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22.

Não demorou tanto para que Miguel chegasse onde o carro estava estacionado, encarando o menor que estava recostado no veículo com os braços cruzados. Se aproximou dele parando em sua frente, tirando com cuidado o boné que cobria o rosto bochechudo.

- É tão difícil ficar sozinho com você quando saímos com eles. - Resmungou, beijando o canto dos lábios do paulista. - Comprei umas coisinhas.

O baiano mostrou o saco plástico que carregava, tirando de dentro dele alguns doces e pacotinhos de fini. Miguel acabou rindo meio desacreditado com aquilo.

- Vem comigo. - O puxou levemente caminhando pela orla.

Eles caminharam em um silêncio confortável lado a lado, esbarrando ora ou outra as mãos enquanto os olhos estavam focados na movimentação ao redor. Já era um pouco tarde, mas ainda estava bastante movimentado.

Miguel acabou soltando um riso ao ver o enorme farol, encarando o baiano ao seu lado que diferente de si não parecia tão eufórico por estar ali. Ele parou e então olhou para cima, sem conseguir conter o som de admiração que soou de seus lábios.

Sequer precisou pedir já que Henrique pegou o próprio celular e o mandou ficar na frente do farol, capturando algumas fotos do turista que esbanjava sorrisos completamente feliz. Miguel o puxou para perto em determinado momento, tirando algumas selfies deles antes de pedir para uma garota tirar uma foto dos dois, agradecendo a ela logo depois.

- Tem como subir por ali e entrar lá, mas paga uma taxa. - Henrique comentou. - Mas esse horário eles meio que encerram eu acho.

- De qualquer forma eu não iria, tenho medo de altura. - Riu, envergonhado.

O baiano o olhou um pouco surpreso, sorrindo minimamente e o abraçando, puxando ele consigo para a parte de trás do farol que dava uma visão ampla e maravilhosa da praia. Os dois se sentaram no gramado lado a lado.

Henrique dividiu consigo os docinhos que havia comprado, eles comeram enquanto observavam o sol ficar cada vez mais baixo, quase tocando o mar.

- Nosso primeiro pôr do sol... - Miguel acabou comentando com um suspiro. - Se eu pudesse pedir algo agora, pediria para que o tempo parasse todas as vezes que eu estivesse com você.

O baiano o olhou e sorriu minimamente, movendo o corpo e ficando na frente do outro, deitando levemente em seu peito enquanto sentia os braços dele lhe abraçarem com cuidado. Assistiram em silêncio o sol terminar de se pôr, pintando o céu alaranjado enquanto enchia seus corações com sensações boas, preenchendo qualquer tipo de vazio ou incerteza que eles pareciam sentir nos últimos dias.

- Eu gosto de você. - Henrique resmungou. - E isso me assusta.

Miguel o olhou sem saber ao certo o que falar ao outro, ele também se sentia daquela forma. Ele gostava do baiano e sabia que ele com certeza era o amor de sua vida, mas assim como Henrique aquilo o assustava.

Acabou preferindo ficar em silêncio, apertando o corpo pequeno no abraço enquanto beijava a bochecha dele carinhosamente. Henrique virou levemente o corpo para o encarar, alisando com cuidado o rosto vermelho do paulista por causa do sol quente de hoje mais cedo.

O paulista olhou nos olhos pequenos, desviando suas orbes para os lábios cheinhos do menor. Suspirou, passando a ponta do nariz na bochecha de Henrique antes de juntar suas bocas e iniciar um beijo calmo, ignorando tudo e todos que estavam ao redor deles.

Henrique apertou levemente o antebraço do mais velho, suspirando baixo ao sentir falta dos lábios macios preenchendo os seus.

- Você é tão bonito. - O paulista o elogiou, encarando o rosto bronzeado que parecia reluzir junto aos feiches alaranjados do sol. - Saiba que eu também gosto de você.

O baiano se limitou a sorrir, dando um selinho no outro antes de voltar a prestar atenção no horizonte que estava na frente deles.

Henrique olhou de soslaio vendo um vendedor recostado no farol, afastando levemente seu corpo do paulista e o olhando.

- Quer um brigadeiro? - Perguntou, aproximando a boca do ouvido dele. - É um brisadeiro na verdade.

- Sério? Vendem aqui? - Miguel riu. - Quero sim.

O baiano pediu que ele esperasse e então se levantou, indo até o vendedor que estava com uma vasilha transparente em mãos vendendo os seus "brigadeiros" atrás do farol. Comprou dois e então voltou para onde o paulista estava, entregando a ele o doce enquanto mordia o outro devagar.

Eles comeram os brigadeiros enquanto Miguel comentava baixinho que não fazia ideia que alguém vendia aquele brigadeiro especial de maneira tão explícita assim, rindo fraco.

- Se Samuel saber eu tô ferrado. - Resmungou fechando os olhos, sentindo que o corpo parecia cada vez mais leve.

- Calmou, você não vai ficar chapado com um brigadeirinho, né? - Henrique questionou e riu, recebendo de bom grado um beijo no rosto. - Quando começou a usar?

- Na faculdade, eu acho. - Murmurou pensativo. - Era mais pra desestressar, ainda é na verdade. - Comentou, fazendo carinho na cintura do menor. - Eu não fumo com frequência, não quero me tornar um viciado ou algo assim.

- Tô ligado.

- E você? - Os olhos castanhos fitaram o mais novo intensamente.

- Experimentei através de Higor, ele usa. - Respondeu, olhando o céu que já estava totalmente escuro. - E esse era um dos motivos de nossas brigas. - Suspirou. - Ele fica muito chato quando está chapado, então ficava achando que absolutamente qualquer pessoa que respirasse ao meu lado estava dando em cima de mim.

- Saquei.

- Mas eu prefiro evitar usar, se muito dei dois tapas. - Bocejou, olhando o céu pouco estrelado.

Miguel concordou e então aproximou suas bocas novamente, iria beijar o menor, mas se afastou ao sentir o celular vibrar. Encarou o visor percebendo que o amigo estava ligando, atendendo a chamada de Samuel.

Ficou cerca de dois minutos falando com o amigo, guardando o celular quando desligou e olhando o baiano logo depois.

- Estão nos procurando para irmos embora. - Comentou, levantando. - Vamos lá.

Henrique concordou e também levantou, caminhando ao lado do paulista com um pouco de dificuldade, sentia que seu corpo estava flutuando. Se encontraram com os amigos e então cada um foi para seu respectivo veículo, partindo para casa logo depois.

O mais novo dentre eles voltou dormindo no banco traseiro, aparentemente ele estava bem cansado do dia agitado na praia. A pele branca estava bem avermelhada, mesmo ele tendo passado protetor solar.

Não demorou para que chegassem na frente do prédio, o casal subiu na frente enquanto carregava Jorge que estava sonolento, enquanto Miguel e Henrique vinham atrás.

Diferente deles que haviam ido para casa, Thiago e Felipe decidiram que iam em outro lugar ter um novo date, então se separaram lá na barra. As vezes Miguel invejava a energia que eles tinham para sair.

- Boa noite, Henrique. - O paulista falou, acenando com a cabeça enquanto carregava o irmão para dentro de casa com a ajuda do namorado.

Henrique acentou para Samuel e o amigo, vendo a porta se fechar enquanto voltava seus olhos para o rapaz em sua frente. Riu baixo ao ter o corpo prensado levemente contra a porta da própria casa quando ficaram sozinhos no corredor, sentindo os lábios macios deslizaram por seu pescoço.

- Eu não quero me despedir. - O paulista cochichou, sentindo as mãos pequenas bagunçarem seus cabelos.

- Você não precisa, pode dormir aqui de no-

Henrique se interrompeu quando a porta de sua casa abriu de repente, cambaleando para trás um tanto que desnorteado. Encarou perplexo sua mãe que o olhava surpresa, vendo um sorriso se ascender no rosto da mulher.

Rapidamente a sua expressão mudou para uma nervosa, levantando rapidamente enquanto sentia os braços da mulher lhe apertarem em um abraço caloroso. Olhou desesperado para Miguel que permanecia no mesmo lugar. Conseguiu ouvir vozes e logo viu seu pai e sua prima se aproximarem.

Por que caralhos seus pais decidiram aparecer da noite pro dia sem sequer o avisar? Na sua cabeça eles iriam vir dentro de alguns dias, aquilo foi tão repentino.

Miguel entrou dentro da casa de Cristiano discretamente, acenando para o ficante que continuava imóvel enquanto recebia o abraço da mãe.

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