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Capítulo 20

Um homem negro, de terno e máscara rosé, estava apoiado na frente da mesa, olhando para nós.

Peter Godwin é um híbrido, sendo metade vampiro e metade bruxo, o que deve resultar em outra coloração de olhos, certo?

Mas esse homem à nossa frente tem olhos em um tom de roxo brilhantes, assim como em muitos que eu vi desde que cheguei. Eu vi muitos olhos roxos neste lugar, e de acordo com Louis e Victor, Peter é o único híbrido existente. O que resulta em: quem é esse cara fazendo-se passar por um híbrido poderoso?

- É um prrazerr recebê-los em minha casa - O homem nos saúda com um sotaque na voz, que creio eu ser um sotaque francês.

Victor nada diz, apenas acena com a cabeça.

- Enton esti é o colarr? O verrdadeirro? - Direto ao ponto ele hein.

Ele aponta o dedo para o peso em meu pescoço. Espero Victor dizer algo, confirmar. Mas ele nada diz.

O negro me olha esperando minha resposta. Eu fico nervosa, mais ainda do que já estou. Olho para o lado, tomando coragem para dizer algo, não consigo nem acenar com a cabeça. Meus olhos se prendem na visão que vejo, ao meu lado esquerdo.

Um homem sentado num sofá de couro marrom.

Um negro muito bonito.

Vestindo smoking e máscara cinza escuro. Porém estava sem camisa por baixo do terno, deixando seu abdômen musculoso à mostra.

Ele estava a me encarar.

Meu corpo se arrepia ao perceber a cor dos seus olhos.

- Sim. Este colar é o verdadeiro - Enfim tomei coragem para responder a pergunta.

- Ótimo. Mas porr que está olhando parra o mi amigu no sofá? - O cara do sotaque questiona com um tom de seriedade.

- Porque é ele quem manda aqui. Ele é Peter Godwin - Afirmei convicta que estou certa.

- Porr que acha isso querrida?

- Fora que ele está a me encarar com um ar de superioridade maior que todos daqui, são os seus olhos. Eles são.... diferentes.

- Diferrentes como?

- Seus olhos tem uma heterocromia. Um olho tem a íris num tom de vermelho envolto de um preto sombrio com sua pupila em um tom de roxo, o outro olho tem a íris roxa envolta do mesmo tom de preto com sua pupila em vermelho. Seus olhos são hipnotizantes. E são brilhantes. E seus olhos são os únicos que vi por aqui. Eu concluo que o tom em roxo seja para indicar que é um bruxo, o que faz com que esse homem de rosa seja apenas mais um bruxo em meio a muitos que vi aqui.

Todos estão em silêncio, esperando a reação do homem no sofá, que sorri para mim. Ele bate palmas para mim e tira sua máscara.

- Incrível - Ele joga sua máscara no sofá e caminha na minha direção. - Foi uma ótima dedução senhorita - Ele pega minha mão e a leva aos lábios. - Sou Peter Godwin - E beija minha mão. - É um prazer finalmente conhecer a mulher que está confundindo a todos com outra.

- É-É um prazer conhecê-lo, senhor Godwin - Digo meio sem jeito.

- Que isso?! Assim me faz parecer velho. Me chame de Peter, docinho - Ele dá uma piscadela e sorri maliciosamente para mim.

Eu apenas balancei a cabeça aceitando. Victor pigarreou chamando a atenção do híbrido, que ainda segurava a minha mão na sua.

- Não seja ciumento Vic, tenho elogios para você também - Peter solta minha mão e caminha até parar na frente de Victor. - Tire essa máscara para que eu possa vê-lo melhor.

Victor obedece e Peter suspira alto.

- Você é um colírio para os meus olhos. Continua bonito como sempre Vic.

- Ser imortal tem que ter certas vantagens meu amigo - Victor retribui o sorriso para o híbrido, mas com um sorriso normal e não com malícia, como vejo em Peter.

- De fato - O híbrido avalia com um olhar demorado todo o corpo do meu acompanhante vampiro.

Os dois tem algum passado juntos, é isso mesmo? Peter e Victor?

- É nesti momentu em qui vocês entrregam o colarr e podem irr - O cara do sotaque diz, chamando a atenção de Peter, que ainda estava olhando para Victor.

- Não seja um estraga prazeres, Fred querido - Peter o repreende. - Mas sim, você já ficou tempo demais com isso no pescoço. Ficou lindo em você docinho, mas é perigoso. Hora de me entregá-lo e eu o manterei em segurança. Ninguém irá roubá-lo de mim, acredite.

Levanto minhas mãos em direção ao pescoço mas Peter me interrompe.

- Não vai estragar essas belas luvas, deixe que eu tire ele para você querida.

Eu me viro de costas para ele, e sinto seus dedos frios abrirem o fecho do colar. Sinto um arrepio percorrer meu corpo. Por ele ser parte bruxo não teria de ser mais quente? Por que seu toque foi diferente do toque de Victor?

- Prontinho docinho - Peter anuncia para mim.

No momento em que o colar é retirado do meu pescoço, no instante em que as pedras são afastadas da minha pele, eu vejo os olhos de Victor voltarem ao normal, somente com a íris colorida em tom preto.

- Ainda consegue me ver - Victor pergunta gentilmente olhando para mim.

- Sim. Quero dizer, seus olhos estão normais.

Olho à minha volta, e vejo que os olhos de todos voltaram ao normal. Ou voltaram a esconder do mundo o que são.

- Agora me diga o que mais você viu docinho - Peter exige me levando até o sofá e sentando ao meu lado, segurando minha mão nas suas.

- Eu... - Olho para Victor, que caminha em minha direção e se senta ao meu lado. - Eu vi muitas cores de olhos, todos brilhantes. Vi muitos olhos roxos e vermelhos, como os de um vampiro. Alguns amarelos, poucos, e muito menos ainda olhos azuis. O tom roxo indica que é bruxo, certo? - Pergunto olhando para Peter, que confirma com a cabeça para mim.

O homem chamado Fred retorna ao escritório, vindo de uma sala escondida. Com um balançar de mão no ar, ele fecha a porta. Eu nem tinha visto ele sair daqui.

- Este é meu amigo Frederick, um bruxo - Peter anuncia, vendo meus olhos espantados com a ação. - Não se preocupe, ele não morde.

O bruxo olha para nossas mãos e depois para mim.

- Mas posso fazerr piorr - Brinca o bruxo lhe entregando um copo de whisky.

- Quer beber alguma coisa? - O híbrido pergunta após um gole de sua bebida.

Eu balanço a cabeça dizendo não.

- E você gato? - Ele se dirige a Victor agora.

- Agradeço, mas estou bem - Sua voz é calma, o que faz com que eu me acalme também.

- Os azuis indicam bruxos também, eles podem ler a sua mente e até controlá-la. Existem poucos. Os olhos amarelos indicam lobos - Peter continua a me explicar sobre as cores dos olhos.

- E os olhos pretos? Indicam qual espécie? - Um silêncio se instala no ar, me deixando desconfortável por ter perguntado.

Olho para todos, que parecem com raiva. A vampira que nos trouxe aqui, agora estava ao lado do bruxo, com a mão dele na sua.

- Indicam que são caçadores - A voz séria de Victor quebra o silêncio.

Meus pensamentos imediatamente voam para Louis, que caçou bruxos e metamorfos. Isso fez com que seus lindos olhos castanhos se tornem negros e sombrios?

- Eles são humanos com força, agilidade e resistência aumentados.

- Eles nascem parra nos caçarr - O bruxo diz com desdém, interrompendo a fala do híbrido.

Isso! Louis me falou sobre eles. Eu me esqueci.

Então se nascem assim, Louis ainda permanece com seus olhos normais. Sinto um alívio. Ele não nasceu destinado a caçar os seres sobrenaturais. Bom, eu acho.

- Enfim! - Peter diz se pondo de pé rapidamente, mas de uma forma humana.

Ele coloca seu copo, agora vazio, na mesinha em frente ao sofá.

- Eu devo lhe agradecer por finalmente trazer esse vampiro rabugento de volta a mim, fazia um século que não o via - Ele estende sua mão para mim.

Eu aceito e me levanto.

- Da última vez em que nos vimos, foi em um baile meu. Ele não me deu atenção nenhuma, como sempre. Mas naquela vez ele estava ocupado com a...

- Não precisa contar essa história a ela! - Victor interrompe ao se levantar.

- Viu? Rabugento.

- Se for contar a minha história a ela, passaremos o fim de semana inteiro aqui e não será suficiente. Não chegará nem na metade da minha existência.

- Eu só estou querendo agradecer. Você finalmente aceitou um convite meu. Isso merece uma comemoração e muitos agradecimentos a ela. Então deixe de ser chato e rabugento Victor.

- Nós só viemos por causa do colar. Para entregarmos a você - Ele coloca sua máscara novamente. - Agora que já fizemos isso, vamos embora.

- Está bem - Peter concorda. - Mas antes, você me daria o prazer de uma dança, docinho?

Meus olhos alternam de um para o outro, indecisa. Não quero irritar mais o Victor, que por mais que esteja sério e contendo o tom de sua voz, sei que por dentro está irritado. Mas também quero ficar mais um pouco, dançar.

- Por favor, diga sim - Peter sussurra para mim, ainda segurando minha mão na sua.

- Faz muito tempo que não danço, então não me deixe cair, Peter.

Ele abre um enorme sorriso.

- Eu a vi dançando com esse rabugento aqui, você dança muito bem.

- Obrigada.

Eu me viro para Victor e me aproximo dele.

- Só mais uma dança e depois iremos. Ok? - Ele olha para mim, diretamente nos meus olhos e respira fundo. Ele balança a cabeça concordando e eu sorrio.

- Podem ir na frente, eu já os acompanho - Peter anuncia atrás de mim, interrompendo assim o contato visual entre Victor e eu.

Na volta ao salão, passamos por uma sala que estava com a porta aberta. De início pensei ter visto mais casais de agarramento. Mas então senti um arrepio tomar conta de mim, voltei a porta da sala e olhei novamente. Eles estavam mordendo pessoas. Vampiros estavam se alimentando de humanos naquela sala!

Eu não sou a única humana aqui afinal de contas.

Victor fecha a porta rapidamente e me puxa para longe dali.

- São humanos. Temos de ajudá-los.

- Não há necessidade - Ele diz me conduzindo pelos corredores.

Eu me afasto dele bruscamente.

- Como não!? Aqueles vampiros estão sugando o sangue daqueles pobres humanos indefesos!!

- Porque querem.

- Claro que querem! São vampiros que só pensam em sangue e conseguem o que querem sem se importarem com a vida dos humanos. São uns monstros! Vampiros são assim!

Eu me viro para voltar aquela sala, mas Victor me puxa bruscamente para si. Chocando meu corpo com o dele.

- Então é isso o que acha de mim? Que sou um monstro? Que não me importo com ninguém?

- E-Eu não disse isso - Digo com dificuldade devido à proximidade que estamos um do outro.

- Pois saiba que me importo sim com alguém. Me importo muito - Sinto ele afrouxar o aperto no meu braço, que já não continha força, e sinto os dedos de sua mão acariciar a minha pele. Sinto também, sua outra mão pousar na minha cintura.

- Tá bem - Eu sussurro em resposta, olhando nos seus olhos, nos seus lindos olhos escuros.

Então ele se afasta e de imediato sinto falta do contato dele. Eu cambaleei um pouco para trás, respirando fundo, puxando bastante quantidade de oxigênio para os meus pulmões. Nem tinha percebido que não respirava com a proximidade dele.

- Eu quis dizer que aqueles humanos querem que os vampiros se alimentem deles. Não estão compelidos a aceitar nada, apenas para não sentirem dor. E é a decisão deles doar seu sangue para vampiros.

- Mas por quê?

- Sabe se lá o porquê querem isso. Eu só sei que existem pessoas assim. Pode ficar tranquila que eles ficarão bem. Nenhum humano é ferido na casa de Peter. Na verdade, ele não tolera nenhum tipo de rixa, e exige que deixemos nossos conflitos fora do portão de entrada. E quem o desrespeitar sofrerá dolorosamente as consequências.

Um homem de terno azul escuro entra no corredor, passa por nós, ele estava limpando com um lenço a sua boca. Seu lenço branco tinha manchas vermelhas. Deve ser um dos vampiros que estavam naquela sala. Nem sequer nos olhou.

Victor começa a rir, eu desvio o olhar do outro vampiro que vira a curva do corredor mais a frente. Olho para Victor sem entender nada

- Você ia mesmo enfrentar os vampiros naquela sala? Onde estava com a cabeça?

- Eu não tenho uma resposta sensata para isso. - Digo e então rimos.

- Aí estão vocês! - Peter diz ao se aproximar. - Vamos docinho? - Ele pergunta com o braço estendido de forma cavalheiresca para mim.

Balanço a cabeça e aceito seu braço, com um sorriso nos lábios. Descemos todos juntos para o primeiro andar. Peter falou algo para a vampira ao seu lado, que eu não consegui entender devido a velocidade que as palavras saíram de sua boca, e ela saiu andando em direção aos músicos responsáveis pelas músicas dessa parte da grande festa. Observei a multidão, tantas máscaras me olhando agora sem olhos brilhantes. Um cara me chamou a atenção, smoking bordô com uma enorme máscara de bobo da corte, vermelho e dourado. Foi estranho vê-lo me encarando, seja quem for. A sua companheira, é uma morena, usava um belíssimo vestido dourado e brilhante, com uma enorme abertura na perna direita, usava uma máscara, também dourada, com uma renda lhe tapando a boca.

Peter me conduziu até o centro da multidão e colocou sua mão na minha cintura e a outra segurou a minha mão no ar. Eu apoiei minha outra mão no seu ombro e então a música começou.

- Então? O que achou da minha festa? - Peter pergunta sorridente.

- É bem movimentada - Digo sem jeito. Ele ri e me contagia a rir também.

- Como conheceu o Vic?

- Em resumo, ele me seguiu e depois eu o segui. Então eu fui sequestrada e ele me salvou.

- O vampiro herói - Ele ri. - Como se sente, sendo parecida com ela? - Seu tom de voz se tornou sério.

- Você a conhecia?

- Éramos amigos - Seu rosto fica triste.

- Eu sinto muito. Deve ser difícil para você me ver, tão parecida com ela - Ele me joga para trás e depois me puxa de volta.

- Não tanto quanto para Victor. - Eu junto as sobrancelhas sem entender. Ele me gira e depois me puxa, me segurando. - Decorou os passos?

- Por quê?

- Troca de par! - Anuncia sorridente me girando novamente, me afastando dele.

Outras mãos me seguraram quando paro de girar. É Frederick, o bruxo.

- Você dança bem - Ele diz após alguns passos dados.

- Pensei que não gostava de mim - Digo fechando o cenho.

- Eu no gosto de ninguém. No leve parra o lado pessoal.

- Mas e aquela vampira com quem estava de mãos dadas?

- A Lucy é como uma irrmã parra mim - Ele me gira e me puxa, me segurando. - Trroca de parr! - Anuncia antes de me girar novamente para outro cara.

O vampiro que passou por mim e Victor no corredor, vindo daquela sala.

- Sabe, eu ouvi a sua conversa no corredor - Meu coração acelera. Ele segura meu corpo mais perto do seu. - Ia mesmo invadir uma sala cheia de vampiros se alimentando de humanos? O que pretendia fazer?

- E-Eu não estava pensando direito - Ele me encara por trás da máscara preta.

- Não deve estar mesmo, vindo numa festa cheia de vampiros e ainda mais acompanhada de um. Uma humana completamente indefesa.

- Indefesa com verbena na corrente sanguínea? - Pergunto quando ele abaixa a cabeça em direção ao meu pescoço.

Ele recua e olha para mim com um sorriso no canto da boca. Então ele me gira e troco de par novamente. Dessa vez é o vampiro que estava dançando com aquela loira de vestido vermelho quando eu cheguei. Ele não conversou comigo, apenas dançamos. Troquei de par novamente, um homem de terno dourado com decorações em preto. Sua máscara cobria metade do rosto, cor bronze com detalhes que pareciam engrenagens. Não conversamos muito, ele apenas disse que eu estava muito bonita e deu em cima de mim. Eu o elogiei também e quando percebi, suas mãos estavam descendo na minha cintura. Eu o repreendi seriamente, e ele sorriu sem jeito subindo sua mão para minhas costas. Logo estava sendo girada para trocar de par novamente.

Um homem negro de terno cor de vinho com uma máscara de gato branco.

- Você foi esperta - Ele diz ao me puxar para si após o giro.

Eu conheço essa voz! Merda!

- William? - Meu coração acelera e eu começo a procurar por Victor.

- Relaxa, não vou machucá-la.

- Devo acreditar na sua palavra? - Digo cinicamente.

- Sim. Apesar de tudo, sou um homem de palavra - Ele me joga para trás e depois me puxa de volta. - Você foi esperta ao trazer o colar para o Peter.

- Agradeço o elogio - Digo seriamente, olhando para sua máscara peluda. Eu dou um pequeno sorriso com meu pensamento.

- O que foi?

- Você é um au-au usando uma máscara de um gato - Digo segurando o riso.

- Eu não sou um cachorro! - Diz rispidamente.

- Mas anda de quatro patas, tem focinho, rabo e uiva. Cachorro.

- Você está ousada hoje hein. - Diz isto e me gira para outro par.

Outras mãos me seguram e quando eu o olho, o reconheço. É o cara que saiu da sala do Peter, o cara de olhos pretos. O caçador.

Mas agora seus olhos estão claros, num tom de verde. São lindos olhos.

- Onde conseguiu o colar? - Pergunta rispidamente. Sua voz rouca me é familiar, mas de onde?

- Quem é você? - Pergunto curiosa.

- Não me reconhece? Estou ofendido.

- Está usando uma máscara - Digo irritada.

Ele ri.

- Mas eu a reconheci, apesar da máscara - Ele aproxima seu rosto do meu e sussurra no meu ouvido. - Senhorita encrenqueira.

- Como? - Então sou girada novamente para outro par.

Isso estava começando a me irritar.

Um negro de smoking branco, com colete dourado, me pega após o giro. Aquele mesmo homem que dançou valsa com a loira de vermelho.

Este homem também não conversou comigo. Eu até tentei, dizendo que ele estava elegante, mas não recebi nem um obrigado. Grosso. Mas um bom dançarino.

Fui girada para outro homem. Essa música não vai acabar nunca?!

Dessa vez fui para um homem de terno preto e gravata borboleta. Seu cabelo cacheado estava espantado. Sua máscara cobria todo o seu rosto. Era metade branca e preta. Confesso que me assustei com aquela máscara.

- Pensou que tinha se livrado de mim? - Sua voz faz meu corpo inteiro se arrepiar de medo.

- M-M-Marcelo!? - Assustada, gaguejei as palavras.

- Ainda brincando de humana, Elizabeth? Você não se cansa de fingir ser o que não é? De brincar com os outros?

- Eu já lhe disse que não sou essa Elizabeth! - Cuspo as palavras irritada e assustada. Procuro em vão por Victor.

- Você não me engana! - Ele me joga para trás e me puxa. - Não mais.

- Não pode me machucar. Não aqui, na casa de Peter - Digo confiante.

Ele me gira e me puxa bruscamente para si, não é nessa hora que eu deveria trocar de par? Mas não troquei.

- Veremos - Diz antes de eu sentir a sua mão no meu pescoço.

O que todo mundo tem com o meu pescoço afinal de contas?

Sinto algo afiado furar a minha pele. Mais de um. Cinco! Suas garras cravaram em meu pescoço, seus olhos se tornam amarelos. Eu levo minhas mãos acima da sua no meu pescoço. Está molhado com o meu sangue.

Eu me engasgo com meu próprio sangue, e choro de dor.

De repente ele grita alto e leva sua outra mão, que me segurava contra seu corpo, até a sua cabeça. Então ele me solta, ainda gritando de dor, e leva suas duas mãos à cabeça. Marcelo cai de joelhos no chão.

Eu cubro os furos que suas garras fizeram, com minhas mãos, numa tentativa de conter o sangue que escorre pelo meu pescoço descendo pelos meus seios, escorrendo pelos meus braços. Eu também caio de joelhos e sinto um par de mãos firmes me segurarem.

Olho para o lado e vejo Victor, assustado. Mais a cima dele, não tão distante, o negro de terno branco com quem dancei. Ele está com uma mão erguida no ar, em direção a Marcelo. Ele é um bruxo! Ele me salvou!

Olho novamente para Marcelo, gritando de dor. Vejo três vampiras se aproximarem dele, todas negras, uma de vestido roxo da qual eu vi saindo acompanhando o caçador do escritório de Peter; outra de vestido rosa da qual eu vi dançando com o vampiro loiro; e por última, a Lucy. Duas seguram Marcelo e a outra arranca sua máscara. Revelando seu rosto angustiado de dor.

Victor me pega nos seus braços, me levanta do chão e corre comigo. Não antes de eu ouvir Peter dizer para me levar para o quarto. Sinto o frio na barriga aumentar e percorrer todo o meu corpo. Não pela velocidade em que estamos, mas pelo fato de eu estar sangrando em uma festa cheia de vampiros, pelo fato de eu estar nos braços de um vampiro, pelo fato de eu estar morrendo, pois meu pescoço não para de sangrar.

Enfim, no quarto de Peter, Victor me senta na cama, com minhas costas apoiadas em almofadas. Cada vez se torna mais difícil respirar.

- Deixa eu ver - Pediu com suas mãos sobre as minhas. Mais lágrimas escorrem no meu rosto.

E se ele não resistir e se alimentar de mim? Afinal, estou toda ensanguentada na frente de um vampiro.

- Eu não vou te machucar. Eu prometo - Victor promete olhando nos meus olhos. Sua voz é calma e doce.

Eu afasto minhas mãos e ele começa a inspecionar meu pescoço.

Por favor, não me morde e sugue todo o meu sangue. Por favor, não me morde. Por favor, não me morde.

Sinto um formigamento surgir por toda a extensão do meu pescoço. Esse é o meu fim? Numa cama no quarto de um híbrido poderoso numa festa cheia de seres sobrenaturais? Na frente de um vampiro bonitão? Sentindo suas mãos frias percorrendo meu pescoço?

Eu fecho meus olhos chorosos e tudo fica escuro e silencioso.

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Quantos acontecimentos nessa festa hein 👀

Gostaram do Peter?? 🙃

Sarah não tem juízo hein, ia enfrentar vampiros sendo apenas uma humana kkkkk, ainda bem que Victor a impediu de fazer uma burrada né 😅

Marcelo não desiste, aff 🙄

Será que a nossa protagonista irá mesmo morrer? Ou Victor irá transformá-la? 👀

É isso por hoje e até o próximo sábado genteh lindah 😁😘

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