você, William e a filha dele por lá sei que a empresa estará em boas mãos.
- Isso é ótimo pai, finalmente vai dar pra ela a atenção que ela merece - digo me lembrando de quando era mais novo e por diversas vezes, pegava minha mãe chorando por não ter meu pai em casa quando ela precisava
- Eu sei, e gostaria de te pedir que me ajudasse nisso, passasse a ficar um pouco mais conosco tambem - ele diz e respiro fundo - Eu vou colaborar, prometo - rimos
- Pai o senhor não acha que eu já estou velho demais para ficar indo atrás de vocês para todos os cantos não? - brinco
- Claro que não, nunca é tarde - ele diz e se levanta - Vou ir conversar com a sua mãe, daqui a pouco nós descemos - concordo e ele da alguns passos em direção a porta, mas para e se vira - Ah e uma última coisa, como você mesmo disse, você já esta velho, esta passando da hora de arrumar alguem, alguem que goste de você de verdade dessa vez - reviro os olhos me lembrando de tudo o que passei por alguem que realmente não me amava - Sua mãe e eu iriamos adorar te ver sendo feliz novamente
- Pai eu sou feliz... - começo mas ele me corta
- Não Daniel, você finge que é, você não engana ninguem meu filho - ele ri balançando a cabeça em negativa - Só queremos te ver feliz e você tambem quer, eu sei que quer...
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O almoço com meus pais seguiu tranquilamente. Meu pai conseguiu amansar a fera e quando eles desceram, minha mãe já estava bem. Voltei para casa já era tarde, então somente tomei um banho e quando me deitei, ali sozinho naquele quarto, me permiti pensar no que meu pai disse.
Desde que tudo aconteceu com a Alice e eu finalmente parei de me lamentar e segui minha vida, eu me considero um homem feliz sim. Sou feliz profissionalmente e quanto a minha vida pessoal, eu tambem sou feliz, não plenamente é claro, mas sou feliz sim, eu não menti para ele. Eu vou aonde quero, fico com quem eu quero e não quero mudar isso, estou muito satisfeito comigo mesmo para mudar assim.
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Chego na empresa por volta das oito da manhã e sigo em direção a sala dos presidentes. Ontem ele disse que queria conversar comigo sobre trabalho e não queria falar lá em casa, perto da minha mãe e eu entendo os motivos dele. Cumprimento a secretária dos presidentes que estava passando pelo corredor, dou duas batidas de leve na porta antes de abri-la um pouco. Meu pai me olha, sorri e faz um sinal com a cabeça para que eu entre.
- Bom dia pai - cumprimento-o me sentando
- Bom dia Daniel - responde - Vou direto ao assunto, essa semana William vai começar a pegar as tarefas de presidente da empresa na prática, não vai ser fácil nos primeiros dias, mas tenho certeza que ele vai conseguir
- Tambem tenho, William é um ótimo profissional, com certeza irá dar conta do recado.
- Exatamente - ele ri da expressão que usei - Bom, com isso a filha dele, Alice, tambem passará a frequentar a empresa e gostaria que me ajudasse nisso, a mostrando como tudo acontece por aqui, dividindo as funções com ela e a ajudando no que ela precisar, posso contar com você?
- Claro que sim, será um prazer dividir as funções - brinco
- Eu imagino - ele ri - Ela já deve estar chegando, era somente isso, se precisar de alguma coisa é só me chamar
- Tudo bem - me levanto e sigo para minha sala que em breve não será mais somente minha.
Como a empresa começou com a amizade de Juliano com meu pai e a união e o companheirismo dos dois fizeram a empresa crescer tanto, eles decidiram manter a politica de companheirismo na empresa, ou seja, temos vários advogados de várias areas aqui dentro como eu já havia falado antes, então a empresa é toda separada por areas nas quais os advogados trabalham. Os presidentes ficam em uma sala, eu por enquanto fico em outra e assim sucessivamente.
Fico separando alguns papéis e começando a organizar o que tenho que passar para a filha de Juliano, qual era o nome dela mesmo? Meu pai me disse, mas já esqueci. Aah não importa, ela já deve estar chegando, então eu descubro. Quando já estou com algumas das tarefas organizadas e bem separadas para que eu passe para ela, escuto algumas batidas na porta.
- Entre - digo ainda concentrado no que estou fazendo, quando escuto a porta sendo fechada novamente, olho para a mulher a minha frente - Puta que pariu!
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Não me matem hein kk prometo voltar ainda essa semana, se o wattpad não resolver fazer hora com a minha cara de novo kkk
Um beijo, um queijo e até o próximo capitulo meus amores :* ♥
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