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Capítulo nove

3017 palavras

A garrafa girou em cima da canga e Heitor jogou os cabelos para o lado, encarando Fê por baixo das sobrancelhas. A garota o encarou de volta, os olhos faiscando na escuridão iluminada pelas fogueiras. O pacote de doritos enorme, agora tinha menos que a metade. Paty, Maitê, Miguel, Junior e Dani, desistiram do jogo quinze minutos depois, a boca queimando de forma desesperada e contrariando o pacto que fizeram, as três se separaram, ficando por perto.

    — Fala, qual tua pergunta? — Heitor perguntou, a voz baixa.

     — Se tu tivesse que escolher entre chupar a rola de um amigo seu na brotheragem, ou ser atropelado por um caminhão de vacas… — A loira tentou começar, mas foi cortada por uma gargalhada alta de Heitor.

     — Eu escolheria pimenta! — Catou um punhado de doritos sem pestanejar.

     — Mas tá difícil hoje, caralho… — Cobra abriu um sorriso, o charme escorrendo pela pele bronzeada. A loira descruzou as pernas de coxas volumosas e se deitou, encostando a cabeça no colo de Cobra. Fê sorriu de canto quando sentiu a mão grande e com dedos compridos adentrar seus cabelos, fazendo um cafuné meio sem jeito. Ela se conformou que gostava de Cobra, que se derretia pelo sorriso torto e os dois flertaram durante quase todo o tempo.

     Os garotos giraram novamente a garrafa e Fê acompanhou o vidro, atenta. Seu coração batia calmo, quente. Durante as horas que passou ali, ela descobriu que Cobra tinha um humor sarcástico muito parecido com o dela e as risadas, arrancadas da garganta por ele, foram incontáveis. Deviam ser onze horas e a essa altura, quem continuava jogando era Oliver, Fê, Cobra e Heitor. A garrafa parou com Cobra e Heitor. Fê se arrepiou com o quão sádico foi o sorriso do ruivo, torcendo para que ele não percebesse.

     — Quando você vai me pagar o que deve por ter perdido a aposta?

     Cobra arqueou as sobrancelhas, surpreso. Sorriu também, mordendo o lábio e sua voz recebeu um timbre grave e estranho, quando disse:

     — Eu não perdi a aposta.

     Um silêncio desconfortável pairou no ar. Fê sentiu a mão que acariciava seus cabelos escorrer e parar em seus ombros, causando um arrepio agradável. Ele sorriu e se levantou, incitando a loira a fazer o mesmo.

     — Vem… Acho que já deu de verdade ou consequência por hoje. — Ele espalmou a mão na bermuda para tirar a areia presa. Ajudou a garota a se levantar logo depois e a loira se apoiou nele, as pernas dormentes. — A garganta tá queimando também?

     — Parece o próprio inferno. — Comentou, rindo.

     Fê e Cobra caminharam à beira mar, apoiados um no outro. Seguiram pela orla até o finzinho da praia, onde haviam apenas pedras e musgo, lugar que em um dia de ressaca, provavelmente não ficaria acessível. Cobra conduziu Fê até uma pedra afastada, onde os dois estavam completamente sozinhos, o barulho do luau tão baixo que mal se ouvia, apenas os cruzeiros brilhantes em Ilha Bela e os barquinhos de pesca flutuando no mar como companhia. Eles se sentaram e Fê apoiou a cabeça em Cobra. Poderiam ter se passado dois minutos, dez, uma hora ou duas, sem que a loira percebesse, apenas ouvindo o som do mar. Cobra mexeu a cabeça, fazendo Fê o encarar por um momento comprido.

     Ele se inclinou, atravessando a diferença de altura e beijou a garota. O beijo foi lento, um dos melhores que Fê já experimentou. As mãos do garoto seguraram seu corpo, passeando devagar pelos braços, pelo tronco. Ela segurou seu rosto, no momento em que o Cobra desceu a boca pelo pescoço de Fê, devagar, dando leves mordidas, arrastando os lábios pela pele da maneira certa para provocar arrepios.

    Ele apoiou o corpo em cima do de Fê, fazendo a menina se deitar na pedra, a boca mordendo de leve seu pescoço. Fê abriu os olhos, encarando o céu estrelado. Cobra a beijou de novo, com mais intensidade e as mãos do garoto passearam até suas coxas. Outro arrepio subiu pela espinha, mas esse pareceu desconfortável. Suas mãos subiram das coxas até o cós do short, tentando abrir o botão. Ele abaixou a meia arrastão, caçando uma maneira de entrar. A loira arregalou os olhos, quando sentiu as mãos de dedos longos encostarem em sua calcinha.

     — Cobra…  Não, calma… — Murmurou, afastando as mãos dele do corpo.

     — Relaxa loira… — Ele mordeu a orelha de Fê. — Tu vai gostar, eu juro. — Sua voz estava baixa e grave, sussurrada perto do ouvido. 

     As mãos não pararam, apalpando a pele da garota mais e mais. A garota usou toda a força que conseguiu reunir para empurrar o tronco de Cobra, soltando o beijo e o deixando suspenso. Ele franziu as sobrancelhas confuso e um tanto injuriado.

     — Cobra, não...



       — Paty, tu diria que fazer faculdade em São Paulo é melhor? Por que sei lá, eu tava querendo me mudar com 18 anos e tipo… Falta menos de um ano! — Maitê encarou Paty, perguntando com seu tom de voz baixo.

     Quando sentiu o fundo de sua garganta pedir socorro, Paty não demorou em sair do jogo, bebendo do energético, ansiosa. Maitê a acompanhou e ambas se afastaram, conversando e gargalhando alto, para se sentar no deque do restaurante fechado, engatando um papo cabeça gostoso.

     — Eu não conheço faculdades aqui no litoral, mas sei lá… Acho que talvez sejam melhores por tar no centro das coisas, mas com certeza são mais caras. Além de que tu vai precisar de um lugar pra ficar, uma república… — Respondeu. Maitê pegou o energético, já no último quarto da garrafa e tomou um gole comprido. — Qual curso tu quer fazer?

     — Eu tenho o sonho de abrir uma Startup de acompanhamento empresarial, então… Acho que administração ou gestão empresarial, não sei na verdade. — Disse, encarando a crespa.

     — Sonhos grandes. Mas é bom sonhar alto mana, sonhar alto e sonhar baixo da o mesmo trabalho né? — Sorriu de canto de boca, mordendo um pouco dos lábios.

     — Gostei dessa frase… — Maitê murmurou. — Você já tem ideia do que vai fazer no futuro, faculdade e tals?

     — Ano passado eu tentei entrar pra um curso técnico de moda, é uma coisa que eu tenho vontade de fazer e consigo me imaginar nessa carreira. Só que eu não passei, vou tentar de novo no meio desse ano. Então é meu plano por enquanto. Pra faculdade eu não tenho muita certeza de nada. — Maitê balançava a cabeça lentamente, concordando, sem tirar os olhos dela.

     — Você tem um estilo teu mesmo, meio único, dá pra te ver como uma estilista. — A garota abriu um sorriso carismático.

     — Ah, não fala isso se não eu apaixono. — Paty riu baixinho, jogando um flerte.

     A crespa ainda tentava entender qual era a sexualidade de Maitê. As duas flertaram a noite inteira, mas não estava claro, mesmo depois de horas de conversa. Ainda assim, Maitê riu, soltando o rabo de cavalo para fazer um coque frouxo e jogando a perna por cima do corpo de Paty.

     — Se eu te disser que a ideia é essa? — Ela disse, subitamente séria, o que fez uma revoada de borboletas surgir dentro do estômago da crespa. Uma nuvem de fumaça com cheiro doce, vindo de um narguilé próximo, se espalhou sobre as duas e ela continuou: — Não curto muito narguilé, quer dar uma volta?

     — Claro… — Sorriu, um tanto entorpecida pelo olhar de Maitê e a acompanhou por entre as pessoas sentadas na areia.

     Maitê pegou a mão de Paty e conduziu a garota até a orla da praia. A crespa pegou o chinelo nas mãos, dando dois passos em direção à arrebentação e deixando o restinhos de onda entrar entre seus dedos, aproveitando a sensação. Maitê, que já estava descalça a muito tempo, encostou o braço no de Paty e em silêncio, as duas aproveitaram a brisa do mar, as ondas e o burburinho d’água. Paty deixou o olhar se perder entre as poucas pessoas que nadavam àquela hora da noite, despreocupadas e mesmo com os pés gelados, sentiu uma imensa vontade de estar com elas.

    — Quer entrar? — Convidou, virando a cabeça de uma vez só para Maitê, que a olhou como se fosse doida, erguendo uma sobrancelha.

     — Agora? Não tô com roupa de banho nem nada… 

     — Nenhum deles está. — Apontou com a cabeça para dentro d'água.

     As duas se encararam por um momento. E antes que Paty pudesse dizer mais alguma coisa, Maitê arrancou a camiseta e o short jeans, coisa que a crespa demorou meio segundo a mais para fazer. As duas largaram as roupas e os pertences no chão e em uma competição velada, correram para dentro do mar. O choque do corpo quente e da água fria fez Paty gemer e se jogar de uma vez no mergulho, buscando restabelecer a própria temperatura.

     — AHHHH! Meu Deus, que ideia idioootaaa! — Maitê reclamou, puxando o corpo de Paty para mais perto, o suficiente para se manter de pé na água. Ela arfou de frio, agarrada aos ombros da crespa.

     — Não tá tão fria assim, sua exagerada! — Segurou a cintura da menina com as duas mãos. Maitê ficou em silêncio por um momento longo.

     — É… Acho que agora esquentou um pouco. — Murmurou baixinho, dando um sorriso que Paty não sabia se podia chamar de sacana.

     Ela não se esforçou muito para entender exatamente o sentido da frase. Puxou Maitê para perto e mesmo enxergando pouco à meia luz, acertou um beijo demorado e molhado, puxando a outra contra si mesma. Maitê encarou Paty por um momento, desgrudando do beijo e ela teve certeza, pelos olhos arregalados, que era a primeira vez que Maitê beijava uma garota. O coração deu um salto ao se perguntar se tinha insistido em algo que não deveria e preparou um pedido de desculpas.

     O pensamento foi expulso, quando Maitê a puxou de volta e as duas se desligaram do mundo ao redor, aproveitando o calor uma da outra no mar gelado.

     Dani caminhava entre as pessoas, desviando dos corpos que se amontoavam juntos, recebendo sorrisos simpáticos e olhares. A morena havia beijado Miguel e outros quatro adolescentes, dos quais não se lembraria do rosto nas próximas semanas, mas tentaria lembrar como se chamava. Tinha visto Paty sumir com Maitê a um bom tempo e ela mesma seguiu um caminho diferente.

     Dani olhou o celular. Meia noite e quarenta e cinco… Parecia cedo, mas a morena estava meio cansada, sonolenta. Era um tanto deprimente, mas ela não se arrependia de ter ido, mesmo que seus pés estivessem doloridos e a rasteirinha pesasse nas mãos. A morena encarou o celular, por um segundo se entretendo com as notificações.

     — Dani. — Ouviu uma voz, feminina e arrastada, uma que conhecia muito bem.

     — Fê, por Deus mulher, de onde você surgiu!? — Disse, abraçando a amiga forte. Fê passou os braços em volta de Dani também, de forma um pouco fraca, enquanto a morena tossia uma risada assustada.

     — Da areia, é meu novo superpoder, não sabia? — Resmungou, franzindo as sobrancelhas, fingindo estar indignada.

     — Oi negas, tá tudo bem? — Patrícia se recostou na mureta de madeira, olhando as amigas. Maitê estava atrás, as duas tinham os cabelos molhados e as roupas um pouco sujas de areia. A regata de Paty tinha uma marca d’água onde ficava o sutiã.

    — Eu tô ótima, adorável na verdade! — A morena brincou, encarando Paty e Maitê com malícia no olhar. — Tava indo pra casa. Na verdade, tudo o que eu quero agora é comer alguma coisa quente e relaxar! 

     — Eu tava indo também. — Disse Fê. — Fica mais, se tu quiser.

     — Deixa, eu vou com vocês, duvido que consigam chegar em casa sozinhas! — A crespa disse, tentando jogar o cabelo, mas falhando miseravelmente. Se virou e deu um longo beijo em Maitê, enquanto Dani checava o horário no celular, fingindo se interessar muito na areia em seus pés.

    — Deixa eu te passar meu número. — Maitê disse e Paty entregou o aparelho para ela, que digitou rapidamente e o devolveu com um selinho, sorrindo enquanto se afastava e dando um tchau para Dani e para Fê.

    — Vamo dona Patrícia, que a cremosa já foi embora. — Paty revirou os olhos para as amigas, mas sorriu.

     — Para de me julgar, ela é bonita pra caralho.

     — To julgando ninguém não, você tá mais é certa! — Dani puxou a mão de Fê, começando a caminhar em direção ao calçadão.

    — Uhum, sei. Quantos que tu ficou Daniela? — A crespa arqueou as sobrancelhas, olhando Dani de cima a baixo.

     — Foram cinco, você me respeita. — Riu. A morena subiu no calçadão, segurando melhor a rasteirinha entre os dedos. Fê limpou a areia da sola do tênis no meio fio.

    — Pra você é pouco, sua linda. — Paty encarou as safiras que Dani chamava de olhos, mostrando a língua.

     — Meu anjo, a beleza tá nesse trio, não só em mim não. — Dani parou no meio do calçadão, colocando as mãos na cintura, um sorriso no canto da boca e as três riram.

    — Eu não posso discordar.

    As garotas caminharam pelo quebra mar, o som do luau cada vez mais distante, apenas a maresia e as ondas acompanhando seus passos. O silêncio, depois de tantos anos de amizade, deixou de ser desconfortável. Isso era algo incrível em uma amizade de tanto tempo, com tanto amor e companheirismo… Ter intimidade para não dizer nada. Começou a garoar, algumas gotas grossas no meio da chuva fria, que mais parecia poeira. As três caminharam para perto da mureta, observando as marolas se partirem contra as rochas. Foi quando encontraram uma pessoa encostada na grade de madeira e ferro, encolhido em posição fetal como se estivesse com frio, a cabeça pendendo sem sustentação. Os cabelos raspados, a cara meio deformada e o corpo sujo de areia pareciam familiares. Paty olhou um pouco mais para o cara deitado e arregalou os olhos, botando a mão na testa.

    — Puta que pariu, é o Thiago! — Paty disse, chamando a atenção das amigas, que se aproximaram para olhar, curiosas. — Ai Meu Deus, será que bateram nele, ou ele foi assaltado?! — A crespa ajoelhou ao lado do irmão, pegando o rosto do garoto com as duas mãos. A boca meio aberta soltou o bafo de cerveja mais podre que já viu. Procurou nos bolsos, vendo que ainda estava com o celular e a carteira e suspirou ao ver que a pulsação estava normal.

     — Caralho, deve tar passando muito mal! Foi sorte a gente ter encontrado ele… — Dani comentou, também se ajoelhando.

    — E olha que eu disse pra ele se manter vivo! Tá fazendo um ótimo trabalho… — A crespa resmungou, tirando a água que escorria das sobrancelhas.

     — Mana, tá chovendo, vamo levar ele pro apartamento, capaz dele pegar uma pneumonia se ficar aqui… — Paty concordou e Fê se aproximou, ajoelhando também. — Ele ainda é teu irmão, se tu quiser continuar tendo um é melhor a gente ir logo. Vamo, ajuda a levantar esse homem que parece um rinoceronte, antes que a gente seja assaltada, estuprada ou algum policial chegue! Eles sempre andam em bando, não vai dar pra explicar a situação, não desse jeito!

     Fê puxou os braços de Thiago, Paty agarrou o tronco dele, usando toda a força que tinha, com a ajuda de Dani. A crespa passou um dos braços dele pelo seu ombro e Dani segurou o outro.

     — Oh caralho, como esse homem pode pesar tanto! — Dani reclamou, quando as pernas fraquejaram.

   — Assim não vai dar, vamos levar ele igual rede. Fê, consegue segurar as pernas? — Paty perguntou, segurando o braço do irmão pela axila. Thiago tinha a cabeça muito inclinada para trás, quase como se tivesse quebrado o pescoço.

     — Consigo, só… Espera um segundo. — A loira respirou fundo, pegando os dois pés e o erguendo do chão.

     As três caminharam rapidamente, serpenteando entre as ruas, tropeçando em valetas, tanto que Thiago acabou escapando das mãos delas várias vezes, repetindo o difícil processo de erguer ele do chão. Com a dificuldade da chuva, que tinha se tornado torrencial, Paty tentava encontrar o prédio do apartamento e se localizar, torcendo para que seu irmão e seus pertences continuassem bem. Finalmente, se vendo na praça da igreja, apertaram o passo para chegar ao toldo da portaria. Dani e Fê apoiaram Thiago na parede embaixo da janela do porteiro e Paty bateu.

     — Oi, lembra da gente, o apartamento tá alugado em nome de Ângela Castello, são as três meninas… — A crespa abriu o sorriso mais amável que tinha para o porteiro carrancudo. — Pode me dar a chave? A gente tá pegando chuva aqui!

     O porteiro não esboçou reação, entregando a chave e abrindo o portão em silêncio. Paty percebeu que tinham acordado o homem, prometendo a si mesma pedir desculpas no dia seguinte. Pegou de novo os braços do irmão, tendo dificuldade para abrir a porta e entrar no prédio, finalmente sob um teto. Recostaram o garoto na parede do hall para limpar os rostos e o levaram para o elevador de serviço, subindo doloridas e com o corpo frio. Tanta coisa aconteceu em tão poucas horas...  As três estavam confusas, doloridas mas ainda não era hora de parar. Tinham um cara de dezoito anos em provável coma alcoólico, ensopado e talvez drogado nas mãos para cuidar.


Capítulo tá cheio de conteúdo nossa, to orgulhosa de mim mesma de ter conseguido terminar esse capítulo em menos de uma semana... E olha... Deu uma canseira agora! Vamo lá meu povo, me diz, o que vocês acharam? Da Paty e da Maitê, da Fê e do Cobra, do Thiago desmaiado no meio do caminho... Primeira vez que eu coloco tudo que eu queria em um capítulo, meu santo universo.

Não deixem de dar uma voadora na estrelinha, por quê ela me ajuda DEMAIS! E não se esqueçam de dizer o que vocês acharam, comentar... Eu amo meus fantasminhas, mas amo ainda mais quando vocês aparecem. Gente, se gostam do meu trabalho, me deixem de me seguir aqui no wattpad para acompanha mais novidades! Não sabem como com cada um de vocês eu fico mais perto do sonho de uma editora e todo o trabalho é recompensado com cada um de vocês!

Beijinhos com sabor de pipoca!!!

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