— Qual é o seu problema Lynara? — Aegon agarrou o braço da filha.

— Nenhum, eu fiz o que tinha que fazer — Ela respondeu.

— Você não devia ter feito, ninguém ordenou que você fizesse isso.

Aegon não queria gritar, odiava gritar ou ser agressivo com seus filhos, ele não queria ser como sua mãe era.

— Eu precisava da localização de Jacaerys, agora eu tenho — Lynara cruzou os braços.

— E preciso arrancou o olho dele pra isso? — Aegon perguntou a filha.

— Na verdade não, ele me deu a localização quando eu ameçei matar o Aemond na frente dele, eu arranquei o olho dele depois, foi divertido ver como ele se contorcia de dor — Lynara sorriu quando disse isso.

Aegon perguntava a onde errou na criação de Lynara, todos os seus filhos eram boas pessoas e Lynara não era, pela a primeira vez em sua vida ele viu Lynara como um erro.

— Vá pro seu quarto agora Lynara e não saia de lá — Ele ordenou.

— Por que? Eu não fiz nada de errado —  Sua filha gritou.

— Você mutilou uma pessoa, você não devia ter feito isso — Aegon disse.

— Ele é nosso inimigo, ele merecia muito pior, eu devia era ter cortado o pescoço dele e mandando a cabeça ao pai dele como presente — Lynara estava histérica gritando chamando a atenção para ela.

— Vá pro seu quarto e logo o Meistre vai levar um chá calmante pra você dormir — Ele começou a falar e a porta foi aberta e Rickon entrou correndo por ela.

— Aí meu deus — Seu filho primogênito tocou o rosto do namorado — Foi você que fez isso não é? — Ele gritou com Lynara.

— Gostou irmão? Dessa vez você não estava lá pra me impedir — Lynara falou com Desdém.

— Eu vou matar você sua maluca — Rickon tentou atacar Lynara, só que os guardas não deixaram — Me soltem, eu vou matar você Lynara.

— Não seja patético Rickon, você não consegue matar uma moscar — Sua filha riu do irmão.

— Parou os dois — Dessa vez Aegon foi quem gritou — Lynara vá pro seu quarto agora mesmo, não saia de lá de jeito nenhum.

A garota parecia que ia protestar, só que saiu mesmo assim.

— Eu te falei que ela é louca — Monterys pareceu ao seu lado.

— Agora não Monterys — Aegon massageou a testa que latejava — Leve seus irmãos e primos para outro lugar — Ele falou e o filho obedeceu.

Aegon observou os filhos e os sobrinhos irem embora.

— Ele é o filho de Jacaerys e Aemond? — Daeron perguntou.

— Sim, esse é o Aenys.

— Isso é sua culpa, você sempre deixou ela fazer tudo que ela quis e olhe o que deu — Rickon falou com ele.

— Rickon, eu nunca quis que ela fizesse isso com ele.

— Como se você ligasse para os filhos do Tio Aemond, você matou todos eles — Seu filho gritou.

— Cale a boca Rickon.

— Não, eu não vou calar, eu já cansei de ficar calado enquanto vocês fazem tudo que querem — Rickon ficou de frente pra ele — Eu vou voltar pro norte, não vou participar dessa guerra estúpida e Aenys e meus irmãos vão comigo, não perder ninguém por que você nunca superou uma rejeição.

— Eu já mandei você calar a boca garoto, eu não vou dizer outra vez — Aegon gritou com o filho.

— Eu não me importo, nada que você diz tem importância pra mim — Rickon retrucou o desafiando.

— Rickon.

— Vá embora, eu não quero ficar mesmo lugar que você — Seu filho sequer olhou pra ele.

Aegon olhou magoado pra Rickon, seu filho evitou olhar ele, era a primeira vez que eles brigavam assim, isso era tudo culpa de Aemond, ele havia conseguido fazer Rickon brigar com ele.

— Vamos Aegon, deixe-o sozinho é melhor — Daeron chamou o chamou.

Lynara não acreditava que seu pai gritou com ela e o mandou pro quarto depois que ela arrancou o olho de Aenys, ela fez aquilo pra punir Aemond, ele merecia depois de matar Aeron, ela ainda foi branda, ela poderia ter arrancando a cabeça dele.

— Viserys você já mandou a carta para Pedra do Dragão? — Ela perguntou ao tio.

— Não deu tempo, você não vai enviar mas? — Viserys se sentou ao seu lado na cama.

— Eu ainda quero, só que eu mesma vou escrever, quero mandar uma surpresa especial pro meu pai —  Ela sorriu enquanto sentava no colo loiro.

— O que você vai mandar para Jace? — O Alfa a questionou beijando seu pescoço.

— O olho de Aenys, tenho certeza que ele vai amar receber esse presente — Ela respondeu divertida segurando o rosto de Viserys próximo a dela.

— Você é maluca garota.

—  Todos os Targaryens são meu amor — Lynara juntou sua boca a de Viserys.

— Isso você tem razão —  Seu sussurrou contra sua boca.

Jacaerys estava se preparando para uma guerra, ele não deixaria seu Trono ser roubado e seu pai e seu filho ficarem presos injustamente.

Alguns dos homens que são leias a ele já estavam chegando em Pedra do Dragão, ele também tinha mandado corvos pra Westeros toda, agora aguardava as respostas.

— Você sabe que precisamos de apoio marítimo, eles tem as frota Velaryon e a Lannister — Joffrey diz.

— Estava pensando nos Greyjoys e na triaquia — Ele falou.

— Não temos dinheiro pra contrar a triaquia Jace — seu irmão tem razão.

— Teremos depois que vencemos Lucerys e Aegon.

— Você já pensou em oque vai fazer com os filhos de Lucerys e Aegon — Joff perguntou.

Ele não tinha pensado nos sobrinhos ou em seus destinos.

— Os garotos vão ser mandados para a patrulha e as meninas para vila velha, elas se tornaram Septãs, quem não aceitar vai perder a cabeça — Ele diz ao irmão, ele ainda daria um escolha aos sobrinhos, algo que Aegon não deu aos filhos dele.

— E Lynara?.

Escutar o nome da garota fazia seu corpo treme de raiva, ele nunca pensou que odiaria sua própria filha, principalmente sua filha com Aegon, uma vez Lynara poderia ter sido seu sonho, e hoje era o motivo de seus pesadelos.

— Só uma alternativa para ela, a morte — Ele apertou o punho com raiva.

— Chegou algo de Porto Real, a princesa Lynara Starks mandou — Um guarda informou o entregando uma carta e uma pequena bolsa.

Quando ele abriu a bolsa havia um olho lá dentro, então ele abriu a carta e a leu.

Querido pai esse é olho o de seu amado filho Aenys, se você não se ajoelhar vai começar a receber outras partes do corpo dele e de seu marido.

Com amor, Lynara Stark.

Ele rasgou a carta e jogou no chão, ele destruiria todos eles.