Pêndulo XXI
Silencio os tumultos vindo dos templos e também de cima dos muros,
de dentro dos sulcos do meu rosto, abismo horrendo,
sofrimento úmido,
calabouço que transborda na aurora, as sombras e seus insultos.
Percorro a vastidão dos sonhos ilícitos e intimamente escondidos,
me transformo num guardião revestido de insígnias que ninguém decifra,
e que, portanto,
fazem disso um segredo que sei à revelia, a contragosto.
Meu pescoço queima debaixo deste sol nefasto,
mas muitas vezes generoso; meu corpo sinaliza que não há mais dor -
meu coração acalenta os desesperos noturnos
para que minha alma me reconheça
quando fizer seu retorno.
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