Num corredor prolongado pela sua insistência e curiosidade,
avisto lembranças que me aterrorizam,
e que me acenam de cabeça em desesperos dispersos,
e mutuamente contidos.

Meus joelhos estão num penhasco onde encontro suas mãos quentes,
seus dedos finos,
e rogo para que seus dentes crave seu gosto em meu corpo,
assim como um dilúvio se desse
e me fizesse novo.

Tua presença sufoca os pecados que a vida nos força,
rejeita a crença que envolve a eternidade,
e me salva de mim para sempre.