Pêndulo XI
Meu rosto envelhecido
apodrece
no tempo que me toma de refém
sem exigir fiança.
Sento na grama
que cresce
desse solo medonho,
infinitamente plano,
e construo um templo para meu sofrer pleno.
A brisa das árvores fere meus olhos,
anuncia profecias e perturbações divinas,
novos amores e ódios.
A falação das sombras sufoca as paisagens abertas,
abafa o canto dos pássaros e dos poetas,
e emana do meu espírito opaco
uma paz vazia que sacia meu desejo tímido
de me tornar um monge perigoso.
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