Pêndulo XXXII
O aceno de cabeça é o gatilho que libera os monstros do mais fundo e escuro calabouço,
feras capazes de destruir uma civilização inteira sem muito esforço,
quanto mais a mim, um completo tolo,
que me encontro faminto por diálogos longos e um pouco complexos,
anseio por olhos convalescentes,
e seios que me recebam com amor eterno.
No som da queda das águas,
o gosto das cerejas dos seus lábios exala a vida que se guarda em segredo,
nas manhãs de trigo e centeio,
nos exageros que arrisco, na poesia que me deixa em carne viva,
à espera de um devaneio,
e de um tempo vindouro que seja doce, gentil com meu coração,
e me livre das incertezas que rondam minha cabeça.
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