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Este capítulo contém cena explicita de sexo para determinado público (+18)


No final da noite quando chegaram ao prédio se encararam em silêncio no corredor vazio, Henrique colou as costas na própria porta enquanto olhava o mais velho em sua frente ponderando se deveria o convidar para dormir consigo ou não.

Miguel aproximou seus rostos e beijou com carinho os lábios do mais novo, se afastando vagarosamente. Iria entrar na casa que dividia com os amigos, mas o baiano segurou suas mãos e trazendo com cuidado para perto de novo.

— Você quer dormir comigo? — Perguntou em um tom de voz baixo apesar de estarem apenas eles dois no lugar, era como se sussurrasse um grande segredo.

— Não tem como negar um pedido desses. — Miguel respondeu no mesmo tom, vendo o sorriso pequeno do outro. — Eu volto depois que terminar meu banho, combinado?

Henrique concordou, engolindo com dificuldade o convite que foi na ponta de sua língua e voltou. Ele quase chamou o paulista para tomar banho consigo na maior cara de pau!

Recebeu de bom grado o rápido beijinho antes de ser deixado no corredor sozinho, entrando logo depois na própria casa. Arrumou algumas coisas que estavam fora do lugar e colocou ração para a cachorrinha, indo tomar uma ducha logo depois.

Quando terminou o banho resolveu passar hidratante corporal antes de vestir seu pijama, sentindo sua pele ficar ainda mais macia. Recebeu uma mensagem e então inclinou o corpo sobre a cama para pegar o celular, vendo que Miguel o avisou ter chegado.

Respondeu o paulista mandando ele trancar a porta e subir, ouvindo os passos curtos poucos minutos depois.

— Quando você fez a filmagem do carro? Eu não tinha visto. — Comentou, sentando na cama.

— Você estava concentrado demais na estrada. — O menor respondeu, passando uma perna por cima das coxas do mais velho enquanto beijava sua bochecha. — Obrigado.

— Por que está me agradecendo? — Questionou em um murmúrio, acariciando o rosto bronzeado.

— Foi um dos melhores encontros que já tive, por isso estou agradecendo.

— Bobo... — Miguel riu fraco, olhando nos olhos escuros que brilhavam. — Eu gosto tanto dos seus olhos.

O baiano sorriu, arrastando o corpo e se sentando no colo do mais velho. Segurou com cuidado o rosto do paulista e então juntou seus lábios, iniciando um beijo lento.

Miguel suspendeu as mãos em direção ao tronco do menor, mas antes de toca-lo as afastou novamente apoiando uma da cada lado do próprio corpo, sentindo a textura macia do lençol da cama.

Um tanto que inconformado Henrique moveu uma das mãos, trazendo a destra do mais velho para sua nádega a forçando contra sua carne coberta pelo pijama. Miguel estava duro embaixo de si, ele sabia que o corpo do paulista assim como o dele queria, não conseguia entender porque diabos ele tentou evitar toca-lo.

As mãos grandes apertaram com força as nádegas fartas, sentindo o seu corpo arrepiar por inteiro ao ouvir o gemido baixo que escapou dos lábios de Henrique quando afastaram suas bocas.

Miguel engoliu um gemido ao sentir a bunda do moreno deslizar em sua ereção, mordendo os lábios com força enquanto encarava o rosto rubro e os olhos fechados do menor que parecia tentar prolongar as sensações que estava sentindo.

— Você está tão cheiroso. — Sussurrou, enfiando o rosto no pescoço exposto do menor que ainda movia o quadril em cima de si.

O baiano abriu os olhos e então o olhou com um sorriso, soltando um curto grito quando o mais velho girou seus corpos rápido, invertendo a posição. Miguel arfou baixo ao se encaixar no meio das coxas torneadas do menor, beijando o pescoço cheiroso enquanto suspendia lentamente o pijama do baiano com as mãos sorrateiras.

Juntou suas bocas iniciando um novo beijo, diferente do anterior esse era intenso e carregado de desejo. As línguas se tocavam com certa pressa, enquanto as mãos pequenas do baiano puxavam levemente os cabelos curtos do outro tentando o trazer ainda mais para perto se é que era possível.

Gemeram baixo ao sentirem a fricção leve de suas ereções, sentindo seus corpos ficarem cada vez mais quentes enquanto o quarto parecia ficar abafado e suas roupas começaram a  incomodar. A primeira peça tirada foi a camisa folgada que o paulista usava, dando espaço para que o menor arranhasse as costas largas com as unhas curtas enquanto sentia a língua quente e molhada percorrer sua pele.

— Meu corpo nunca esteve tão quente. — Henrique murmurou, apertando o travesseiro enquanto arqueava levemente a coluna ao sentir a boca do paulista em sua barriga. — E-Eu...

— Você é tentador. — O paulista falou no mesmo tom, livrando o menor da parte de cima de seu pijama. — Tão bonito...

Os olhos se focaram no tronco magro, analisando cada centímetro exposto. Henrique sequer teve tempo de falar algo, sentiu a boca do outro chupar seu mamilo e depois o mordiscar levemente, enquanto massageava sua ereção com a mão livre. O baiano se limitou a gemer surpreso, agarrando novamente o cabelo curto enquanto forçava o rosto do mais velho contra sua peito, sentindo a ponta da língua circular o mamilo enrijecido.

— Porra! — Xingou, arfando. — N-Não me toque assim.

— Por que não, gatinho? — Miguel aproximou seus rostos, beliscando o outro mamilo do menor com os dígitos. — Prefere que eu use meus dedos?

— Você não acha que está me provocado demais? — Murmurou sôfrego, abaixando o short do pijama enquanto se tocava. — A-ahn.

— Shh. — O paulista tocou a mão pequena, afastando-a do pau ereto. — Não precisa fazer isso sozinho, amor.

Henrique teve a sensação de que viu estrelas ao ouvir a voz rouca próximo de seu ouvido, enquanto os dedos longos se esfregava na pele sensível de seu falo. Acabou engolindo um gemido quando viu o moreno se afastar somente para aproximar a boca carnuda de seu pau, chupando a glande com um pouco de força somente para ouvir o gemido alto entrecortar o quarto.

Os olhos pequenos sequer conseguiam se manterem abertos apesar do esforço, seus choramingos baixos preenchiam o cômodo e os ouvidos do paulista que o chupava totalmente concentrado, sentindo as veias do pênis sobressaltarem cada vez mais. Henrique moveu o quadril inconsciente ao sentir sua coxa ser apertada e a língua quente deslizar por todo o seu falo quando Miguel engoliu seu pau, sentindo o corpo tremer levemente.

Miguel afastou a boca do pau molhado, suspendendo o olhar para o rosto vermelho do baiano. Tocou com a mão esquerda a ereção do menor, o masturbando devagar e de maneira torturante enquanto tocava o rostinho corado com a destra, arrastando carinhosamente seus dedos próximo dos lábios molhados como se os desenhasse.

O paulista não conseguiu segurar um arfar ao ver o moreno abrir a boca devagar, enquanto segurava o seu pulso e chupava seus dedos o olhando. Miguel riu nervoso, sentindo seu corpo arrepiar e seu pau fisgar com aquela visão.

Henrique gemeu abafado ao sentir que não aguentaria mais, permitindo seu corpo relaxar ao atingir seu orgasmo, sujando a mão do mais velho. Os olhos pequenos se abriram um pouco mais quando sentiu que o paulista começou a mover os dedos dentro de sua boca, movendo o corpo embaixo dele um tanto que inquieto.

Com certo pesar ele afastou os dedos molhados de sua boca, terminando de descer o short do pijama que havia parado no meio de suas pernas e o livrando totalmente. Miguel o virou com cuidado, prendendo a respiração o ver o menor empinado para si sem sequer ele pedir.

Tentando manter as expectativas o baiano aguardou pacientemente qualquer ação, se surpreendendo quando sentiu a língua quente se esfregar em sua entradinha quando suas nádegas foram separadas. Gemeu manhoso, sentindo a ponta do músculo pincelar a região sensível simulando penetrações.

— Miguel... — Choramingou o nome, sentindo sua entradinha contrair com os toques da língua quente.

— Diga, amor.

— V-Você... — Gemeu surpreso, apertando com força os lençóis ao sentir os dedos molhados o invadirem sem aviso algum. — I-Isso dói!

— Eu?

— Você vai me foder quando, porra? — Questionou entre gemidos. — Quero sentir vo-você.

O paulista desviou o olhar dos dedos que invadiam o menor para o rosto rubro dele, inclinando seu corpo por cima do outro sem deixar de toca-lo.

— Você não está me sentindo? Ou meus dedos não são o suficiente?

— Não são... — Henrique puxou o ar com um pouco de força, sentindo seu interior contrair conforme era alargado pelos dedos alheios. — Eu quero mais...

— Certo, você já tá bem preparado. — Resmungou, retirando devagar os dedos. — Deite de lado.

O menor obedeceu e deitou de lado, mordendo com um pouco de força os próprios lábios. Observou o outro terminar de tirar as próprias roupas, indicando a ele a cômoda do quarto onde ele guardava camisinhas.

Sentiu sua perna ser erguida e o pau do moreno ser forçado contra sua entradinha, fechando os olhos ao senti-lo o invadir devagar. Miguel gemeu rouco quando o interior do menor contraiu tentando lhe expulsar, movendo o quadril com cuidado.

Começou a se mover mais rápido, apertando com força a coxa do menor que estava com a perna erguida, proporcionando que penetrasse mais fundo. Henrique arfava baixo a cada movimento, enfiando o rosto no travesseiro.

Com o passar dos minutos Miguel começou a ir mais fundo e mais rápido, sentindo a cama balançar um pouco conforme ele enfiava, analisando a expressão de prazer do menor que segurava com uma das mãos a própria nádega a puxando levemente.

— I-Isso! — Gemeu, sentindo o pré gozo expelir de seu próprio pau. — Ah, merda!

O moreno diminuiu o ritmo que penetrava e então tirou o pau de dentro do menor, virando-o de frente para si e suspendendo suas duas pernas. Henrique se sentiu ainda mais exposto, gemendo quando sentiu todo o pau do paulista o invadir com força, sentindo-o sair e entrar de dentro de si.

Quando acertou o lugar sensível do menor o ouviu gemer alto, se concentrando em enfiar fundo o bastante para continuar acertando a próstata de Henrique. O paulista encarava seu pau ser engolido a cada movimento, gemendo satisfeito com todas aquelas sensações.

Ouvir os gemidos estagnados de Henrique estava soando como música para seus ouvidos, sentindo seu corpo ficar cada vez mais cansado. Viu o menor arquear as costas na cama, segurando com força em seus braços malhados.

— Mais devagar p-por favor. — Pediu entre soluços. — Não quero gozar ainda.

Miguel diminuiu o ritmo que o penetrava, beijando a panturrilha do menor, sentindo ele mover o quadril contra o seu antes de largar as pernas erguidas.

Tirou o pau do interior do menor o ouvido resmungar, arrumando a camisinha e se sentando na cama, trazendo o menor para cima de si enquanto o ajudava a sentar corretamente em seu pau, vendo-o deslizar devagar enquanto o invadia novamente.

Henrique se moveu suspendendo o corpo, deslizando novamente e repetindo o movimento. O menor juntou suas bocas enquanto rebolava no pau do moreno, sentindo seu interior contrair cada vez mais.

— Isso gatinho, rebola assim. — Resmungou junto a um gemido rouco, apertando com força a cintura fina enquanto o ajudava a rebolar em cima de si.

— Miguel... — Henrique gemeu seu nome, olhando nos olhos escuros.

O moreno se calou e então começou a quicar no mais velho um pouco mais rápido, rebolando ora ou outra conforme o pau pulsava dentro de si. Henrique o abraçou quando o paulista segurou suas nádegas com força e começou a mover o quadril contra o seu, enfiando fundo e um pouco mais rápido.

Miguel não conseguiu se segurar mais e gozou preenchendo a camisinha, tentando não diminuir as ondulações do seu quadril contra o do menor, sentindo o corpo dele tremer em cima do seu e o líquido quente sujar seus troncos.

Se encararam em silêncio sem mover seus corpos na tentativa de regularizar as respirações descompassadas, sentindo o corpo relaxar cada vez mais.

Henrique foi o primeiro a se mover, levantando com dificuldade o quadril enquanto rolava na cama e encolhia o corpo. O paulista se livrou da camisa dando um nó e se levantando, olhando o corpo com leves marcas vermelhas dos apertos de suas mãos.

— Vem tomar um banho, gatinho. — Chamou, puxando levemente o outro com a mão livre.

O baiano se levantou da cama quase se arrastando, apoiando o corpo cansado no mais velho enquanto desciam as escadas e adentravam o banheiro. Miguel jogou a camisinha suja fora e então arrastou o menor para debaixo do chuveiro, ajudando ele na ducha breve para que finalmente fossem dormir logo depois.

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