Ação e Reação - A simplicidade da teoria e complexidade da prática.
Não conseguir desapegar de algo, alguém ou algum tipo de comportamento que te faz mal por estar preso às memórias dos momentos em que te trouxe um tipo de prazer ou satisfação... Até aí nada de novo sob o sol.
Eu sempre tive dificuldades em tratar de assuntos intimos demais, ou que exigissem uma escolha drástica. Se tornou comum ficar empurrando com a barriga um pouco mais para a frente o momento da decisão que, em todas as vezes, só eu poderia tomar.
O duro é que como seres humanos, tendemos a ignorar aquilo que faz bem para a nossa saúde (física e mental) para abraçar hobbies, relacionamentos e procastinação que, mais tarde, vão mostrar sequelas nada legais. E na maioria das vezes, sabemos o que fazer porque todas as sirenes da nossa mente estão berrando e piscando adoidadas, implorando para recuarmos, tomarmos a direção oposta, ter um pouco de empatia e amor próprio...
Aí vem os conselhos...
"Ué, mas se isso te faz mal, por quê continuar?"
"Ah, então para de fazer."
"Você merece coisa melhor."
Aqueles clássicos que a gente já cansou de ouvir, mas que nem por isso deixam de ser válidos. O problema está em concretizar a ação, sabendo que você está fazendo isso pelo bem de ninguém além do seu.
E dói, viu? Impossível dizer que não... mas posso te contar um segredo? A liberdade e paz interior que vem depois te faz se questionar como não tomou tal atitude antes. Falo por experiência própria e recente.
Não existe um manual para seguir, sabe? Há vezes em que vai ser teu coração o certo, aconselhando a investir numa situação que vai gerar bons frutos no futuro; Em outras vai ser a razão a te sacudir e parar de bancar a sonsa, tomar uma decisão óbvia que você estava ignorando por tempo demais.
Só... faça o que é melhor para você, o que não é sinônimo de ser o que você quer.
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