borderline.
Eu sinto o vazio... não eu sinto o medo... não, não eu sinto a tristeza... Eu estou sempre no limite.
Limítrofe triste, limítrofe feliz, tudo muda em uma fração de segundos.
Eu pisco e já tem um corte enorme no meu pulso, eu sei que sou limítrofe mas não sei como controlar, limítrofe pisicotico.
Sinto todos olhando para mim e parece que estão me julgando, limítrofe agressivo.
A todo momento eu quero bater em alguém e as vezes eu bato em mim mesma, limítrofe apaixonada.
Eu tenho amor a vida da mesma maneira que amo animais, meu estado limítrofe me deixa incapaz de amar.
Limítrofe borderline, sempre no limite, as vezes pra lá, as vezes pra cá, mas sempre, sempre no limite.
Lola Gonçalves
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