Ele tentou acompanhar a Alicent Hightower enquanto ela see dirigia até o quarto de Aemond, quando eles chegaram lá Aemond estava sozinho com apenas algumas servas.

— Por que não tem Meistre aqui? — Jace perguntou quando eles entraram no quarto.

— Ele foi levado para atender o Príncipe Aegon, e outro Meistre está a caminho ainda meu Príncipe — A serva respondeu a ele.

— Oque aconteceu com Aegon? — A Rainha gritou.

— O Príncipe entrou em trabalho de parto — A serva disse.

Alicent parecia perdida, um filho estava sangrando em uma cama quase morrendo, e o outro sangrava em uma cama dando a luz a uma criança.

— Eu fico com Aemond pode ir até Aegon, ele gostaria que você estivesse lá — Isso era mentira Aegon provavelmente surtaria com a presença da rainha.

Ela olhou pra eles desconfiada, pareceu pensar.

— Eu vou, qualquer coisa pode manda me chamar — Alicent disse antes de ir até Aegon.

Ele sentou em uma cadeira ao lado de Aemond, seu tio estava pálido e sem vida, o cheiro de sangue e morte estavam por todo o quarto de Aemond.

Se Aegon fosse o responsável por isso ele faria seu Tio pagar, nem o amor que ele sente pelo o outro ômega o faria deixar isso escapar impune.

— Esse Meistre está demorando muito — Jace falou a serva.

— Ele estava na cidade, deve estar aqui em alguns minutos, Meistre Mellos conseguiu estancar o ferimento antes de ser levado — A mulher informou.

— Você vai ficar bem, você tem que ficar bem — Jace sussurrou segurando a mão de Aemond.

Desde que Aegon se aproveita como um ômega disseram a ele, que o parto era o campo de batalha das mulheres e dos ômegas, ele achava que isso era estupidez, afinal ele era um cavaleiro de dragão e um Targaryen, ele poderia destruir impérios com seu dragão, só isso era uma coisa distante pra Aegon agora, seu casamento com Cregan destuir qualquer ambição que ele teve um dia a vida, hoje seu campo de batalha era a cama de parto, e Aegon sentia como se se corpo fosse ser dividido ao meio.

Ele nunca sentiu tanta dor como agora, tudo nele tremia por causa do esforço Aegon não aguentaria ele morreria dando a luz a uma criança que ele nunca desejou, que foi forçado a ele, esse seria o fim dele.

— Você tem empurrar meu Príncipe _ O Meistre falou, Aegon queria xinga-lo, ele empurrou essa criança nas últimas horas e nada aconteceu, ela não saiu.

A presença de Cregan no quarto fez o corpo de Aegon estremecer de medo, seu marido caminhou até ele e se sentou ao seu lado.

— Você tem dar a essa criança agora, não ouse sonhar em mata-la, você tem um propósito em sua vida, que é dar a luz aos meus herdeiros faça isso — Cregan sussurrou só pra Aegon escutar.

— Eu não não consigo, eu já tentei e não está funcionando Cregan — A voz de Aegon era muito fraca a essa altura.

— Eu vou te abrir Aegon, não pense que você deixar meu filho morrer por que você é um ômega fraco, vou mandar te abir  como um animal — A mão de Cregan apertou seu queixo com força.

— Me solte agora — Aegon tentou se afastar do toque do marido.

A porta do quarto foi aberta sua mãe entrou por ela, o pânico correu o corpo de Aegon, sua mãe deve ter descoberto que ele era o responsável pelo ataque a Aemond.

— Aegon meu filho, eu tentei entrar antes, só que ninguém deixou — Sua mãe segurou sua mão, ele queria se afastar dela, só que Cregan estava ali, com sua mãe ao seu lado, ele não a machucaria.

Depois de muito esforço e algumas horas se contorcendo de dor Aegon escutou um choro alto e forte pelo o quarto, Aegon respirou aliviado.

— É um menino — Mellos disse.

Cregan saiu do seu lado e correu até onde seu filho estava.

— Você fez muito bem — Alicent beijou sua testa, em outra ocasião ele gritaria com sua mãe, só que agora Aegon estava cansado demais pra isso.

Seu marido olhava pro filho emocionado, segurando ele nos braços.

— Bem vindo ao mundo Rickon — Cregan disse, Aegon sequer prostetou contra o nome escolhido por Cregan, aquela criança só era filho do Alfa afinal, se ele podesse escolher nunca teria tido essa criança.

Aegon sentiu uma dor tomando conta de seu corpo, a dor era diferente daquele que ele sentiu durante todo o parto.

— Mãe tem algo errado — Ele disse quando sentiu outra rajada de dor.

— Aegon olhe pra mim — Aegon não conseguiu, tudo ficou escuro derrepente.

Quando Aemond acordou Jace estava dormindo em uma cadeira ao lado de sua cama, Aemond tentou de levantar e a dor tomou conta de seu corpo.

— Ei, você tem que ficar quieto — Jace disse acordando de seu sono.

— Oque aconteceu comigo?.

— Você foi atacado enquanto voltava do poço dos dragões  — Seu sobrinho explicou.

As lembranças começaram a voltar na mente de Aemond, vários homens o cercaram e o atacaram, ele tentou lutar que só eram muito.

— Isso foi ontem? — Aemond perguntou, Jace parecia que não dormia há várias noites.

— Não, foi a quase dois meses — Jacaerys disse e Aemond se ajustou.

— Depois meses? foi tão grave assim? — Aemond não entendia como ele ficou tanto tempo dormindo.

— A faca que usaram pra te atacar estava envenenada Aemond, e o veneno se espalhou por seu corpo, quase perdi você diversas vezes, só que você é um guerreiro e sobreviveu — Jace falou segurando seu rosto, seu sobrinho estava chorando — Eu fiquei com tanto medo de perder você.

— Eu estou aqui Jace, eu nunca irei embora — Ele sussurrou para o Alfa que beijou sua testa.

Horas depois de acordar Aemond estava indo melhor, ainda era doloroso se mexer, só que ele estava vivo ainda.

— Então ninguém sabe quem foi o culpado pelo o ataque — Aemond perguntou a sua mãe e a Jace.

— Não, ninguém foi preso, vasculhamos toda a cidade e nada, nenhuma pista — sua mãe falou — Só que isso não importa agora, você está vivo e bem.

— Agora que a você está na companhia de sua mãe, eu vou tomar um banho e descansar um pouco, depois eu volto — Jace o beijou antes de ir embora.

— Ele é um bom rapaz, não saiu do seu lado um segundo sequer — Sua mãe disse.

— Ele foi a melhor coisa que me aconteceu — Ele sorriu.

A porta de seu quarto abriu e seu irmão entraram por ela, Aegon estava com um bebê nos braços, a barriga havia sumido, então aquele bebê era de seu irmão, seu novo sobrinho.

Aegon olhou pra ele com um sorriso de escárnio no rosto.

— É uma pena que você tenha sobrevivido irmão, rezei por sua morte — Seu irmão falou em Alto valiriano.