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CAPÍTULO 23

Dandara

Acordar cedo pra ir trabalhar é um porre, e ainda por cima ir andando.

Vi o Marquinhos que passava de moto.

— Ei! — chamei o Marquinhos só que ele fez uma cara feia mesmo assim veio parando do lado da calçada.

— Da cófoi. Não quero encrenca comigo não tá ligado. — dei um sorriso safado mordendo o lábio enquanto pegava no seu cordão de ouro.

— Me dá uma carona até o salão? Sei que tu vai passar lá perto.

— Tá me achando com cara de moto táxi mermo né? Não esqueci das merdas que tu fez comigo não carai. — ele tirou minha mão com certa ignorância.

Eu só tinha roubado um beijo nele no dia do baile, nada demais, só que ele ficou puto porque essa fofoca chegou na boca da Tayane.

Eu não queria nada com o Marquinhos, eu só queria me aproximar dele pra conseguir uma vaga no camarote pra ficar mais perto do Lipe e do Corujão.

— Não tenho culpa se sua mulher é pirada.

— Vou te passar a visão. — falou sério. — Não mete o louco com o nome da minha mulher, se não vou te mandar pra puta que pariu, se ligou?

— Tudo bem, só quero uma carona.

— Sobe aí mas é a última vez que te dou carona.

Subi na moto e ele acelerou.

Com a velocidade da moto meu  cabelo longo batia no rosto e voava.

Com a brisa da manhã batendo no meu rosto nem reparei quando chegou no salão.

— Sei que minha moto da tesão mas aqui não é a montanha russa não mona, desce. — ele falou me fazendo sorrir.

— Obrigado pela carona viu. Vou querer mais vezes. — provoquei.

Ele só fechou a cara e arrastou a moto.

— Chegou atrasada como sempre né dona Dandara? — Juce, dona do salão falou assim que eu entrei.

Olhei no meu relógio de pulso e só tinha atrasado cinco minutos.

— Cinco minutos só.

— Nesse cinco minutos já apareceu duas clientes.

— Deixa ela tia; duas clientes nem vai fazer falta. — Marcela falou enquanto mexia no celular.

A Juce era tia da Marcela, por isso eu conseguir o emprego.

— Hô Dandara? A Milena tem um iphone é?

— Tem, o Corujão deu um pra ela. — falei ajeitando os materiais na mesinha. — Onde você viu?

— Ela postou uma foto no Facebook.

— Deixa eu ver. — a foto dela era no espelho na casa do Corujão junto a pirralha filha dele.

—Tua irmã é ligeira — ela levantou desligando o celular assim que viu uma cliente chegar. — Quando eu falo que sua irmã é uma sonsa você não acredita. Ela é a famosa come quieto.

— Você falando assim...Até que faz sentido. — parei pra pensar em tudo que ela já tinha conseguido.

A Milena já tinha conseguido ganhar um bom salário e ainda vivia na casa do Corujão, tudo que eu queria ela já tinha conseguido.

— Lógico que faz. A tua irmã já conseguiu se infiltrar na casa do Corujão e ainda ganhou presentinho, daqui alguns dias ela vai tá no camarote, escreve bem o que tô dizendo. Abre o olho Dandara, a única lerda aqui é nós duas.

A Milena sempre foi conhecida por ser a menina exemplar que todos os pais almejavam, a boazinha e delicada.

— Bora trabalhar, deixa a vida dos outros pra depois. — Juce falou me tirando do transe.

[...]

Era dez e pouca, o salão estava com movimento bem fraquinho então a Juce "liberou" eu e a Marcela pra tomar um café.

Como hoje era sexta feira eu tinha conversado com uma colega minha pra poder curtir o baile.

— Chamei uma colega do colégio pra ir pro baile com nós. — falei enquanto andava e mexia no celular.

— Conheço?

— Não, é do antigo colégio. Ela é meio sonsa igual Milena. — quando terminei a frase só sentir alguém puxar meu braço e assim que virei senti um soco no meu nariz. Esse soco foi tão forte que cai no meio da rua.

— Eu já falei pra você não se meter com meu homem sua piranha! — a Tayane veio pra cima de mim e me deu vários socos no rosto e na boca enquanto puxava meus cabelos.

— Isso mesmo Tayane, quebra a cara dessa piranha nariguda! — uma voz feminina gritava

Revidei e deu um soco na boca dela fazendo a mesma ficar desnorteada.

Uns homens separam a gente enquanto a Marcela observava tudo com a mão na boca.

— Não tenho culpa se você não tem competência pra segurar teu homem!—  falei assim que fiquei de pé vendo a mesma ser segurada por três homens. — Se garante primeiro depois vem falar comigo. — debochei.

— Me solta, por favor! Deixa eu quebrar a cara dessa puta! — tentava se soltar. — Eu já me garanto meu bem, só não quero minhatura de puta em cima da moto do meu namorado!

— O que tá acontecendo aqui? Todo dia uma baixaria diferente, vai varrer a casa cambada de desocupada. — o Colombiano chegou. — A festinha acabou, circulando todo mundo.

A rodinha de pessoas que tinha ali começou a se desfazer.

A Tayane saiu ao lado da amiguinha Carla enquanto olhava pra trás me matando com o olhar.

— Quero ver quem vai ser a vadia que vai ter coragem de montar o cu seco na moto do meu namorado de novo! — gritou no meio da rua.

Não dei importância e me limpei.

— Você tá bem amiga? Teu nariz tá sangrando.

— Tô ótima. Você nem pra me ajudar, né?

— Fiquei sem reação, quando eu vi ele já tava em cima de você, mas depois a gente pega ela num beco e já era. Agora vamo lá em casa pra fazer uns curativos.

(...)

Finalmente hoje era domingo, dia de baile.

Depois da surra que eu levei da Tayane meu corpo tinha ficado todo roxo, minha mãe até perguntou o que foi e eu disse que foi queda de moto junto com Marcela. Porém os roxos já tinha sumido, já podia vestir meu vestido que tinha comprado no barracão.

Eu já tinha ido pro salão de manhã e agora tava batendo um papo com minha colega Aline.

— Brota aqui no morro mona, tu passa a tarde aqui comigo e depois vamos no baile. — falei por ligação. —  Traz o Kauêzinho também pra já ir conhecimento a quebrada.

— Ele só tem um mês, Dandara — riu

— Tem nada não, damo um jeito.

— Tudo bem, vou ver o que posso fazer. — vi a Marcela entrar.

— Qualquer coisa manda mensagem. — Marcela fez um sinal com a cabeça perguntando quem era.

— Tá bom, beijos. —  desligou.

Desliguei o celular e coloquei pra carregar.

— Quem foi?

— Aquela colega que eu falei, o nome dela é Aline. Ela já teve aqui uma vez.

— Sabe como é esses bagui de patricinha tá subindo o morro. A fiel do Corujão é uma dessas provas.— ela falou saindo. — Tchau, depois a gente se ver mona.

— Tchau.

Fiquei assistindo TV aproveitando que estava sozinha em casa.

O tempo passou tão rápido que nem vi, só me dei conta quando a mensagem da Aline chegou dizendo que vinha pra cá.

Troquei de roupa e fui encontrar a mesma, depois eu iria no Jonh furar meu umbigo.

Desci o pistão até a entrada do morro e fiquei sentada no meio fio até que a Aline chegou.

— Amiga —  fui  até ela abraçando a mesma —  Como tá o teu pequeno?

— Tá bem, graças a Deus.

— Pensei que ia trazer ele pra eu conhecer.

— Para de ser doidinha Dandara. Ele só tem um mês maluca. Quando tu quiser é só passar lá em casa pra ver ele.

— Qualquer dia desses eu vou lá mermo.—  riu —  Agora vamos que tem é ladeira pra subir.

— Mas antes eu queria trocar de roupa. Será que não tem nenhum lugar não? — ela me perguntou. Mimada do caralho.

— Tem sim mona.

Levei ela em um restaurante que ficava fora do morro e lá ela trocou  de roupa colocando um short e cropped.

Quando chegamos um pouco depois da entrada vimos alguns homens armados, entre eles o Lipe.

— Fica tranquila, eles só fazem isso por conta do baile. Pra não ter nenhum policia ou virgia pra acabar com o baile. — falei pra ela.

— Quem é aquele? —  ela perguntou encarando o Lipe.

Coitada, até parece que ele vai querer uma branquela azeda.

— É o Lipe, sub do dono daqui. Gostou né? — sorrir mas queria mesmo era esganar ela.

— Interessante. —  ela sorriu me fazendo revirar os olhos.

Levei a Aline comigo pra furar minha orelha e meu umbigo, era meu sonho desde sempre, só que não tinha dinheiro e agora eu tenho.

— Vou furar minha orelha. Tu não quer furar a tua também não? — perguntei  enquanto nós íamos pra barbearia do Jonh

— Bem que eu queria mas minha mãe iria me matar.

— Minha mãe também vai mas eu não tô nem aí — ela sorriu

— Como anda os estudos?

— Bem, tô fazendo um curso de manicuri junto com o colégio, e depois que eu terminar esse curso vou trabalhar em um salão daqui. — menti, eu não ia sair por aí contando meus planos.

— Que bom. Já eu tô me desdobrando em mil por conta do Kauê e o colégio.

— Complicado —falei já chegando na barbearia — Hô Jonh! Eu vim furar minha orelha! E trouxe uma cliente também!  — sentei na cadeira que tinha ali.

— Eu não vou furar Dandara. — falou  sentando também.

— Vem, senta aqui. — fui até a cadeira alta em frente ao espelho — Quer que eu fure onde?

— Quero dois furos na cartilagem e um no umbigo.

O John fez os furos que eu pedi, e sinceramente? não doeu nada.

— E você patricinha? Não vai furar nada não?

— Vai amiga, nem doi.— falei tentando encorajar a Aline — Vai amiga.

— Quero furar meu umbigo. — falou pro Jonh.

Depois que a Aline furou fomos pra minha casa almoçar.

Cheguei em casa e dei de cara com minha mãe e Milena que almoçava já.

— Onde você... — ela ia me perguntando algo  até ver meu pincing. — Sangue de Jesus tem poder Dandara, vai tirar isso agora.

— Me deixa mãe.

— Você vai tirar isso nem que seja de baixo de pancada. — bufei.

— Essa aqui é a Aline, ninguém perguntou mais né....

— Desculpa viu Aline, é que a Dandara me tira a paciência.

— Tudo bem. — ela sorriu.

— Podemos almoçar agora?

— Ela pode, você não.

Almoçamos e depois eu falei pra minha mãe que nós iríamos dormir na casa da Marcela. Minha mãe quase não deixou porém liberou um pouco desconfiada.

Íamos andado eu e Aline quando eu encarei uma lata de lixo que tinha uma parte do salto pra fora. Resolvi ver o que era e lá tinha um salto praticamente novo no lixo.

— Você vai levar isso? — Aline me perguntou.

— Lógico, ta melhor que o meu. — ela gargalhou.

Chegamos na casa da Marcela e começamos a nos arrumar. A Marcela fez chapinha no meu cabelo e depois babyliss. Vestir meu conjuntinho e o salto que eu tinha achado no lixo e uma make bem bafonica. Estava me achando.

O tarde tinha passado estremamente rápido já era hora do baile.

Fomos eu, Marcela e Aline andando até o baile. Tivemos que passar pela rua de trás pra minha mãe não ver.

O baile estava muito animado, fui direto pegar uma bebida pra mim.

— Será que hoje a gente consegue subir no camarote? — Marcela me perguntou mas fiquei em um outro lugar.

Era o Colombiano saindo com uma tal de "Paula" que até alguns tempos atrás era conhecido como "Paulão".

— Tenho certeza amiga. — falei dando um sorriso malvado.

Já tinha tocado bumbum granada e outras músicas e agora tocava menina que era virgem.

Fomos eu e Marcela pra frente do paredão e começamos a rebolar até chão. Minha saia subia mostrando um pouco da minha bunda.

— Enpurar para não, é desse jeito que eu fico com tesão. — eu e Marcela cantarolamos.

Enquanto eu dançava vi o Colômbiano chegar.

— Ei amiga, o Colômbiano voltou. — falei alto no ouvido dela por causa do som alto.

— Vamos lá.

Fomos até o Colômbiano.

— Cófoi? Manda os papo logo que tô sem tempo.

— Percebemos isso quando você saiu com o "Paulão". — Marcela falou.

— Tão doida pra levar um tiro de fuzil na testa mermo. — ele sorriu irônico.

— A gente só que que você coloque a gente no camarote. — ele riu irônico mais uma vez.

— Tá de sacanagem, né? — ele viu que ficamos sérias e com a sobrancelha arqueada. — Sobe, mas é a última vez, pode pá?

— Não vamos contar. — sorrimos felizes. — Cadê a Aline pra subir com a gente?

— Eu vi ela saindo com alguém agora.— Marcela falou

— Me espera aí. — falei indo atrás da Aline e vi ela saindo com... Lipe? — Onde vai?

— Vou ali e já volto. — falou sem da importância pra mim.

Eu sabia que a Aline era uma filha da puta, eu sabia.

— Traíra. — gritei pra que ela escutasse.

Voltei pro baile com ódio, vadia do caralho.

— O que foi?

— A puta da Aline saiu com o Lipe.

— Eu sabia que ela era talarica; deu confiança demais. Agora vamos aproveitar o camarote.

Subimos pro camarote mais não tinha quase ninguém, o Corujão não estava, merda, merda, merda.

O resto da noite foi sem graça no camarote. Acho que geral tinha combinado de não vir hoje.

[...]

Tinha dormido na casa da Marcela e já estava atrasada pra ir pro salão, já não dava mais tempo.

Acordei com uma dor de cabeça filha da puta.

Peguei minhas coisas e as coisas da traíra e levei pra minha casa, queria ter o prazer de jogar as coisas dela na rua.

Como de certeza a Aline apareceu atrás das coisas dela com a maior cara de sonsa.

— O que tu tá fazendo aqui, hen talarica do caralho?—  fez a sonsa. —  Bem cara de pau de aparecer aqui depois de ter pegado o cara que eu queria.

— Do que você tá falando, Dandara? —  Dei um sorriso irônico.

— O que essa puta tá fazendo aqui? - Marcela chegou

— Eu já mandei ela embora! Eu não quero nunca mais te ver, tá ouvindo? — falei com raiva.

— Só pega minha mochila, por favor. —   peguei a mochila jogando no meio da rua.

— Desaparece, cadela! — ela saiu com o rabo entre as pernas 

Ela saiu andando e desapareceu.

— Tá certíssima amiga, vagabunda talarica a gente trata assim.

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