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Capítulo 7

Conseguiram uma hospedaria com bom preço em Montreal e logo ficaram animados, pois a dona do local era muito amorosa e cativante.

Era um local mais familiar e menos festivo do que os hostel que haviam conhecido em Tegucigalpa. Aquilo deu uma tranquilidade e trouxe uma aura menos frenética para a estadia deles no Canadá.

Mrs. Penny arrumou dois quartos com duas camas para eles e disse que lhes serviria todas as refeições por apenas alguns dólares a mais.

Samuel decidiu dividir o quarto com Cecília, enquanto Diogo e Leonardo dividiriam o outro.

Enquanto estavam sentados tomando café em uma saleta que Mrs. Penny usava para servir as refeições, a mulher de meia idade anunciou que naquela noite haveria um baile especial na cidade e que eles não poderiam perder.

Era o Baile de Primavera, que acontecia em uma mansão toda florida e arborizada à beira de um lago. Mrs. Penny era conhecida do dono e podia arrumar um convite para que eles fossem.

— Uau! — disse Diogo. — Não vejo motivos para perdermos essa oportunidade, mas teríamos que alugar roupas de gala, pois somos mochileiros.

Ele soltou uma gargalhada, animando Mrs. Penny com o seu bom humor.

— Eu posso resolver isso — Mrs. Penny disse em seu inglês perfeito. — Eu tenho trajes que posso emprestar a vocês.

Os viajantes perceberam que aquele evento de gala era a alegria daquela senhora e como não tinham planos, resolveram aceitar.

Tiraram um cochilo durante a tarde e no início da noite, começaram a se arrumar.

Mrs. Penny arrumou um vestido longo e em estilo sereia de um tom verde água, que serviu perfeitamente em Cecília. A moça que já era belíssima, ficou ainda mais linda.

— Essa noite vai ser difícil de afastar os urubus de você, prima — anunciou Samuel. — Você está maravilhosa!

— Obrigada! — ela disse, soltando o primeiro sorriso do dia.

Logo em seguida se encaminharam para o hall da hospedaria e arrumaram um táxi para os levar até o baile.

Chegaram e logo se encantaram com a beleza da mansão. Ao redor da construção havia imensos jardins floridos das mais diversas cores de flores. O lago que ficava ao fim da propriedade, cintilava com o brilho da lua.

Se encaminharam para dentro da mansão e o que encontraram foi uma festa animada e divertida. Todos dançavam e conversavam, enquanto comiam e bebiam iguarias maravilhosas.

Diogo quase gritou de alegria. Temia que aquela festa se tornasse enfadonha, por se tratar de um evento de gala.

Caminharam no meio das pessoas, pegando bebidas e comidas. Tiraram fotografias para registrar aquele momento, pois sabiam que não viveriam nada igual.

Estavam dançando e conversando, quando duas garotas gêmeas se aproximaram.

Elas eram altas e esguias e tinham a pele em um tom de chocolate aveludado. Seus cabelos eram cacheados e longos.

— Eu não acredito! — disse uma delas, que usava um vestido lavanda. — Samuel e Diogo! Olha, irmã, nunca poderíamos acreditar que os veríamos de novo.

A outra gêmea, que usava um vestido coral, se aproximou, batendo palmas e gritando.

Aquelas eram Isla e Savana, duas garotas que haviam morado no mesmo bairro que eles durante anos em Belo Horizonte. Fazia uns cinco anos que haviam se mudado para Vancouver, para trabalhar e estudar. E naquele momento eram famosas patinadoras no gelo, mais conhecidas como as Irmãs do Gelo.

Ambas haviam namorado com Diogo e Samuel por longos seis meses. E haviam sido as grandes paixões dos amigos.

Era incrível que se encontrassem ali, mas assim agia o destino.

Era inegável a química que os amigos tinham com as irmãs, então não se desgrudaram a noite toda.

Cecília sabia que os meninos acabariam lembrando os velhos tempos com as gêmeas, então se afastou para não ser obrigada a conversar com Leonardo e encarar os seus piores demônios.

Encaminhou-se para fora da mansão, se sentando sozinha em um dos bancos que havia do lado de fora, de frente para o lago.

Vários casais se aventuravam por ali também, buscando privacidade e Cecília nunca poderia prever o quanto aquilo a deixaria triste.

Enquanto Samuel dançava juntinho com Isla na pista de dança e Diogo fazia o mesmo com Savana, aproveitaram também para trocar beijos quentes e saudosos.

Leonardo se afastou, percebendo que era incapaz de paquerar ou se divertir. Mesmo Isla oferecendo para lhe apresentar uma amiga, ele decidiu que preferia ficar sozinho.

Se afastou dos casais e foi pegar uma bebida no bar, porém por um instante teve a certeza de avistar uma figura muito conhecida naquele baile.

Como poderia tantas pessoas de Belo Horizonte estarem no mesmo lugar há milhas de distância?

No entanto, aquele sujeito, ele sabia que não estava ali por coincidência ou para se divertir. Aquela pessoa Leonardo teve certeza que estava ali para destruir com tudo.

Nem teve tempo de avisar os amigos, apenas decidiu que precisava encontrar Cecília o mais rápido possível.

Saiu no meio da multidão em disparada, até que de uma das janelas altas e muito cristalinas do casarão, ele pôde avistar a moça sentada em um dos bancos.

Saiu correndo e nem se importou de mascarar a sua expressão. Se aproximou de Cecília, puxando-a pela mão.

Ao ver a expressão dele que estava mergulhada em trevas, ela resolveu simplesmente acompanhá-lo. Leonardo a levou até um canto escuro, onde a colocou contra a parede, ofuscando a imagem da moça com o seu corpo alto que nem muralha.

— Que brincadeira é essa? — perguntou Cecília, sentindo o seu coração bater forte.

Estava irritada por talvez cair em uma brincadeira ou cilada e acabar cedendo novamente aos encantos de Leonardo.

— O Renan está aqui — Leonardo anunciou, sem nenhum escrúpulo.

— O quê? — Cecília perguntou, sem conseguir esconder o seu pânico.  — Você não está brincando, não né? Você tem certeza?

— Por mais que eu queira saber o que você esconde, eu nunca brincaria com algo assim — ele anunciou, sem afastar os olhos dela. — Eu tenho certeza!

Cecília começou a suar frio, sabendo que estava em um beco sem saída. Leonardo podia sentir todo o corpo dela tremer e soube que o que ela escondia era mais sério do que imaginava, pois Cecília era uma moça valente, que não se acovardava fácil, ou pelo menos era aquilo o que ele acreditava ser.

— O que eu vou fazer? — ela perguntou mais para si do que para Leonardo.

— Eu sugiro que você jogue o seu celular fora agora mesmo e que saiamos daqui nesse instante — Leonardo falou, olhando ao redor.

— Mas eu troquei o número de celular... — ela falou, sem entender.

— Ele provavelmente rastreou o aparelho — Leonardo afirmou, pedindo o celular para ela.

Cecília o entregou e então o rapaz o jogou no chão e o pisou até que estivesse todo quebrado. Em seguida, o jogou em um arbusto que havia ali perto.

A moça suspirou, pois todas lembranças valiosas que tinha estavam naquele celular.

— Agora vamos embora! — disse Leonardo.

— Mas e os meninos? — perguntou Cecília.

— Eu mando uma mensagem para eles no caminho, pois hoje não poderemos ir para a hospedaria — ele anunciou.

— E para onde vamos? — ela perguntou, completamente perdida.

— Para um motel — ele disse e então olhou para ela com um ar bastante malicioso.

Cecília sentiu o seu estômago encolher ao pensar o que lhe remetia aquele lugar, mas logo ignorou o sentimento, pois o receio de Renan a encontrar era maior que qualquer coisa naquela noite.

Logo em seguida ambos saíram, fugindo pelos jardins e saindo perto do lago. Ambos estavam alertas e sem sinal de Renan, tomaram um táxi na rua.

Arrumaram um motel de beira de estrada, que não se importava com quem eles eram. Leonardo alugou um quarto e de lá mandou uma mensagem para os amigos, afirmando que estavam bem.

Cecília tremia da cabeça aos pés. Não gostava de dar o braço a torcer, mas não sabia o que teria feito sem Leonardo.

Deixaram as luzes do quarto apagadas e se sentaram lado a lado na cama de casal. Haviam precisado fingir que eram namorados procurando um lugar para transar, pois não podiam dar brecha, caso Renan os procurasse ali.

— Então, agora você pode me dizer por que está fugindo dele? — Leonardo perguntou, sem dar espaço para desculpas. — Acredito que ele não viria aqui só para me ver!

Leonardo deu um riso desgostoso ao saber que seu inimigo estava ali, na sua tão sonhada viagem.

— Eu não posso dizer tudo — disse Cecília. — Mas digamos que eu o roubei.

Leonardo assobiou, pois esperava qualquer coisa, menos aquilo.

— Agora não me pergunte o motivo e nem o que eu fiz com o dinheiro — ela disse, ainda bastante trêmula. — Só posso dizer que tem a ver com o tempo que passei sumida.

O rapaz resolveu aceitar, pois via o quanto ela estava abalada. Porém, mais para frente iria querer saber da verdade.

— Tudo bem! — ele disse, se abaixando para tirar os sapatos dela, para que Cecília se deitasse um pouco. — Seus pés estão gelados, se deite um pouco!

Cecília arrepiou ao sentir como as mãos dele estavam quentes em contraste com a sua pele fria.

Sua mente lutava entre sentir medo de Renan e desejar Leonardo, de uma maneira que não era correta.

— Você se importa se eu tirar o vestido? — ela perguntou, pensando que pudor era o de menos naquele momento. — Eu me sinto sufocada dentro dele, pois é muito justo.

Um riso divertido bailou nos lábios do rapaz, mas ela só pôde ver um deslumbre, pois a única luz que iluminava o quarto era a que vinha da rua.

— Se você não se importar que eu tire a minha também — ele disse e algo em seu tom de voz soou meio sugestivo.

— Tudo bem! — ela disse, se virando para que ele abrisse o seu vestido e não visse em seus olhos, como Leonardo a afetava.

Os dedos de Leonardo pareciam pegar fogo e Cecília de repente se sentiu nervosa por estar naquela situação, mas tentou não pensar em bobagem.

A moça não queria desejar alguém que a desprezava e lutar contra isso, a estava destruindo ainda mais.

Aquilo só aumentava a sua falta de autoconfiança.

Ela tirou o vestido, ficando somente de calcinha e sutiã. Cecília pôde ver que Leonardo observou todo o seu corpo, antes de ela entrar debaixo das cobertas. Ela sentiu que ficou quente instantaneamente, mas na verdade batia os dentes de frio.

Leonardo também retirou a roupa, ficando apenas de cueca. Cecília aproveitou para observar também, pois o rapaz podia ser implicante, mas era muito bonito e gostoso.

Em seguida ele se deitou ao lado dela na cama e ao ver que ela sentia frio, se aproximou um pouco mais.

— Se quiser eu posso te abraçar... — ele disse, com cuidado.

Ao perceber que não dormiria e que estava nervosa demais, achou bom que a pele dele a distraísse.

Aproximou o corpo do dele até que estivessem colados e instantaneamente Leonardo passou os braços ao redor da cintura dela, esquentando o seu corpo.

Custaram a pegar no sono, atormentados pela atração e desejo que sentiam naquele instante, mas quando a madrugada caiu, sem uma resposta de Diogo ou Samuel, acabaram adormecendo.

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