Pêndulo XIX
Uma dor de cabeça me envolve nessa manhã de votos apaixonados e inocência,
em horror ao fervor dos jovens nos jardins quentes e distantes -
paixão ingênua,
adrenalina que impulsiona a iniciativa,
drena a expectativa que se apequena,
se sujeita a mediocridade mendicante.
Meus olhos doem mais do que a verdade, o desprezo, e o que mais se deva.
Que lugar horrível, gente desprezível, mil noites de abstinência!!!
Me volto à minha dor de cabeça,
às minhas amarguras ridículas, infantilmente tolas,
algumas birras,
e outras distrações menores.
Quase todos os dias eu me esvazio,
me exilo em livros antigos, faço figas e promessas,
me afogo numa xícara de porcelana chinesa.
Todos os dias,
me sinto ausente,
presente nas sombras dos arredores deste poema.
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