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Capitulo 1: Parte 2. (Eu estava quebrado)


Tic... Tac... Tic... Tac... Tic... Tac... Esse era o barulho que me assombrava durante horas, não consegui abrir os olhos, mas ouvia e sentia tudo.

Tic... Tac... Tic... Tac... Ouço um ranger de porta por algum motivo meu coração acelera, será que estou morto e esses são os últimos oito minutos ativos em meu cérebro?!

— Por Deus! Esse corte está horrível. - Ouço a voz feminina, era tão calma que me fazia acreditar em estar vivo.

— Hum - Esse som sai de minha garganta automaticamente ao sentir algo gelado tocar em minha testa.

— Pelo menos ainda sente dor. Agora, abra seus olhos. - Pediu, mas nada fiz, ouço um bufar de lábios demonstrando impaciência. Dedos cutucam meus olhos tentando abrir os mesmo ao tocar em cada pálpebra - Abra seus olhos!

Ao ouvir a voz autoritária foi involuntário... Meus olhos se abriram. Então, enxerguei tudo àquilo que queria enxergar, a luz do ambiente cegava meus olhos, mas eu estava a gostar, pois enxergava... Não estava no abismo, estava bem, e vivo!

A primeira coisa em que meus olhos se focaram foi no grande relógio antigo que havia perto da parede, esse que fazia um barulho irritante de "Tic Tac". Meus olhos varreram o local detectando varias caixas jogadas no chão, o lugar era pequeno, empoeirado e muito bagunçado. Parecia que a anos, a anos ninguém estivera por aqui.

Minha atenção por alguém que falava comigo.

— O que estava tentando fazer naquela ponte? Acabar com sua vida? - Não tive tempo de olhar o local, pois estava a ser bombardeado com perguntas por uma mulher de corpo magro que vestia uma blusa regata branca exibindo suas tatuagens em seus antebraços. Sua pele escura brilhava ao refletir do sol, os olhos castanhos vívidos que não paravam de me encarar um segundo sequer.

— Anda! Responda-me! - Exigiu com sua voz calma, que de calma só havia a voz mesmo, comparado com o furacão em forma de mulher a minha frente, sua voz parecia irônica.

— O-Oque me perguntou mesmo? - Consegui falar ainda meio aéreo, minha garganta doía tanto que a voz que saia das cordas vocais quase que eram inaudíveis.

— Você estava a tentar um suicídio? - Dessa vez aproximou seu rosto fino chegando perto, muito perto.

Estava deitado em uma grande cama de casal, a janela de vidro aberta iluminando o local que mais se parecia uma garagem cheia de objetos antigos e empoeirados do que um quarto.

— Sim, eu estava tentando me
matar! – Levantei meu rosto em sua direção reparando em seus cabelos cacheados no estilo Black Power que caiam sob seus olhos.

— Não tens vergonha? - Perguntou com a expressão seria quase me fazendo sentir-me a pessoa mais terrível do mundo.

Estranhei seu modo de falar, um tanto antiquado comparado com como os jovens falam hoje em dia.

— Não tenho muita coisa, moça. Ainda mais vergonha de tentar um suicídio, até porque uma pessoa que já perdeu tudo não se importara de perder o não valioso, não se importara de perder a própria vida.

E então ela abriu um sorriso bonito exibindo seus dentes brancos, seus lábios grossos sem qualquer indício de batom se repuxaram a deixando ainda mais natural.

— Estas errado! Uma pessoa que perdeu tudo, menos á vida, é capaz de reconquistar o seu eu perdido. - Suas palavras poderiam me encher de esperança... Caso fossem ditas há três anos á trás.

— Eu estou vazio. - Respondi sem nenhuma esperança, sem expressão.

Precisava sair dali, continuar com o que comecei. Mas tudo parecia impossível com aquela mulher de cabelos exóticos a me fitar.

— Preciso ir embora! - Fiz menção de levantar, logo gemendo de dor ao sentir toda região muscular se suprimir de dor.

Não só minha região muscular doía como também a cabeça que parecia inchar cada vez mais, meu presente de natal foi esse, um prometido dia der dor não só externa, como interna.

— Você não pode. Estas muito doente para fazer tal ato. Você bebeu algo que lhe fez muito mal, terá de tomar alguns remédios até que possa melhorar, pois não conseguira se mexer sem sentir uma intensa dor.

O modo como ela falava me fazia temer, mas... Se ela tivesse me levado ao hospital, os médicos resolveriam tudo isso aplicando uma simples injeção.

— Por que não me leva a um hospital? - Não pude evitar perguntar. Sua reação por um momento foi de pânico, porém se desfez em mais um sorriso e um olhar perverso.

— Oras... Não era você que queria morrer?! Para quê hospital se tudo pode ocorrer da maneira que você deseja se não tomar os remédios. - Ao lado da cama havia uma escrivaninha antiga com duas gavetas, onde tinha um caderninho selado com uma fita durex e uma sacola de farmácia onde tinha os devidos remédios.

— Ficarei aqui por quanto tempo?

— Até ficar bom. E daqui até lá irei lhe ensinar que a vida não é apenas em preto e branco, a vida pode ser colorida, mas para isso o primeiro passo é a aceitação e o perdão. - Me olhava nos olhos, não pude não perceber o significados por detrás dessas palavras, a marca que elas poderiam ter em sua vida.

O que levaria uma pessoa a desistir de tudo que alcançou para recomeçar aquilo que não terminou?

ATUALIZAÇÕES

* TODOS OS SÁBADOS!

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