Pêndulo XXXVI
As ânsias matinais destroem os castelos das nossas vertigens fixas,
incineram os anseios lamentosos,
pingam o colírio que inicia o delírio branco,
essa voz que convoca as sombras
e os anjos para a repartição dos tesouros que colhemos nos morros altos,
nas encostas rochosas, nos sonhos tolos.
A pedra na mão esquerda desce à terra como um cometa,
e a expectativa se dissipa em cálculos e incertezas,
num abandono que aproxima nós e os outros,
nos faz um num todo.
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