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Capítulo 16

– Vamos começar com, há quanto tempo você sabe sobre ele? – Louis me perguntou irritado, apontando o dedo para Victor.

Por onde começo? Lobisomem tentando me matar? Não. Melhor omitir algumas partes. Mordo meu lábio inferior, pensando no que dizer.

– Desde que eu a salvei de um lobisomem, há uma semana – Victor respondeu na minha frente. Ele disse cada palavra como se fosse uma conversa normal de se ter.

– O quê? – Louis explodiu, se levantando.

– Sério!? – Olhei irritada para Victor. – Eu posso responder as perguntas direcionadas a mim, ok?

Não esperei por seu consentimento, voltei minha atenção para Louis, que está mais branco que o normal.

– Você foi atacada por um lobisomem e não me contou!?

– Se acalme – Eu o interrompi. – É, eu fui atacada por um lobisomem e Victor me salvou. E sim, eu não te contei nada, porque não queria colocá-lo em perigo.

Sua expressão mudou, se acalmando, ainda sim, estando em choque.

– E, além do mais, você ia me achar uma doida – Ele caminhou na minha direção e me puxou para um, inesperado, abraço apertado.

– Eu nunca acharia isso, Sah – Ele disse no meu ouvido. – Mas gostei de saber que você estava me protegendo.

– E você, a quanto sabe sobre vampiros e lobisomens? – Perguntei, após ele se afastar.

Louis umedeceu os lábios, hesitante em me contar. Ele voltou para o seu lugar no sofá, e eu esperei pacientemente ele me responder.

– Eu sei sobre esse mundo há alguns anos, mais precisamente, pouco antes de nos conhecermos.

Eu fiquei boquiaberta. Ele sabe sobre isso há muito tempo.

- Você mente para mim há dezenove anos!? – Perguntei, cruzando os braços sobre o peito.

– Não, eu protejo você há dezenove anos – Ele disse,bme corrigindo. – E eu nunca menti pra você, Sah. Você que nunca perguntou – Ele disse com um levantar de ombros.

Eu o fuzilo com os olhos.

– Como se fosse algo natural de se perguntar a alguém – Disse rispidamente. Olhei para o lado, e vi Victor com um pequeno sorriso no canto da boca, que logo desapareceu quando tornei a falar. – Então, vocês se conhecem a todo esse tempo?

Os dois respiraram fundo e se entreolharam. Estranho.

– Entrei em um assunto delicado? – Perguntei rispidamente, olhando para os dois.

– Sim.

– Sim.

Ambos responderam ao mesmo tempo.

– Quão delicado? – Agora estou curiosa.

Victor abriu a boca para dizer algo, mas Louis o interrompeu com um pigarro.

– Não importa agora – Ele disse calmamente. Eu semicerrei meus olhos em sua direção, o fazendo continuar a falar. – Em resumo, eu o conheci a algum tempo atrás, pensei que nunca mais o veria e fiquei surpreso ao reencontrá-lo aqui, nessa cidade.

– Eu tinha que te agradecer pelas balas especiais daquela arma. Fazia tempo que não sentia uma dor como aquela – Victor colocou a mão no abdômen, onde eu o havia acertado quando atirei nele.

– Confesso que queria ter sido eu com o dedo no gatilho – Louis disse, com um sorriso torto.

– Isso não é segredo – Victor disse sério.

– Aposto que vou me sentir muito bem, vendo você se contorcer de dor, e saber que fui eu quem lhe causou isso.

Mordo meu lábio, me lembrando de como o vampiro ficou quando eu atirei nele, e, ao mesmo tempo, fiquei tentando entender de onde vem tanta raiva de Louis. Eu nunca ouvi ele dizer nada parecido a alguém antes.

Suas ameaças variam de “vou socar a sua cara se a magoar” e “eu tenho uma arma, sei usá-la muito bem”, sempre usadas quando eu conhecia um cara na faculdade. Mas eram ameaças de irmão mais velho protegendo o coração da irmãzinha. Ameaças nunca cumpridas.

– Como se fosse conseguir me acertar – Um sorriso presunçoso surgiu nos lábios do vampiro.

– Eu consigo, acredite.

Victor deu uma risada debochada e se inclinou para a frente, apoiando os cotovelos nas pernas.

– Se quiser, eu fico parado, para facilitar – Vejo um brilho surgir nos olhos dele.

Doido masoquista. Reviro meus olhos, irritada. Tá na hora de acabar com isso.

– Chega! Vocês não se gostam, já entendi! – Coloco minhas mãos na cintura. – Enquanto estiverem na minha casa, vão parar com isso. Entenderam?

Victor se recostou na poltrona, voltando para a sua posição de antes. E Louis apoiou as costas no sofá, um tornozelo apoiado no joelho da outra perna.

– Ótimo – Digo, satisfeita com o que vejo.

Caminho até o outro lado do sofá e me sento.

– Como descobriu, que foi o Louis, quem me deu a arma?

– Naquela manhã, quando eu te trouxe de carro. Eu disse que aquele cheiro era familiar.

Respirei fundo, me lembrando. Não adiantou de nada eu mentir sobre a arma.

– Eu não vi você – Louis cruzou os braços, refletindo.

– É porque eu sou rápido – Victor respondeu, a pergunta não feita, com um sorriso na cara, o que fez com que Louis se mexesse irritado, no seu lado do sofá.

Eu pigarreio alto, como um aviso para não começarem com isso outra vez. Eles desviam o olhar um do outro, atendendo meu pedido não dito, mas explícito. Olho para a mão de Louis, que está fechada em punho sobre a perna, e percebi uma coisa.

– Seu relógio – Ele olhou para mim, confuso. – Eu devolvi pro.. não-você.. ontem. Desculpa.

– Tudo bem – Ele pegou a minha mão, e eu a puxei quase que de imediato, disfarcei jogando meu cabelo para trás dos ombros.

Não consegui evitar, agora sei que não é culpa dele, mas aquele pequeno gesto me fez pensar no que aquele cara fez, se passando pelo meu-melhor-amigo-barra-meu-irmão-de-consideração.

– Quando a não-você foi na minha casa ontem, estava usando o relógio, então não desconfiei de nada. Ela parecia com você. E eu entreguei aquilo para ela. Eu devia ter percebido que não era você, me desculpe também.

– Quem é essa pessoa, afinal? – Cruzo meus braços irritada.

Louis respira fundo.

– Provavelmente, um metamorfo.

Solto uma risada um pouco histérica, e eles me olham sérios.

– Eles existem também? Que legal. Vampiros, lobos e agora metamorfos. O que mais virá a seguir?

– Vejo que não contou tudo a ela – Louis se dirigiu a Victor, que está com uma mão apoiando o rosto, olhando para mim.

– Não pensei que ia precisar – Ele disse calmamente.

– Tem mais para saber? – Perguntei com os olhos arregalados.
 
Louis se ajeitou no sofá, virando-se para mim.

– Tem sim, garota. Mas por hora, vamos focar nos metamorfos, ok?

Eu balancei a cabeça, em concordância. Nota mental: perguntar o que mais eu tenho de saber, depois.

– Eles são uma espécie derivada de bruxos, quase extintos, chamados de metamorfos – Que ótimo, temos bruxos também. Agora só faltam anjos e demônios para completar, e eu chamar os Winchesters, eu sempre tive uma quedinha pelo Sam. – Seu único dom é a metamorfose. Não se sabe porque uma criança nasce assim, dentre outros bruxos, apenas acontece. Não são considerados bruxos, por isso são exilados de seus respectivos covens.

“Metamorfos são seres que podem mudar sua aparência para quem quiserem ser. Para mudarem de forma, precisam saber três coisas. Primeiro, a aparência para quem vão se transformar, uma foto já ajuda; Segundo, a voz dessa pessoa vítima deles, se não conseguirem, a transformação fica incompleta e terão de recomeçar tudo de novo depois, o que é um processo doloroso; E por último, a maneira como essa pessoa em específico se comporta quando está em companhia de outros, se é boa ou má, educado ou rude, a maneira como anda, se tem algum toc ou mania, essas coisas que tornam cada ser humano único.”

“Como não tem acesso às memórias da pessoa a quem vão se transformar, eles têm de estudar muito, por assim dizer. Então, é por isso que ele, seja quem for, ao se transformar em mim, não sabia a localização do colar. Por isso, teve de conversar com você primeiro, para conseguir alguma informação, visto que nos conhecemos há anos, você só poderia confiar em mim a localização do colar. Sabendo, então, que deixou algo importante comigo e queria de volta, concluiu que era o colar e aí bastou se transformar em você, e pegá-lo comigo.”

Eu estava boquiaberta, como ele sabe de tudo isso?

– Mas pode ser apenas um bruxo também – Victor disse calmamente. Voltei minha atenção a ele.

– Mas os bruxos levam quase um mês para a poção ficar pronta, e então beber e se transformar em outra pessoa. E essa poção tem validade. Se não me engano, uma hora e meia até reverter a transformação. Sem contar, que faz perto de três semanas que o colar foi parar nas mãos da Sarah. Eles não podem prever o futuro. Não tinham como saber.

Poção? Bruxos? Poção polissuco? Harry Potter existe? Legal. Mas aí significa que sou uma trouxa, merda. Queria ser uma bruxa.

Ainda tenho esperança de que a minha carta de Hogwarts chegue a qualquer momento. Talvez a coruja que a esteja trazendo, seja a coruja dos Weasley’s. Ditando a frase do Rony “Essa coruja é um perigo”. Ela pode até ter comido a minha carta, ou entregado a outra pessoa, ou simplesmente não me localizado e deixado no meio do oceano.

– Você está bem, Sarah? – Victor perguntou, me tirando de meus pensamentos.

Olhei para ele, que agora está de pé. Acho que não foi a primeira vez em que ele me chamou.

– Aham… Estou – Umedeço meus lábios. – É que… metamorfos e bruxos. Tem certeza de que a fada do dente não existe?

Apesar da minha pergunta ser séria, eu não segurei o pequeno sorriso que surgiu em meus lábios. Victor revirou os olhos e soltou um sorriso compatível ao meu.

– Estou perdendo alguma piada? – Louis perguntou irritado.

– Desculpe – Digo, meio sem jeito

– Vou pegar um copo d’água para você – Victor andou, humanamente, até a minha cozinha.

Voltei minha atenção ao meu melhor amigo, sentado ao meu lado.

– Como você sabe de tudo isso?

Ele desviou o olhar para o chão. Eu esperei, paciente.

– Eu cacei alguns bruxos, por um tempo – Eu arregalei meus olhos com essa informação.

– Por quê?

– Eles tiraram uma pessoa muito importante de mim. Eu os cacei, porque queria encontrar o responsável e puni-lo. E eu encontrei. – Prendi a respiração, esperando ele continuar. – E eu me vinguei.

Meu melhor amigo é um assassino.

Essa informação me pegou desprevenida. Eu estava em choque, absorvendo isso. Ele não demonstrou nenhum remorso em sua voz. Quem diria, que aquele rosto angelical, seria capaz de tirar uma vida? Eu não diria isso. Ele não.

Ele, quem me apoiou e serviu de cobaia nas minhas fases doidas de manicure e maquiadora. Ele, quem largava tudo para me fazer companhia, quando eu levava um fora e precisava de um ombro pra chorar. Ele, quem me acompanhava na ressaca do dia seguinte à bebedeira. Ele, quem fez um bolo de gosto horrível para o meu primeiro aniversário sem meus pais. Ele, quem me ajudou a levantar e juntar os cacos. Ele, quem sempre esteve ao meu lado quando precisei.

Umedeço meus lábios nervosamente. Hesitantemente, apoio minha mão em seu ombro, o fazendo olhar para mim. Vejo em seus olhos uma tristeza profunda, lágrimas prontas para sair.

Naqueles olhos, vejo que meu Louis ainda está ali. O mesmo Louis que sempre esteve ao meu lado, quando precisei.

– Não vou julgá-lo. Eu conheço você – Segurei seu rosto com minha outra mão. – É um bom homem, o melhor que eu já tive a oportunidade de conhecer.

– Não tem medo de mim? De saber que eu deixei meu distintivo de lado e machuquei essas pessoas? – Ele me interrompeu, e pude ouvir o medo de ser rejeitado em sua voz.

Eu respirei fundo.

– Com toda a sinceridade, não. Você ainda é o mesmo Louis para mim. Eu te amo e nada vai mudar isso – De verdade, eu estou sendo sincera.

Ele me abraçou forte e eu retribuí.

– Obrigado, de verdade, obrigado. Eu também te amo, muito – Ele disse em meu ouvido.

Afinal, quem foi tirado dele? Será que foi a sua mãe? E quem era esse bruxo que o machucou tanto e por quê?

– Estou aqui, pra quando quiser falar. Sabe? Dividir o peso dos ombros.

Nos separamos e ele enxugou as lágrimas, com as costas das mãos. Minha visão começou a embaçar, pisquei algumas vezes os meus olhos, para afastar as lágrimas. Olhei para o vampiro, agora, parado no corredor, a nos olhar.

Ele ouviu toda a nossa conversa, e não a interrompeu. Há quanto tempo estava parado ali?

– Então, como vamos encontrar o nosso ladrão de colar? – Victor entrou na sala, com um copo nas mãos.

Ele me entregou o copo e voltou para o seu lugar de antes. A mesma posição, com uma mão apoiando o rosto, e olhando para mim.

– Eu sei de uma maneira – Louis disse hesitante, enquanto pegava seu celular, do bolso da jaqueta.

Ele respirou fundo.

– Que suspense. Está esperando que perguntemos para daí você nos contar? – Victor disse impacientemente.

– Tá, eu pergunto então! – Não gosto dos suspenses que Louis faz. – Qual maneira, Louis?

– Os metamorfos gostam de ficar com as jóias de quem roubam a identidade.

– E? – Coloquei o copo na mesinha, ao lado do sofá.

– Não fica brava comigo, Sah, por favor – Eu juntei as sobrancelhas, sem entender. – Eu coloquei um rastreador no relógio que te dei.

– Você o quê? Por quê?

– Você já foi sequestrada uma vez. Se sumisse de novo, eu pelo menos saberia como localizá-la.

Eu respirei fundo. Bem fundo.

– Tudo bem. Pelo menos vamos poder achar o metamorfo assim.

– Você só pode tá de gozação com a minha cara! – Victor explodiu, se levantando da poltrona.

Instintivamente, eu também me pus de pé. Louis veio logo atrás de mim.

– Quando lhe contei sobre o rastreador do carro, você brigou comigo e deu um chilique, agora, que ele fez a mesma coisa, você me vem com um “tudo bem”!?

– Rastreador no carro de quem? – Louis pergunta perdido.

– É diferente.

– Diferente porque é ele! – Victor apontou o dedo para Louis, ao meu lado.

– Exatamente! – Explodi, aumentando o tom da minha voz. – Louis não fez isso para me rastrear, a cada cinco minutos, eu conheço ele, sei que só estava preocupado comigo.

– Eu também estava! Eu estou! – Seus olhos começaram a se avermelhar e ele os fechou.

Louis se pôs na minha frente, em uma posição protetora.

– Acalme-se – Ordenou e Victor respirou fundo, bem devagar.

Ele não está preocupado comigo e sim com a tal de Elizabeth. Eu não sou ela.

Depois que o vampiro abriu os olhos novamente, evitou me encarar, olhando somente para o chão.

– Se ele ainda estiver com o relógio, poderemos encontrá-lo. Rastreie – Victor virou-se de costas para mim e Louis, e permaneceu assim, enquanto Louis mexia no celular.

Mordi meu lábio inferior, sem saber o que dizer. Suas quase transformações me deixam sem palavras… e com medo.

– Achei ele! – Louis disse vitorioso, olhando a tela do seu celular. – Droga.

– O que foi? – Perguntei em um tom mais baixo do que queria.

– Isso vai ser um problema.

– Onde ele está? – Victor se virou e olhou para Louis.

– No território dos lobos.

Eu me arrepiei ao ouvir isso. Quer dizer que estava com ele.

– Eu já devia ter imaginado – Victor disse, calmo.

– Então, significa que William está com o colar – Disse, me sentando novamente.

– Você conheceu o William? – Louis perguntou surpreso.

– Sim, ele invadiu a minha casa há duas noites – Merda, não devia ter dito isso.

– O quê!? Estou seriamente repensando a ideia de você morar sozinha, Sarah. Sua casa já foi invadida três vezes, e uma delas foi eu – Louis disse impaciente.

– E você disse isso como se fosse algo normal – Victor se direcionou a mim.

Com os cotovelos apoiados em meus joelhos, apoio o queixo em minhas mãos e olho para o vampiro de vestes pretas, à minha frente.

– Parece que tá virando rotina, ? Daqui a pouco, vou ganhar um cartãozinho com espaços para carimbar cada vez que minha casa for invadida. O prêmio pode vir a ser o colar.

– Isso não é brincadeira, Sarah –  Louis usou seu tom sério, de autoridade, para cima de mim.

Abaixei minha cabeça, desviando o olhar deles. Ele está certo. Mas o que posso fazer, se minha casa atrai outros para invadi-la? Mudar de casa? Mas para onde eu iria?

– William deve ter contratado o metamorfo para roubar o colar de vocês. Esperto, devo admitir – O vampiro passou a mão pelos cabelos, pensativo.

Após algum tempo de silêncio, meu irmão falou, chamando nossa atenção.

– Bem, parece que não há mais nada a fazer. Ou seja, Victor, adeus. Pode sair por onde entrou e não voltar mais – Ele indicou com a mão para a porta. – Foi um desprazer em revê-lo.

– Louis! – O repreendi, mas parece que nenhum deles me ouviu, porque começaram a discutir novamente.

– Então, você vai simplesmente esquecer? – Victor explodiu de raiva. – O colar é perigoso e está com os lobos. Devemos pegar de volta, antes que..

– E nas suas mãos vai ser menos perigoso? – Louis o interrompe. – Deixe que fiquem com o colar. Contanto que eles deixem ela fora disso, eu não me importo.

– O Louis de sempre – O vampiro indicou com as mão para o meu irmão. – A culpa de tudo isso é sua. Se não tivesse confundido a Sarah verdadeira da Sarah falsa, você ainda estaria com o colar. Ou se tivesse contado a ela sobre eles antes, nada disso teria acontecido. Ela saberia se defender, mas aí ela não iria mais precisar de você, não é?

– Fiz o que fiz para protegê-la. Você nem deve saber como é isso – Louis deu um passo à frente. – Amar tanto alguém, ao ponto de mentir para protegê-la.

– Não venha falar de amor para mim, criança – Victor deu um passo para a frente, enquanto dizia cada palavra lentamente. – Sei mais sobre esse sentimento do que você.

– Pois eu acho que não, você não demorou a esquecê-la e trocá-la.

Afinal, de quem eles estão falando?

– Ele está certo – Chamo a atenção deles. – O colar é perigoso. Devemos pegar de volta.

– Obrigado por estar do meu lado. – O vampiro agradeceu, apesar de usar um tom sarcástico.

– Para destruí-lo – Completo minha frase anterior.

Antes que mais palavras fossem ditas, meu celular começou a tocar. Eu me levantei e caminhei até o corredor. Peguei minha bolsa e a abri, tirei meu celular e joguei a bolsa de volta ao chão.

Vi o nome na tela e respirei fundo.

– Vocês dois, não se matem – Ordenei antes de me virar e ir até a cozinha, para atender a ligação.

– Sarah, onde você está? Aconteceu alguma coisa? – Isa perguntou preocupada, sem me deixar dizer um alô antes.

– Oi, Isa, estou bem. Eu só recebi algumas visitas inesperadas hoje e não paramos mais de conversar, eu até esqueci de ir trabalhar. Desculpe se a deixei preocupada.

De certa forma, não era mentira.

– Ainda bem que você está bem – Ouvi ela respirar aliviada, do outro lado da linha. – Mas, a não ser que as suas visitas sejam o Papa ou a realeza, chute-os daí e venha trabalhar.

Eu dei um sorriso e olhei para trás, vendo os dois homens parados, perto um do outro, discutindo em um tom baixo demais para eu ouvir.

Merda, eles não conseguem ficar sozinhos por um minuto, sem discutirem? É melhor eu ir até lá e resolver isso, antes que se matem.

– Tá bem, vou assim que possível. Te vejo depois – Desliguei o celular sem esperar que ela respondesse, e o larguei na mesa da cozinha.

Voltei a sala e parei na porta, os dois pararam de discutir.

– Vocês não conseguem ficar um minuto sem discutirem? Que saco!

Me apoiei na parede, ainda sem entrar na sala.

– A culpa é dele – Louis acusou o vampiro. Que apenas revirou os olhos.

– A questão é que o colar sobreviveu por eras, é indestrutível. Já passou por incêndios e explosões, sem sofrer um único arranhão.

Aceno com a cabeça, absorvendo a informação.

– Eu digo para esquecer e deixar com os lobos – Louis reafirmou sua posição.

– Mas não podemos deixar com eles – Insisto.

– Por que quer tanto o colar, hein?

Mordi meu lábio inferior, lembrando da promessa que fiz.

– Eu prometi ao Joaquim, que guardaria em segurança – É uma parte da verdade.

A outra parte, é que eu não sei porque, mas preciso que esse colar esteja perto de mim agora. Eu sinto que deve ficar comigo e com mais ninguém.

Não havia percebido que sentia isso, até saber que o colar está em posse dos lobisomens.

– Mas você nem conhecia o velho – Meu irmão protestou.

– Não importa, eu prometi. E você sabe que sempre cumpro minhas promessas.

Ele suspirou, derrotado.

– Vou ver o que posso fazer – Louis informou ao se aproximar de mim. – Não façam nenhuma besteira até eu ligar, entenderam?

Após concordarmos, ele pegou seu capacete e andou até a porta.

– Você não vem, pernilongo? – Novamente, estranhei esse apelido.

– Por que ele te chama assim?

Louis jogou o casaco de Victor para ele.

– Por que ele é um idiota, que se acha engraçado – O vampiro vestiu seu sobretudo e caminhou para perto de mim. – Os pernilongos se alimentam de sangue, mas só as fêmeas, pois as proteínas encontradas no sangue humano, servem como catálise para a fecundação. Eu me alimento de sangue porque necessito para viver, não para procriar, ainda mais porque isso é impossível para vampiros.

– Mas é um apelido até gentil comparado a outros adjetivos que direciono a você, que não posso dizer em voz alta – Louis explicou e então abriu a porta.

– Viu? Um idiota que se acha engraçado – Victor piscou para mim e então seguiu para fora da minha casa.

– Te dou uma carona até o jornal – Louis disse, pegando minha bolsa do chão.

O que acharam do capítulo de hoje???

Agora entraram metamorfos e bruxos para a história hehehe

Não, não teremos os irmãos Winchester aqui 💔😭.... Sorry

E aí, quem vcs acham que foi tirado do Louis?

E essa picuinha que Louis tem contra Victor hein? Humm, teorias?? Se sim, as deixe aqui, por favor 😉

É isso e até o próximo sábado genteh lindah 😘✨

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