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Capítulo 23

 Eu fiquei o encarando por algum tempo, irritada.

- Você é um babaca sabia? - Digo com raiva.

- Já me chamaram de coisa pior - Ele disse com um sorriso de canto da boca.

- Falando nisso, como devo chamá-lo? Playboyzinho de jaqueta preta não dá, né?

- Henry.

- Ok, Henry, você ganhou. Eu o ajudo a entrar na casa do Peter, e só isso - Eu digo com autoridade.

Ele pareceu ponderar por um momento.

- Está bem! - Diz enquanto se afasta de mim. - Você tem vinte e quatro horas.

Henry diz antes de me puxar bruscamente, literalmente me tirando do seu caminho, e abrir a porta, saindo dali logo em seguida.

- Desgraçado! - Vociferei socando a parede ao meu lado.

Justo agora que consegui me livrar daquela coisa, me vem mais essa! Que ódio!

Volto para minha mesa com uma cara de poucos amigos. Isa percebeu, mas não ousou falar comigo, não querendo ser o alvo da minha raiva.

Eu me sento e pego o celular, envio uma mensagem para Peter e ele não demora a responder.

Por fim, marcamos dele me encontrar hoje depois do trabalho, alguém de sua confiança irá me buscar.

Dispenso a carona de Isabela, alegando que iria me encontrar com um informante de um artigo que estou escrevendo. Ela não pareceu acreditar, mas aceitou de boa. Dizendo que era para ligar para ela caso precisasse.

Uma hora depois, eu estava no térreo do prédio esperando o carro de Peter me buscar. Não demorou muito para que um carro azul super luxuoso aparecesse e parasse na frente da Fihan. Um homem negro saiu do carro e caminhou até dentro do jornal. Ele deu uma rápida olhada em volta até encontrar o que procurava. O que não, quem. Eu.

- Eu vim buscá-la, senhorrita Beckerr - Frederick falou ao se aproximar de mim.

Tudo o que consegui foi acenar com a cabeça e acompanhá-lo até o carro. Ele abriu a porta do passageiro e me deu a mão, me ajudando a entrar naquele automóvel belíssimo.

- É um belo carro. Qual é a marca? - Eu perguntei assim que ele entrou no carro.

- É uma Bugatti Chiron - Ele olhou sorridente para mim. - É melhor colocar o cinto. Este carro corre mais do que os que você está acostumada.

Velocidade? Que ótimo, pensei sarcasticamente comigo mesma.

- Algum problema? - Ele pergunta vendo em como aperto o cinto, literalmente.

- Não gosto de velocidade - Digo olhando para baixo.

- Mas você anda com o Victorr, ele é um vampirro - Fred diz tentando entender o meu ponto.

- É, ele é sim. Olha, eu sofri um acidente de carro há dois anos, e desde então tenho aversão a velocidade.

- Oh, sinto muito. Eu tive uma ideia, farrei um feitiço que a farrá não terr medo. O que acha?

Eu olhei para ele, e balancei a cabeça concordando. O bruxo levantou a mão e a balançou, disse algumas palavras que eu não entendi nada, e depois fez sinal com a mão como se estivesse jogando algo em mim. E então eu me senti mais relaxada, e calma.

Fred dirigia o carro rapidamente, e graças ao seu feitiço, eu estava tranquila quanto a isso. Ele cantava junto a música que tocava no rádio, e eu pude perceber uma coisa.

- Tem palavras que você pronuncia sem sotaque, sabia? - Digo olhando para ele, que sorri.

- Você percebeu? - Ele olha de relance para mim. - Sou um bruxo francês imortal. Tive muitas décadas para aperfeiçoar a pronúncia sem apresentar sotaque. Mas de vez em quando, eu gosto de falar com sotaque. Peter adora.

- Então você é o namorado dele?

- Não. Nossa relação é aberta, e privada de títulos.

- Então a sua reação hostil para comigo e Victor, era de ciúmes? - Perguntei com um sorriso maroto nos lábios, olhando para ele.

- Digamos que sim. Peter sempre suspirou por Victor e Elizabeth, mas nunca conseguiu nada mais além disso, suspiros.

- É estranho, sabe, parece que todos conheceram ela e eu sou igualzinha a ela, e todos estão transportando seus sentimentos em relação a Elizabeth, a mim. E isso me deixa um tanto desconfortável. Pois eles não me conhecem, mas acham que conhecem por causa da minha semelhança a ela. É desconfortável e irritante.

- Deve ser desconfortável mesmo - Fred disse, ainda focado na rua à sua frente, enquanto pisava mais fundo no acelerador, visto que agora a rua estava deserta.

- Por que eu estou sendo tão aberta com você? - Perguntei não conseguindo conter a pergunta na minha mente. - Mas que merda é essa!? Por que eu falo tudo o que penso?

A risada de Fred me fez encará-lo irritada.

- O que você fez comigo?

- Eu lancei um feitiço em você para que se sentisse relaxada, tanto ao ponto de se sentir à vontade para falar comigo sobre o que quisesse.

- Tá, mas eu não consigo manter meus pensamentos para mim!

- Eu fiz isso também, para que você não escondesse nada de mim.

- Todo mundo tem algo a esconder de alguém, velho do jeito que é, já devia estar acostumado com isso! Mas que droga! Será que dá para retirar esse feitiço de mim? - Peço cruzando meus braços.

- Não - Ele respondeu ainda rindo.

Eu olho zangada para ele.

- Quer mesmo jogar esse jogo? - Pergunto desafiadoramente. - Você é um bruxo muito babaca sabia!? Um idiota! Um negro que se acha espertinho por ter décadas de vida! Apaixonado pelo Peter que não quer nada com você, pois está interessado em Victor e na Elizabeth, e como sou igualzinha a ela, ele está interessado em mim! E é isso o que mais te irrita, né!? Estar ao lado dele por tanto tempo, mas ele só tem olhos para os outros. E isso o deixa muito frustrado, com ciúmes e zangado. E isso deve fazer você pensar que não é desejado por ele. E..

- Já chega! - Fred disse, me interrompendo, antes de balançar a mão e me calar.

Passei o resto do caminho furiosa com ele, mas sem poder dizer nada. Pelo menos meus pensamentos estão onde deveriam: na minha cabeça.

Como o carro estava rápido e a rua deserta, não demoramos a chegar na casa do híbrido. Passamos rapidamente pelos portões, que estavam abertos, provavelmente esperando nossa chegada.

Fred me acompanhou até a entrada da casa, onde Peter me aguardava sem camisa.

- Finalmente! Vocês demoraram. Estava me perguntando para onde Frederick havia levado o meu docinho - Ele disse pegando minha mão e a acomodando em seu braço, já me conduzindo para dentro da sua enorme casa. Mas eu não me mexo e olho para Fred, e faço uma careta com o olhar para que ele me deixasse falar novamente. E assim ele o faz.

- Amém, nunca gostei tanto da minha voz - Digo e Peter me olha confuso. - Esse seu irritante amigo aqui, lançou um feitiço em mim para que eu falasse o que penso, e quando eu pedi para que retirasse, ele não quis. Daí comecei a falar e ele não gostou do que ouviu e me calou!

Peter olhou seriamente para Frederick, que apenas deu um balançar de ombros e saiu andando, entrando na residência.

- Desculpe por isso, meu docinho.

- Eu não sou seu docinho! - Digo com raiva, o interrompendo.

- Perdoe-me - Ele pediu antes de retirar esse feitiço irritante de mim.

Peter ficou com um semblante triste enquanto me conduzia para dentro da casa, que ainda abrigava alguns convidados. A maioria parecia chapado, e alguns dançavam esfregando seus corpos uns nos outros, alguns estavam só com as roupas de baixo, e não se deixaram intimidar pela minha presença.

Bando de tarados.

Fomos para a mesma sala que fui conduzida a ir ontem, junto a Victor. Eu me sento numa das duas cadeiras em frente a mesa de Peter, que se senta do outro lado dela, cruzando suas pernas, apoiando seu braço sob a perna e sua outra mão permanece no ar com o cotovelo apoiado no braço da cadeira.

- E então? O que quer falar comigo? - O híbrido pergunta em um tom sério, me encarando.

- O caçador foi até o meu trabalho hoje - Vejo os ombros dele ficarem tensos.

- E o que ele queria?

- Ele quer o colar, disse que pertencia a família dele e o quer de volta.

- E acreditou nele? - Perguntou com deboche. - Qualquer um que aparecer na sua frente dizendo ser o verdadeiro dono do colar vai te convencer a entregá-lo para essa pessoa?

- Ele ameaçou alguém importante para mim - Não gostei do seu tom debochado comigo.

- Victor sabe se cuidar.

- Não estou falando de Victor, e sim de um amigo muito próximo a mim, o qual considero como um irmão - Explico endurecendo o tom da minha voz, assim como o híbrido fez. - E ao contrário de Victor, o meu amigo é humano. Não vai conseguir se defender de um caçador com poderes sobrehumanos.

Peter ficou em silêncio por um tempo, pensando.

- Então, quer entregar o colar a esse caçador?

- Sim, ele disse que se chama Henry - Digo cruzando meus braços e vejo o semblante de Peter mudar. - Você o conhece - Afirmo.

- Conheço – Ele levanta e caminha até a parede de vidro e olha a vista. – Henry Duncan é um caçador arrogante e independente, que apesar de ser criado para nos odiar, ele não o faz. Na verdade ele não se importa, elimina apenas aqueles sobrenaturais que matam humanos inocentes. Ele é um homem que não liga para poder, status, não se importa com nada disso.

Peter vira-se para mim e volta para o seu lugar de antes.

- Então o colar vai estar seguro com ele, tanto quanto comigo. Mas como a escolha é sua de com quem vai ficar o colar, tudo bem, entrarei em contato com o caçador ainda hoje.

- Vai aceitar assim, numa boa? - Perguntei surpresa, e um tanto desconfiada.

- Sim. Meu acordo com Victor é manter o colar em segurança, mas você é quem decide o que fazer com ele.

Abro a boca para questionar, mas não digo nada. É melhor não perguntar o porquê, pois vai que ele muda de ideia e isso resulta em Henry matando Louis. E eu não quero isso.

Vejo Peter escrever algo num papel e então ele mexe as mãos sob o papel, segundos depois o papel some.

- O que você acabou de fazer? - Pergunto pasma olhando da mesa, onde o papel estava agora a pouco, para Peter, que tinha uma cara confusa para mim.

- Magia - Ele responde com simplicidade e eu reviro os olhos.

- Disso eu sei, quero saber o que você fez com o papel.

- Ah, eu o enviei até Henry.

- Legal - Digo impressionada, encostando minhas costas no encosto estofado da cadeira.

Peter sorri abertamente para mim.

- O que foi?

- Sei que já deve estar cansada de ouvir essa frase, mas é que você é muito parecida com ela, e ver você aí impressionada de eu fazer magia, é cômico. Só isso.

Essa é a chance que eu tenho de saber se a mulher naquela foto é uma irmã gêmea minha ou é de fato Elizabeth.

- Eu não sou parecida com ela, eu tenho a aparência igualzinha a dela - Digo confiante.

- Victor te contou?

Então é verdade. Sou identidade a ela.

- Não. Eu vi uma foto da Elizabeth. Olha, parecida com alguém é uma coisa, mas a minha aparência é idêntica a dela. Isso é diferente, e assustador. Eu sou tipo uma encarnação da Elizabeth?

- Eu não sei.

- Encarnações são reais?

- Sim, são sim - Balanço lentamente a cabeça aceitando esse fato.

- Eu sou descendente dela? - Perguntou após algum tempo em silêncio.

Peter respira fundo antes de me responder.

- Para ser sincero, eu não sei. Elizabeth pode ter tido um bebê quando era humana, ou algum parente de sangue dela continuou a linhagem, até chegar em você.

- Vampiros podem procriar? - Pergunto após um tempo absorvendo a informação de antes.

- Não.

- Mas e você? É um híbrido, certo? Então, você pode?

- Não, eu não posso procriar - Peter responde olhando seriamente nos meus olhos. - E não é algo que eu quero também. Estou satisfeito assim.

- Entendi - Digo mordendo meu lábio inferior e desviando os olhos para o lado.

Um silêncio se fez presente no escritório e eu foco minha atenção em minhas mãos sob a minha perna.

- Aceita uma bebida? - Peter pergunta de repente se levantando e caminhando para o mini bar que tem aqui. - O que acha de whisky?

Em outras circunstâncias eu recusaria, beber durante o dia não faz o meu estilo. Mas devido a tudo que tenho passado, acho que mereço um copo.

- Perfeito - Respondo e o vejo despejando um pouco do líquido caramelo em dois copos com gelo.

Depois ele se aproxima de mim e me entrega um copo, eu o pego e bebo um gole, enquanto o híbrido se apoia na mesa, ao meu lado, também bebendo de seu copo.

Eu saboreio o gosto amargo da bebida enquanto meus pensamentos correm entre o motivo de eu vir aqui, a conversa que tive com Fred no carro e a conversa que tive com Victor sobre Peter e Elizabeth serem amigos, o apelido que ele deu a ela, que me chamou assim também, e eu comecei a me sentir mal por ter sido rude com ele sobre o apelido.

- Me desculpe - Peço e o vejo franzir o cenho confuso. - Por ter sido rude contigo por ter me chamado de docinho. Victor me contou que você chamava a Elizabeth assim, e como eu sou igualzinha a ela.

- Tudo bem, você não é ela. Eu passei dos limites. Confesso que no começo eu não havia percebido isso.

- Se quiser, pode continuar me chamando assim - Digo após beber mais um gole de whisky. - Prometo não dar um chilique depois - Digo sorrindo, que é retribuído por outro sorriso, vindo dele.

Peter vira o copo de uma vez, bebendo tudo rapidamente e depois se aproxima de seu pequeno bar novamente, enchendo o copo e voltando para onde estava antes.

- Como conheceu o Victor? - Pergunta de repente.

Eu bufo e bebo o resto de minha bebida, e deposito o copo sob a mesa de vidro.

- Bem - Faço uma pausa e encaro minhas mãos. - Eu estava vindo do trabalho, estava de noite e eu estava a pé. Tava na metade do caminho quando olhei para o outro lado da rua e o vi, me olhando, embaixo de uma árvore. Deve-se imaginar que eu fiquei assustada, no meio da noite, sozinha na rua e um homem me encarando - Rimos. - Eu praticamente corri para a minha casa e me tranquei lá.

- Por que estava andando no meio da noite? Quero dizer, você não tem carro?

- Agora não, mas antes eu tinha - Ele franziu o cenho confuso. - Naquele dia eu havia esquecido o carro em casa e fui trabalhar a pé.

- Quem em sã consciência esquece o carro em casa e vai trabalhar a pé? - Peter pergunta rindo e eu o acompanho, não deixando de encará-lo com a coincidência de sua frase ter sido muito parecida com a que fiz a mim mesma em pensamentos naquele dia.

Passamos o resto do tempo até o caçador chegar conversando sobre minhas primeiras impressões sobre Victor, sobre ele ter salvado a minha vida duas vezes.

Um bater na porta nos faz parar de conversar.

- Pode entrar - Peter diz ainda sentado à minha frente no sofá.

A porta se abre e a vampira que me trouxe aqui na outra noite, se não me engano Fred a chamou de Lucy, entra sendo seguida por Henry, que está com uma cara de poucos amigos, senão nenhum amigo. Ele olha do híbrido para mim e sorri.

- Você foi rápida. Devo ameaçar seus amigos mais vezes - Um pequeno sorriso, de canto, surge em seus lábios. Um sorriso irritante.

- Faça isso novamente e eu o mato - Peter diz com raiva.

- Vejam só, a senhorita encrenqueira tem amigos poderosos - Henry diz com um sorriso maior nos lábios.

Eu reviro os olhos e respiro fundo.

- Vim aqui pegar o que é meu, e então? Onde está o meu colar? - Pergunta em um tom soberbo enquanto cruza seus braços sob o peito.

Peter levanta e caminha até o cofre, que ele abre com magia e num piscar de olhos, ele está segurando uma caixinha preta com o colar colocado nela. Peter usou a sua velocidade de vampiro, certeza.

Eu olho para o colar e respiro fundo, meu coração acelera e sinto vontade de colocá-lo novamente em meu pescoço. Fecho meus olhos, me acalmando. Esse colar é perigoso. Passei pouco tempo com ele e já estou viciada nele.

Peter caminha até o caçador, que analisa a jóia. Quando Henry levou a mão para tocar o colar, Peter fecha a tampa da caixa rapidamente, batendo nos dedos do caçador que o encarou furioso.

- Até onde eu sei, os olhos estão no rosto e não nas mãos - Peter diz e Henry ajeitou a postura, ficando ereto. Dá para ver a raiva expressa em sua face, mas ele nada diz.

O caçador estende a mão para o híbrido, que me olha e eu lhe dou um sinal positivo com a cabeça, então Peter entrega o colar para Henry.

- Agradeço - Henry diz com um sorrisinho falso, ele se vira e olha para mim e me dá um aceno de cabeça, antes de se dirigir para a porta.

Pelo menos agora Louis está seguro, só espero que esse caçador não use o colar para fazer mal a alguém.

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Depois de um tempão, eu voltei, weeeee

Bem, as atualizações a partir de agora serão somente quando possíveis.

É isso por hoje e os vejo no próximo capítulo gentih lindah

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