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Capítulo sete

3524 palavras

— Por que você não iria? — Dani cruzou os braços por cima do corpo curvilíneo, arqueando as sobrancelhas até quase chegarem na linha dos cabelos. 

     Fê tinha saído correndo da água, atravessando por entre as ondas. Sentia que precisava se distanciar daquele surfista. O coração que segundos antes esteve tão calmo, agora batia acelerado, sem compasso. A loira não sabia bem se era de raiva… Fernanda correu pela areia branca, pingando água, para se sentar na canga colorida e contou para as duas amigas o que tinha acontecido, desconcertada.

     — Você quer a lista dos porquês em ordem alfabética, ou por maior vergonha alheia? — A loira arregalou os olhos, indignada.

     — Sério Fê, me responde, o que você tem a perder indo em um luau?! A gente tá de férias mulher, não tem problema fazer coisas que a gente não faria normalmente… — A morena sentou direito, se apoiando nas coxas grossas para olhar para a amiga loira. — Pensa o seguinte, você não tá indo pra ver esse tal de Cobra, você tá indo se divertir com as suas amigas e nada mais do que isso precisa acontecer.

     — Vou ter que concordar com a Dani nessa Fê…  É um luau, a gente mora em São Paulo, em que outro momento a gente teria essa liberdade de novo? — Paty protegeu os olhos do Sol forte. — A gente não vai obrigar você a ir anjo se realmente não quiser, mas pensa que seria legal! A gente pode ir sozinhas, mas não vai ser a mesma coisa sem tu.

     A loira encarou a canga e a esteira. Era bom saber que as amigas não colocariam ela em uma situação que não queria e isso fez com que Fê sentisse um calor bom dentro do coração. Mas estavam certas e o que Dani disse acalmou bastante seu coração. Não estava saindo por garoto nenhum e sim por suas amigas! Catou os remédios dentro da bolsa enorme de praia, o click clack sendo o único barulho junto às ondas, antes de dizer:

     — Tá bom, vocês me convenceram! Têm razão, é uma oportunidade que a gente não sabe quando vai ter de novo! — Abriu um sorriso no rosto redondo, catando Dani e Paty pelas mãos. — Mas agora, vamos comprar um pastel em algum lugar que eu tô morrendo de fome!

     A loira riu da felicidade que se espalhou pelo rosto das amigas. Paty a abraçou de lado e deu um beijinho em sua bochecha, como que agradecendo e tirou alguns fios de cabelo que caiam no rosto da amiga.

     — Você é um amor, sabe disso né dona Fernanda? — Dani abraçou a amiga, sorrindo de orelha a orelha com orgulho. — E é poderosa demais!

     — Sei, eu sei sim, fica tranquila… — Mordeu o lábio inferior, contendo uma risada.

     Paty, Dani e Fê devoraram um pastel maior do que os especiais das feiras de São Paulo, oriundo de um quiosque muito próximo do lugar onde estenderam suas coisas, ambas com expressões satisfeitas. O Sol estava quente e devia ser quase uma hora da tarde, um horário bem quente para estar a beira mar..

     — Vamos tentar ficar todas juntas dessa vez, tá bom? — Dani mordeu os lábios carnudos. — Pelo amor de Deus, foi horrível ter que achar as princesas que foram no banheiro do hopi hari e nunca mais voltaram! Se alguma se perder, vai levar corredor polonês com colher de pau e a colher de pau naquele apartamento deve pesar um quilo inteiro! Imagina a marca nas costas de alguém! — Dani mostrou o tamanho imaginário do instrumento de cozinha com as mãos.

    — A gente precisa mudar essa punição, corredor polonês com colher de pau deve ser um tipo de tortura proibida em algum país! — Paty arregalou os olhos, como se tivesse se lembrado de alguma coisa importante. — Vou avisar o Thiago que pode dormir um pouco mais e a gente volta umas sete da noite, talvez mais… 

     — Acho um pouco exagerado sete da noite. Não vou de biquíni pra um luau, então a gente vai ter que se trocar. E tomar banho. — Fê disse, roendo um pouco das cutículas já machucadas.

     — Tem razão… — Paty guardou o celular de volta na bolsa enorme.

     — Você não tem receio que ele se vingue da gente? Que pegue a chave do apartamento e leve embora? — Paty e Fê olharam para Dani, que mechia desconfortavelmente nos cabelos castanhos. — Falei umas verdades na cara dele, o Thiago deve estar com raiva da gente e tudo o mais.

    — Eu escolhi confiar um pouco nele. — Paty soltou a frase de uma vez só, num suspiro cansado. — Ainda é meu irmão. Eu sempre falo isso, mas acho que ainda vou repetir bastante… Sabe, eu fiquei pensando nisso um pouco ontem, depois da conversa que a gente teve. — Dani e Fê cruzaram as pernas, se acomodando para ouvir a amiga. — Eu cheguei na conclusão que o Thiago é mimado. Ele foi mimado quando era menor, até eu nascer e depois disso, continuou sendo mimado, só que de outras formas. Acho que foi nessa época que ele se distanciou da minha mãe, eu sou bem mais próxima dela do que o Thiago. — Dani e Fê concordaram com a cabeça. — Meu irmão era o tipo de criança que esperneava no mercado, eu acho que meu pai ainda tem um CD, que ele colocou o nome de Manhas do Thiaguinho - 1 a 7 anos. Vocês lembram que ele passava esse CD em todos os aniversários, até ele ter uns dez anos?

     — Oh se eu lembro… Tá tatuado no meu coração, a imagem do seu irmão pregado na roda do carrinho de supermercado, gritando KIT KAAAATTTT, EU QUERO KIT KAAAATTT. — Fê demonstrou a cena, fazendo as três garotas rirem e as pessoas que passavam por ali às encararem com desconfiança. — A cena é trágica, mas é engraçada também, ainda mais a cara de quem tava CAGANDO do teu pai!

     — Verdade! — Paty gargalhada, antes de suspirar profundamente e continuar. — Meu irmão parou de chorar pra conseguir as coisas, mas ele continuou sendo mimado, só que usava outros jeitos mais sutis… O Thiago quase sempre conseguiu debater com os meus pais para conseguir tudo e nas vezes que não conseguia, ele fazia exatamente isso que fez comigo em casa. Vira uma criança, gritando, fazendo escândalo e passando vergonha. — A crespa passou as mãos no cabelo. — Eu to enrolando, mas o que eu quero dizer é que por mais que o Thiago seja uma criança mimada, ele teve a mesma base de criação que eu. Então confio que tenha a decência de não se vingar estando errado.

     Dani e Fê se entreolharam por um segundo, depois encararam o rosto anguloso de Paty, pensativas. Repassando o argumento, parecia bem plausível. Quanto tempo não conheciam Thiago? A vida inteira delas foi ao lado daquele garoto. Dani ouviu muito durante toda a vida, que pessoas podem errar e se arrepender. Dar um voto de confiança não iria matar ninguém, pelo menos, esperavam que não.

     — Nossa gente, que clima pesado que desceu aqui… Não é dia, nem hora e nem lugar pra esse climão! — Fê disse, jogando para longe todos os pensamentos ruins. A loira levantou da canga com um salto, encarando a maré que subiu um pouco. — Vamos, a gente tá precisando urgentemente de um banho de água salgada!

     Paty e Dany riram, achando fofa a tentativa de Fê em deixar as coisas mais leves. Se levantaram sem se preocupar muito, guardando o mais importante dentro da bolsa, já que estavam bem perto d'água e correram para dentro do mar.

       

     O vento bagunçava o cabelo das três, quando o Sol já começava a desaparecer nas nuvens e deixar o tempo mais frio, se é que aquilo era possível em meio ao mormaço. Eram quase cinco horas da tarde quando as três resolveram que estava na hora de ir embora. A fome também teve participação na decisão. As garotas bateram a canga e a esteira para tirar a areia grudada, vendo as nuvens flutuarem igual algodão pelo céu. Enquanto Paty tentava encaixar a esteira de volta na bolsa, Fê reparou que Cobra vinha correndo, deixando a prancha fincada na areia e seu sorriso de dentes tortos nos lábios.

     — Fê! — Chamou-a pelo apelido, o que deixou a loira levemente incomodada. — Já vão embora… 

     — É, a gente já estava vazando, tomar um banho e tudo o mais. — Fê respondeu, desconfortável.

     — Eu ia perguntar se vocês iam no luau, por quê aí eu já ia junto, não sei se encontrariam ela sozinhas. — Fê não precisava olhar para as amigas, para saber que as duas os observavam de canto de olho, as sobrancelhas franzidas com aquele comentário. A loira cruzou os braços, colocando sua melhor expressão de deboche.

     — A gente sabe se virar bem. Praia do ancoradouro certo? — Cobra fez que sim com a cabeça e os dreads balançaram um pouco. — Relaxa, vamos estar lá, ninguém aqui precisa de um Waze humano pra levar pela mãozinha.

     O garoto deixou um sorriso no canto da boca, encarando a areia.

     — Se estiver mais bonita do que está agora, o que eu acho um pouco impossível, não me importo com como tu vai chegar… — Cobra disse, a voz baixa. Aquele tom fez o rosto de Fê queimar.

     — Que bom que conseguiu encontrar a solução pra esse grande problema. — Paty abriu um sorriso sarcástico, apoiando no corpo no ombro da loira. — Mas a gente realmente precisa ir, até depois.

     Paty praticamente puxou as amigas para longe de Cobra, caminhando em direção ao calçadão a passos largos. Quando se virou para as duas de novo, Fê ainda tinha as maçãs do rosto vermelhas.

     — Ele é um pouco estranho, não vou negar não. Parece forçado, sei lá, me deixa desconfortável. É só comigo? — A crespa perguntou, uma careta no rosto.

     — Definitivamente não. Ele é estranho. — Dani concordou, balançando a cabeça.

    As três garotas caminharam pela Rua da Praia, passando alguns minutos em silêncio, apenas sentindo a brisa salgada e a maresia. Dani observava IIha Bela do outro lado do mar, tão perto que era fácil ver a mata que cobria sua serra. Estava cheio de barcos e até mesmo um enorme cruzeiro cheio de luzes se encontrava ancorado no porto da Ilha. Era uma paisagem incrível, as onda azuladas deixando-a mais bonita.

     Dani buscou seu celular dentro da bolsa. A morena correu para o quebra mar, apoiando o aparelho no banco de madeira que contornava a grade. Dani decidiu tirar a foto com enquadramento de baixo para cima, mostrando o cruzeiro no fundo, a Ilha e os barquinhos de pesca coloridos. A garota ficou ainda mais feliz por ter conseguido enquadrar as nuvens na foto. Ela saiu saltitando de volta para as amigas, mostrando a foto, com um sorriso satisfeito. Aquela foto com toda a certeza iria para o instagram.

     — Ficou incrível Dani! — Fê disse, deixando a boca entreaberta, surpresa. — Tu já pensou em fazer um curso de fotografia? Tu tem um feelling incrível pra fotos!

     — Se pah eu até faço, vai que consigo um dinheiro com essas fotos né? — Dani disse, guardando o celular. — A gente vai comer em algum lugar fora, ou cozinhar?

     — Ah manas, é mais fácil pedir comida! — Paty riu, mostrando todos os dentes. — Será que esses restaurantes não fazem marmitex, vamo perguntar? Por que eu to querendo um banho, comer fora assim com sal no corpo não tá nos meus planos… 

     — Tem um restaurante japonês na esquina que a gente tem que virar, eu tava com uma vontade de um Hot Holl hoje… Vamos passar lá e ver se eles fazem pra viagem? — Fê comentou, a mente viajando ao pensar em uma barca de sushi deliciosa.

    — Eu voto sim! — As duas outras amigas sorriram.

     Fê sentia um pouco de frio agora, não querendo vestir a canga já que estava cheia de areia, mas a fome fazia com que o corpo arrepiado não fosse um problema tão grande assim. Elas entraram no restaurante, os olhares das pessoas voltando para as três adolescentes por um rápido segundo. A moça que ficava no caixa olhou de cima a baixo para as garotas, as sobrancelhas arqueadas.

    — Oi, boa tarde, eu queria o número dezesseis e dois do quatorze, vocês fazem pra levar? — Paty encostou o corpo no balcão, se referindo a barca tamanho família e aos hot holls. A moça do balcão concordou devagar com a cabeça. — E uma coca zero também, dois litros.

     A moça pareceu não botar fé, até que Paty colocasse o cartão de débito e digitasse a senha. A garota retribuiu o sorriso, achando a expressão da recepcionista cômica. Paty, Dani e Fê voltaram para casa caminhando mais rápido, o cheiro da comida fazendo seus estômagos roncarem. Dani soltou um suspiro aliviado, quando às seis e meia da tarde o porteiro devolveu a chave do apartamento, confirmando que podiam confiar em Thiago. Fê girou a chave na fechadura e ligou a luz. Dani colocou a comida na bancada enquanto Paty digitava no celular.

     — Mandei mensagem pros nossos pais falando que a gente tá bem, só que os cinco querem fazer uma videochamada, parece que tão em uma festa de um amigo da escola do Matheuszinho… Vocês tão com muita fome ou dá pra falar com eles antes de comer? — A crespa olhou para as amigas e as duas concordaram com a cabeça. Paty aceitou a videochamada e as amigas vieram saltitando para a frente da câmera.

     O barulhinho da chamada sendo aceita fez o sorriso das três aumentar.

    — OI MENINAAS! — Os pais das três surgiram na câmera, gritando mais alto que o burburinho de crianças na festa. Os cinco estavam com sorrisos imensos no rosto, Tia Gi e Tia Lilian usando tiaras com antenas e Tio Carlos uma gravata borboleta verde neon, que obviamente não fazia parte do seu look.

     — OIEEE! — As três responderam, dando pulinhos. Fê e Dani apoiaram a cabeça nos ombros de Paty.

     — Vocês estão bem meus amores? A viagem tá boa? — A mãe de Paty perguntou, segurando o celular mais perto do próprio rosto. Naquela posição, dava para ver o gatinho muito bem feito nos olhos escuros.

     — Nossa, tá incrível mãe! Aqui é quente pra caramba, a gente acabou de voltar da praia, e tá tudo meio mágico! — Paty disse alto, um sorriso enorme. A mãe da menina mexeu nos próprios cabelos, olhando por cima do ombro para a festa ao redor.

     — É verdade Tia Ângela, a viagem tá incrível, já teve bloquinho de carnaval, praia, pizza, um monte de coisa! — Dani praticamente gritou no ouvido de Paty. A amiga fez uma careta e levou uma das mãos à orelha, para diminuir a dor.

     — Ai meninas, fico tão feliz! A saudade de vocês em São Paulo tá bem grande… — A mãe de Paty se calou por um momento, ouvindo um grito alto de criança no fundo. As garotas viram que todos os pais presentes na mesa olharam para a origem do som, arregalando os cinco pares de olhos de maneiras idênticas.

     — Minha nossa senhora, MATHEUS! — A mãe de Fê gritou, colocando uma das mãos na testa e se levantando da mesa mais rápido que o flash. A mãe de Paty deixou o celular na mão de Tio Carlos, saindo correndo atrás de Gisele. No vídeo, sobraram apenas Lilian, Diego e Carlo, rindo.

     —  Vocês estão comendo direito meninas, tá tudo bem? — Antes que pudessem abrir a boca para responder, o pai de Paty completou. — O Thiago, onde ele está? — O rosto das três deu tela azul no mesmo momento, as mentes trabalhando em ritmo de fórmula um para elaborar uma desculpa plausível. A que conseguiu a proeza mais rápido foi Dani, abrindo o sorriso mais convincente que tinha antes de responder:

     — A gente tá comendo bem Tio, acho que comendo até mais do que em casa! — Deu uma risada fraca. — O Thiago desceu pra comprar um benjamin que converta tomada 110W pra 220W, o secador de cabelo que eu trouxe não tá ligando!

     — Ah tá, que bom meninas. Fala pra ele responder as mensagens no celular, por favor. — O pai de Paty disse, parecendo aliviado. Paty criou uma nota mental para não esquecer do aviso.

     — Vocês levaram roupas o suficiente? Tem tanque ai pra lavar, caso acabe faltando né? — Tio Diego perguntou, parecendo genuinamente preocupado. As três estavam aliviadas pela mudança de assunto e Dani riu, já que aquela pergunta era a cara de seu pai.

     — Por enquanto parece que não vai faltar não, mas tem tanque aqui sim Tio. — Foi Fê que respondeu. As luzes da festa infantil piscaram e outra música começou a tocar.

     — Se programem okay, porque roupas demoram pelo menos uma noite pra secar! — A mãe de Dani advertiu. As meninas sorriram, concordando.

     — Eu vou desligar agora. Fê, desculpa por tu não ter conseguido falar com a sua mãe, parece que o Matheuszinho caiu do brinquedo e ela tá meio enrolada. Mas tá morrendo de saudade e disse pra você colocar alarme no celular e não esquecer do remédio. — Carlos colocou o dedo na lente da câmera do celular, apontando para Fê.

     — Pode deixar, eu sempre sei quando esqueço de tomar! — A loira riu irônica. Conseguia sentir o coração acelerado se não tomasse as cápsulas todos os dias.

     — Tchau pai, tchau mãe! — Dani disse, tentando terminar aquela chamada logo.

     — Tchau pai. — Paty completou.

     — Tchau meninas, aproveitem a viagem! — Sorriram, acenando de dentro da tela do celular, antes que elas finalmente desligassem a chamada.

     As três relaxaram o corpo, soltando suspiros um atrás do outro. Carlos ter perguntado por Thiago, desestabilizou completamente as meninas. Dani roia suas cutículas e a própria Fê fazer um exercício rápido de respiração, para acalmar os nervos. Paty sempre foi a mais estável, então suspirou e mandou uma mensagem para o irmão, os dedos digitando freneticamente.

     — Okay, Thiago já ta avisado. — Disse colocando o celular no carregador. — Vou tomar um banho, se não a gente se atrasa pra esse tal luau ai.

     — Se você sair e não tiver mais Hot Holl não pode me julgar, tô morrendo de fome! — Dani abriu um sorriso sacana, que só ela conseguia fazer parecer inocente. As maçãs do rosto proeminentes estavam rosadas.

     — Deixa pelo menos alguma coisa pra mim… — Murmurou, mordendo o lábio antes de caminhar para o banheiro. — Tô morrendo de fome. O dia foi longo e olha que ainda não acabou!

       

     Quando Paty terminou de secar seus cabelos, tinha sobrado muito pouco da barca que compraram e a garota comeu pouco. Ligou o alto falante do celular, deixando uma música qualquer, enquanto procurava uma roupa decente, ainda de toalha.

     Dani tinha acabado de sair do banheiro, os cabelos completamente secos presos em uma trança. A menina sorriu de orelha a orelha ao ouvir a música conhecida, murmurando a letra baixinho.

     — Vai vestir o que Paty? — Perguntou, revirando suas próprias roupas.

     — Sabe, eu tava me perguntando a mesma coisa. — Riu, revirando os olhos. — Sei lá, é só um luau, uma camiseta e um short devem resolver, nada demais… 

     — Você acha que um vestidinho combina com a situação?

    — Tá bem óbvio né Dani, vestido pra praia sempre é bom! — Paty respondeu, sentada no chão de assoalho, com o olhar indignado.

     A morena concordou veementemente como se tivesse percebido o que perguntou, o olhar um pouco triste preso no chão. Paty colocou uma das mãos no ombro da morena, que encarou a outra um pouco cabisbaixa.

     — Que cara é essa nega? — Arqueou a sobrancelha escura. — Com esse olhar, acho melhor eu perguntar quem morreu!

     — Não, não é isso, é que eu to meio preocupada com aquele garoto. Não sei se foi só eu, mas não senti firmeza quando ele veio falar com a Fê, foi estranho… — Dani cruzou os braços por cima da toalha, preocupada. — Quero ir nesse luau, quero me divertir, mas não quero deixar ela sozinha com ele, de jeito nenhum.

     — Olha, a gente não pode julgar assim de cara. Ninguém conhece ele e é um cara diferente do que a gente tá acostumada. Ninguém precisa dar moral pra ele. — Paty disse, encarando os olhos cor de safira da amiga. Então, abriu um sorriso brincalhão e continuou: — Se tudo der errado, a gente dá um soco e corre! — Aquela frase fez Dani rir, balançando a cabeça com um sorriso. — É só uma semana de viagem e ainda é segunda-feira! Vamo ver como as coisas se desenrolam.

     — Você tem razão vai. — Murmurou. — A gente não pode julgar…


     Minha nossa senhora das nebulosas e buracos negros, os capítulos estão ficando cada vez maiores! Me pergunto se vocês gostam disso, mas né... Os fantasminhas nunca falam nada, eu fico até chateada as vezes com a quantidade de leitores falecidos. Será que consigo ressuscitar esses fantasminhas? Espero que sim. Vou mentir não, aconteceu vários nada nesse capítulo né? kkkakakaka Mas foi de transição, todo livro precisa desses capítulos de transição. As coisas vão começar a esquentar, afinal, sempre tem fogo em um luau... Ainda quero a opinião de vocês sobre o Cobra, eu como autora, amo e odeio ele mas tenho muitos planos pra esse povo...

     Deixem sempre aquela estrelinha, atirada com a arma de gelo do filme do Meu Malvado Favorito, e não se esqueçam de deixar qualquer comentariozinho, por que eu amo responder todos eles!!! Até a próxima meus milhos pra pipoca!!!

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