Brasas e Cinzas
Entre brasas e cinzas, se encontrava o antigo reino de Arundú.
Tudo começou com o despertar do dragão do bosque, que assustava a todos dos vilarejos próximos. O medo era grande, pois durante as noites sem lua, viam chamas azuis e roxas dançarem e incendiarem toda a floresta. Todos tinham medo de que em algum momento o dragão se cansasse do bosque e buscasse um novo abrigo entre as casas.
Uma busca pelo dragão foi ordenada. Guerreiros, cavaleiros e mercenários foram atrás da recompensa pela captura da criatura. Todos eram consumidos pelo fogo azul assim que entravam no bosque, suas almas eram podres e impuras, por isso eram queimadas.
Num dia disperso, uma alma, pequena e sofrida, adentrou no bosque, sua curiosidade genuína por conhecer de perto um ser majestoso e grandioso como um dragão, era o que a tornava pura de entrar. Uma amizade bela se formou entre a pequena alma e o dragão.
As buscas se intensificaram com o desaparecimento da criança, até que em um dia fatídico, as buscas se encerraram, pois um grupo de jovens tolos, conseguiu atrair o pequeno do bosque, e pegá-lo, atraindo o dragão para fora de seu esconderijo. As chamas azuis que cobriam seu corpo, tornaram-se ardentes em laranja e vermelho, mas ao ver o olhar de seu amigo, com o medo de suas chamas, ele se aquietou, e deixou ser amarrado.
O rei foi chamado, e ao chegar no local e ver o dragão completamente imóvel, um sorriso satisfeito lhe surgiu. Caminhou com a espada até ele, o coração daquele dragão lhe permitiria a vida eterna. O golpe destinado ao dragão, acertou o garoto que interviu, mas a dor foi o dragão quem sentiu.
Seu corpo tornou as chamas ardentes. Brasas e cinzas, foi o que restou do reino.
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