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Vamos começar pelo o Objetivo


A primeira coisa que defino em um livro é qual a mensagem que quero transmitir, isso é o que irá direcionar a história.

Por exemplo, em "Além de ver, sentir" o meu objetivo era mostrar um pouco da vida da pessoa com deficiência visual, fazer com que o leitor ultrapassasse todo o "pré-conceito" que a sociedade nos ensina, que sentisse, compreendesse e admirasse um cego.

Com o objetivo estabelecido a pergunta é: Como posso passar isso para o meu leitor?


Primeiro passo: Estude.

Não é bacana falar sobre uma pessoa com deficiência visual se desconhece as dificuldades que eles enfrentam; como lidam com a rotina doméstica e familiar; como é o convívio com a sociedade... da mesma forma que não é legal contar uma história sobre um psicopata sem ter a mínima noção do que é o transtorno. O leitor é inteligente, uma história inverídica em um livro que não cabe "invenções", irá depreciar todo o seu trabalho.


Segundo passo: Defina o que o seu leitor precisa saber.

Se o livro pretende mostrar um pouco da vida de um cego, parto do princípio de que o meu leitor desconhece a rotina deles, logo, preciso mostrar coisas como: Como é para eles andar na rua; como lidam com as tarefas cotidianas como cozinhar e cuidar da casa... Se o livro pretende falar sobre psicopatia, irei descrever alguns sintomas mais comuns; como é conviver com pessoas que sofrem com o transtorno; os tratamentos possíveis...


Os exemplos que dei acima podem parecer um tanto "chatos" lidos assim, mas tudo depende da sua narrativa; uma simples volta de ônibus pode, por exemplo, se tornar uma excelente oportunidade para mostrar como o personagem principal se sente atraído por outra pessoa.



"TRECHO DO CAPÍTULO 5 DE "AINDA JOVENS""

A roda do ônibus cai em um buraco e nos arremessa para o alto; a mão da estranha, fixa no corpinho, mantém minha menina presa ao banco.

" Podia ao menos me deixar sentar ao seu lado, caralho!"

— Filha, vamos sentar no banco alto! — O barulho ensurdecedor do motor cobre minha voz. Aponto para o segundo pior lugar do ônibus, existe algo nesses bancos que faz com que as crianças queiram sempre se sentar ali.

— Não! Vamo fica junto!

— Você senta no colo do papai!

So gandinha!

— Então eu sento no seu! Só vamos sair desse lugar!

O rostinho infantil me encara confuso.

— Você podia me ajudar! — Resmungo para a estranha que apenas ri da situação.

— Esqueça! Não vamos convencer ela a sair daqui!

Os bancos nos empurram, nossos corpos são projetados para cima, a gravidade afeta em grande parte o seios fartos que parecem saltar em minha direção.

"Agora não, caralho!"

"FIM DO TRECHO"



Mantenha a calma aqui! Teremos um capítulo dedicado a explicar uma técnica marota que vai ajudar a transformar cenas banais em verdadeiros acontecimentos.


Voltando aos passos... com isso definido temos conteúdo para vários capítulos, o que precisamos agora é de uma problemática e é exatamente disso que falaremos no próximo capítulo.

Contribua com uma estrela e me conte qual é o objetivo do seu livro.

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